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Matéria que postei no blog OLD GAMES FTW, a primeira de uma série mostrando 7 jogos desconhecidos mas que você deveria ao menos conhecer!
Já faz um tempo que estou tentando bolar uma lista sobre jogos que, apesar de pouco conhecidos, são merecedores de sua atenção. Por alguns motivos, essa idéia foi sendo adiada, adiada, até que então eu resolvi começar a esboçar a tal lista. E, como quase sempre, ela ficou tão grande que é até impraticável de ser feita de uma vez só, além de tomar um tempo que eu não possuo. Portanto, resolvi me concentrar apenas em 7 jogos, sete games de diversos sistemas que serão postados aqui, no Old Games FTW, em dias esporádicos.
Muitas vezes ficamos presos em jogos clássicos, aqueles que praticamente definem uma plataforma. No caso do NES, o console escolhido pra começar essa série de posts, podemos “facilmente” elaborar uma lista com os 7 melhores jogos do sistema. Facilmente entre aspas, porque foi nesse console que nasceram franquias mitos, como Ninja Gaiden, Megaman e Final Fantasy. Portanto, uma lista dos melhores jogos passaria facilmente de 7 jogos.
Mas, e os jogos que poucos conhecem? Às vezes, ter tempo pra garimpar jogos, mesmo em emuladores e mesmo baixando uma lista completa de roms para ele (os romsets), testar um por um e acabar descobrindo algum jogo bom no meio de centenas é cansativo. Essa lista veio basicamente pra suprir isso e mostrar que o NES (e os outros sistemas futuramente) é muito maior do que simplesmente Mario, Zelda ou Megaman!
Com vocês, os 7 Jogos que Você tem que Jogar, edição NES!
#7 – The Krion Conquest
Krion Conquest é um jogo que lembra BASTANTE a série Megaman, também do NES. Basicamente, é um jogo de tiro e plataforma, onde jogamos com uma bruxinha dotada de diversos tipos de tiros com sua varinha mágica, servindo tanto para ataques quanto para defesa e locomoção. Cada tipo de tiro em Krion Conquest facilita sua vida contra determinados inimigos. Tiros que ricocheteam são ótimos pra pegar os inimigos pelas costas. Já os congelantes, após segurar por um tempo o botão de tiro, congelam os inimigos assim que tocam neles. Existe ainda um tipo de tiro que destrói todos os inimigos da tela, mas reduz sua barra de energia. Outro forma uma vassoura voadora, servindo para transpor buracos fatais e economizar tempo.
#6 – Moai-Kun
No NES não faltaram jogos pra testar seu raciocínio rápido. Além do baladado Fire ‘n Ice (que também é conhecido como Solomon’s Key 2), tínhamos também a trilogia Adventures of Lolo(Eggerland no Japão), que consistia em empurrar blocos nos lugares certos e avançar por telas e mais telas, uma mais complicada que a outra. Em Moai-Kun a coisa é bem parecida. Controlando um Moai (pra quem não sabe ou não lembra, Moais são aquelas cabeças gigantes de pedra encontradas na Ilha de Páscoa, no Chile), a missão é salvar os outros moais perdidos pela tela e chegar até a porta de saída. Para tal, seu simpático personagem pode empurrar blocos, quebrá-los e dar cabeçadas nos inimigos também. Seus saltos são bem limitados e é preciso pegar bem a manha de saltar (e também a distância possível para saltos) para não cair e perder uma vida.
#5 – Robo Warrior
Robo Warrior é da Hudson e é conhecido como Bomber King no Japão. E as semelhanças com o saudoso Bomberman não param apenas no nome japonês: Robo Warrior é praticamente uma cópia de Bomberman, mas com algumas diferenças que fazem dele único e divertido, tal qual seu irmão distante. Aqui a premissa ainda é explodir coisas no cenário para encontrar itens e dar fim nos inimigos, mas, além das tradicionais bombas (que aqui são contadas), seu robô azul pode atirar com diversas armas que podem ser achadas no cenário.
#4 – Kabuki Quantum Fighter
Você vê essas telas e já imagina algo no melhor estilo Ninja Gaiden e, quem sabe, Kenseiden! Sim, esse jogo lembra bastante o sucesso da Tecmo, mas sua história não tem absolutamente nada a ver com ninjas ou até mesmo esse estilão todo japonês de ser. Você é na verdade um coronel chamado Scott, que teve o cérebro transformado em um código binário e transportado para um programa de computador, com a missão de destruir um vírus que quer invadir a Terra. Ao entrar nesse mundo tecnológico, Scott assume a forma de um ancestral dele, um dançarinoKabuki. Pra quem não manja (nem eu imaginava), Kabuki é uma espécie de teatro japonês, carregado na maquiagem de seus atores e com fantasias espalhafatosas. Por isso nosso personagem nesse jogo é esse carinha maluco de cabeleira vermelha!
