Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!
Uma vez estava brincando em cima da casinha de cachorro que tinha em casa (era de tijolo e com teto de telha Eternit, era grande pois tinhamos uma pastora alemã). Fui descer e machuquei a canela esquerda. De tanta dor, pensei comigo mesmo "podia ter sido a outra canela, doeria menos" (sei lá por quê supus isso). Não deu outra, continuei a brincar e no instante seguinte machuquei a outra canela, no mesmo lugar, um machucado bem semelhante.É possível movimentar os olhos normalmente? Queria muito ter.
Algo curioso que aconteceu comigo foi quando era criança, eu havia machucado a canela numa cerca de arame, e em certa hora do dia, tava no sofá parado, atoa e cutucando esse machucado, ai pensei "seria legal se eu pudesse transferir o machucado de lugar", e fechei o olho e desejei que ele saísse dali, e fosse pro pé esquerdo, até decidi exato o lugar.
No outro dia a tarde, meu pai me pediu pra ajudar ele a carregar umas enxadas pra arrancar umas coisas em um lote perto daqui, chegando la, eu estava querendo aprender a manusear o negocio, e na primeira tentativa, sem querer OBVIO, bati a enxada com toda força por cima desse mesmo pé, o corte foi fundo, tenho a cicatriz até hoje.
Meu desejo de levar o machucado pro pé foi atendido, no mesmo pé, no mesmo lugar, mas não me lembro se o da canela realmente melhorou, acho que não.
LOL, tenso.Esses relatos, alguns interessantes, me inspiraram. vou relatar algo que aconteceu com minha família nos início dos anos 80.
Antes devo acrescentar que eu era um "capeta em forma de guri". Se algo de ruim acontecia na casa, logo me procuravam para averiguar o fato.
Sinais. (vai ser longo o relato. Não sei escrever relatos sem me delongar, por isso peguem suas pipoca e ouçam algo).
Era fim de ano e, como de costume, a família se reunia na casa dos meus avós lá em Ilhéus para as festas. Como a casa tinha 5 quartos, dava pra muita gente ficar hospedada lá sem precisar ficar em hotéis. E assim foi, eu, meus pais, minha tia e seu esposo e meu primo, filho destes, além dos meus avós.
Numa noite de domingo, após termos assistido ao Fantástico (um programa que passava na rede globo após os Trapalhões) eu e meu primo, crianças com 8 e 3 anos respectivamente, fomos "convidados" a irmos dormir. No quarto onde dormíamos havia uns armários de cimento, cobertos por cortinas feitas de um tecido áspero que eu nunca mais vi desde então. Eram bonitas as cortinas, mas elas tinham a notável habilidade de se mover nos trilhos quando ventava e fazia um barulhinho característico das presilhas arranhando na barra de metal dos trilhos. Como era noite, não havia vento forte o bastante para movê-las, notem bem: o ventilador estava legado, mas voltado para nós (eu e meu primo) e não ventava na direção das cortinas que ficavam imediatamente atrás do ventilador.
Mais tarde, quando todos já estavam dormindo e o silêncio era tão intenso que poderia ser sentido em todo o corpo, um barulhinho conhecido me despertou. Fiquei por algum tempo acordado tentando ouvir de novo o som para tentar identificar de onde vinha. Meu primo dormia a sono solto na cama ao lado e decidi desligar o ventilador para ouvir melhor. E ouvi!
O som vinha das cortinas. Fiquei estático na cama tentando ouvir mais uma vez se era de lá mesmo que o som vinha, mas... Era de lá. Engoli em seco e decidi analisar a situação friamente como um garoto corajoso que eu era (), me enrolando dos pés à cabeça. Assim fiz, mas o som continuava e eu abafado, sem o ventilador que eu havia desligado, comecei a suar terrivelmente. Num assomo de coragem, tirei meu braço direito de baixo das cobertas e agarrei o pequeno abajur que havia no lado da cama entre uma cama e outra. Acendi a luz e usei-o como se fosse uma lanterna, apontando para as cortinas. E eu vi a cortina superior esquerda (eram duas em baixo e duas em cima) se movendo lentamente, quase de modo imperceptível. O som que ela produzia não deixava margem para dúvidas: ela realmente se movia!
