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Correios vê prejuízo crescer após “taxa das blusinhas” derrubar importações

antonioli

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Correios vê prejuízo crescer após “taxa das blusinhas” derrubar importações​

Os Correios tiveram um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, sendo que a criação da "taxa das blusinhas" pode ter colaborado para esse mau desempenho da estatal.

Isso porque, segundo dados da Receita Federal, a taxação de compras abaixo dos US$ 50 com 20% de impostos federais, trouxe uma queda de 40% nas importações.

Os números dos Correios mostram que, entre julho e setembro, a estatal faturou pouco mais de R$ 1 bilhão com importações, sendo que esse número tinha sido de R$ 1,3 bilhão em 2023. Ou seja, uma queda estimada de R$ 200 milhões.

Outro dado importante indica que os Correios faturaram R$ 3,3 bilhões com importações nos nove primeiros meses de 2023, mas esse número caiu para R$ 3,1 bilhões em 2024.

E, como a taxa das blusinhas só começou a valer em agosto deste ano, tudo indica que a queda pode ser ainda mais expressiva no ano de 2025.

Por enquanto, os Correios não comentaram o assunto e tampouco divulgaram outras informações relevantes, mas a previsão é de que o prejuízo seja ainda maior quando a estatal publicar os dados anuais.

Como os Correios são considerados a principal transportadora de remessas internacionais, o mercado já esperava um impacto relevante nas receitas da empresa, mas o volume veio acima do projetado.

Ou seja, algo semelhante ao que aconteceu no Remessa Conforme, uma vez que a previsão inicial era de uma arrecadação de impostos na faixa dos R$ 700 milhões, mas esse número ficou em R$ 500 milhões.

A queda nas importações pode piorar ainda mais quando os governadores reajustarem a taxa de ICMS - que é válida para todas as compras - de 17% para 25%.


O governo arrecadou menos do que queria. Correios levando prejuízo com a menor demanda (pode piorar ainda, pois boa parte das coisas tem vindo pela Cainiao no AliExpress). Espero que tenham salvado a Magalu e a Havan pelo menos :viraolho
 


Riveler

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Sei que 2025 está aí batendo à minhaa porta e quando (se) minha última encomenda chegar, quem não vai bater à minha porta serão os correios.

Vou ficar sem comprar tranqueirinhas ou jogos importando, mas vou boicotar serviços dos correios aqui dentro também.

Só comprarei coisas pela internet SE a entrega não for feita pelos correios.
 

Baralho

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Presidente de direita, ou ''fascista'', com ministro da economia pró-mercado, coloca a ECT na lista das estatais para futura privatização; não sem antes a tornar superavitária, a tornando mais interessante para investidores.
Presidente ''descondenado'', e seu ministro que não tem experiência na área de economia, são idolatrados pelos esquerdistas... colocam a ECT para contratar mais, fazendo novos concursos, num momento em que correspondências físicas (carro-chefe da empresa por décadas) estão caindo em desuso; a estatal volta a apresentar déficit.

Nem é preciso ser adivinho pra saber quem vai pagar esse b.o... esse país não tem como dar certo.
 
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All_Might

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Vejam ao vivaço como o Estado destrói valor na sociedade, com impostos.

E não importa se é um percentual pequeno, médio ou grande.

TODO IMPOSTO DESTRÓI VALOR NA SOCIEDADE.

E os amigos do rei? Vocês acham que eles usam roupinha da Shein ou vão para Miami ou Lisboa fazerem suas comprinhas? Pois é.

Se fode ae ruminante!!!!!!!!!!!!!!!!
 

antonioli

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Correios têm prejuízo recorde e estatal fala em “insolvência”

Estatal tem o maior rombo de sua história e adota teto de gastos; em documento sigiloso, suspende contratações de terceirizados, determina revisão e cancelamento de contratos


A atual gestão dos Correios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve, de janeiro a setembro, o maior prejuízo da história da estatal no período. Foram R$ 2 bilhões. Se continuar nesse ritmo, deve superar o deficit de 2015, de R$ 2,1 bilhões, registrados quando Dilma Rousseff (PT) era a titular do Palácio do Planalto.

O presidente dos Correios é o advogado Fabiano Silva dos Santos, 47 anos, indicado ao cargo pelo Prerrogativas, grupo de advogados simpáticos ao presidente Lula que atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.

INSCREVA-SE Fabiano é do Prerrô, como o coletivo é chamado, e tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o“churrasqueiro de Lula”. O grupo de advogados fará sua festa de fim de ano em 6 de dezembro com a presença de Lula e da primeira-dama, Janja, que será homenageada.

