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Feminazi Stole My Ice Cream

Vinicam

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O que acham dessa página do facebook?

https://www.facebook.com/pages/Feminazi-Stole-My-Ice-Cream/476293145804744

Vi através de uma amiga e fui ler uns posts, fiquei meio em cima do muro quanto ao conteúdo, mas me pareceu querer combater ódio com mais ódio em alguns posts. (por exemplo: com a sugestão de inverter a famosa frase usada no trânsito "só podia ser mulher", pra "só podia ser homem", já que os homens causam mais acidentes)

Uma "piada" do grupo:

1554366_504211386346253_8512799505163497112_n.jpg



E a resposta quando uma mulher questionou a ideia por trás da piada:

Feminazi Stole My Ice Cream: Thamara Borges: misandria não é opção dentro do feminismo porque misandria NÃO EXISTE enquanto sistema opressor. Se existe misandria ela parte de ações INDIVIDUAIS e não institucionais. Dizer-se ''misândrica'' tem o mesmo efeito de dizer-se ''feminazi'', pode não ter graça pra vc, mas não é por isso que deixa de ser uma piada. Diferentemente da misoginia, que não só existe como vitima mulheres no mundo inteiro. A violência contra a mulher não está restrita a uma cultura, etnia ou grupo específicos. A violência contra a mulher é generalizada. Homens não têm o orgão sexual mutilado para que não sintam prazer sexual, homens não são mortos por causa de dotes, homens não são traficados e em seguida prostituídos, homens não são mortos assim que nascem simplesmente por terem nascido homens, homens não são mortos ''em nome da honra''. Segundo pesquisas da OMS, 50% das mulheres vítimas de homicídio foram mortas pelo parceiro. Isso é o ódio generalizado a um gênero, isso é misoginia, isso existe. Falar de misandria e enxergá-la como algo ''perigoso'' é tão absurdo quanto falar que estamos vivendo a era do matriarcado.

Agora me pergunto, se misandria não existe como sistema opressor e elas querem a "igualdade" entre os sexos distribuindo mensagens de ódio, se supostamente elas alcancem o resultado num futuro próximo esse sistema opressor começaria a existir... Ai tudo bem?

Ai, eis que surge o post nessa mesma linha:

  • Camila: Eu sou misandrica, tenho minhas historias e meus traumas que me levaram a isso. Porém: misoginia: mata milhares de mulheres por dia. Misandria: eu no meu canto odiando homens. Nāo tem comparaçāo.
    Curtir · 5 · 30 de maio às 13:51
  • 1970937_642655555783207_6245777352275929514_t.jpg

    Thamara Borges: Misandria não existe.... O unicórnio se materializou acima. Tenho também história e traumas realmente difíceis de lidar, o que não me torna misândrica, mas cada qual com sua história e forma de lidar com eles. Não estou aqui pra falar qual trauma é o pior ou a melhor maneira de lidar com eles, mas a moça acima se declarou misândrica e vão negar a existência dela só pq a misandria é mil vezes menor que a misoginia? Não fui eu quem comparei misoginia = misandria, minha crítica é à esse pensamento reducionista. Meu ponto é que a misandria não pode encontrar lugar no movimento feminista, pq o movimento não prega ódio, mas a igualdade e equidade. Existem radicalismos no movimento e a misandria é um extremo ao qual se pode chegar. Enfim, falei o que tinha pra falar. Passar bem. Camila, lamento por seus traumas, de verdade, eu tenho os meus e são horríveis de lidar, então posso entender minimamente como vc se sente.
    Curtir · 2 · 30 de maio às 16:20
  • 10157386_835129386504651_2347958204860648036_t.jpg

    Laila Cruz: Misandria pode sim!!!
    Curtir · 30 de maio às 17:12
  • 10153820_479620372138688_310193547_t.png

    Feminazi Stole My Ice Cream: Não, a misandria se materializaria se ela rivalizasse com a misoginia, se tivesse o mesmo poder opressor e tivesse como desfecho agressões, estupros e homicídios por questão de gênero... como ela fica no campo da imaginação, ela continua sendo um ~unicórnio

Achei deturpada a ideia por trás desse pensamento, até conflitante e hipócrita. Não creio que todas que seguem o grupo tenham exatamente a mesma ideia da dona da página, mas enfim...
Alguma feminista aqui do fórum pode dizer se concorda com essa postura? E se sim, tentar me explicar a lógica por trás...
Pensei em perguntar na própria página, mas iniciar uma discussão la provavelmente acarretaria em centenas de feministas me aloprando.
 

