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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Chris Redfield jr

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DanielMF

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A Ômicron pode estar reinfectando geral, seja vacinado, curado...

Mas como essas pessoas já tem uma resposta imunológica contra o vírus, isso não está resultando em óbitos pelo menos até o momento. O Brasil tem bastante gente vacinada/curada, então a notícia pode ser boa para nós.

Quem pode sofrer bastante em óbitos, são países pouco vacinados e sem tantos curados. Talvez alguns no Oriente podem se enquadrar nisso. O leste europeu depende da quantidade de curados, que é difícil de saber.

E os antivacinas em geral, que até agora escaparam da infecção, podem começar a se preocupar também.
 

DanielMF

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Isso é um retrato do momento, não significa nada pois as ondas podem atingir os estados em épocas diferentes.

Nas mortes por milhão, a Flórida está muito acima o que invalida o seu argumento.
 

Boost

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Isso é um retrato do momento, não significa nada pois as ondas podem atingir os estados em épocas diferentes.

Nas mortes por milhão, a Flórida está muito acima o que invalida o seu argumento.
Florida
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California
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Ai vc me diz que 0.07 é algo gigantesco?

E a tendência está de queda na florida
 


VanHalenBR

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Ai vc me diz que 0.07 é algo gigantesco?

E a tendência está de queda na florida
7% mais mortes mesmo com mesmo concentração populacional maior, que em caso de doenças infecciosas é relevante.

E se você olhar o GDP por quarter a California salvou mais vidas com impacto econômico praticamente igual da Flórida e mesma taxa de crescimento, na verdade os índices econômicos da Califórnia são bem melhores por sinal

Ou seja os lockdowns salvaram vidas e o impacto econômico foi o mesmo de quem foi contra.

 

VanHalenBR

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"Na UTI covid hoje, só idosos e jovens não vacinados", diz médica do HC-SP


A infectologista e intensivista Gabriela Diniz, 33, quase não reconhece a ala de UTI (unidade de terapia intensiva) com pacientes com covid-19 no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Se, no primeiro semestre, pico da pandemia de coronavírus no Brasil, havia muito mais leitos exclusivos para a doença, com adultos de todas as idades, hoje o perfil é outro.

Atualmente, a UTI do maior complexo hospitalar da América Latina segue a tendência do estado e do Brasil. Há menos leitos disponíveis para covid, ocupados, em sua maioria, por pessoas dos chamados grupos de risco, como idosos em idade avançada e imunossuprimidos. Mas um grupo tem furado essa "bolha": jovens e adultos que não se vacinaram.


Com 77% da população vacinada, São Paulo é o estado que mais vacina no país e vê os registros de casos e mortes em níveis próximos aos do começo da pandemia. Na última quinta-feira (9), a média móvel diária estava em 61 óbitos e com menos de 1.000 novas notificações por dia —números semelhantes a abril de 2020, de acordo com o consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano
Imagem: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
No HC-SP, ligado à FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), a situação é semelhante. O complexo hospitalar entrou em colapso em março. Chegou a destinar todos seus 900 leitos — 300 de UTI — para o combate à doença em 2020. Agora, por falta de demanda, tem 255 leitos destinados a pacientes covid, 115 de UTI. Até a última quinta (9), a taxa de ocupação da enfermaria 17,8% e da UTI, 21,7%.

Na unidade em que Diniz trabalha, eram oito pacientes até o fim da semana passada —a minoria deles com covid. Os não vacinados, infelizmente, ainda são uma preocupação.

Na UTI, com covid, o que a gente tem, basicamente, são pacientes mais velhos com fator de risco, como alguma comorbidade, transplantados imunossuprimidos --que, mesmo com a vacina, têm desfecho muito pior-- e os não vacinados. Infelizmente, eles ainda existem."
Gabriela Diniz, infectologista e intensivista do HC-SP

As histórias são das mais diversas. Além dos não vacinados que acabam internados, médicos e residentes contam casos de como familiares e pessoas próximas a quem recusa a vacina também acaba impactado.

"Recentemente, tivemos um caso em que a família inteira se vacinou, mas o paciente —um médico—, não. Ele dizia que não ia pegar porque trabalhou em UTI, na linha de frente no ano passado e estava imune. A filha ficou sintomática, a família inteira ficou bem e ele acabou internado", conta Diniz.

"Ele ficou bem? Ficou, não foi invadido. Mas era um homem jovem, atleta e ficou aqui, sozinho, vendo os outros serem intubados, sem saber se ele seria o próximo. Enquanto isso, quem se vacinou teve sintomas leves, como os da gripe", completa a médica.

Vacina protege você e os outros
Também há relatos de lógica oposta. Há poucos meses, Diego Santos, 31, residente de infectologia do HC-SP, recebeu na UTI uma idosa e um adulto, mãe e filho. Ela, com mais de 80 anos, estava vacinada, ele, não. Ela acabou morrendo.

"Ele ficou internado, pode ficar com sequelas, mas acabou saindo, vivo. Já ela tinha uma condição mais debilitada pela idade mesmo. Por mais que as vacinas forneçam proteção, ainda há um escape", explica o residente. A situação poderia ter sido diferente, ele avalia, se o filho tivesse se vacinado.

Como médicos, procuramos não culpabilizar o paciente ou o familiar porque, no fim, ele também é uma vítima dessa campanha de desinformação antivacinas. Mas, se ele tivesse vacinado, poderia ter levado para casa uma carga viral menor, o desfecho poderia ter sido outro. As vacinas são importantes por isso também: protegem você e os outros."
Diego Santos, residente de infectologia do HC-SP

Para os especialistas em saúde, não é coincidência que São Paulo viva o melhor momento desde o início da pandemia —ainda que haja registro de mortes todos os dias. Hoje, são mais de 35,8 milhões de paulistas com o esquema vacinal completo (77,5% da população), e 39,2 milhões com pelo menos uma dose. O estado, que chegou a ter mais de 3 mil internações por causa da covid a cada sete dias, entre março e abril, atingiu 280 na última semana —menor número do ano.