Fiquei imóvel, maravilhado por aquele estranho fenômeno. Maravilhado e apavorado a ponto de não conseguir me mexer por alguns minutos. Eu já havia começado a descrer em fantasmas, fadas, duendes, santos e deuses nessa época, mas estar diante de algo inexplicado e que ia de encontro à minha descrença era um tanto perturbador. Tanto que decidi levantar, após apagar o abajur e reunir o que restava da coragem, repetindo pra mim mesmo mentalmente "deve ser um camundongo ou uma barata". Repeti tanto que parecia mais uma oração. Acendi a luz do quarto e levantei a cortina com o cabo de uma vassoura basculante tipo essa da imagem abaixo enquanto prendia a respiração.
Ao fazer isso, uma pequena lagartixa, dessas branquinhas que dá pra ver as veias através da pele, saiu correndo do local onde antes a cortina se movi e pude respirar de novo. provavelmente ela estava atrás de alguma barata qua havia por lá. Minha primeira experiência "paranormal" havia sido bem normal pro meu gosto. Meio desapontado, mas aliviado, guardei o basculante e fui dormir.
Antes mesmo de me cobrir, após religar o ventilador, um som grave reboou pela casa toda fazendo meus ossos tremerem.
Um piano (tipo esse da foto acima) que ficava na salinha contígua ao quarto onde eu dormia foi acionado com MUITA força nas teclas do som grave - não lembro se era do lado direito ou do lado esquerdo, mas acho que era do lado esquerdo - com tal intensidade que parecia que estava ligado num aparelho de som tal foi a potência do barulho.
como eu já estava acordado após minha aventura reptiliana, abri a porta do quarto para ver quem estava fazendo barulho a uma hora dessas. Acendi a luz da salinha e não vi ninguém e o piano estava com a tampa do teclado fechada. Imaginei que havia deixado ela aberta e alguma coisa a fez cair, pois nessa tampa havia uma faixa de madeira retrátil que era onde se colocava a partitura. Se ela estivesse aberta e a tampa se fechasse, as teclas seria acionadas. Não as teclas graves, pois a haste de madeira ficava bem no meio da tampa, como na foto acima.
Poucos segundos após eu abrir o piano, as portas dos quartos começaram a se abrir também, com adultos com cara de poucos amigos a me olhar como se estivessem vendo alguém que precisaria de "corretivos disciplinares" imediatamente.
Meu pai foi o primeiro a me alcançar, já tentando fazer o truque de levitação com auxílio da minha orelha: "isso são horas de você aprontar das suas? Seus avós estão dormindo e nem isso você respeita?" - mais tentativas infrutíferas de levitação.
Tentei explicar que não havia sido eu quem tocou o piano, mas como eu foi o primeiro a chegar lá, fora o fato de ter levantado a tampa estar com o forro de feltro das teclas ainda em mão. Ninguém ouvia. Só ficavam discutido qual a melhor punição a me conceder. Coisas como não ser levado à praia ou à piscina no dia seguinte ou tomar umas cintadas para ir dormir de "rabo quente". Quando meus avós saem do quarto deles, que por sinal era o segundo quarto mais próximo do piano, com minha avó chorando e meu avô a abraçá-la. meu pai larga da minha orelha e vai pegar uma cadeira para minha avó que se senta e, ainda chorando, diz: "não foi ele! Isso foi um sinal" "Eu tenho certeza! alguma coisa aconteceu com meu irmão". Ela disse o nome dele, mas não me lembro. Acho que eu nem o conhecia, na verdade.
Claro que ninguém acreditou nessa tolice e ficavam sempre tocando na mesma tecla de que EU havia sido o causador do som. Eu, praticamente um anjo encarnado, criando tanto problemas assim?
Minha avó, ainda com lágrimas nos olhos, explicou que estava sonhado com os irmãos, brincado na cidade natal deles Acupe ou Saubara (não lembro agora) correndo pela mata e indo para o rio tomar banho e no sonho, um deles se despedia dela. Ela acordou e ficou na cama pensativa, lembrando do sonho, quando houve o estrondo do piano e ela, então, começou a chorar, pois já sabia que alguma coisa havia acontecido.
Ela queria ligar para cada uma dos irmãos ainda vivos naquela hora (madrugada) para se certificar de que tudo estava bem, mas meus pais e tios não deixaram. Após muita conversa e aguinha com açúcar foram todos dormir. A maioria, é claro, querendo me assar os fundilhos, mas minha avó não deixou.