#3 – S.C.A.T. – Special Cybernetic Attack Team
A Natsume, produtora do S.C.A.T, foi também responsável por clássicos memoráveis comoPower Blade 1 & 2 também do NES, The Ninja Warriors do SNES e até mesmo a versão deRenegade pro Master System. Com um currículo invejável, é até estranho que S.C.A.T não seja lá muito citado em listas com os melhores jogos do Nintendinho. S.C.A.T, na verdade, lembra bastante um grande clássico da Capcom para Arcades, Master System e Mega Drive, chamado Forgotten Worlds.
#2 – Panic Restaurant
Conheci Panic Restaurant através da sua versão original japonesa, o Wanpaku Kokkun no Gourmet World. Nesse simpático jogo de plataforma, controlamos um cozinheiro no mundo da comida, ou melhor, no mundo dos restaurantes, tendo que enfrentar desde cenouras enfezadas até panelas enfurecidas, frangos desesperados e pizzas que rolam aos montes pelo chão!
#1 – Sweet Home
Até um tempo atrás, Sweet Home era um jogo praticamente injogável pra quem não conhecesse a língua japonesa, já que foi lançado exclusivamente naquelas terras e nunca teve uma versão oficial por esses lados. Mas, graças aos bons tradutores caseiros, duas versões mais atuais foram feitas: uma totalmente em inglês, o que já supria quem queria aproveitar o game, e outra completamente em PT-BR, o que é ideal pra quem quer apenas curtir o game ou tem preguiça de ler em inglês. Sweet Home é baseado numa obra original dos cinemas japoneses de mesmo nome. A história fala sobre um grande pintor, que fez inúmeras obras e as escondeu em sua mansão, no meio da floresta. Por acaso do destino, tal pintor faleceu de causas inexplicáveis e um grupo de investigadores e jornalistas foi enviada ao local pra tentar descobrir as causas. Ao entrar na mansão, entretanto, foram aprisionados ali e precisam arrumar um jeito de escapar.
Guardadas as devidas proporções, Sweet Home é um jogo recomendadíssimo por este que vos escreve. Mesmo com um visual bem datado, o jogo é envolvente e tentar descobrir o que acontece em seguida na história mantém você preso no jogo até terminá-lo. Sem dúvidas, uma relíquia do Famicom perdida no passado, mas que pode muito bem ser jogada nos dias de hoje e ainda pode ensinar muita coisa aos jogos atuais.
Link original: https://oldgamesftw.wordpress.com/2015/04/28/7-jogos-que-voce-tem-que-jogar-edicao-nes/
Muitas vezes ficamos presos em jogos clássicos, aqueles que praticamente definem uma plataforma. No caso do NES, o console escolhido pra começar essa série de posts, podemos “facilmente” elaborar uma lista com os 7 melhores jogos do sistema. Facilmente entre aspas, porque foi nesse console que nasceram franquias mitos, como Ninja Gaiden, Megaman e Final Fantasy. Portanto, uma lista dos melhores jogos passaria facilmente de 7 jogos.
Mas, e os jogos que poucos conhecem? Às vezes, ter tempo pra garimpar jogos, mesmo em emuladores e mesmo baixando uma lista completa de roms para ele (os romsets), testar um por um e acabar descobrindo algum jogo bom no meio de centenas é cansativo. Essa lista veio basicamente pra suprir isso e mostrar que o NES (e os outros sistemas futuramente) é muito maior do que simplesmente Mario, Zelda ou Megaman!
Com vocês, os 7 Jogos que Você tem que Jogar, edição NES!
#7 – The Krion Conquest
Krion Conquest é um jogo que lembra BASTANTE a série Megaman, também do NES. Basicamente, é um jogo de tiro e plataforma, onde jogamos com uma bruxinha dotada de diversos tipos de tiros com sua varinha mágica, servindo tanto para ataques quanto para defesa e locomoção. Cada tipo de tiro em Krion Conquest facilita sua vida contra determinados inimigos. Tiros que ricocheteam são ótimos pra pegar os inimigos pelas costas. Já os congelantes, após segurar por um tempo o botão de tiro, congelam os inimigos assim que tocam neles. Existe ainda um tipo de tiro que destrói todos os inimigos da tela, mas reduz sua barra de energia. Outro forma uma vassoura voadora, servindo para transpor buracos fatais e economizar tempo.