Isso pode ser sentido no dia a dia dos médicos. O pesquisador Evaldo Stanislau, infectologista do HC-FMUSP, tem tido dificuldade em achar pacientes para um estudo sobre covid que faz em parceria com a Universidade de Toronto, no Canadá.

"Precisamos de pacientes com um determinado perfil, de enfermaria e sem critérios de exclusão [doenças associadas e não muito idosos, por exemplo]. Desde que o protocolo [a pesquisa] efetivamente iniciou, conseguimos incluir apenas um paciente. Exemplifica bem a mudança no volume e perfil de internação. As vacinas entregam o que prometem: menos internações e menos mortes", afirma o infectologista.

Vacinação no Brasil 9-12-21 - Arte/UOL - Arte/UOL

Imagem: Arte/UOL
"Ivermectina, não. Vacina, sim"
Nos relatos dos pacientes, dois vilões se destacam entre os motivos de não vacinação: as fake news relacionadas aos imunizantes e a propagação de tratamentos alternativos deineficácia já comprovada, como kit covid com ivermectina — ambos amplamente difundidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.

"Alguns pacientes ainda cobram cloroquina, dizem que tomam ivermectina uma vez por semana, mas tem sido cada vez mais raro. No SUS [Sistema Único de Saúde], isso quase nunca acontece", conta Diniz, que também trabalha em um hospital particular. "Sobre a vacina, infelizmente ainda falam que é um tratamento experimental e eles não vão ser cobaias. E também rebatem dizendo que há muitos estudos sobre ivermectina."

Já está comprovado que tanto cloroquina como ivermectina não só são ineficazes contra a covid como podem piorar o quadro do paciente. A médica diz tentar explicar o mais didaticamente como as vacinas funcionam —e por que essas drogas, não. Ela conta que tem uma pasta em seu celular com estudos simples e em português sobre a eficácia dos imunizantes.

Espero o paciente melhorar, claro, para tenta-lo convencer a vacinar. Eu tento mostrar em termos científicos. Alguns dizem que vão. Ficar sozinho em uma cama de hospital com medo de ser intubado faz a pessoa refletir. Mas o ideal era que eles nem precisassem disso. Vacinas funcionam e todo mundo deveria se vacinar. Pelo seu bem e de quem você ama."
Gabriela Diniz, infectologista e intensivista do HC-SP

 

klamyr

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"Na UTI covid hoje, só idosos e jovens não vacinados", diz médica do HC-SP


A infectologista e intensivista Gabriela Diniz, 33, quase não reconhece a ala de UTI (unidade de terapia intensiva) com pacientes com covid-19 no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Se, no primeiro semestre, pico da pandemia de coronavírus no Brasil, havia muito mais leitos exclusivos para a doença, com adultos de todas as idades, hoje o perfil é outro.

Atualmente, a UTI do maior complexo hospitalar da América Latina segue a tendência do estado e do Brasil. Há menos leitos disponíveis para covid, ocupados, em sua maioria, por pessoas dos chamados grupos de risco, como idosos em idade avançada e imunossuprimidos. Mas um grupo tem furado essa "bolha": jovens e adultos que não se vacinaram.


Com 77% da população vacinada, São Paulo é o estado que mais vacina no país e vê os registros de casos e mortes em níveis próximos aos do começo da pandemia. Na última quinta-feira (9), a média móvel diária estava em 61 óbitos e com menos de 1.000 novas notificações por dia —números semelhantes a abril de 2020, de acordo com o consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano
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Na unidade em que Diniz trabalha, eram oito pacientes até o fim da semana passada —a minoria deles com covid. Os não vacinados, infelizmente, ainda são uma preocupação.

Na UTI, com covid, o que a gente tem, basicamente, são pacientes mais velhos com fator de risco, como alguma comorbidade, transplantados imunossuprimidos --que, mesmo com a vacina, têm desfecho muito pior-- e os não vacinados. Infelizmente, eles ainda existem."
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As histórias são das mais diversas. Além dos não vacinados que acabam internados, médicos e residentes contam casos de como familiares e pessoas próximas a quem recusa a vacina também acaba impactado.

"Recentemente, tivemos um caso em que a família inteira se vacinou, mas o paciente —um médico—, não. Ele dizia que não ia pegar porque trabalhou em UTI, na linha de frente no ano passado e estava imune. A filha ficou sintomática, a família inteira ficou bem e ele acabou internado", conta Diniz.

"Ele ficou bem? Ficou, não foi invadido. Mas era um homem jovem, atleta e ficou aqui, sozinho, vendo os outros serem intubados, sem saber se ele seria o próximo. Enquanto isso, quem se vacinou teve sintomas leves, como os da gripe", completa a médica.

Vacina protege você e os outros
Também há relatos de lógica oposta. Há poucos meses, Diego Santos, 31, residente de infectologia do HC-SP, recebeu na UTI uma idosa e um adulto, mãe e filho. Ela, com mais de 80 anos, estava vacinada, ele, não. Ela acabou morrendo.

"Ele ficou internado, pode ficar com sequelas, mas acabou saindo, vivo. Já ela tinha uma condição mais debilitada pela idade mesmo. Por mais que as vacinas forneçam proteção, ainda há um escape", explica o residente. A situação poderia ter sido diferente, ele avalia, se o filho tivesse se vacinado.

Como médicos, procuramos não culpabilizar o paciente ou o familiar porque, no fim, ele também é uma vítima dessa campanha de desinformação antivacinas. Mas, se ele tivesse vacinado, poderia ter levado para casa uma carga viral menor, o desfecho poderia ter sido outro. As vacinas são importantes por isso também: protegem você e os outros."
Diego Santos, residente de infectologia do HC-SP

Para os especialistas em saúde, não é coincidência que São Paulo viva o melhor momento desde o início da pandemia —ainda que haja registro de mortes todos os dias. Hoje, são mais de 35,8 milhões de paulistas com o esquema vacinal completo (77,5% da população), e 39,2 milhões com pelo menos uma dose. O estado, que chegou a ter mais de 3 mil internações por causa da covid a cada sete dias, entre março e abril, atingiu 280 na última semana —menor número do ano.

