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Dólar chegou a 3,50 e está aumentando. O que está acontecendo.

Pinguim 55

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Sério, só eu estou me incomodando muito com isto, foi de 3,30 para 3,50 em 1 mês.

Imagino que tem alguma coisa acontecendo nos bastidores que está incomodando muito. Fico pensando se é devido ao STF liberar geral por causa do Lula ou outra coisa está acontecendo.

Sinto que é uma calmaria antes da tempestade.
 

Godot

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Só porque em Junho tem comprinhas no USA. :ksnif
 

yugi moto

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O que esta acontecendo é a cabecinha relando no anus do brasileiro antes dos R$ 4,00

Deve ser porque assinaram pra soltar o lula, e se ele for solto não tem como ficar fazendo negócios com paises socialistinhas onde não existe livre mercado
 

Illidan

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Tensões entre EUA e China, petróleo subindo, inflação aumentando no EUA e pressionando para mais aumentos de juros, além dos juros a longo prazo subindo lá. Nisso a tendencia é retirarem dinheiro dos emergentes para investirem no tesouro do tio Sam.
Sem contar toda a pataquada chamada STF e judiciário no BRZão.
E só está começando. Espera o Luleco ser solto.
 


antonioli

O Exterminador de confusões
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Aumentando muito. Venho só olhando.
 

Protogen

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Ontem o Gilmar Mendes abriu caminho para uma manobra que vai, na prática, acabar com o processo do caso do sítio de Atibaia do Lula, e tem uma grande possibilidade de anular praticamente todo o processo do triplex. No mesmo dia o Fux deu uma declaração dizendo que se o STF soltar uma liminar permitindo o registro da candidatura do Lula, então o Lula será candidato e ponto final.

Resultado: o mercado está começando a achar que tem um golpe em curso pra levar o Lula de volta à presidência, e o mercado tem pavor disso porque o Lula já deu um monte de declarações que se ele voltar ao poder ele vai exercer um controle forte na imprensa, na mídia e no mercado (tem um discurso dele que ele disse que agora ele está muito mais "Maduro"). Os investidores acham que isso é uma sinalizada de que o Brasil vai tomar o rumo da Venezuela e vão se precaver tirando o dinheiro daqui, o que vai fazer o dólar subir bastante.

Se o Lula for solto, o dólar vai subir mais. Se registrarem a candidatura dele, mais ainda. Se ele ganhar... aí meua migo, salve-se quem puder.
 

RoLukeSky

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Ah, não esqueçamos dos donos de exportadoras e o governo que ficam feliz da vida com um monte de dinheiro no cu, e o mercado interno QUE SE FODA!
 

Summo

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Ontem o Gilmar Mendes abriu caminho para uma manobra que vai, na prática, acabar com o processo do caso do sítio de Atibaia do Lula, e tem uma grande possibilidade de anular praticamente todo o processo do triplex. No mesmo dia o Fux deu uma declaração dizendo que se o STF soltar uma liminar permitindo o registro da candidatura do Lula, então o Lula será candidato e ponto final.

Resultado: o mercado está começando a achar que tem um golpe em curso pra levar o Lula de volta à presidência, e o mercado tem pavor disso porque o Lula já deu um monte de declarações que se ele voltar ao poder ele vai exercer um controle forte na imprensa, na mídia e no mercado (tem um discurso dele que ele disse que agora ele está muito mais "Maduro"). Os investidores acham que isso é uma sinalizada de que o Brasil vai tomar o rumo da Venezuela e vão se precaver tirando o dinheiro daqui, o que vai fazer o dólar subir bastante.

Se o Lula for solto, o dólar vai subir mais. Se registrarem a candidatura dele, mais ainda. Se ele ganhar... aí meua migo, salve-se quem puder.

Na verdade, esses acontecimentos tiveram uma influência bem modesta sobre o aumento nos últimos dias (praticamente desprezada por muitos analistas). Essa valorização está acontecendo a nível global (não só no Brasil), porque o Fed/EUA está sinalizando um aumento maior da taxa de juros, do que o inicialmente projetado e esperado.