Por causa da deterioração das contas, os Correios decretaram em outubro um teto de gastos para o ano, de R$ 21,96 bilhões. A definição foi informada aos gestores em 11 de outubro. O documento foi colocado sob sigilo. O Poder360 teve acesso. Eis a íntegra (PDF – 420 kB). Os Correios têm 84.700 funcionários.

correios-sob-lula-25-out-2024-02-1024x1024.jpg


Foram determinadas outras 3 ações para reduzir o rombo nas contas:

-suspender contratações de pessoal terceirizado por 120 dias – apesar de ter milhares de funcionários, os Correios costumam contratar mão de obra extra em algumas circunstâncias. Essa prática está suspensa;

-cortar preço de contratos – renegociar e reduzir, no mínimo, 10% dos valores dos acordos que estão em vigor;

-encerramento de contratos – prorrogação só poderá ser feita com a economia das renegociações.

Os Correios esperavam receitas de R$ 22,7 bilhões em 2024. Agora, revisaram para R$ 20,1 bilhões. Mesmo que o teto de gastos funcione plenamente, ainda haverá um prejuízo de ao menos R$ 1,7 bilhão.

correios-sob-lula-25-out-2024-01-1-956x1536.jpg


Ao justificar as medidas, os Correios afirmaram ser preciso evitar o risco de “insolvência”. Ou seja, há o risco de a empresa quebrar e precisar ser resgatada pelo Tesouro.

Tais medidas visam, fundamentalmente, a recompor o saldo do orçamentário/caixa para retomada do equilíbrio econômico-financeiro e evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, diz trecho do documento.

correios-sob-lula-25-out-2024-03-1074x2048.jpg


As contas dos Correios pioraram desde a chegada de Fabiano no comando da estatal. Uma série de decisões tomadas pelo presidente impactou o orçamento da empresa de maneira significativa.

O Poder360 revelou, em novembro, que os Correios desistiram de recorrer em uma ação trabalhista com valor de R$ 600 milhões em 2023. Em manobra contábil, jogaram o prejuízo para 2022. O TCU está investigando o caso. Outra ação trabalhista de cerca de R$ 400 milhões, já em fase mais avançada, também foi deixada de lado pela estatal, que preferiu pagar o valor demandado por funcionários.

Em 2024, os Correios também assumiram uma dívida do plano de aposentadoria de seus funcionários. A empresa se comprometeu a transferir R$ 7,6 bilhões ao Postalis, o fundo de pensão dos empregados da estatal. Essa cifra vai cobrir metade do deficit do plano previdenciário, que já não aceita novos participantes desde 2008.

O Poder360 procurou os Correios para perguntar as razões que originaram o teto de gastos e as medidas de contingenciamento. A estatal alegou frustração de receitas. Citou 2 motivos principais:

-herança contábil da gestão anterior – a empresa atribui a atual situação financeira a comando anterior, de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL);

-taxa das blusinhas – a política defendida pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) foi responsabilizada pela queda nas importações. Com isso, os Correios tiveram menos encomendas para despachar para endereços no Brasil e a receita, por consequência, caiu.

“A receita projetada para 2024 foi reduzida de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,5% em relação a 2023. As medidas administrativas adotadas reduziram a projeção de despesa de R$ 22,5 bilhões para R$ 21,9 bilhões, representando uma redução de 1,8% (R$ 600 milhões) em relação a 2023”, disseram os Correios. Leia a íntegra (PDF – 71 kB).

Apesar de os Correios atribuírem o prejuízo atual à gestão da estatal durante o governo Bolsonaro, a empresa teve lucro em 3 dos 4 anos de governo.

Mesmo com o rombo em 2024, os Correios abriram concurso público para contratar 3.511 funcionários, com salários de R$ 2.429,26 a R$ 6.872,48. A estatal informou que as provas não serão canceladas. Disseram também que não foram rompidos contratos nem realizadas demissões até o momento.

 

Akira_Toriyama

Bam-bam-bam
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Essa taxação da Aliexpress e Shein foi a maior burrice que o governo Lula fez.

Entendo a ideia de taxar produtos chineses para não fazer concorrência com produtos brasileiros, de proteger o mercado nacional, mas 90% do que eu comprava na Aliexpress não era vendido no Brasil. Deveria ter sido algo mais bem pensado do tipo:

Se o empresario brasileiro começar a fabricar o produto no Brasil, a importação deste produto começa a ser taxada, mas não, simplismente taxaram tudo em 90% sem nenhum critério.

