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Cervejaria mineira usou água contaminada; suspeitas de mortes por contaminação

VanHalenBR

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Caramba quando mais investigam, mais m**** aparece

Vigilância sanitária lacra empresa fornecedora da Backer
Cervejaria enviou à Justiça vídeo que aponta possível fraude nos barris de monoetilenoglicol
A Vigilância Sanitária de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, lacrou na tarde desta sexta-feira (17) a Imperquímica, empresa fornecedora do monoetilenoglicol para a cervejaria Backer.

Segundo o advogado da empresa, Mario Saveri, a interdição foi pelo fato de a Imperquímica não ter alvará para vender produtos fracionados. “Nós descobrimos isso hoje.”

Ele afirma que toda a venda de monoetilenoglicol realizada para a cervejaria Backer era feita em tambores lacrados, de 220 kg. “Como é uma empresa grande, eles nunca compraram fracionado”, diz. A Imperquímica informa que nunca comprou ou comercializou o dietilenoglicol na empresa. “Não faz parte da nossa carta de produtos”, afirma Saveri.

A Backer, investigada por contaminação de seus produtos que levou à morte quatro pessoas, além de deixar outras 14 hospitalizadas, apresentou à Justiça um vídeo que aponta possível fraude nos barris de monoetilenoglicol adquiridos da Imperquímica.

O vídeo, segundo a fábrica, mostraria indício de sabotagem nos barris de monoetilenoglicol e foi gravado por um ex-funcionário da fornecedora onde as substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol são supostamente misturadas em um mesmo galão.

A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério da Agricultura cumpriram mandados de busca e apreensão na quinta-feira (16) na empresa química Imperquímica, de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Documentos e produtos químicos foram recolhidos e encaminhados para a perícia.

A proprietária da Imperquímica, Patrícia Nogueira, disse à reportagem que a polícia recolheu na empresa amostras de monoetilenoglicol. “É o produto que forneço para Backer desde setembro de 2017”, disse. “E nós somos uma das fornecedoras do produto para a Backer.”

Ela afirmou que a empresa não comercializa dietilenoglicol. Segundo Patrícia, o vídeo teria sido gravado por um ex-funcionário que trabalhou na Imperquímica por um período de dez meses. “Ele já se desligou há um ano e nunca tivemos problemas com a Backer.”

A proprietária da Imperquímica afirma que o vídeo foi indevido e que o ex-funcionário aproveitou-se da situação para receber um adicional de insalubridade na remuneração. “Tudo vai ser investigado e ele vai pagar por isso. Se não pagar, eu vou desacreditar da nossa Justiça.”

Ainda segundo ela, os tambores de monoetilenoglicol chegam com 220 kg na empresa. “Vendemos fracionado em 20 kg ou 30 kg, exceto para a Backer. Como é uma empresa grande, só compram o tambor lacrado, do jeito que chega aqui. E não aceitam se não for original.”

No vídeo, os funcionários estariam embalando as frações do produto, segundo o advogado da Imperquímica, Mário Saveri. “O vídeo não mostra a mistura das substâncias, mas a divisão das embalagens em porções menores, de 5 kg, 10 kg ou 15 kg, como o produtos são vendidos para as empresas menores.”

Patrícia alegou que não sabe a diferença de preço entre as substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol, mas que as pesquisas do seu advogado apontam o dietilenoglicol como produto mais caro, ao contrário da informação de que este produto seria mais barato para ser misturado ao monoetilenoglicol.

A Backer divulgou nota nesta sexta-feira (17) na qual diz que teve acesso a um vídeo cujo conteúdo poderia estar relacionado às investigações da contaminação com as marcas da cervejaria.

A empresa afirma que não está em posse do material, uma vez que ele foi repassado à Polícia Civil. "A Backer reforça que é a principal interessada na apuração dos fatos e que o objetivo é auxiliar e contribuir sem restrições com as autoridades."
 
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