Como é seguro pra c***lho investir nos EUA, tá valendo mais a pena correr com a grana pra lá e pegar um rendimento maior, ainda que em % menor do que países como o nosso (mais inseguro para investir).
 

Claud09

Habitué da casa
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Só tem vantagem pra menoria da população brasileira que recebe em dolar morando no brasil ao ser mais lucrativo a conversão de cada 1 dolar pra mais 3,50 e depois aumenta de novo a quase 4 reais entrando na conta sua no banco .
 
Ultima Edição:

Noctua

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Nada ver com a economia nacional essa queda brusca do real em relação ao dólar, bem vindo a guerra comercial.

E os idiotas aqui querem livre mercado.
 

ffaabbiio

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Na verdade, ainda é muito pequena a influência interna no valor do dólar, ainda...

A economia EUA está aquecida, muito mais do que se previa, o FED que vinha fazendo ameaças de subir os juros, agora vai subir de verdade, já subiu na verdade, mas até o final do ano tem mais 3 altas, tem quem diga de 4 altas de juros até o final do ano...

O juros aqui chegaram a 14%, enquanto lá era 0,25 eu acho, ou seja, o dinheiro aqui rendia 56 vezes mais. Hoje a previsão se não me engano é de que os juros dos EUA subam pra uns 2 ou 3%, enquanto aqui está 6,5%. Já não é vantajoso deixar seu dinheiro investido aqui, se for levar em conta que o investimento nos EUA tem risco quase 0.

Quando Lula sair da cadeia e depois com o registro de sua candidatura for aceito, ai sim teremos uma reação aos acontecimentos internos, até o fim do ano, o trem vai ficar feio.

Não sei como o governo brasileiro vai conseguir segurar essa taxa de juros baixa assim pra segurar a fuga de capital e por outro lado temos uma recuperação lenta da economia, necessitando da taxa baixa...
 

Noctua

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Na verdade, ainda é muito pequena a influência interna no valor do dólar, ainda...

A economia EUA está aquecida, muito mais do que se previa, o FED que vinha fazendo ameaças de subir os juros, agora vai subir de verdade, já subiu na verdade, mas até o final do ano tem mais 3 altas, tem quem diga de 4 altas de juros até o final do ano...

O juros aqui chegaram a 14%, enquanto lá era 0,25 eu acho, ou seja, o dinheiro aqui rendia 56 vezes mais. Hoje a previsão se não me engano é de que os juros dos EUA subam pra uns 2 ou 3%, enquanto aqui está 6,5%. Já não é vantajoso deixar seu dinheiro investido aqui, se for levar em conta que o investimento nos EUA tem risco quase 0.

Quando Lula sair da cadeia e depois com o registro de sua candidatura for aceito, ai sim teremos uma reação aos acontecimentos internos, até o fim do ano, o trem vai ficar feio.

Não sei como o governo brasileiro vai conseguir segurar essa taxa de juros baixa assim pra segurar a fuga de capital e por outro lado temos uma recuperação lenta da economia, necessitando da taxa baixa...
Lula não vai concorrer e são justamente estes criminosos 14% de juros que nos afundam ano à ano em uma dívida ridícula pra agradar rentistas lobbystas que não fazem m**** nenhuma pela nação.

Trump está jogando o argumento liberal em terra fazendo da capacidade de empreender no país ir pro espaço e dando colher de sopa para grandes corporações e rentistas do mercado financeiro.

E que os jogos comecem.
 

Noctua

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Bolsonaro não é temido pelo mercado coisa nenhuma, instituto millenium do Paulo Guedes que ele chupa as bolas é joga justamente no time do mercado financeiro.

Maior vendido pseudo nacionalista da conjectura atual.
 

ffaabbiio

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Lula não vai concorrer e são justamente estes criminosos 14% de juros que nos afundam ano à ano em uma dívida ridícula pra agradar rentistas lobbystas que não fazem m**** nenhuma pela nação.

Trump está jogando o argumento liberal em terra fazendo da capacidade de empreender no país ir pro espaço e dando colher de sopa para grandes corporações e rentistas do mercado financeiro.