Se o Lula ou Haddad perderem para um candidato que prometer acabar com isso vai ser merecido pela burrice.
 

Baralho

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Um desgoverno que ignora o básico do básico em econometria, uma tal de curva de laffer.
Se você aumenta os tributos, o viés é aumentar a arrecadação em curto prazo, mas a médio e longo, ela cair, pois a base de tributação tende a diminuir.

Correios têm prejuízo recorde e estatal fala em “insolvência”

Estatal tem o maior rombo de sua história e adota teto de gastos; em documento sigiloso, suspende contratações de terceirizados, determina revisão e cancelamento de contratos

A atual gestão dos Correios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve, de janeiro a setembro, o maior prejuízo da história da estatal no período. Foram R$ 2 bilhões. Se continuar nesse ritmo, deve superar o deficit de 2015, de R$ 2,1 bilhões, registrados quando Dilma Rousseff (PT) era a titular do Palácio do Planalto.

O presidente dos Correios é o advogado Fabiano Silva dos Santos, 47 anos, indicado ao cargo pelo Prerrogativas, grupo de advogados simpáticos ao presidente Lula que atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.

INSCREVA-SE Fabiano é do Prerrô, como o coletivo é chamado, e tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o“churrasqueiro de Lula”. O grupo de advogados fará sua festa de fim de ano em 6 de dezembro com a presença de Lula e da primeira-dama, Janja, que será homenageada.

Por causa da deterioração das contas, os Correios decretaram em outubro um teto de gastos para o ano, de R$ 21,96 bilhões. A definição foi informada aos gestores em 11 de outubro. O documento foi colocado sob sigilo. O Poder360 teve acesso. Eis a íntegra (PDF – 420 kB). Os Correios têm 84.700 funcionários.

Foram determinadas outras 3 ações para reduzir o rombo nas contas:

-suspender contratações de pessoal terceirizado por 120 dias – apesar de ter milhares de funcionários, os Correios costumam contratar mão de obra extra em algumas circunstâncias. Essa prática está suspensa;

-cortar preço de contratos – renegociar e reduzir, no mínimo, 10% dos valores dos acordos que estão em vigor;

-encerramento de contratos – prorrogação só poderá ser feita com a economia das renegociações.

Os Correios esperavam receitas de R$ 22,7 bilhões em 2024. Agora, revisaram para R$ 20,1 bilhões. Mesmo que o teto de gastos funcione plenamente, ainda haverá um prejuízo de ao menos R$ 1,7 bilhão.

Ao justificar as medidas, os Correios afirmaram ser preciso evitar o risco de “insolvência”. Ou seja, há o risco de a empresa quebrar e precisar ser resgatada pelo Tesouro.

Tais medidas visam, fundamentalmente, a recompor o saldo do orçamentário/caixa para retomada do equilíbrio econômico-financeiro e evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, diz trecho do documento.

As contas dos Correios pioraram desde a chegada de Fabiano no comando da estatal. Uma série de decisões tomadas pelo presidente impactou o orçamento da empresa de maneira significativa.

O Poder360 revelou, em novembro, que os Correios desistiram de recorrer em uma ação trabalhista com valor de R$ 600 milhões em 2023. Em manobra contábil, jogaram o prejuízo para 2022. O TCU está investigando o caso. Outra ação trabalhista de cerca de R$ 400 milhões, já em fase mais avançada, também foi deixada de lado pela estatal, que preferiu pagar o valor demandado por funcionários.

Bom post, confere com o que havia postado no domingo.

Seguinte.

Presidente de direita, ou ''fascista'', com ministro da economia pró-mercado, coloca a ECT na lista das estatais para futura privatização; não sem antes a tornar superavitária, a tornando mais interessante para investidores.
Presidente ''descondenado'', e seu ministro que não tem experiência na área de economia, são idolatrados pelos esquerdistas... colocam a ECT para contratar mais, fazendo novos concursos, num momento em que correspondências físicas (carro-chefe da empresa por décadas) estão caindo em desuso; a estatal volta a apresentar déficit.

Nem é preciso ser adivinho pra saber quem vai pagar esse b.o... esse país não tem como dar certo.

E mais...
Em 2024, os Correios também assumiram uma dívida do plano de aposentadoria de seus funcionários. A empresa se comprometeu a transferir R$ 7,6 bilhões ao Postalis, o fundo de pensão dos empregados da estatal. Essa cifra vai cobrir metade do deficit do plano previdenciário, que já não aceita novos participantes desde 2008.