Porco Seboso

Bam-bam-bam
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Uau... Quanto ódio ao homem. Mas achei a imagem engraçada. :kfeliz

Tentar entender o feminismo (o atual) é como tentar entender o Universo, cara. Tu não vai chegar a parte alguma e ainda pode ficar mais perdido do que já estava. Desiste. Na verdade não há nada pra entender ou argumentar, são só mulheres com raivinha de homens, fim. É só isso.
 

Snake Plissken

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Alguma feminista aqui do fórum pode dizer se concorda com essa postura? E se sim, tentar me explicar a lógica por trás...
Pensei em perguntar na própria página, mas iniciar uma discussão la provavelmente acarretaria em centenas de feministas me aloprando.

Ixi....Acho, só acho, que vc será aloprado aqui mesmo na OS!
 

SPYCRAB

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Tentar entender o feminismo (o atual) é como tentar entender o Universo, cara. Tu não vai chegar a parte alguma e ainda pode ficar mais perdido do que já estava. Desiste. Na verdade não há nada pra entender ou argumentar, são só mulheres com raivinha de homens, fim. É só isso.
Esse seu pensamento já é o perfeito exemplo de por quê o feminismo é necessário.
 

Jeovas

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Tenho alguns problemas com as concepções filosóficas desse feminismo coletivista atual. Sinceramente, essa parte de imagens, gritos de guerra, blablabla, é a parte "pop", a parte que visa atingir o grande público. Isso é absolutamente irrelevante para a discussão, porque ela se embasa em alguns pressupostos teóricos - esses, sim, os pontos que deveriam ser alvo de discussão.

Vi a página e tem algumas imagens engraçadinhas e tal. Algumas concordo, outros discordo fortemente.

Agora tô saindo, mas depois posto mais sobre isso. Nóix.
 


Dlq

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Sr. Israel

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Feminazi: Um monte de mulher feia pra c***lho, de preferências comunistas, que se reúne pra não ter que sofrer com a solidão perversa e buscar alguma justificativa do pq ninguém quer come-las. E pra se fingir de forte e ir contra a lei natural de reprodução humana afirmam "não precisamos dos homens".

Feministas: Mulheres que fogem do esteriótipo de sexo frágil, mesmo casada e com filhos tem um bom emprego num cargo alto, mostrando pra sociedade que a mulher é tão capaz quanto o homem, mantem sua vaidade e o bom senso em tudo que faz e fala.
 

Snake Plissken

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Li a página, olhem só o naipe das coisas que estão lá:

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=503422279758497&id=476293145804744

Queridas feminazis, essa página pode ser derrubada a qualquer momento... então criamos um grupo (secreto) para irmos à desforra... Se é guerra que uzomi quer, é guerra que eles terão! hahahahaha
https://www.facebook.com/groups/412394145569658/
PS: só aceitaremos mulheres-femistas-misândricas-opressoras. Infelizmente as não-feministas podem acabar sendo usadas pelo lado negro da força e vazarem informações... rsrs

:lolwtf
 

Veiga_Wesker

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O esquema é tentar participar dessas reuniões feministas, nunca consegui ir pq a muié não deixa pq as gurias iria expulsar ela se me levasse.
 

Vinicam

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Esse seu pensamento já é o perfeito exemplo de por quê o feminismo é necessário.


É... Complicado. Mal iniciou o tópico e já tem comentários generalizando e tals. Negócio é bruto dos dois lados. Mas realmente queria entender o argumento pra defender esse tipo de piada e alguns posts.
 

LVX

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Reação de ódio contra opressão, é o esperado.

O asterisco é que tal postura mais cria resistência por parte de quem já tem um lado misógeno do que cria compreensão, na verdade é um belo de um backfire.
Misogenia infelizmente é um comportamento fortíssimo que é parte enraizada de um comportamento da concepção de 'macho' de antigamente e que hoje ainda planta suas raízes, a coisa vem de berço e cresce com a cultura transmitida.

Tende a dissipar, mas pode-se encontrar esse tipo de babaca em qualquer lugar, inclusive aqui na OS.
 

SPYCRAB

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É... Complicado. Mal iniciou o tópico e já tem comentários generalizando e tals. Negócio é bruto dos dois lados. Mas realmente queria entender o argumento pra defender esse tipo de piada e alguns posts.

Ué, esse tipo de piada é justamente em oposição a toda piada de "tinha que ser mulher" e tal.
 