E que os jogos comecem.
Mas o problema do Brasil não são os juros, o juro é a consequência e não a causa.
 

Noctua

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Mas o problema do Brasil não são os juros, o juro é a consequência e não a causa.
Juros altos não chamam para o país nada que preste.

Realmente, problema do Brasil não são os juros, é o Lobby dentro do estado que mantém uma estrutura de transferência de renda, ou como o próprio Barroso já citou: Socialismo de ricos.
 

ffaabbiio

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Juros altos não chamam para o país nada que preste.

Realmente, problema do Brasil não são os juros, é o Lobby dentro do estado que mantém uma estrutura de transferência de renda, ou como o próprio Barroso já citou: Socialismo de ricos.
Os juros são apenas um remédio amargo para compensar a falta de responsabilidade fiscal do país.

Juros baixos são ótimos para o desenvolvimento do país, desde que sejam um medida tomada devido a boa situação econômica do país, se os juros abaixam só para estimular a economia, ignorando todo o resto, é apenas uma medida populista.

O problema do Brasil na minha opinião é a corrupção, em todos os setores públicos e privados... Sem o combate a corrupção o Brasil nunca vai melhorar, independente do partido ou pessoa que se eleger, independente de ser de direita ou de esquerda...

Por isso que digo que se o eleitor não prestar atenção nos parlamentares que vão eleger esse ano, nada vai mudar.

Pra mim, independente do candidato ser de direita, esquerda, centro, contra ou a favor de armas, o eleitor deveria escolher parlamentares que apoiem:

1 - O fim do foro privilegiado
2 - A prisão após julgamento em segunda instância.
 

Protogen

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Nada ver com a economia nacional essa queda brusca do real em relação ao dólar, bem vindo a guerra comercial.

E os idiotas aqui querem livre mercado.

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Gamer King

O Soberano
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Como Bolsonaro é temido pelo mercado se quando ele anunciou que Paulo Guedes seria seu ministro da fazenda o mercado financeiro respondeu bem?

O mercado financeiro gostou dessa parte, não significa que estão totalmente confortáveis com ele.

Se o Alckmin estivesse na posição do Bolsonaro aí sim a recepção seria boa.
 

Noctua

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Os juros são apenas um remédio amargo para compensar a falta de responsabilidade fiscal do país.

Juros baixos são ótimos para o desenvolvimento do país, desde que sejam um medida tomada devido a boa situação econômica do país, se os juros abaixam só para estimular a economia, ignorando todo o resto, é apenas uma medida populista.

O problema do Brasil na minha opinião é a corrupção, em todos os setores públicos e privados... Sem o combate a corrupção o Brasil nunca vai melhorar, independente do partido ou pessoa que se eleger, independente de ser de direita ou de esquerda...

Por isso que digo que se o eleitor não prestar atenção nos parlamentares que vão eleger esse ano, nada vai mudar.

Pra mim, independente do candidato ser de direita, esquerda, centro, contra ou a favor de armas, o eleitor deveria escolher parlamentares que apoiem:

1 - O fim do foro privilegiado
2 - A prisão após julgamento em segunda instância.
Corrupção é estrutural, o problema do Brasil é que ele não gera capital, estruturalmente ele sufoca micro e pequenos empreendedores e não tem uma estrutura que tende a beneficiar o mérito de quem é bom empreendedor, consequência disso é uma industria que nos anos 80 correspondia a 30% do PIB indo a míseros 3%.

O problema estrutural do Brasil é complexo, você tem nesse sistema direitos constituídos que impedem de romper com a sistemática sem uma ruptura constitucional sob os direitos adquiridos, eu duvido que passe algo para um futuro melhor se não por meio de plebiscito.

Ou um presidente chega ao poder com um projeto e pressão popular por mudança ou é daqui para baixo, porque o mecanismo que é a estrutura brasileira vai nos endividar mais e mais por causa de uma elite de idiotas gananciosos nada patriotas.