Isso pode ser sentido no dia a dia dos médicos. O pesquisador Evaldo Stanislau, infectologista do HC-FMUSP, tem tido dificuldade em achar pacientes para um estudo sobre covid que faz em parceria com a Universidade de Toronto, no Canadá.

"Precisamos de pacientes com um determinado perfil, de enfermaria e sem critérios de exclusão [doenças associadas e não muito idosos, por exemplo]. Desde que o protocolo [a pesquisa] efetivamente iniciou, conseguimos incluir apenas um paciente. Exemplifica bem a mudança no volume e perfil de internação. As vacinas entregam o que prometem: menos internações e menos mortes", afirma o infectologista.

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"Alguns pacientes ainda cobram cloroquina, dizem que tomam ivermectina uma vez por semana, mas tem sido cada vez mais raro. No SUS [Sistema Único de Saúde], isso quase nunca acontece", conta Diniz, que também trabalha em um hospital particular. "Sobre a vacina, infelizmente ainda falam que é um tratamento experimental e eles não vão ser cobaias. E também rebatem dizendo que há muitos estudos sobre ivermectina."

Já está comprovado que tanto cloroquina como ivermectina não só são ineficazes contra a covid como podem piorar o quadro do paciente. A médica diz tentar explicar o mais didaticamente como as vacinas funcionam —e por que essas drogas, não. Ela conta que tem uma pasta em seu celular com estudos simples e em português sobre a eficácia dos imunizantes.

Espero o paciente melhorar, claro, para tenta-lo convencer a vacinar. Eu tento mostrar em termos científicos. Alguns dizem que vão. Ficar sozinho em uma cama de hospital com medo de ser intubado faz a pessoa refletir. Mas o ideal era que eles nem precisassem disso. Vacinas funcionam e todo mundo deveria se vacinar. Pelo seu bem e de quem você ama."
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um pessoal aqui do fórum:

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7% mais mortes mesmo com mesmo concentração populacional maior, que em caso de doenças infecciosas é relevante.

E se você olhar o GDP por quarter a California salvou mais vidas com impacto econômico praticamente igual da Flórida e mesma taxa de crescimento, na verdade os índices econômicos da Califórnia são bem melhores por sinal

Ou seja os lockdowns salvaram vidas e o impacto econômico foi o mesmo de quem foi contra.

Sério? California teve mais mortes e casos, os casos estão diminuindo na Flórida mais rapidamente e vc vem me falar que a California que é exemplo?
Fanatismo é foda mesmo.

E me diz aí, NY teve lockdown e ainda sim tem 0,01 mortes a mais por 100k de habitantes que a Flórida. Me explica essa.
Ou tenta explicar pq NY teve 0,05 a mais do que o Texas.
 

Cielo

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"Na UTI covid hoje, só idosos e jovens não vacinados", diz médica do HC-SP


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Atualmente, a UTI do maior complexo hospitalar da América Latina segue a tendência do estado e do Brasil. Há menos leitos disponíveis para covid, ocupados, em sua maioria, por pessoas dos chamados grupos de risco, como idosos em idade avançada e imunossuprimidos. Mas um grupo tem furado essa "bolha": jovens e adultos que não se vacinaram.


Com 77% da população vacinada, São Paulo é o estado que mais vacina no país e vê os registros de casos e mortes em níveis próximos aos do começo da pandemia. Na última quinta-feira (9), a média móvel diária estava em 61 óbitos e com menos de 1.000 novas notificações por dia —números semelhantes a abril de 2020, de acordo com o consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

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No HC-SP, ligado à FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), a situação é semelhante. O complexo hospitalar entrou em colapso em março. Chegou a destinar todos seus 900 leitos — 300 de UTI — para o combate à doença em 2020. Agora, por falta de demanda, tem 255 leitos destinados a pacientes covid, 115 de UTI. Até a última quinta (9), a taxa de ocupação da enfermaria 17,8% e da UTI, 21,7%.

Na unidade em que Diniz trabalha, eram oito pacientes até o fim da semana passada —a minoria deles com covid. Os não vacinados, infelizmente, ainda são uma preocupação.

Na UTI, com covid, o que a gente tem, basicamente, são pacientes mais velhos com fator de risco, como alguma comorbidade, transplantados imunossuprimidos --que, mesmo com a vacina, têm desfecho muito pior-- e os não vacinados. Infelizmente, eles ainda existem."
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As histórias são das mais diversas. Além dos não vacinados que acabam internados, médicos e residentes contam casos de como familiares e pessoas próximas a quem recusa a vacina também acaba impactado.

"Recentemente, tivemos um caso em que a família inteira se vacinou, mas o paciente —um médico—, não. Ele dizia que não ia pegar porque trabalhou em UTI, na linha de frente no ano passado e estava imune. A filha ficou sintomática, a família inteira ficou bem e ele acabou internado", conta Diniz.

"Ele ficou bem? Ficou, não foi invadido. Mas era um homem jovem, atleta e ficou aqui, sozinho, vendo os outros serem intubados, sem saber se ele seria o próximo. Enquanto isso, quem se vacinou teve sintomas leves, como os da gripe", completa a médica.

Vacina protege você e os outros
Também há relatos de lógica oposta. Há poucos meses, Diego Santos, 31, residente de infectologia do HC-SP, recebeu na UTI uma idosa e um adulto, mãe e filho. Ela, com mais de 80 anos, estava vacinada, ele, não. Ela acabou morrendo.

"Ele ficou internado, pode ficar com sequelas, mas acabou saindo, vivo. Já ela tinha uma condição mais debilitada pela idade mesmo. Por mais que as vacinas forneçam proteção, ainda há um escape", explica o residente. A situação poderia ter sido diferente, ele avalia, se o filho tivesse se vacinado.

Como médicos, procuramos não culpabilizar o paciente ou o familiar porque, no fim, ele também é uma vítima dessa campanha de desinformação antivacinas. Mas, se ele tivesse vacinado, poderia ter levado para casa uma carga viral menor, o desfecho poderia ter sido outro. As vacinas são importantes por isso também: protegem você e os outros."
Diego Santos, residente de infectologia do HC-SP

Para os especialistas em saúde, não é coincidência que São Paulo viva o melhor momento desde o início da pandemia —ainda que haja registro de mortes todos os dias. Hoje, são mais de 35,8 milhões de paulistas com o esquema vacinal completo (77,5% da população), e 39,2 milhões com pelo menos uma dose. O estado, que chegou a ter mais de 3 mil internações por causa da covid a cada sete dias, entre março e abril, atingiu 280 na última semana —menor número do ano.