Frank Williams

Lenda da internet
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Pera, para TUDO! Vc achou que abrindo essa discussão aqui vc teria menos gente te aloprando????? Você tem acompanhado a Outer ultimamente, caro homem opressor?? :klolz

No mais:

PS: só aceitaremos mulheres-femistas-misândricas-opressoras.

:klol
 

Vinicam

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Pera, para TUDO! Vc achou que abrindo essa discussão aqui vc teria menos gente te aloprando????? Você tem acompanhado a Outer ultimamente, caro homem opressor?? :klolz

Não vejo pq eu seria aloprado aqui, brincar com o tema tudo bem. O que eu quis fugir é de iniciar uma discussão num grupo desses, consigo até imaginar as dezenas postando no meu facebook ao mesmo tempo caso fizesse.

Ué, esse tipo de piada é justamente em oposição a toda piada de "tinha que ser mulher" e tal.


Isso eu entendi. Só não vejo a lógica de defender tal atitude como eficiente, pois mesmo que seja num futuro, o cenário seria invertido.


Reação de ódio contra opressão, é o esperado.

O asterisco é que tal postura mais cria resistência por parte de quem já tem um lado misógeno do que cria compreensão, na verdade é um belo de um backfire.
Misogenia infelizmente é um comportamento fortíssimo que é parte enraizada de um comportamento da concepção de 'macho' de antigamente e que hoje ainda planta suas raízes, a coisa vem de berço e cresce com a cultura transmitida.

Tende a dissipar, mas pode-se encontrar esse tipo de babaca em qualquer lugar, inclusive aqui na OS.

Misoginia é uma palavra usada de forma errada pelas feministas. Ta mais pra machista mesmo, mas não misógino.
 

Rafa - Él

Lenda da internet
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Um texto muito interessante que, apesar de eu não concordar inteiramente, traz a tona um assunto muito pertinente, porém ignorado.

MISANDRIA NA MÍDIA: SER HOMEM É SER DESCARTÁVEL?



MISANDRIA: mi-san-dri-a / sf (miso+andro+ia) Antipatia,​
aversão mórbida ao sexo masculino.​


Diversos nomes dos direitos humanos e da assistência social britânica, tais como Sarah Nelson, chefe de relações públicas da organização Samarithan Charity, e Stephen Fitzgerald, diretor do Mankind Men’s Charity, junto a ativistas importantes como Erin Pizzey, unem-se para combater a desigualdade de gênero no discurso midiático, através do documentário Misandria: Os Homens são Descartáveis. Um filme no mínimo corajoso, na opinião dos autores deste blog, que vemos no preconceito contra os homens, bem mais do que um mero preconceito.

O efeito negativo da economia e da sociedade de costumes sobre a vida masculina é tão arrasador quanto indispensável. Tão essencial à manutenção do sistema que é negado a todo custo. “Homens desconhecem qualquer fragilidade e, sem condicionamento, são agressivos e problemáticos”, essa é a mentalidade geral, o consenso responsável por manter os homens sob suspeita, no lugar, úteis e controlados.


Chama-se “misandria”, a estigmatização do masculino como fonte de toda opressão e exploração. Um termo polêmico e (ao contrário de “misoginia”) ignorado até pelo dicionário do Word. Mesmo porque a verdade é outra. Os homens estão habituados a sofrer opressão e exploração, banalmente, desde a idade da pedra. Cada centímetro do imenso mundo pavimentado ao nosso redor, cada rua, calçada, edifício, rede elétrica, rede de esgoto, rede hidráulica, barragem, ponte, aqueduto, pirâmide e obelisco em toda a História foram erguidos na exploração do corpo masculino. Na opressão financeira e legal dos homens, que sempre viveram com metade da expectativa de vida das mulheres, lógico! O corpo masculino é e sempre foi um cobiçado recurso natural, a principal moeda de troca da escravidão.
Até o fim do período medieval, a maioria das ossadas masculinas desenterradas apresenta sinais de fraturas e deficiências, e pertence a jovens deformados pela vida dura, mortos prematuramente por esforço exagerado em condições desumanas. Sempre que se acha um esqueleto em boas condições, que viveu uns 70 anos, trata-se de uma mulher. Ou de algum tipo de nobre.