Brasil é o único país no mundo que não tem impostos sob lucros e dividendos.
Um dos únicos com uma carga tributária recessiva que incide sob o consumo.
É o único país que não antecipa a cobrança de impostos sobre os rendimentos do dinheiro dos brasileiros no exterior, além de ter um dos impostos sobre heranças mais baixos do mundo.
 

Noctua

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Esse é outro idiota que não soube lidar com a pressão comercial e usou como justificativa pra se perpetuar no poder.

Quando um idiota não sabe lidar com lobos e treinar seu povo para lidar com eles, todos passam fome.
 

Noctua

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Opinião: Quem são os proprietários da dívida pública brasileira?
Lucro líquido dos cinco maiores bancos segue subindo e batendo recordes históricos
Gustavo Galvão Pedro e João Roberto Lopes Pinto


Rio de Janeiro (RJ)

,20 de Julho de 2016 às 18:17
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Itaú é um dos cinco maiores bancos do país. País tem grande concentração no setor bancário / Divulgação
Em um cenário de recessão econômica com redução de investimentos, desindustrialização e aumento dos índices desemprego é sempre uma árdua tarefa para os economistas do mainstream explicarem os motivos de o Brasil registrar a maior taxa de juros reais do mundo. Na verdade, o motivo está em um fato pouco comentado pelos mesmos.

Os relatórios anuais do DIEESE sobre o desempenho dos cinco maiores bancos do país demonstram que em 2014 e 2015, anos de crise econômica e declínio do PIB, apesar da restrição de crédito, fechamento de agências e postos de trabalho, o lucro líquido dos cinco maiores bancos segue subindo e batendo recordes históricos, só em 2015 foram R$ 69,9 bilhões. Quando mencionados os cinco maiores bancos do país, trata-se de Itaú/Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil que correspondem, juntos, a 83% dos ativos totais e 86% de todo o dinheiro detido por instituições financeiras no Brasil, denotando assim a grande concentração no setor bancário brasileiro.

Esses mesmos relatórios demonstram que um dos motivos principais da excepcional evolução da lucratividade reside na “expansão das receitas dos bancos com aplicações em Títulos e Valores Mobiliários (principalmente, títulos da dívida pública federal)”, que tem representado em média 43% da receita dos bancos nos últimos dois anos, por conta da alta da taxa básica de juros, ou Taxa Selic.

As receitas com as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários, que somadas superaram R$ 229 bilhões em 2015, representam, atualmente, a segunda maior fonte de receita desses bancos, só sendo ultrapassada pelas receitas das operações de crédito, que também são influenciadas pela alta dos juros.

Não por acaso, são essas mesmas instituições financeiras as principais compradoras de títulos da dívida pública interna brasileira, assim como as maiores detentoras do estoque da dívida. Esses títulos são vendidos pelo Tesouro Nacional por meio de leilões e, como já dito anteriormente, a rentabilidade de grande parte deles está atrelada à taxa básica de juros, a Selic.

No site do Banco Central do Brasil é divulgada, a cada seis meses, uma lista com todas essas instituições financeiras habilitadas a negociar títulos da dívida pública interna com o Tesouro Nacional. Atualmente são habilitadas, no máximo, doze instituições por período. É importante frisar que esse processo não passa por nenhum tipo de licitação e é bem restritivo, tendo como critérios o volume de capital social da instituição, um suposto “padrão ético de conduta” e avaliações de desempenho em leilões anteriores – o risco de formação de cartel por tais instituições nos leilões de títulos é evidente.

Essas instituições habilitadas são chamadas de dealers, palavra que em tradução literal significa “negociante”, mas também pode ser traduzido como “jogador que dá as cartas” no pôquer. Ao analisarmos a série histórica que compreende o período entre o segundo semestre de 2010 e 2016[2], verificamos a predominância de bancos e um processo de forte concentração da participação e repetição constante de determinadas instituições.

Os cinco bancos citados anteriormente aparecem em todos os leilões desse período. Outras duas instituições que também aparecem em todos os leilões são o Banco BTG Pactual, presidido por André Esteves até o fim de 2015 quando o mesmo foi preso por suspeita de obstrução das investigações da Operação Lava Jato, que envolveram o seu nome e a RENASCENÇA Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, também uma grande dealer dos títulos públicos[3].