Isso pode ser sentido no dia a dia dos médicos. O pesquisador Evaldo Stanislau, infectologista do HC-FMUSP, tem tido dificuldade em achar pacientes para um estudo sobre covid que faz em parceria com a Universidade de Toronto, no Canadá.

"Precisamos de pacientes com um determinado perfil, de enfermaria e sem critérios de exclusão [doenças associadas e não muito idosos, por exemplo]. Desde que o protocolo [a pesquisa] efetivamente iniciou, conseguimos incluir apenas um paciente. Exemplifica bem a mudança no volume e perfil de internação. As vacinas entregam o que prometem: menos internações e menos mortes", afirma o infectologista.

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"Ivermectina, não. Vacina, sim"
Nos relatos dos pacientes, dois vilões se destacam entre os motivos de não vacinação: as fake news relacionadas aos imunizantes e a propagação de tratamentos alternativos deineficácia já comprovada, como kit covid com ivermectina — ambos amplamente difundidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.

"Alguns pacientes ainda cobram cloroquina, dizem que tomam ivermectina uma vez por semana, mas tem sido cada vez mais raro. No SUS [Sistema Único de Saúde], isso quase nunca acontece", conta Diniz, que também trabalha em um hospital particular. "Sobre a vacina, infelizmente ainda falam que é um tratamento experimental e eles não vão ser cobaias. E também rebatem dizendo que há muitos estudos sobre ivermectina."

Já está comprovado que tanto cloroquina como ivermectina não só são ineficazes contra a covid como podem piorar o quadro do paciente. A médica diz tentar explicar o mais didaticamente como as vacinas funcionam —e por que essas drogas, não. Ela conta que tem uma pasta em seu celular com estudos simples e em português sobre a eficácia dos imunizantes.

Espero o paciente melhorar, claro, para tenta-lo convencer a vacinar. Eu tento mostrar em termos científicos. Alguns dizem que vão. Ficar sozinho em uma cama de hospital com medo de ser intubado faz a pessoa refletir. Mas o ideal era que eles nem precisassem disso. Vacinas funcionam e todo mundo deveria se vacinar. Pelo seu bem e de quem você ama."
Gabriela Diniz, infectologista e intensivista do HC-SP



Engraçado no meio da materia tem dizendo que a ivermectina tem "ineficacia comprovada" inclusive com um link, mas qd entra no link é uma materia falando sobre o bolsonaro e no final diz apenas que ela não tem eficacia comprovada porque não foram realizados testes, mas isso nao é prova de que ela é ineficaz, isso só quer dizer que não houveram testes, fakezaça news do bem, mas ai pode.


Interessante também que a materia não diz quantos são esses não vacinados que estão na UTI, ora quantos não vacinados estão na UTI e quantos vacinados? Qual a idade desses jovens não vacinados? Existe algum jovem desses vacinados que está na UTI? E ainda diz um caso de um cara não vacinado, em que a filha dele pegou(era vacinada) e ele foi pro hospital, diz que a familia inteira vacinada pegou mas que ele foi pro hospital, mas ele saiu bem no final, eu nao consegui entender o ponto.

Ai também cita uma idosa e um adulto, falam a idade da idosa, mais de 80, mas não falam do adulto, e ela vacinada e ele nao e ela morreu, mas se ele tivesse vacinado poderia ter sido diferente, ora ai é um grande SE ne? poderia ter sido diferente tbm se ela nao tivesse se vacinado, se ela nao tivesse tido filho tbm poderia ter sido diferente, se em 1972 ela tivesse visitado barbacena teria sido diferente, é impressionante o nivel do jornalismo brasileiro.

Por que defende-se tanto a vacinação de covid e ignoram outras vacinas com 100% de eficacia na rede publica? por que tanto incomodo com não vacinados? Eu me vacinei e estou cagando pra quem nao quer se vacinar.
 

klamyr

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Engraçado no meio da materia tem dizendo que a ivermectina tem "ineficacia comprovada" inclusive com um link, mas qd entra no link é uma materia falando sobre o bolsonaro e no final diz apenas que ela não tem eficacia comprovada porque não foram realizados testes, mas isso nao é prova de que ela é ineficaz, isso só quer dizer que não houveram testes, fakezaça news do bem, mas ai pode.


Interessante também que a materia não diz quantos são esses não vacinados que estão na UTI, ora quantos não vacinados estão na UTI e quantos vacinados? Qual a idade desses jovens não vacinados? Existe algum jovem desses vacinados que está na UTI? E ainda diz um caso de um cara não vacinado, em que a filha dele pegou(era vacinada) e ele foi pro hospital, diz que a familia inteira vacinada pegou mas que ele foi pro hospital, mas ele saiu bem no final, eu nao consegui entender o ponto.

Ai também cita uma idosa e um adulto, falam a idade da idosa, mais de 80, mas não falam do adulto, e ela vacinada e ele nao e ela morreu, mas se ele tivesse vacinado poderia ter sido diferente, ora ai é um grande SE ne? poderia ter sido diferente tbm se ela nao tivesse se vacinado, se ela nao tivesse tido filho tbm poderia ter sido diferente, se em 1972 ela tivesse visitado barbacena teria sido diferente, é impressionante o nivel do jornalismo brasileiro.

Por que defende-se tanto a vacinação de covid e ignoram outras vacinas com 100% de eficacia na rede publica? por que tanto incomodo com não vacinados? Eu me vacinei e estou cagando pra quem nao quer se vacinar.

Realmente, pq tanto incomodo com uma medida essencial para conter o avanço da maior pandemia dos últimos 100 anos, evitando assim novas mutações? pessoal implicante demais.
 

DanielMF

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Ai vc me diz que 0.07 é algo gigantesco?

E a tendência está de queda na florida
Aplica as mortes por milhão da Flórida, para a Califórnia.