A vida medieval era árdua para todos, porém, enquanto a mulher cuidava dos filhos junto à lareira, o homem estava de baixo da nevasca, tentando quebrar a pedra dura do chão para plantar um nabo... Ainda hoje, em nossa sociedade tecnológica, mais de 80% de todos os corpos masculinos (em números da ONU) passam a vida numa pedreira. São explorados pela pobreza e objetificados pelas urgências e regras de poderosos costumes como o matrimônio e a maternidade, em torno dos quais nossas vidas são moldadas a ferro quente. Mesmo atualmente, apesar de mais forte e menos propenso a problemas de idade como a osteoporose, a expectativa média de vida masculina é cerca de 14 anos menor que a feminina.
Os homens cometem quatro vezes mais suicídio que as mulheres, taxa essa que se multiplica durante crises financeiras ou arrochos salariais. Mas nos artigos sobre suicídio disponíveis, não só é ignorado o fato de que os homens, em qualquer faixa etária, sofrem mais pressão que as mulheres, como a própria palavra “homem” é cruelmente excluída de quase todos os textos.

20% da população brasileira, a maioria homens, fugiu de suas
famílias (pais ou conjugues) e não quer ser encontrada.
A BBC já foi criticada por omitir os números masculinos e inflar os femininos. E quando a questão é a indigência, o assunto é apresentado como independente de gênero, embora imagens de mulheres pobres com crianças tomem a tela e nunca ninguém se lembre de anunciar que mais de 90% dos indigentes são homens. Muitos deles pais, de todas as etnias e faixas etárias, a maioria sendo meninos negros. Como resultado, as questões femininas monopolizam quase toda a assistência social, enquanto que na imprensa os homens só são citados como agressores ou fontes potenciais de injustiça. Incrível, mas é como funciona.

Incontáveis grupos e ativistas protestam contra o modo como a mulher é representada na mídia. Apenas como um “Sex Object”, alguém cuja auto-estima vem de ser atraente, linda, sensual, o que é visto como a grande injustiça da TV, do cinema, das capas de revista, da cultura pop em geral. Anualmente, altas somas são deslocadas de um lado para outro em prol de uma causa que nunca decola de fato por não coincidir com as preocupações da maioria, além de representar, na prática, um impedimento à livre expressão. Trata-se da “objetificação da mulher”, a mulher apresentada como um mero objeto de desejo para os homens.

Cena de Pulp Fiction, com Ving Rhanes e Bruce Willis
Em vista disso, na parte intitulada “Eu Prefiro Ser um Objeto Sexual”, o documentário nos pergunta: “Como o homem é universalmente representado?” E responde: “Eu diria como ‘Death Objects’. Homens são descaradamente linchados em nossas telas de TV. Normalmente, a largas taxas. E quando personagens femininos são mortos é tipicamente fora da tela, fora da tomada, com todo o cuidado. A vida masculina é tão indigna que os personagens homens podem cometer suicídio sem qualquer hesitação. E mesmo se suicidando, eles terminam perdendo, estão sempre errados, principalmente com as mulheres. Já quando uma mulher comete suicídio, nem nos ocorre pensar nela como covarde. Dois filmes recentes de Hoolywood, aliás, sugerem que certos homens seriam ‘melhores’ caso se suicidassem...”

Cena de Syriana, com George Clooney
O documentário segue: “A cada hora em nossas tevês, os homens são graficamente torturados e mutilados. As mulheres, por outro lado, nunca são representadas sob tortura e raramente sendo machucadas. E, sobretudo, jamais são assassinadas como uma forma de comédia! Em diversos filmes, nós vemos como os homens só são dignos de viver como protetores das mulheres, como seus guarda-costas não-assalariados. Os únicos heróis do horário nobre são os dispostos a arriscar suas vidas pelos outros — e os outros são sempre mulheres. Existe um filme que sequer nega isso, Eles Foram Descartáveis (uma produção de John Ford)”.