À manhã seguinte, durante o café da manhã, o telefone toca e minha tia corre pro telefone antes que alguém mais (minha avó, propriamente dito) atendesse o telefone e fica lá na cadeirinha, boquiaberta e começa a chorar. Minha mãe chega em seguida e minha tia fala: "Tio XXXXXXX faleceu essa noite! Teve um ataque cardíaco".
Se chegaram até aqui, parabéns pela perseverança. Desculpem-me pela falta de termos técnico para as partes do piano, mas não toco nem entendo nada de música.
O "sinal" da morte foi bastante audível para todos os presentes na casa, exceto para meu primo, que mesmo com todo o barulho não acordou uma vez sequer. Até a família vizinha, que iria para o sítio conosco nessa manhã ouviu o piano e, como todos os adultos, pensaram que EU tinha sido o causador do barulho. E não acreditaram na história do sinal. Acharam simplesmente uma coincidência... Ou atividades do "capeta".
Tentei por muitos anos depois descobrir o que poderia ter causado o acionar das teclas ou da haste que toca nas cordas do piano. O piano que havia lá na casa do meus avós tinha um buraco redondo com cerca de 3 cm de diâmetro, logo acima dos pedais. Havia uma tampa superior como no piano da foto acima e mais uma outra tampa grande no fundo, provavelmente para a limpeza.
Estava havendo uma praga de camundongos e ratos do campo na região por causa do desmatamento que ocorria nas cercanias
Logo, eu imagino que um ratinho havia, de algum modo, entrado no piano a ativado a haste de madeira que tocava na parte grave das cordas que tinham dentro do piano. Mas, mesmo batendo com força nas teclas, ou nas cordas, o som não chegava perto do som fantasmagórico.
Durante a noite, o silêncio, por ser mais intenso, faz com que sons mínimos pareçam ser mais altos que o normal. Talvez tenha sido esse o causador do efeito retumbante do soar das notas graves. Já ouvi e li outros relatos de sinais assim, no entanto é difícil acreditar.
Mas o troar do piano naquela noite eu nunca esqueci.
Pela maneira que fala, aconteceu algo do tipo com você, ja?Não era tua hora. Um espírito, provavelmente um amigo teu, materializou-se e te deu o empurrão. Acontece o tempo todo.
Já. Mas nunca com contato físico. Em 2013, quando estava havendo conflitos entre policiais e Black Blocs, estava eu saindo do trabalho quando um camarada passa por mim na direção oposta falando "Não vai por aí não!" com tom dramático. Olhei para trás e não havia ninguém. Não tive dúvidas e mudei o caminho.Pela maneira que fala, aconteceu algo do tipo com você, ja?
Estava deitado qdo senti algo na minha perna esquerda, ainda não havia dormido. Qdo olhei vi uma "pessoa" de cara deformada, olhos verdes, totalmente verdes mas de uma forma estranha, tipo um verde fosco e sem brilho. Falava algumas palavras que não sei o que era, não entendia o que falava. Estava de olho fixo em mim e qdo comecei a chutar minha esposa ele segurou minha perna direita e começou a subir em minha direção. Comecei a chamar minha mulher, para acordar e me ajudar. EU VI qdo ela se levantou e foi acender a luz do quarto, nesse momento essa criatura estava na altura na minha cintura e só consegui entender "eu vou voltar". Qdo minha esposa acendeu a luz e me viu ela se assustou, eu estava branco e todo arrepiado...Até hoje ela fala que sentiu cheiro de algo podre e tal. Sinceramente não me lembro disto.
Eu não estava dormindo, foi muito real aquela m**** e depois eu não consegui dormir. Eu sei o que vi e o que senti. Aquela mão grande e de unhas pretas, aquela cara estranha, aqueles olhos..
Dia seguinte que era uma segunda-feira eu não fui trabalhar. Passei a noite fazendo o que não fazia há muito tempo, ler bíblia e rezar. Em casa a fé eu deixo para a esposa que é muito mais apta do que eu, mas depois deste dia eu prefiro deixar a mente aberta...