Isso resultaria em 38 mil mortes a mais do que eles tem hoje. 50% a mais. Acha pouco?

Você citou NY, mas se esqueceu de que NY foi um dos primeiros locais atingidos sem estar com nenhuma medida e nem máscara. Tiveram uma onda gigantesca no início da pandemia.

É a mesma coisa que citar Lombardia como exemplo de lockdown e criticar a quantidade de mortes lá.

7% mais mortes mesmo com mesmo concentração populacional maior, que em caso de doenças infecciosas é relevante.

E se você olhar o GDP por quarter a California salvou mais vidas com impacto econômico praticamente igual da Flórida e mesma taxa de crescimento, na verdade os índices econômicos da Califórnia são bem melhores por sinal

Ou seja os lockdowns salvaram vidas e o impacto econômico foi o mesmo de quem foi contra.

Só uma correção, não é 7% a mais de mortes.

0.18 pra 0.25 é quase 40% a mais de mortes por milhão.
 

Guirdo

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A Ômicron pode estar reinfectando geral, seja vacinado, curado...

Mas como essas pessoas já tem uma resposta imunológica contra o vírus, isso não está resultando em óbitos pelo menos até o momento. O Brasil tem bastante gente vacinada/curada, então a notícia pode ser boa para nós.

Quem pode sofrer bastante em óbitos, são países pouco vacinados e sem tantos curados. Talvez alguns no Oriente podem se enquadrar nisso. O leste europeu depende da quantidade de curados, que é difícil de saber.

E os antivacinas em geral, que até agora escaparam da infecção, podem começar a se preocupar também.

Pior que na África do Sul, parece que a população está em 30% vacinada só e não teve mortes por lá dessa nova variante.
 

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Aplica as mortes por milhão da Flórida, para a Califórnia.

Isso resultaria em 38 mil mortes a mais do que eles tem hoje. 50% a mais. Acha pouco?

Você citou NY, mas se esqueceu de que NY foi um dos primeiros locais atingidos sem estar com nenhuma medida e nem máscara. Tiveram uma onda gigantesca no início da pandemia.

É a mesma coisa que citar Lombardia como exemplo de lockdown e criticar a quantidade de mortes lá.


Só uma correção, não é 7% a mais de mortes.

0.18 pra 0.25 é quase 40% a mais de mortes por milhão.
Sua matemágica é algo incrível.
Eu te mostro que Florida está com uns queda drástica casos de covid e vc fala que não importa, mas defende as atitudes de NY mesmo tendo mais casos por milhão mesmo muito tempo depois do auge da pandemia.
Os outros estados não foram atingidos logo depois de NY? Ou teve um intervalo tão grande que tudo mundo já sabia o que fazer quando se espalhou outros outros estados?
E então me fala a grande diferença do Texas para NY então, já que no Texas teve bem menos distanciamento e lockdowns, pq Texas não passou? Se NY foi tão eficiente pq a Florida sem lockdown não passou?
 

DanielMF

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Sua matemágica é algo incrível.
Eu te mostro que Florida está com uns queda drástica casos de covid e vc fala que não importa, mas defende as atitudes de NY mesmo tendo mais casos por milhão mesmo muito tempo depois do auge da pandemia.
Os outros estados não foram atingidos logo depois de NY? Ou teve um intervalo tão grande que tudo mundo já sabia o que fazer quando se espalhou outros outros estados?
E então me fala a grande diferença do Texas para NY então, já que no Texas teve bem menos distanciamento e lockdowns, pq Texas não passou? Se NY foi tão eficiente pq a Florida sem lockdown não passou?
O engraçado é que começou com Flórida / Califórnia, aí você começou a mudar pra outros exemplos e está trazendo NY, Texas...

Isso se chama "moving the goalspot"

Acredite no que quiser. Eu já mostrei que a Califórnia teve um desempenho bem melhor do que a Flórida, e expliquei o caso de NY. Sim, o fato de ter explodido lá primeiro fez muita diferença para os outros estados que tiveram mais tempo para começar a tomar cuidados básicos na pandemia.

Foi assim com NY nos EUA. Foi assim com a Lombardia na Itália. São lugares que explodiram primeiro, e soou o alerta para o resto do país e do mundo. Já que a China não era uma referência confiável.
 

constatine

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Ainda acho que é por causa da mudança climática :ksorriso.















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Sanna Mirella Marin, primeira-ministra da Finlândia foi fotografada em uma boate lotada no sábado 12/12, embora ela estivesse em uma reunião com seu ministro das Relações Exteriores, Pekka Haavisto, que depois testou positivo.
Marin, a primeira-ministra mais jovem do mundo, disse que acha que não precisa se isolar porque foi vacinada duas vezes.
De acordo com as diretrizes da Covid da Finlândia, qualquer pessoa que receba dois vaxs não precisa se isolar se entrar em contato com um caso positivo.


Mais um :viraolho. Essa galera hipócrita vem caindo um atrás do outro :ksorriso.

Esperando ela mesma e a galera dela se pronunciando para chama-la de assassina.
 
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constatine

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Nossa comentando jogador doente com risadinha só pra espalhar fake de vacina….

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Você pode parar de ir contra a ciência :lolwtf.




Up to 300,000 people facing heart-related illnesses due to post-pandemic stress disorder, warn physicians

Ainda acho que é por causa da mudança climática :ksorriso.

Mas como não saiu na Folha de São Paulo e UOL, então não deve ser verdade.
 
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Cielo

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Realmente, pq tanto incomodo com uma medida essencial para conter o avanço da maior pandemia dos últimos 100 anos, evitando assim novas mutações? pessoal implicante demais.

Nao to entendendo, qual medida? a vacina? a mascara? o distanciamento? pq aparentemente a vacina não está adiantando contra a tal nova variante, então vc vai se infectar, mesmo vacinado, então o avanço vai acontecer mesmo que a população esteja 100% vacinada, então se vc ta vacinado pq a preocupação? Vc tá imune não está? Vc nao vai pegar a forma grave.
 

klamyr

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Nao to entendendo, qual medida? a vacina? a mascara? o distanciamento? pq aparentemente a vacina não está adiantando contra a tal nova variante, então vc vai se infectar, mesmo vacinado, então o avanço vai acontecer mesmo que a população esteja 100% vacinada, então se vc ta vacinado pq a preocupação? Vc tá imune não está? Vc nao vai pegar a forma grave.