O Poder360 procurou os Correios para perguntar as razões que originaram o teto de gastos e as medidas de contingenciamento. A estatal alegou frustração de receitas. Citou 2 motivos principais:

-herança contábil da gestão anterior – a empresa atribui a atual situação financeira a comando anterior, de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL);

-taxa das blusinhas – a política defendida pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) foi responsabilizada pela queda nas importações. Com isso, os Correios tiveram menos encomendas para despachar para endereços no Brasil e a receita, por consequência, caiu.

“A receita projetada para 2024 foi reduzida de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,5% em relação a 2023. As medidas administrativas adotadas reduziram a projeção de despesa de R$ 22,5 bilhões para R$ 21,9 bilhões, representando uma redução de 1,8% (R$ 600 milhões) em relação a 2023”, disseram os Correios. Leia a íntegra (PDF – 71 kB).

Apesar de os Correios atribuírem o prejuízo atual à gestão da estatal durante o governo Bolsonaro, a empresa teve lucro em 3 dos 4 anos de governo.

Mesmo com o rombo em 2024, os Correios abriram concurso público para contratar 3.511 funcionários, com salários de R$ 2.429,26 a R$ 6.872,48. A estatal informou que as provas não serão canceladas. Disseram também que não foram rompidos contratos nem realizadas demissões até o momento.


Só esse b.o. do Postalis merecia um tópico a parte (mensalão feelings).
E vai tudo na conta dos impostos que é o que mantém as receitas dessa estatal e do seu fundo de pensão 'falido' (foi roubado mesmo).
Esse país não tem jeito realmente.
 

Darth_Tyranus

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Essa taxação da Aliexpress e Shein foi a maior burrice que o governo Lula fez.

Entendo a ideia de taxar produtos chineses para não fazer concorrência com produtos brasileiros, de proteger o mercado nacional, mas 90% do que eu comprava na Aliexpress não era vendido no Brasil. Deveria ter sido algo mais bem pensado do tipo:

Se o empresario brasileiro começar a fabricar o produto no Brasil, a importação deste produto começa a ser taxada, mas não, simplismente taxaram tudo em 90% sem nenhum critério.

Se o Lula ou Haddad perderem para um candidato que prometer acabar com isso vai ser merecido pela burrice.
Se taxassem na faixa dos 30% já ficaria razoável, é a mesma faixa dos outros países da América Latina. Colocaria os importados na mesma faixa e não destruiria o setor da importação. Até porque essas empresas como do Véio do Havan pegam empréstimos com juros baixos e possuem várias isenções tributárias. Essas lojas que ele sai construindo as prefeituras praticamente pagam pra ele fazer.
 

antonioli

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Bom, já temos uma solução

Governo avalia elevar ICMS em compras do Remessa Conforme​

Secretários estaduais discutem aumento do ICMS no Programa Remessa Conforme após pressão do varejo nacional

Em meio a debates sobre competitividade no comércio nacional, os estados avaliam uma mudança significativa no ICMS aplicado às compras internacionais através do Programa Remessa Conforme, com proposta de elevação da atual alíquota de 17% para 25%.

A discussão será tema central da reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados (Comsefaz) nesta quinta-feira, 5, atendendo a crescentes demandas do setor varejista brasileiro.

Disparidade tributária​


O pleito surge após representantes da indústria e do varejo nacional apontarem disparidades na tributação. Enquanto seus produtos enfrentam alíquotas de ICMS entre 17% e 29%, as compras internacionais se beneficiam de uma taxa unificada de 17%.

Edmundo Lima, diretor-executivo da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), destaca a urgência da medida. “O adiamento dessa decisão por mais de um ano só beneficiará as plataformas internacionais em detrimento do comércio brasileiro“, argumenta.

ICMS do Remessa Conforme faz parte de acordo​

A unificação da alíquota em 17% foi estabelecida em junho do ano passado, quando os estados adotaram a menor taxa vigente entre as unidades federativas, coincidindo com discussões no Congresso sobre isenções em compras internacionais.

Embora o tema tenha sido frequentemente debatido pelos secretários estaduais ao longo deste ano, até o momento não houve consenso sobre as mudanças propostas.

Caso aprovada, a nova alíquota precisará ser definida até 31 de dezembro deste ano para entrar em vigor em 2025, estabelecendo um prazo crucial para as discussões em andamento.