o jogo tem uma pegada de Megaman bem interessante
Muitas coisas em Krion Conquest são praticamente tiradas da série Megaman. Desde sua movimentação, sua jogabilidade baseada em tiros diferentes e até sua dificuldade beirando o absurdo em algumas etapas, podem ser atribuídas como uma homenagem aos jogos do Blue Bomber. Sendo assim, Krion Conquest é um jogo bem agradável, com um visual bem caprichado, uma dificuldade acentuada que não permite erros, mas, por isso mesmo, muito divertido!#6 – Moai-Kun
No NES não faltaram jogos pra testar seu raciocínio rápido. Além do baladado Fire ‘n Ice (que também é conhecido como Solomon’s Key 2), tínhamos também a trilogia Adventures of Lolo(Eggerland no Japão), que consistia em empurrar blocos nos lugares certos e avançar por telas e mais telas, uma mais complicada que a outra. Em Moai-Kun a coisa é bem parecida. Controlando um Moai (pra quem não sabe ou não lembra, Moais são aquelas cabeças gigantes de pedra encontradas na Ilha de Páscoa, no Chile), a missão é salvar os outros moais perdidos pela tela e chegar até a porta de saída. Para tal, seu simpático personagem pode empurrar blocos, quebrá-los e dar cabeçadas nos inimigos também. Seus saltos são bem limitados e é preciso pegar bem a manha de saltar (e também a distância possível para saltos) para não cair e perder uma vida.
não fui muito além da sexta tela…
Por ser do gênero puzzle, é natural que se faça alguma cagada na fase e precise resetar pra tentar denovo. O botão select permite sacrificar uma vida pra tentar novamente. Por outro lado, terminando-se a fase, ganha-se uma vida (ou recupera-se a vida perdida). Apesar do jogo não possuir scroll de tela (são 56 telas estáticas no total), a dificuldade em fases adiantadas é de deixar qualquer um careca! Pelo menos, o jogo disponibiliza passwords. Moai-kun também ficou restrito ao Japão e, apesar de não ser tão útil entender o texto (que é mínimo no jogo inteiro), existe uma versão traduzida para o inglês na internet.#5 – Robo Warrior
Robo Warrior é da Hudson e é conhecido como Bomber King no Japão. E as semelhanças com o saudoso Bomberman não param apenas no nome japonês: Robo Warrior é praticamente uma cópia de Bomberman, mas com algumas diferenças que fazem dele único e divertido, tal qual seu irmão distante. Aqui a premissa ainda é explodir coisas no cenário para encontrar itens e dar fim nos inimigos, mas, além das tradicionais bombas (que aqui são contadas), seu robô azul pode atirar com diversas armas que podem ser achadas no cenário.
sim, essa é uma versão traduzida pra PT-BR
Mesmo parecendo Bomberman, Robo Warrior tem uma dificuldade muito maior que a encontrada no clássico da Hudson. O problema principal nesse game é acostumar com o jeito que ele coloca a bomba no chão: diferente de Bomberman, que coloca a bomba justamente onde ele está, em Robo Warrior a bomba é colocada NA FRENTE dele. Só essa pequena mudança na jogabilidade pode resultar em mortes repetidas aos montes! Após se acostumar com esse fato, o jogo apresenta cenários bem grandes e com inimigos variados. Como eu disse, as bombas aqui são limitadas, sendo preciso destruir os inimigos para se encontrar mais delas e continuar abrindo a passagem.#4 – Kabuki Quantum Fighter
Você vê essas telas e já imagina algo no melhor estilo Ninja Gaiden e, quem sabe, Kenseiden! Sim, esse jogo lembra bastante o sucesso da Tecmo, mas sua história não tem absolutamente nada a ver com ninjas ou até mesmo esse estilão todo japonês de ser. Você é na verdade um coronel chamado Scott, que teve o cérebro transformado em um código binário e transportado para um programa de computador, com a missão de destruir um vírus que quer invadir a Terra. Ao entrar nesse mundo tecnológico, Scott assume a forma de um ancestral dele, um dançarinoKabuki. Pra quem não manja (nem eu imaginava), Kabuki é uma espécie de teatro japonês, carregado na maquiagem de seus atores e com fantasias espalhafatosas. Por isso nosso personagem nesse jogo é esse carinha maluco de cabeleira vermelha!
essa também é uma versão traduzida diferente de Robo Warrior, em Kabuki existe mais texto, portanto, é mais fácil de acompanhar a história
Falando na cabeleira, essa é sua forma principal de ataque, a cabelada! Além dela, Kabuki também faz uso de algumas magias e projéteis, que devem ser coletados dos inimigos abatidos. A jogabilidade em geral lembra bastante Ninja Gaiden, inclusive com Kabuki podendo se pendurar em plataformas. O visual, entretanto, é mais puxado para o Batman do NES, onde até os inimigos parecem ser inspirados na obra do morcegão. Desnecessário dizer que o jogo é imperdível!#3 – S.C.A.T. – Special Cybernetic Attack Team
A Natsume, produtora do S.C.A.T, foi também responsável por clássicos memoráveis comoPower Blade 1 & 2 também do NES, The Ninja Warriors do SNES e até mesmo a versão deRenegade pro Master System. Com um currículo invejável, é até estranho que S.C.A.T não seja lá muito citado em listas com os melhores jogos do Nintendinho. S.C.A.T, na verdade, lembra bastante um grande clássico da Capcom para Arcades, Master System e Mega Drive, chamado Forgotten Worlds.