Não pego a forma grave até o vírus sofrer alguma mutação que mude isso, e quanto mais o vírus circula, maior a probabilidade disso acontecer.
 

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Reino Unido registra primeira morte causada pela variante Ômicron

Morte causada pela variante Ômicron do coronavírus foi anunciada pelo primeiro-ministro Boris Johnson
 

Cielo

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Não pego a forma grave até o vírus sofrer alguma mutação que mude isso, e quanto mais o vírus circula, maior a probabilidade disso acontecer.

mas a vacina não impede que ele circule, e aparentemente não protege contra mutações, ja que tem pessoas vacinadas morrendo, inclusive estão dizendo que os vacinados não estão protegidos dessa nova variante omicron.

então, qual é o ponto? Vacinado ou não o virus está circulando, se aparecer uma nova variante vc toma a dose de reforço, agora vim ai querer dizer que isso é culpa de não vacinado? A nova variante, inclusive, pode ter se originado de pessoas vacinadas.
 

klamyr

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mas a vacina não impede que ele circule, e aparentemente não protege contra mutações, ja que tem pessoas vacinadas morrendo, inclusive estão dizendo que os vacinados não estão protegidos dessa nova variante omicron.

então, qual é o ponto? Vacinado ou não o virus está circulando, se aparecer uma nova variante vc toma a dose de reforço, agora vim ai querer dizer que isso é culpa de não vacinado? A nova variante, inclusive, pode ter se originado de pessoas vacinadas.

A vacina dificulta a circulação do vírus sim, uma pessoa vacinada tem uma chance bem menor de contrair a doença, essa pessoa não transmite o vírus e obviamente reduz a circulação do vírus, e a vacina esta protegendo sim contra as mutações, só ver entre os internados e os mortos o percentual de vacinados e não vacinados.

A nova variante surgiu em um país com baixíssimo índice de vacinação, falar que surgiu de vacinado é querer inventar um novo fato para apoiar uma tese que não se sustenta.
 

_alef_

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A vacina dificulta a circulação do vírus sim, uma pessoa vacinada tem uma chance bem menor de contrair a doença, essa pessoa não transmite o vírus e obviamente reduz a circulação do vírus, e a vacina esta protegendo sim contra as mutações, só ver entre os internados e os mortos o percentual de vacinados e não vacinados.

A nova variante surgiu em um país com baixíssimo índice de vacinação, falar que surgiu de vacinado é querer inventar um novo fato para apoiar uma tese que não se sustenta.

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Você consegue provar que o vírus surgiu de um não vacinado?





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LOL!

Tudo avisado com antecedência pelos antivaxx.
 

Chris Redfield jr

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"Na UTI covid hoje, só idosos e jovens não vacinados", diz médica do HC-SP


A infectologista e intensivista Gabriela Diniz, 33, quase não reconhece a ala de UTI (unidade de terapia intensiva) com pacientes com covid-19 no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Se, no primeiro semestre, pico da pandemia de coronavírus no Brasil, havia muito mais leitos exclusivos para a doença, com adultos de todas as idades, hoje o perfil é outro.

Atualmente, a UTI do maior complexo hospitalar da América Latina segue a tendência do estado e do Brasil. Há menos leitos disponíveis para covid, ocupados, em sua maioria, por pessoas dos chamados grupos de risco, como idosos em idade avançada e imunossuprimidos. Mas um grupo tem furado essa "bolha": jovens e adultos que não se vacinaram.


Com 77% da população vacinada, São Paulo é o estado que mais vacina no país e vê os registros de casos e mortes em níveis próximos aos do começo da pandemia. Na última quinta-feira (9), a média móvel diária estava em 61 óbitos e com menos de 1.000 novas notificações por dia —números semelhantes a abril de 2020, de acordo com o consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

Casos, internações e óbitos em São Paulo registram quedas consecutivas desde o meio do ano
Imagem: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
No HC-SP, ligado à FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), a situação é semelhante. O complexo hospitalar entrou em colapso em março. Chegou a destinar todos seus 900 leitos — 300 de UTI — para o combate à doença em 2020. Agora, por falta de demanda, tem 255 leitos destinados a pacientes covid, 115 de UTI. Até a última quinta (9), a taxa de ocupação da enfermaria 17,8% e da UTI, 21,7%.

Na unidade em que Diniz trabalha, eram oito pacientes até o fim da semana passada —a minoria deles com covid. Os não vacinados, infelizmente, ainda são uma preocupação.

Na UTI, com covid, o que a gente tem, basicamente, são pacientes mais velhos com fator de risco, como alguma comorbidade, transplantados imunossuprimidos --que, mesmo com a vacina, têm desfecho muito pior-- e os não vacinados. Infelizmente, eles ainda existem."
Gabriela Diniz, infectologista e intensivista do HC-SP

As histórias são das mais diversas. Além dos não vacinados que acabam internados, médicos e residentes contam casos de como familiares e pessoas próximas a quem recusa a vacina também acaba impactado.

"Recentemente, tivemos um caso em que a família inteira se vacinou, mas o paciente —um médico—, não. Ele dizia que não ia pegar porque trabalhou em UTI, na linha de frente no ano passado e estava imune. A filha ficou sintomática, a família inteira ficou bem e ele acabou internado", conta Diniz.

"Ele ficou bem? Ficou, não foi invadido. Mas era um homem jovem, atleta e ficou aqui, sozinho, vendo os outros serem intubados, sem saber se ele seria o próximo. Enquanto isso, quem se vacinou teve sintomas leves, como os da gripe", completa a médica.

Vacina protege você e os outros
Também há relatos de lógica oposta. Há poucos meses, Diego Santos, 31, residente de infectologia do HC-SP, recebeu na UTI uma idosa e um adulto, mãe e filho. Ela, com mais de 80 anos, estava vacinada, ele, não. Ela acabou morrendo.