A partir de 2011 começaram a ser divulgadas avaliações de desempenho dos dealers nas ofertas públicas (leilões) das quais participaram[4]. Passaram a serem divulgados rankings top five com essas instituições, que novamente, se repetiam com frequência. Ao elaborar uma lista com instituições que mais apareceram, levando em consideração suas posições em todos os rankings produzidos temos o seguinte cenário:

A partir disso, verificamos novamente a predominância absoluta do setor bancário entre os principais compradores privilegiados de títulos da dívida pública. Tais bancos são os maiores proprietários da dívida pública brasileira, ou melhor, das finanças públicas do povo brasileiro.

Tendo gasto R$ 367,6 bilhões de reais apenas com o pagamento de juros em 2015, ou seja, um crescimento superior a 50% em relação ao que havia sido gasto no ano anterior (R$243,3 bi), o governo se mostra cada vez mais refém do pagamento desses juros absurdos que só beneficiam a prática do rentismo.

O deslocamento do fundo público, com cortes progressivos nos gastos sociais, para alimentar o lucro dos bancos é algo crescente e deliberado na política do Governo Federal de superávit primário e, agora, de congelamento do gasto público e desvinculação das receitas de saúde e educação. Com o cenário de continuidade da crise econômica até o fim de 2017, os cortes de gastos sociais tendem a ser ainda mais dramáticos.

Mas alguém poderia de modo justo indagar o porquê de nenhum desses fatos terem o devido reconhecimento e divulgação que merecem tanto da mídia quanto pela classe política. Pelo contrário, a grande mídia e as principais forças políticas reproduzem o discurso da própria banca privada em favor de “ajustes fiscais”. Talvez, isso se deva à presença dos maiores bancos do país entre os principais patrocinadores dos telejornais dos conglomerados de mídia, bem como ao fato do setor ser o quarto maior em gasto com publicidade no país. Sem esquecer é claro a enorme relevância dos bancos nacionais privados nas doações de campanha para os principais partidos políticos do país.

Os argumentos dos governos se repetem no sentido de que a contenção dos gastos e a formação do superávit seriam condição para a queda da taxa de juros. Mas, o que se observa é a persistência de elevadas taxas e a transferência crescente do fundo público para algumas poucas mãos de “jogadores”. Constata-se, portanto e de modo cristalino, o controle da política fiscal e monetária brasileira por instituições financeiras, não seria por outro motivo que o atual presidente do Banco Central do Brasil é o economista chefe do Banco Itaú/Unibanco.

Gustavo Galvão Pedro é Graduando da Escola de Ciência Política da UNIRIO e pesquisador do ECOPOL/UNIRIO

João Roberto Lopes Pinto Professor da Escola de Ciência Política da UNIRIO e coordenador do ECOPOL/UNIRIO



[1] Este artigo é produto do Grupo ECOPOL, grupo de pesquisa da Escola de Ciência Política da UNIRIO, que se dedica a estudar as relações entre Estado, grupos econômicos e políticas públicas no Brasil.

[2] O período que tratamos aqui se deve a unificação da divulgação dos dealers em uma única categoria a partir de 2010, de acordo com a Decisão Conjunta N° 18 publicada pelo Banco Central do Brasil juntamente com a Secretaria do Tesouro Nacional.

[3] Agradecemos à Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, por alguns esclarecimentos prestados durante a coleta de dados. O conteúdo do artigo é de inteira responsabilidade de seus autores.

[4] De acordo com o Ato Normativo Conjunto N° 22 de 06/08/2010, ficou estabelecido que poderiam ser divulgados rankings das 5 (cinco) instituições dealers com melhor desempenho, em um ou mais fatores de avaliação, acumulado no semestre. As publicações ocorreram duas vezes a cada semestre, até o Ato Normativo Conjunto N° 30 de 30/01/2015 revogar a necessidade de produção dos rankings de avaliação, prejudicando assim a transparência do processo e o acesso à informação por parte da população.
 

Noctua

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Por quê revogaram o ranking de Dealers da dívida pública hein abiguinhos?!