No dia seguinte, minha mãe me liga e me pede para ir na casa dela que era num bairro vizinho, para buscar uns documentos que um cara achou no cemitério. Ele é coveiro e achou cartas e correspondências minhas numa cova e como o endereço era o mesmo da rua onde ele morava resolveu entregar. Eram cartas de IPVA, de banco e conta de telefone que ainda estava no endereço da casa de maínha, eram coisas recentes e a conta de tel vencia na próxima quarta ou quinta feira, não lembro direito. Estava tudo sujo de barro/lama e algo que parecia vela derretida.
As vezes sou cético, quero ser cético e indiferente. As vezes minha esposa me carrega para uma igreja ou até mesmo uma reza ao pé da cama, ela é católica e devota de Sto Expedito e claro de Nossa Sra Aparecida. Rezo junto com ela, mau não vai me fazer né? Claro que lembro deste dia sempre nessas situações e a mente viaja...
Se assustou tanto, que soltou um peido involuntário, ja solucionamos o cheiro de podre.Já contei isso aqui em outro tópico, tentei achar sem sucesso.
E teve o tópico da menina que gravou um fantasma que um user perguntou e contei, então vou só colar o que mandei lá.
Menina de 4 anos filma fantasma brincando com ela e pai da criança se recusa viver na casa.
Vou dar uma resumida. Já contei esse paranuaê aqui num tópico que teve sobre tais assuntos.
Estava deitado qdo senti algo na minha perna esquerda, ainda não havia dormido. Qdo olhei vi uma "pessoa" de cara deformada, olhos verdes, totalmente verdes mas de uma forma estranha, tipo um verde fosco e sem brilho. Falava algumas palavras que não sei o que era, não entendia o que falava. Estava de olho fixo em mim e qdo comecei a chutar minha esposa ele segurou minha perna direita e começou a subir em minha direção. Comecei a chamar minha mulher, para acordar e me ajudar. EU VI qdo ela se levantou e foi acender a luz do quarto, nesse momento essa criatura estava na altura na minha cintura e só consegui entender "eu vou voltar". Qdo minha esposa acendeu a luz e me viu ela se assustou, eu estava branco e todo arrepiado...Até hoje ela fala que sentiu cheiro de algo podre e tal. Sinceramente não me lembro disto.
Eu não estava dormindo, foi muito real aquela m**** e depois eu não consegui dormir. Eu sei o que vi e o que senti. Aquela mão grande e de unhas pretas, aquela cara estranha, aqueles olhos..
Dia seguinte que era uma segunda-feira eu não fui trabalhar. Passei a noite fazendo o que não fazia há muito tempo, ler bíblia e rezar. Em casa a fé eu deixo para a esposa que é muito mais apta do que eu, mas depois deste dia eu prefiro deixar a mente aberta...
No dia seguinte, minha mãe me liga e me pede para ir na casa dela que era num bairro vizinho, para buscar uns documentos que um cara achou no cemitério. Ele é coveiro e achou cartas e correspondências minhas numa cova e como o endereço era o mesmo da rua onde ele morava resolveu entregar. Eram cartas de IPVA, de banco e conta de telefone que ainda estava no endereço da casa de maínha, eram coisas recentes e a conta de tel vencia na próxima quarta ou quinta feira, não lembro direito. Estava tudo sujo de barro/lama e algo que parecia vela derretida.
As vezes sou cético, quero ser cético e indiferente. As vezes minha esposa me carrega para uma igreja ou até mesmo uma reza ao pé da cama, ela é católica e devota de Sto Expedito e claro de Nossa Sra Aparecida. Rezo junto com ela, mau não vai me fazer né? Claro que lembro deste dia sempre nessas situações e a mente viaja...
Não duvidoSe assustou tanto, que soltou um peido involuntário, ja solucionamos o cheiro de podre.
Lembro sim, inclusive da sensação das unhas passando pela perna, não arranhando e só passandoPelo seu relato, lembrei de um reptiliano (gostava de ler sobre isso), mas não vejo sentido em te abordar a noite, na cama, e com sua esposa do lado, a não que fosse somente pra te assustar.
Caso fosse algo mais sério, tipo te sequestrar (), esse ser iria esperar uma ocasião mais..propicia.
Você lembra das sensações desse ser sobre você? Dele se arrastando sobre seu corpo? Mt tenso. Eu ja sonhei com coisas, e um tempo depois, imaginava que tinha acontecido, mas era só sonho, ja contei histórias pra amigos, e no meio percebi que havia sonhado, foi bem engraçado esse dia, mas pelo jeito não foi o seu caso.