esse primeiro chefe lembra bastante um chefe de um jogo famoso de naves da Irem…
O estilo é praticamente o mesmo: atire em tudo que se move enquanto a tela desliza sozinha e apresenta novos desafios. A dificuldade não é absurda, mas nem por isso o jogo pode ser considerado fácil. Na verdade, S.C.A.T tem muito de decoreba, saber onde estão os tiros melhores pra determinados trechos e antecipar o ataque ou aparição de certos inimigos pode separar o vitorioso da derrota. A música é um show à parte, culminando num jogo bastante recomendado!#2 – Panic Restaurant
Conheci Panic Restaurant através da sua versão original japonesa, o Wanpaku Kokkun no Gourmet World. Nesse simpático jogo de plataforma, controlamos um cozinheiro no mundo da comida, ou melhor, no mundo dos restaurantes, tendo que enfrentar desde cenouras enfezadas até panelas enfurecidas, frangos desesperados e pizzas que rolam aos montes pelo chão!
a última telinha é um bônus, onde é preciso pegar peixes com a mãozinha
Em termos de design, o jogo brilha bastante. Até a tela que mostra as fases é feita num menu de restaurante, inclusive com nomes como a entrada, a sopa, o prato principal, a sobremesa, etc. É um detalhe simples, mas que deixa o jogador envolvido no tema. Além disso, o game tem uma jogabilidade agradável que lembra os melhores jogos de plataforma para o NES. Seu personagem começa o game com dois pontos de vida, mas pode ir aumentando conforme encontra itens pelo caminho. Sua arma é uma panela e pode ser evoluída para uma colher de pau gigante. Eu definiria Panic Restaurant com 3 palavrinhas: criativo, diferente e divertido!#1 – Sweet Home
Até um tempo atrás, Sweet Home era um jogo praticamente injogável pra quem não conhecesse a língua japonesa, já que foi lançado exclusivamente naquelas terras e nunca teve uma versão oficial por esses lados. Mas, graças aos bons tradutores caseiros, duas versões mais atuais foram feitas: uma totalmente em inglês, o que já supria quem queria aproveitar o game, e outra completamente em PT-BR, o que é ideal pra quem quer apenas curtir o game ou tem preguiça de ler em inglês. Sweet Home é baseado numa obra original dos cinemas japoneses de mesmo nome. A história fala sobre um grande pintor, que fez inúmeras obras e as escondeu em sua mansão, no meio da floresta. Por acaso do destino, tal pintor faleceu de causas inexplicáveis e um grupo de investigadores e jornalistas foi enviada ao local pra tentar descobrir as causas. Ao entrar na mansão, entretanto, foram aprisionados ali e precisam arrumar um jeito de escapar.
confesso que esse jogo me deixou com vontade de jogá-lo por inteiro
Sim, o enredo é bastante similar ao encontrado no primeiro Resident Evil, dadas as devidas mudanças e proporções. Existem inclusive relatos de que a obra de Shinji Mikami foi inspirada em Sweet Home, que na verdade Resident Evil era pra ser um remake de Sweet Home originalmente. De fato, ambos os jogos compartilham de situações muito parecidas, como o local ser em uma mansão no meio de uma floresta, as telas de loading das portas, o inventário dos personagens é ridiculamente pequeno, quebra cabeças envolvendo itens por todos os lados, etc. A diferença é que Sweet Home tem um sistema de combates por turnos, similar à um RPG comum da época, enquanto Resident Evil é voltado à ação. Por outro lado, Sweet Home lança ao jogador a possibilidade de controlar 5 personagens distintos, cada um fazendo uso de um item chave que é imprescindível ao avanço do jogo. Se um deles morrer, fatalmente você será forçado a recomeçar o game ou tentar outras formas de avanço.Guardadas as devidas proporções, Sweet Home é um jogo recomendadíssimo por este que vos escreve. Mesmo com um visual bem datado, o jogo é envolvente e tentar descobrir o que acontece em seguida na história mantém você preso no jogo até terminá-lo. Sem dúvidas, uma relíquia do Famicom perdida no passado, mas que pode muito bem ser jogada nos dias de hoje e ainda pode ensinar muita coisa aos jogos atuais.
Link original: https://oldgamesftw.wordpress.com/2015/04/28/7-jogos-que-voce-tem-que-jogar-edicao-nes/