Taxa de importação reduz compra internacional em 40%​

O fim da isenção da taxa de importação para compras internacionais de até US$ 50 resultou em uma queda expressiva de 40% nas importações de produtos dessa categoria durante o primeiro mês de implementação da medida. Os dados, divulgados pela Receita Federal, mostram que o volume de pedidos se manteve aproximadamente 30% abaixo do pico registrado anteriormente.

A nova tributação, que ficou popularmente conhecida como “taxação das blusinhas”, já gerou uma arrecadação significativa para o governo federal. Em apenas três meses de vigência, foram recolhidos R$ 533 milhões, um aumento substancial comparado aos R$ 25,4 milhões arrecadados no trimestre anterior.

O impacto da medida foi particularmente notável em julho, quando se registrou um pico de 18,4 milhões de remessas de até US$ 50, totalizando R$ 1,5 bilhão em valor declarado. Com a implementação da taxa de 20% em agosto, esse número despencou para 10,9 milhões de remessas.


Fonte: Folha
 

O Rei Rubro

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Que subam ainda mais os impostos de importação. Já coloquem o ICMS em 50%.

Que o Zenix se torne a opção viável de “computador” assim como nos anos 80 o kit de upgrade brazuca de MSX2 era o que tinha de mais moderno por aqui.

E quem tiver dinheiro para viajar que sejam os únicos com itens novos de alta tecnologia.

Lembro bem nos anos 80 que os caras cheios da gaita viajam e traziam coisas que eu sequer sonhava em ter (Genesis, Amiga 500…).

Tem que voltar esse tempo “bom” pra galera largar mão de ser zé a aprender a votar direito.
 

Ero_Seenin

Spaaaaaace Geek
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essa b*sta de roubo legalizado, não serviu pra porra nenhuma do comércio interno, prejudicou gente que dependia disso para gerar renda extra, prejudicou até os correios, e pra que exatamente isso serviu então?

Ah, serviu pra mostar pela milésima vez que esse governo não presta e é dirigido por jumentos que não entendo o básico de economia.

E enquanto isso a Argentina cortando impostos. E o mercado intenro de lá se prejudicou com isso? Ironia mode on.
 
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DouglaSAS

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Isso já era óbvio né.

Com o PT no poder, todas as estatais ficam no vermelho.

O governo é um ralo de dinheiro público, e não vai parar até que alguma decrete falência.

Pra quem fez o concurso achando que vai ser convocado rapidamente, pode esperar sentado.
 

Alberon

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Correios vê prejuízo crescer após “taxa das blusinhas” derrubar importações​

Os Correios tiveram um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, sendo que a criação da "taxa das blusinhas" pode ter colaborado para esse mau desempenho da estatal.

Isso porque, segundo dados da Receita Federal, a taxação de compras abaixo dos US$ 50 com 20% de impostos federais, trouxe uma queda de 40% nas importações.

Os números dos Correios mostram que, entre julho e setembro, a estatal faturou pouco mais de R$ 1 bilhão com importações, sendo que esse número tinha sido de R$ 1,3 bilhão em 2023. Ou seja, uma queda estimada de R$ 200 milhões.

Outro dado importante indica que os Correios faturaram R$ 3,3 bilhões com importações nos nove primeiros meses de 2023, mas esse número caiu para R$ 3,1 bilhões em 2024.

E, como a taxa das blusinhas só começou a valer em agosto deste ano, tudo indica que a queda pode ser ainda mais expressiva no ano de 2025.

Por enquanto, os Correios não comentaram o assunto e tampouco divulgaram outras informações relevantes, mas a previsão é de que o prejuízo seja ainda maior quando a estatal publicar os dados anuais.

Como os Correios são considerados a principal transportadora de remessas internacionais, o mercado já esperava um impacto relevante nas receitas da empresa, mas o volume veio acima do projetado.

Ou seja, algo semelhante ao que aconteceu no Remessa Conforme, uma vez que a previsão inicial era de uma arrecadação de impostos na faixa dos R$ 700 milhões, mas esse número ficou em R$ 500 milhões.

A queda nas importações pode piorar ainda mais quando os governadores reajustarem a taxa de ICMS - que é válida para todas as compras - de 17% para 25%.


O governo arrecadou menos do que queria. Correios levando prejuízo com a menor demanda (pode piorar ainda, pois boa parte das coisas tem vindo pela Cainiao no AliExpress). Espero que tenham salvado a Magalu e a Havan pelo menos :viraolho


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