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[SIZE="6"][COLOR="Black"]Por que ninguém quer Roger[/COLOR][/SIZE]
GLOBOESPORTE.COM mostra motivos que levam meia a ser rejeitado por vários times
Roger já foi comparado a Maradona no início da carreira. E não foi por um técnico qualquer. Carlos Alberto Parreira tem no currículo título mundial, em 94 com a seleção brasileira, e na época, final dos anos 90, comandava o Fluminense. Canhoto, o meia chamou a atenção por sua habilidade. Logo os críticos avisavam que ali estaria um jogador que brilharia na Europa, na seleção brasileira, em Copas do Mundo...
A profecia não se realizou. Roger foi para a Europa, sim. Um time grande de Portugal, o Benfica, mas longe do centro do futebol no velho continente, como Itália, Inglaterra ou Espanha. Sem convencer em Lisboa, voltou ao Brasil no Corinthians (depois de dois empréstimos ao Fluminense) comprado a peso de ouro pela parceira do time paulista, a MSI: US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 7,6 milhões), mais os direitos do zagueiro Anderson, que foi em definitivo para o Benfica.
No primeiro ano, sucesso. Título do Brasileiro de 2005 (um dos poucos que conquistou no Brasil. Outros foram o título do Brasileiro da Série C, pelo Flu, em 99, e o campeonato carioca, em 2002, pela mesma equipe. Na Europa só venceu a Supertaça de Portugal), em uma equipe de "galácticos", como se referiu o então presidente corintiano Alberto Dualib. A partir daí, porém, só problemas: lesões e atuações fracas, que fizeram o jogador ser emprestado ao Flamengo, depois do mico de treinar separado do restante do time, no CT de Itaquera, local de trabalho das categorias de base e do time B. Seu contrato vale até dezembro de 2008.
Como um jogador que tinha tanto potencial acaba desprezado? Em 2008, o Corinthians avisou que não o quer. E Roger tem somente 29 anos, idade em que muitos atletas estão no auge. Oficialmente, diz que o alto salário inviabiliza a permanência, já que ele é o último remanescente da era MSI, quando os vencimentos eram altíssimos (hoje, Roger custa cerca de quatro reforços recém-contratados). Gustavo Nery, o outro "galáctico", que ainda figurava no elenco, acabou de acertar com o Fluminense. Aí começou a fase "oferecer Roger a outros clubes".
Primeiro foi ao Cruzeiro. O Corinthians queria em troca o atacante Alecsandro. O primeiro não. Depois para o Botafogo, que poderia envolver uma negociação com o meia Lucio Flavio. Mais um não. O Flamengo, clube que o recebeu por empréstimo de graça no segundo semestre de 2007, "só" precisava pagar US$ 500 mil (R$ 800 mil) para ficar com o atleta em 2008. Preferiu não pagar a preferência depois que Roger acenou com um pedido de aumento (veja vídeo acima com gol do meia pelo Fla contra o Timão).
- O Roger é um jogador com uma qualidade técnica excepcional. Mas não faz parte dos planos da comissão técnica para a temporada 2008. Isso é algo que não se discute, cada treinador tem uma preferência. Por isso estamos fazendo de tudo para arrumar um clube para ele - diz o vice-presidente de futebol do Corinthians, Mário Gobbi Filho.
O Timão topa emprestar de graça ou vender por um valor não muito alto. O Atlético-MG, por enquanto, é o único time que demonstrou interesse.
[COLOR="Black"][SIZE="5"]Flashes fora de campo[/SIZE][/COLOR]
A vida de Roger fora de campo chamou mais a atenção do que seu desempenho dentro das quatro linhas quando retornou ao Brasil, em 2005. Motivo? Namoro com personalidades, como a apresentadora Adriane Galisteu e a atriz e atual parceira, Deborah Secco. E isso atrapalha em campo? Com a palavra Renato Gaúcho, atual treinador do Fluminense, que pode ser considerado um Roger dos anos 80 e 90 no quesito mulher:
- O problema do Roger é que ele acha que não precisa mais treinar para jogar futebol. Quer ficar no meio da televisão, atrizinha, modelinho. Qual treinador vai querer um jogador assim? Só se o cara for maluco - diz Renato.
Roger não foi encontrado para comentar o assunto, seja os "nãos" que vem recebendo, seja a a fama de colunista social. Mas em entrevista no início de 2007, quando ainda defendia o Corinthians, antes de um jogo em Aracaju (SE), pela Copa do Brasil, ele negou que seus namoros influenciassem dentro de campo. Na época o namoro com Deborah Secco era apenas boato e foi confirmado pouco depois.
A dúvida: Roger ainda tem tempo para mostrar um bom futebol. Resta saber se vai preferir a bola ou os flashes...
[kjoinha]