Auditoria é gópi né abiguinhos?!
 

pedrofarao5

Novato
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Ontem o Gilmar Mendes abriu caminho para uma manobra que vai, na prática, acabar com o processo do caso do sítio de Atibaia do Lula, e tem uma grande possibilidade de anular praticamente todo o processo do triplex. No mesmo dia o Fux deu uma declaração dizendo que se o STF soltar uma liminar permitindo o registro da candidatura do Lula, então o Lula será candidato e ponto final.

Resultado: o mercado está começando a achar que tem um golpe em curso pra levar o Lula de volta à presidência, e o mercado tem pavor disso porque o Lula já deu um monte de declarações que se ele voltar ao poder ele vai exercer um controle forte na imprensa, na mídia e no mercado (tem um discurso dele que ele disse que agora ele está muito mais "Maduro"). Os investidores acham que isso é uma sinalizada de que o Brasil vai tomar o rumo da Venezuela e vão se precaver tirando o dinheiro daqui, o que vai fazer o dólar subir bastante.

Se o Lula for solto, o dólar vai subir mais. Se registrarem a candidatura dele, mais ainda. Se ele ganhar... aí meua migo, salve-se quem puder.
Então estamos indo pra braszilzeula estamos ferrados e nao tem outro jeito pra sair do brasil.

Enviado de meu Moto G Play usando Tapatalk
 

Noctua

Veterano
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Quem não lembra do "se a Dilma não sair o que chega a R$5,00 primeiro, a gasolina, o dólar, blablabla".

Mas agora a culpa é do Lula, ou então pra arrumar é só privatizar tudo, vamos culpar só os políticos e não discutir um novo projeto de estado.

Parabéns abiguinhos.
 

Beren_

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Opinião: Quem são os proprietários da dívida pública brasileira?
Lucro líquido dos cinco maiores bancos segue subindo e batendo recordes históricos
Gustavo Galvão Pedro e João Roberto Lopes Pinto


Rio de Janeiro (RJ)

,20 de Julho de 2016 às 18:17
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Itaú é um dos cinco maiores bancos do país. País tem grande concentração no setor bancário / Divulgação
Em um cenário de recessão econômica com redução de investimentos, desindustrialização e aumento dos índices desemprego é sempre uma árdua tarefa para os economistas do mainstream explicarem os motivos de o Brasil registrar a maior taxa de juros reais do mundo. Na verdade, o motivo está em um fato pouco comentado pelos mesmos.

Os relatórios anuais do DIEESE sobre o desempenho dos cinco maiores bancos do país demonstram que em 2014 e 2015, anos de crise econômica e declínio do PIB, apesar da restrição de crédito, fechamento de agências e postos de trabalho, o lucro líquido dos cinco maiores bancos segue subindo e batendo recordes históricos, só em 2015 foram R$ 69,9 bilhões. Quando mencionados os cinco maiores bancos do país, trata-se de Itaú/Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil que correspondem, juntos, a 83% dos ativos totais e 86% de todo o dinheiro detido por instituições financeiras no Brasil, denotando assim a grande concentração no setor bancário brasileiro.

Esses mesmos relatórios demonstram que um dos motivos principais da excepcional evolução da lucratividade reside na “expansão das receitas dos bancos com aplicações em Títulos e Valores Mobiliários (principalmente, títulos da dívida pública federal)”, que tem representado em média 43% da receita dos bancos nos últimos dois anos, por conta da alta da taxa básica de juros, ou Taxa Selic.

As receitas com as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários, que somadas superaram R$ 229 bilhões em 2015, representam, atualmente, a segunda maior fonte de receita desses bancos, só sendo ultrapassada pelas receitas das operações de crédito, que também são influenciadas pela alta dos juros.

Não por acaso, são essas mesmas instituições financeiras as principais compradoras de títulos da dívida pública interna brasileira, assim como as maiores detentoras do estoque da dívida. Esses títulos são vendidos pelo Tesouro Nacional por meio de leilões e, como já dito anteriormente, a rentabilidade de grande parte deles está atrelada à taxa básica de juros, a Selic.