Deve ter sido um desses seres aqui:
Te fazendo uma visitinha noturna.
Legal. Eu tmb já passei por uma situação em que eu tive essa sensação de ter sido ajudado.Já. Mas nunca com contato físico. Em 2013, quando estava havendo conflitos entre policiais e Black Blocs, estava eu saindo do trabalho quando um camarada passa por mim na direção oposta falando "Não vai por aí não!" com tom dramático. Olhei para trás e não havia ninguém. Não tive dúvidas e mudei o caminho.
Não ficou nãoE ficou alguma marca, por menor que fosse? Se sim, c***lho, FOGE CARA.
Legal o relato, mas precisava mesmo explicar o que é o programa Fantástico?Esses relatos, alguns interessantes, me inspiraram. vou relatar algo que aconteceu com minha família nos início dos anos 80.
Antes devo acrescentar que eu era um "capeta em forma de guri". Se algo de ruim acontecia na casa, logo me procuravam para averiguar o fato.
Sinais. (vai ser longo o relato. Não sei escrever relatos sem me delongar, por isso peguem suas pipoca e ouçam algo).
Era fim de ano e, como de costume, a família se reunia na casa dos meus avós lá em Ilhéus para as festas. Como a casa tinha 5 quartos, dava pra muita gente ficar hospedada lá sem precisar ficar em hotéis. E assim foi, eu, meus pais, minha tia e seu esposo e meu primo, filho destes, além dos meus avós.
Numa noite de domingo, após termos assistido ao Fantástico (um programa que passava na rede globo após os Trapalhões) eu e meu primo, crianças com 8 e 3 anos respectivamente, fomos "convidados" a irmos dormir. No quarto onde dormíamos havia uns armários de cimento, cobertos por cortinas feitas de um tecido áspero que eu nunca mais vi desde então. Eram bonitas as cortinas, mas elas tinham a notável habilidade de se mover nos trilhos quando ventava e fazia um barulhinho característico das presilhas arranhando na barra de metal dos trilhos. Como era noite, não havia vento forte o bastante para movê-las, notem bem: o ventilador estava legado, mas voltado para nós (eu e meu primo) e não ventava na direção das cortinas que ficavam imediatamente atrás do ventilador.
Mais tarde, quando todos já estavam dormindo e o silêncio era tão intenso que poderia ser sentido em todo o corpo, um barulhinho conhecido me despertou. Fiquei por algum tempo acordado tentando ouvir de novo o som para tentar identificar de onde vinha. Meu primo dormia a sono solto na cama ao lado e decidi desligar o ventilador para ouvir melhor. E ouvi!
O som vinha das cortinas. Fiquei estático na cama tentando ouvir mais uma vez se era de lá mesmo que o som vinha, mas... Era de lá. Engoli em seco e decidi analisar a situação friamente como um garoto corajoso que eu era (), me enrolando dos pés à cabeça. Assim fiz, mas o som continuava e eu abafado, sem o ventilador que eu havia desligado, comecei a suar terrivelmente. Num assomo de coragem, tirei meu braço direito de baixo das cobertas e agarrei o pequeno abajur que havia no lado da cama entre uma cama e outra. Acendi a luz e usei-o como se fosse uma lanterna, apontando para as cortinas. E eu vi a cortina superior esquerda (eram duas em baixo e duas em cima) se movendo lentamente, quase de modo imperceptível. O som que ela produzia não deixava margem para dúvidas: ela realmente se movia!
Fiquei imóvel, maravilhado por aquele estranho fenômeno. Maravilhado e apavorado a ponto de não conseguir me mexer por alguns minutos. Eu já havia começado a descrer em fantasmas, fadas, duendes, santos e deuses nessa época, mas estar diante de algo inexplicado e que ia de encontro à minha descrença era um tanto perturbador. Tanto que decidi levantar, após apagar o abajur e reunir o que restava da coragem, repetindo pra mim mesmo mentalmente "deve ser um camundongo ou uma barata". Repeti tanto que parecia mais uma oração. Acendi a luz do quarto e levantei a cortina com o cabo de uma vassoura basculante tipo essa da imagem abaixo enquanto prendia a respiração.