"Ele ficou internado, pode ficar com sequelas, mas acabou saindo, vivo. Já ela tinha uma condição mais debilitada pela idade mesmo. Por mais que as vacinas forneçam proteção, ainda há um escape", explica o residente. A situação poderia ter sido diferente, ele avalia, se o filho tivesse se vacinado.

Como médicos, procuramos não culpabilizar o paciente ou o familiar porque, no fim, ele também é uma vítima dessa campanha de desinformação antivacinas. Mas, se ele tivesse vacinado, poderia ter levado para casa uma carga viral menor, o desfecho poderia ter sido outro. As vacinas são importantes por isso também: protegem você e os outros."
Diego Santos, residente de infectologia do HC-SP

Para os especialistas em saúde, não é coincidência que São Paulo viva o melhor momento desde o início da pandemia —ainda que haja registro de mortes todos os dias. Hoje, são mais de 35,8 milhões de paulistas com o esquema vacinal completo (77,5% da população), e 39,2 milhões com pelo menos uma dose. O estado, que chegou a ter mais de 3 mil internações por causa da covid a cada sete dias, entre março e abril, atingiu 280 na última semana —menor número do ano.

Isso pode ser sentido no dia a dia dos médicos. O pesquisador Evaldo Stanislau, infectologista do HC-FMUSP, tem tido dificuldade em achar pacientes para um estudo sobre covid que faz em parceria com a Universidade de Toronto, no Canadá.

"Precisamos de pacientes com um determinado perfil, de enfermaria e sem critérios de exclusão [doenças associadas e não muito idosos, por exemplo]. Desde que o protocolo [a pesquisa] efetivamente iniciou, conseguimos incluir apenas um paciente. Exemplifica bem a mudança no volume e perfil de internação. As vacinas entregam o que prometem: menos internações e menos mortes", afirma o infectologista.

Vacinação no Brasil 9-12-21 - Arte/UOL - Arte/UOL

Imagem: Arte/UOL
"Ivermectina, não. Vacina, sim"
Nos relatos dos pacientes, dois vilões se destacam entre os motivos de não vacinação: as fake news relacionadas aos imunizantes e a propagação de tratamentos alternativos deineficácia já comprovada, como kit covid com ivermectina — ambos amplamente difundidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.

"Alguns pacientes ainda cobram cloroquina, dizem que tomam ivermectina uma vez por semana, mas tem sido cada vez mais raro. No SUS [Sistema Único de Saúde], isso quase nunca acontece", conta Diniz, que também trabalha em um hospital particular. "Sobre a vacina, infelizmente ainda falam que é um tratamento experimental e eles não vão ser cobaias. E também rebatem dizendo que há muitos estudos sobre ivermectina."

Já está comprovado que tanto cloroquina como ivermectina não só são ineficazes contra a covid como podem piorar o quadro do paciente. A médica diz tentar explicar o mais didaticamente como as vacinas funcionam —e por que essas drogas, não. Ela conta que tem uma pasta em seu celular com estudos simples e em português sobre a eficácia dos imunizantes.

Espero o paciente melhorar, claro, para tenta-lo convencer a vacinar. Eu tento mostrar em termos científicos. Alguns dizem que vão. Ficar sozinho em uma cama de hospital com medo de ser intubado faz a pessoa refletir. Mas o ideal era que eles nem precisassem disso. Vacinas funcionam e todo mundo deveria se vacinar. Pelo seu bem e de quem você ama."
Gabriela Diniz, infectologista e intensivista do HC-SP



Santo print, bátima:

230952
 

VanHalenBR

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Pesquisadores da USP isolam variante ômicron do Sars-CoV-2
Estudo ajuda na avaliação da eficácia das vacinas disponíveis no país


Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) conseguiram isolar a cepa da variante ômicron do Sars-CoV-2.

Amostras da variante estão sendo cultivadas em células e, dentro de duas semanas, começarão a ser distribuídas para laboratórios com nível três de biossegurança (NB-3) e pesquisadores de todas as regiões do Brasil a fim de ajudar a detectar a disseminação da ômicron pelo país. Além disso, o isolamento da nova cepa permitirá avaliar a eficácia das vacinas contra a nova cepaaplicadas atualmente na população brasileira.

"É a primeira vez que a cepa ômicron é isolada no Brasil", diz Edison Luiz Durigon, professor do ICB-USP e coordenador do projeto, apoiado pela Fapesp.

A cepa da variante ômicron foi detectada em um casal de brasileiros que mora na África do Sul e que veio ao Brasil a passeio. O casal passou por exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que detectou a infecção pelo coronavírus e encaminhou amostras ao ICB-USP na última quarta-feira (08/12).

"Essa amostra foi rapidamente sequenciada pelo hospital, que confirmou que era a cepa ômicron. Pegamos essa amostra e colocamos em cultura de célula", explica Durigon.

O grupo de pesquisadores do ICB-USP também foi o primeiro a conseguir isolar e cultivar em laboratório a cepa original do Sars-CoV-2 que chegou ao Brasil, no final de fevereiro de 2020.

Na época, alíquotas do vírus cultivado em laboratório foram distribuídas para grupos de pesquisa e laboratórios clínicos públicos e privados em todo o país e permitiram o desenvolvimento dos primeiros testes diagnósticos de Covid-19 no Brasil e a realização de estudos sobre a doença.

"Agora, estamos preparando alíquotas da cepa ômicron para poder distribuir para laboratórios e grupos de pesquisadores que queiram padronizar novos testes para identificar essa variante rapidamente em outras cidades e Estados", afirma Durigon.

A previsão é de que no período de duas semanas haverá um estoque suficiente de vírus cultivado para dar início à distribuição pelo país. "Para os laboratórios que estão necessitando com mais urgência, conseguimos enviar algumas alíquotas mais rapidamente", diz Durigon.

Neutralização por efeito citopático
O isolamento da cepa original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron foi feito por meio de uma técnica de reação de neutralização por efeito citopático, conhecida como VNT, que os pesquisadores do ICB aprimoraram durante a epidemia de zika vírus no Brasil.

"Com a chegada do Sars-CoV-2 ao Brasil, conseguimos isolar o vírus e usá-lo como controle padrão de neutralização", disse Durigon em palestra no Simpósio sobre a Coronavac, realizado pelo Instituto Butantan e a indústria farmacêutica Sinovac Biotech, produtora do imunizante, entre os dias 7 e 9 de dezembro.