No site do Banco Central do Brasil é divulgada, a cada seis meses, uma lista com todas essas instituições financeiras habilitadas a negociar títulos da dívida pública interna com o Tesouro Nacional. Atualmente são habilitadas, no máximo, doze instituições por período. É importante frisar que esse processo não passa por nenhum tipo de licitação e é bem restritivo, tendo como critérios o volume de capital social da instituição, um suposto “padrão ético de conduta” e avaliações de desempenho em leilões anteriores – o risco de formação de cartel por tais instituições nos leilões de títulos é evidente.

Essas instituições habilitadas são chamadas de dealers, palavra que em tradução literal significa “negociante”, mas também pode ser traduzido como “jogador que dá as cartas” no pôquer. Ao analisarmos a série histórica que compreende o período entre o segundo semestre de 2010 e 2016[2], verificamos a predominância de bancos e um processo de forte concentração da participação e repetição constante de determinadas instituições.

Os cinco bancos citados anteriormente aparecem em todos os leilões desse período. Outras duas instituições que também aparecem em todos os leilões são o Banco BTG Pactual, presidido por André Esteves até o fim de 2015 quando o mesmo foi preso por suspeita de obstrução das investigações da Operação Lava Jato, que envolveram o seu nome e a RENASCENÇA Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, também uma grande dealer dos títulos públicos[3].

A partir de 2011 começaram a ser divulgadas avaliações de desempenho dos dealers nas ofertas públicas (leilões) das quais participaram[4]. Passaram a serem divulgados rankings top five com essas instituições, que novamente, se repetiam com frequência. Ao elaborar uma lista com instituições que mais apareceram, levando em consideração suas posições em todos os rankings produzidos temos o seguinte cenário:

A partir disso, verificamos novamente a predominância absoluta do setor bancário entre os principais compradores privilegiados de títulos da dívida pública. Tais bancos são os maiores proprietários da dívida pública brasileira, ou melhor, das finanças públicas do povo brasileiro.

Tendo gasto R$ 367,6 bilhões de reais apenas com o pagamento de juros em 2015, ou seja, um crescimento superior a 50% em relação ao que havia sido gasto no ano anterior (R$243,3 bi), o governo se mostra cada vez mais refém do pagamento desses juros absurdos que só beneficiam a prática do rentismo.

O deslocamento do fundo público, com cortes progressivos nos gastos sociais, para alimentar o lucro dos bancos é algo crescente e deliberado na política do Governo Federal de superávit primário e, agora, de congelamento do gasto público e desvinculação das receitas de saúde e educação. Com o cenário de continuidade da crise econômica até o fim de 2017, os cortes de gastos sociais tendem a ser ainda mais dramáticos.

Mas alguém poderia de modo justo indagar o porquê de nenhum desses fatos terem o devido reconhecimento e divulgação que merecem tanto da mídia quanto pela classe política. Pelo contrário, a grande mídia e as principais forças políticas reproduzem o discurso da própria banca privada em favor de “ajustes fiscais”. Talvez, isso se deva à presença dos maiores bancos do país entre os principais patrocinadores dos telejornais dos conglomerados de mídia, bem como ao fato do setor ser o quarto maior em gasto com publicidade no país. Sem esquecer é claro a enorme relevância dos bancos nacionais privados nas doações de campanha para os principais partidos políticos do país.

Os argumentos dos governos se repetem no sentido de que a contenção dos gastos e a formação do superávit seriam condição para a queda da taxa de juros. Mas, o que se observa é a persistência de elevadas taxas e a transferência crescente do fundo público para algumas poucas mãos de “jogadores”. Constata-se, portanto e de modo cristalino, o controle da política fiscal e monetária brasileira por instituições financeiras, não seria por outro motivo que o atual presidente do Banco Central do Brasil é o economista chefe do Banco Itaú/Unibanco.

Gustavo Galvão Pedro é Graduando da Escola de Ciência Política da UNIRIO e pesquisador do ECOPOL/UNIRIO

João Roberto Lopes Pinto Professor da Escola de Ciência Política da UNIRIO e coordenador do ECOPOL/UNIRIO



[1] Este artigo é produto do Grupo ECOPOL, grupo de pesquisa da Escola de Ciência Política da UNIRIO, que se dedica a estudar as relações entre Estado, grupos econômicos e políticas públicas no Brasil.