Ao fazer isso, uma pequena lagartixa, dessas branquinhas que dá pra ver as veias através da pele, saiu correndo do local onde antes a cortina se movi e pude respirar de novo. provavelmente ela estava atrás de alguma barata qua havia por lá. Minha primeira experiência "paranormal" havia sido bem normal pro meu gosto. Meio desapontado, mas aliviado, guardei o basculante e fui dormir.
Antes mesmo de me cobrir, após religar o ventilador, um som grave reboou pela casa toda fazendo meus ossos tremerem.
Um piano (tipo esse da foto acima) que ficava na salinha contígua ao quarto onde eu dormia foi acionado com MUITA força nas teclas do som grave - não lembro se era do lado direito ou do lado esquerdo, mas acho que era do lado esquerdo - com tal intensidade que parecia que estava ligado num aparelho de som tal foi a potência do barulho.
como eu já estava acordado após minha aventura reptiliana, abri a porta do quarto para ver quem estava fazendo barulho a uma hora dessas. Acendi a luz da salinha e não vi ninguém e o piano estava com a tampa do teclado fechada. Imaginei que havia deixado ela aberta e alguma coisa a fez cair, pois nessa tampa havia uma faixa de madeira retrátil que era onde se colocava a partitura. Se ela estivesse aberta e a tampa se fechasse, as teclas seria acionadas. Não as teclas graves, pois a haste de madeira ficava bem no meio da tampa, como na foto acima.
Poucos segundos após eu abrir o piano, as portas dos quartos começaram a se abrir também, com adultos com cara de poucos amigos a me olhar como se estivessem vendo alguém que precisaria de "corretivos disciplinares" imediatamente.
Meu pai foi o primeiro a me alcançar, já tentando fazer o truque de levitação com auxílio da minha orelha: "isso são horas de você aprontar das suas? Seus avós estão dormindo e nem isso você respeita?" - mais tentativas infrutíferas de levitação.
Tentei explicar que não havia sido eu quem tocou o piano, mas como eu foi o primeiro a chegar lá, fora o fato de ter levantado a tampa estar com o forro de feltro das teclas ainda em mão. Ninguém ouvia. Só ficavam discutido qual a melhor punição a me conceder. Coisas como não ser levado à praia ou à piscina no dia seguinte ou tomar umas cintadas para ir dormir de "rabo quente". Quando meus avós saem do quarto deles, que por sinal era o segundo quarto mais próximo do piano, com minha avó chorando e meu avô a abraçá-la. meu pai larga da minha orelha e vai pegar uma cadeira para minha avó que se senta e, ainda chorando, diz: "não foi ele! Isso foi um sinal" "Eu tenho certeza! alguma coisa aconteceu com meu irmão". Ela disse o nome dele, mas não me lembro. Acho que eu nem o conhecia, na verdade.
Claro que ninguém acreditou nessa tolice e ficavam sempre tocando na mesma tecla de que EU havia sido o causador do som. Eu, praticamente um anjo encarnado, criando tanto problemas assim?
Minha avó, ainda com lágrimas nos olhos, explicou que estava sonhado com os irmãos, brincado na cidade natal deles Acupe ou Saubara (não lembro agora) correndo pela mata e indo para o rio tomar banho e no sonho, um deles se despedia dela. Ela acordou e ficou na cama pensativa, lembrando do sonho, quando houve o estrondo do piano e ela, então, começou a chorar, pois já sabia que alguma coisa havia acontecido.
Ela queria ligar para cada uma dos irmãos ainda vivos naquela hora (madrugada) para se certificar de que tudo estava bem, mas meus pais e tios não deixaram. Após muita conversa e aguinha com açúcar foram todos dormir. A maioria, é claro, querendo me assar os fundilhos, mas minha avó não deixou.
À manhã seguinte, durante o café da manhã, o telefone toca e minha tia corre pro telefone antes que alguém mais (minha avó, propriamente dito) atendesse o telefone e fica lá na cadeirinha, boquiaberta e começa a chorar. Minha mãe chega em seguida e minha tia fala: "Tio XXXXXXX faleceu essa noite! Teve um ataque cardíaco".
Se chegaram até aqui, parabéns pela perseverança. Desculpem-me pela falta de termos técnico para as partes do piano, mas não toco nem entendo nada de música.