Para isolar o vírus, as amostras clínicas dos pacientes são incubadas em cultura de células Vero e levadas para uma estufa, onde permanecem entre 48 e 72 horas. A partir de 48 horas, os pesquisadores observaram que o Sars-CoV-2 causa mudanças (efeitos citopáticos) bastante características nas células hospedeiras.

"As células ficam bastante arredondadas. Algumas variantes do Sars-CoV-2 causam até sincícios [formação de células multinucleadas por fusão de células uninucleadas ou por muitas divisões celulares incompletas de células]", afirma Durigon. "Após 72 horas, conseguimos isolar 100% das amostras com relativa facilidade", diz.

A técnica de neutralização também foi empregada para avaliar a produção de anticorpos neutralizantes no soro ou plasma de convalescentes da Covid-19.

Nesse ensaio, o soro ou o plasma sanguíneo do paciente é diluído de maneira seriada e incubado com quantidades conhecidas do vírus. A mistura de soro e vírus é então transferida para as culturas de células Vero e o efeito citopático do vírus é avaliado depois de 72 horas. O resultado é reportado como a maior diluição do soro capaz de neutralizar o efeito citopático do vírus.

"O plasma de pacientes convalescentes, com altos títulos de anticorpos neutralizantes, ainda é usado hoje no tratamento de pacientes com Covid-19 em estado grave e no tratamento precoce, nos primeiros sete dias de infecção", explica Durigon.

Os pesquisadores também empregaram a técnica VNT para avaliar a quantidade de anticorpos neutralizantes induzidos pela Coronavac.

Os resultados de dois estudos, com a participação de 580 e 866 indivíduos vacinados com o imunizante, respectivamente, demonstrou que, após a segunda dose, a Coronavac induz a produção de anticorpos neutralizantes em títulos altos, chegando até 640 para as cepas Wuhan, P1 (gama), P2 (zeta) e delta. Os títulos atingem um pico entre 30 e 60 dias após a segunda dose. Depois há um decaimento, mas ainda são detectáveis até cinco meses após a vacinação, e a memória imunológica perdura.

"Diferentemente de vacinas que estão sendo usadas para induzir a produção de anticorpos contra a proteína spike – usada pelo Sars-CoV-2 para se conectar com o receptor da célula humana e viabilizar a infecção –, a Coronavac também induz anticorpos contra a nucleoproteína do vírus. Isso aumenta muito a imunidade geral", avalia Durigon.

O acompanhamento de alguns pacientes vacinados com a Coronavac e que contraíram a doença posteriormente também indicou que esses indivíduos, mesmo após seis meses terem recebido a segunda dose da vacina, apresentam resposta muito rápida à infecção, com aumento abrupto dos títulos de anticorpos neutralizantes.

"Essa resposta rápida à infecção permitiu que esses pacientes apresentassem quadros leves da doença. Nenhum deles precisou ser internado", afirmou Durigon.

A ideia, agora, é avaliar se a variante ômicron é capaz de escapar ou não dos anticorpos de pacientes que receberam as diferentes vacinas aplicadas no país.

 

Cielo

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A vacina dificulta a circulação do vírus sim, uma pessoa vacinada tem uma chance bem menor de contrair a doença, essa pessoa não transmite o vírus e obviamente reduz a circulação do vírus, e a vacina esta protegendo sim contra as mutações, só ver entre os internados e os mortos o percentual de vacinados e não vacinados.

A nova variante surgiu em um país com baixíssimo índice de vacinação, falar que surgiu de vacinado é querer inventar um novo fato para apoiar uma tese que não se sustenta.

A nova variante vc diz a Omicron? Então informa a OMS pq não há consenso de onde ela surgiu, ela foi identificada primeiro na africa do sul, mas pq foi identificada la? Pq na Africa eles ja tem um expertise foda nessa questão de virus, pq assolam muitos países la doenças diferentes, houve até twitter de medicos especialistas falando disso, estão colocando a conta na africa do sul sem saber, só pq eles foram os primeiros a identificar.

Então a sua tese que nao se sustenta, nao se tem certeza onde surgiu, pode sim ter surgido de vacinados.

dados da dinamarca:
230977

Mas o que esses dados dizem? Hj 76,9% da população está com as 2 doses da vacina, ou seja, a variante ataca não importando se vc está vacinado ou não, ja que apesar de quase 77% da população ja estar totalmente vacinada, apenas 13,5% dos infectados são não vacinados, então não importa se vc ta vacinado ou nao, uma nova variante pode te atacar de qq maneira, quando vc chega em uma proporção onde 86,5% da variante está infectando vacinados, então pra que tanta questão em vacinar a todos? Vc vai pegar as pessoas estando vacinadas ou nao.

Vc fala entre internados e mortos, isso nao tem nada a ver com taxa de infecção, e é o que eu disse, se o cara nao quer arriscar a vacina e morrer, o problema é do cara, cada um é responsavel por si, vc tomou as 2 doses? então vc nao vai pra uti amigo.
 

_alef_

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“Esta não seria a primeira vez na história, se acontecesse, que uma vacina que parecia boa em termos de segurança inicial realmente piorasse a situação das pessoas."

Anthony Fauci em entrevista ao Zuckenberg

Pera.... isso era dito por quem mesmo? :kpensa






São esses que chamavam os outros de fascistas e que ficavam reclamando que a pessoa não poderia andar sem máscara.
 

Cielo

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“Esta não seria a primeira vez na história, se acontecesse, que uma vacina que parecia boa em termos de segurança inicial realmente piorasse a situação das pessoas."

Anthony Fauci em entrevista ao Zuckenberg

Pera.... isso era dito por quem mesmo? :kpensa






São esses que chamavam os outros de fascistas e que ficavam reclamando que a pessoa não poderia andar sem máscara.


E la na conversa estão defendendo que eles tão vacinados, ai ta liberado ne? Pena que a maioria das pessoas infectadas pela nova variante são de vacinados, mas ai tá de boa, genocida é quem eu nao gosto.
 
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