[2] O período que tratamos aqui se deve a unificação da divulgação dos dealers em uma única categoria a partir de 2010, de acordo com a Decisão Conjunta N° 18 publicada pelo Banco Central do Brasil juntamente com a Secretaria do Tesouro Nacional.

[3] Agradecemos à Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, por alguns esclarecimentos prestados durante a coleta de dados. O conteúdo do artigo é de inteira responsabilidade de seus autores.

[4] De acordo com o Ato Normativo Conjunto N° 22 de 06/08/2010, ficou estabelecido que poderiam ser divulgados rankings das 5 (cinco) instituições dealers com melhor desempenho, em um ou mais fatores de avaliação, acumulado no semestre. As publicações ocorreram duas vezes a cada semestre, até o Ato Normativo Conjunto N° 30 de 30/01/2015 revogar a necessidade de produção dos rankings de avaliação, prejudicando assim a transparência do processo e o acesso à informação por parte da população.

Só faltou lembrar que o Lula pagou a divida externa criando essa divida interna de agora, cerca de 3x maior do que a externa. Vendendo pros bancos BR.

Nada ver com a economia nacional essa queda brusca do real em relação ao dólar, bem vindo a guerra comercial.

E os idiotas aqui querem livre mercado.

A culpa é do mercantilismo. Vamos culpar o livre mercado.

GENIAL!!!!

Lula não vai concorrer e são justamente estes criminosos 14% de juros que nos afundam ano à ano em uma dívida ridícula pra agradar rentistas lobbystas que não fazem m**** nenhuma pela nação.

Trump está jogando o argumento liberal em terra fazendo da capacidade de empreender no país ir pro espaço e dando colher de sopa para grandes corporações e rentistas do mercado financeiro.

E que os jogos comecem.

Trump "liberal" fazendo protecionismo e guerra comercial.

Ta SERTO champz. Continue assim, destilando m****. Tá engraçado.


Juros altos não chamam para o país nada que preste.

Realmente, problema do Brasil não são os juros, é o Lobby dentro do estado que mantém uma estrutura de transferência de renda, ou como o próprio Barroso já citou: Socialismo de ricos.

E juros baixos subsidiados trouxeram algo "indecente". A crise em que estamos.

Tire o poder do estado de fazer algo que atraia Lobby..Resolvido.

Corrupção é estrutural, o problema do Brasil é que ele não gera capital, estruturalmente ele sufoca micro e pequenos empreendedores e não tem uma estrutura que tende a beneficiar o mérito de quem é bom empreendedor, consequência disso é uma industria que nos anos 80 correspondia a 30% do PIB indo a míseros 3%.

O problema estrutural do Brasil é complexo, você tem nesse sistema direitos constituídos que impedem de romper com a sistemática sem uma ruptura constitucional sob os direitos adquiridos, eu duvido que passe algo para um futuro melhor se não por meio de plebiscito.

Ou um presidente chega ao poder com um projeto e pressão popular por mudança ou é daqui para baixo, porque o mecanismo que é a estrutura brasileira vai nos endividar mais e mais por causa de uma elite de idiotas gananciosos nada patriotas.

Brasil é o único país no mundo que não tem impostos sob lucros e dividendos.
Um dos únicos com uma carga tributária recessiva que incide sob o consumo.
É o único país que não antecipa a cobrança de impostos sobre os rendimentos do dinheiro dos brasileiros no exterior, além de ter um dos impostos sobre heranças mais baixos do mundo.

Voce entende que sufocar empreendedores é o problema e depois reclama e pede mais impostos?
Voce ta de zueira?


Esse é outro idiota que não soube lidar com a pressão comercial e usou como justificativa pra se perpetuar no poder.

Quando um idiota não sabe lidar com lobos e treinar seu povo para lidar com eles, todos passam fome.

E tá cheio de idiotas defendendo idiotas desse nipe.
 
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