O "sinal" da morte foi bastante audível para todos os presentes na casa, exceto para meu primo, que mesmo com todo o barulho não acordou uma vez sequer. Até a família vizinha, que iria para o sítio conosco nessa manhã ouviu o piano e, como todos os adultos, pensaram que EU tinha sido o causador do barulho. E não acreditaram na história do sinal. Acharam simplesmente uma coincidência... Ou atividades do "capeta".
Tentei por muitos anos depois descobrir o que poderia ter causado o acionar das teclas ou da haste que toca nas cordas do piano. O piano que havia lá na casa do meus avós tinha um buraco redondo com cerca de 3 cm de diâmetro, logo acima dos pedais. Havia uma tampa superior como no piano da foto acima e mais uma outra tampa grande no fundo, provavelmente para a limpeza.
Estava havendo uma praga de camundongos e ratos do campo na região por causa do desmatamento que ocorria nas cercanias
Logo, eu imagino que um ratinho havia, de algum modo, entrado no piano a ativado a haste de madeira que tocava na parte grave das cordas que tinham dentro do piano. Mas, mesmo batendo com força nas teclas, ou nas cordas, o som não chegava perto do som fantasmagórico.
Durante a noite, o silêncio, por ser mais intenso, faz com que sons mínimos pareçam ser mais altos que o normal. Talvez tenha sido esse o causador do efeito retumbante do soar das notas graves. Já ouvi e li outros relatos de sinais assim, no entanto é difícil acreditar.
Mas o troar do piano naquela noite eu nunca esqueci.
Ah, então ache o tópico e poste aquiJá teve mais de um tópico sobre o assunto, eu tenho algumas, mas to com preguiça de postar de novo.
Ah, então ache o tópico e poste aqui
Caraça, fizeram algum bagulho doido pra tu, cara, mas quem?Já contei isso aqui em outro tópico, tentei achar sem sucesso.
E teve o tópico da menina que gravou um fantasma que um user perguntou e contei, então vou só colar o que mandei lá.
Menina de 4 anos filma fantasma brincando com ela e pai da criança se recusa viver na casa.
Vou dar uma resumida. Já contei esse paranuaê aqui num tópico que teve sobre tais assuntos.
Estava deitado qdo senti algo na minha perna esquerda, ainda não havia dormido. Qdo olhei vi uma "pessoa" de cara deformada, olhos verdes, totalmente verdes mas de uma forma estranha, tipo um verde fosco e sem brilho. Falava algumas palavras que não sei o que era, não entendia o que falava. Estava de olho fixo em mim e qdo comecei a chutar minha esposa ele segurou minha perna direita e começou a subir em minha direção. Comecei a chamar minha mulher, para acordar e me ajudar. EU VI qdo ela se levantou e foi acender a luz do quarto, nesse momento essa criatura estava na altura na minha cintura e só consegui entender "eu vou voltar". Qdo minha esposa acendeu a luz e me viu ela se assustou, eu estava branco e todo arrepiado...Até hoje ela fala que sentiu cheiro de algo podre e tal. Sinceramente não me lembro disto.
Eu não estava dormindo, foi muito real aquela m**** e depois eu não consegui dormir. Eu sei o que vi e o que senti. Aquela mão grande e de unhas pretas, aquela cara estranha, aqueles olhos..
Dia seguinte que era uma segunda-feira eu não fui trabalhar. Passei a noite fazendo o que não fazia há muito tempo, ler bíblia e rezar. Em casa a fé eu deixo para a esposa que é muito mais apta do que eu, mas depois deste dia eu prefiro deixar a mente aberta...
No dia seguinte, minha mãe me liga e me pede para ir na casa dela que era num bairro vizinho, para buscar uns documentos que um cara achou no cemitério. Ele é coveiro e achou cartas e correspondências minhas numa cova e como o endereço era o mesmo da rua onde ele morava resolveu entregar. Eram cartas de IPVA, de banco e conta de telefone que ainda estava no endereço da casa de maínha, eram coisas recentes e a conta de tel vencia na próxima quarta ou quinta feira, não lembro direito. Estava tudo sujo de barro/lama e algo que parecia vela derretida.
As vezes sou cético, quero ser cético e indiferente. As vezes minha esposa me carrega para uma igreja ou até mesmo uma reza ao pé da cama, ela é católica e devota de Sto Expedito e claro de Nossa Sra Aparecida. Rezo junto com ela, mau não vai me fazer né? Claro que lembro deste dia sempre nessas situações e a mente viaja...