Ninguém é vítima por ser homem -- será?
E a imprensa não fica de fora. Em notícias sobre desastres naturais ou acidentais, as vítimas masculinas nunca são homens. Até que surja a primeira mulher entre os mortos e feridos, todos os resgatados são identificados como funcionários, motoristas, pedestres ou mesmo “desconhecidos”. Nunca homens. “Dezoito mineiros foram soterrados pelo desabamento, incluindo uma mulher.”
Com a proibição da maconha, os abusos familiares e as
pensões alimentícias impossíveis, sempre cabe mais um.
Exatamente o oposto ocorre em notícias sobre crimes, atentados, conflitos militares ou violência doméstica. É quando a misandria torna-se óbvia e a palavra “homem”, obrigatória. O agressor masculino não tem nome próprio, profissão ou vida pessoal. Ele é genericamente um homem. “Um homem invadiu e tomou um ônibus como refém no Rio de Janeiro.” Nessas notícias, por ironia, as ocupações e circunstâncias perdem totalmente a relevância: “Grupos de homens cometeram pilhagem, vandalismo e estupro quando estavam a serviço das forças armadas norte-americanas no Haiti”. Grupos de homens, não de militares americanos.
Protegida, a modelo C. Mortagua agride e acusa o filho de
ser "gay", diante de policiais homens que nada podem fazer.
Já o agressor feminino raramente é mulher. Em geral ele é um “motorista que atropelou e fugiu”, ele é “uma pessoa problemática que mutilou o conjugue” e às vezes até um indivíduo específico, com nome próprio, família e passado. Ele é “Maria da Silva que foi presa, por torturar crianças trabalhando como doméstica”. Ou ele é “Coco Chanel, grande empresária européia que colaborou com o nazismo durante a invasão de seu país, entregando pessoas para a morte certa e ajudando a derrubar a resistência francesa”.
Mundialmente copiado, esse é o modelo BBC de notícia, onde o termo “homem” não pode ser usado em nenhum contexto vulnerável e de tudo se faz para tornar qualquer problema uma questão prioritariamente feminina. Funciona assim: se é ruim para todos, é pior para as mulheres, e é isso que importa noticiar. O documentário apresenta diferentes exemplos desse desequilíbrio: “401 soldados morreram hoje, incluindo uma oficial mulher, o que representa uma proporção maior que a de soldados.”
Quem explica é Noam Chomsky, escritor e pensador de esquerda considerado o maior intelectual vivo do mundo, autor de dezenas de livros, dentre eles Manufacturing Consent, uma crítica à cultura midiática e ao jornalismo corporativo: “As vítimas dignas são dramaticamente destacadas (...), são humanizadas. Em contraste, as vítimas indignas merecem apenas pequenos detalhes, com uma mínima humanização, um pequeno contexto que excite e logo enfade”. É assim que funciona numa sociedade cuja economia, a ordem e a moral dependem do injusto que ninguém vê, da crueldade que não possui representação e do desumano que todo mundo acha normal.

Empregos desumanos ou perigosos são
uma prioridade masculina
O documentário é legendado, fácil de seguir e ricamente ilustrado com cenas de filmes, séries de TV e telejornais. Realmente vale a pena assistir, uma vez que a questão é um tabu da nossa época, negado e largamente desconhecido.

Abraços a todos e todas!


.................................................
Pizzey novamente na Inglaterra, "I'm back".
“Vivem me dizendo que duas mulheres morrem a cada semana devido a seus maridos. Um homem também more, embora não falem, nem dos outros três que se suicidam semanalmente. Eu conheço esses homens, eu sei por que se matam.”
— Erin Pizzey (a mulher que mais compreendeu e enfrentou a violência doméstica na Inglaterra, em depoimento na parte 3 do documentário)


Segunda parte:

Terceira parte:

Quarta parte:


:kjoinha
 

-Riku-

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Essas mulheres tão loucas.
Planeta dos Macacos origins
 

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Vão lavar a louça, suas adolescentes mal-formadas do c***lho. A mãe de vocês que não quer lavar isso.
 

Vinicam

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ótima página.

Me explica.


Um texto muito interessante que, apesar de eu não concordar inteiramente, traz a tona um assunto muito pertinente, porém ignorado.


Interessante mesmo, já pensei sobre vários dos temas abordados. Sempre acho curioso como os problemas dos homens são ignorados, mas é complicado falar do assunto, veja vc, pois homem não pode ter problemas. Até pq não sei que termo usar, já que machismo é ruim e feminismo é legal.
 

Jujuba o cão idealista

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você mesmo postou:

Thamara Borges: misandria não é opção dentro do feminismo porque misandria NÃO EXISTE enquanto sistema opressor. Se existe misandria ela parte de ações INDIVIDUAIS e não institucionais. Dizer-se ''misândrica'' tem o mesmo efeito de dizer-se ''feminazi'', pode não ter graça pra vc, mas não é por isso que deixa de ser uma piada. Diferentemente da misoginia, que não só existe como vitima mulheres no mundo inteiro. A violência contra a mulher não está restrita a uma cultura, etnia ou grupo específicos. A violência contra a mulher é generalizada. Homens não têm o orgão sexual mutilado para que não sintam prazer sexual, homens não são mortos por causa de dotes, homens não são traficados e em seguida prostituídos, homens não são mortos assim que nascem simplesmente por terem nascido homens, homens não são mortos ''em nome da honra''. Segundo pesquisas da OMS, 50% das mulheres vítimas de homicídio foram mortas pelo parceiro. Isso é o ódio generalizado a um gênero, isso é misoginia, isso existe. Falar de misandria e enxergá-la como algo ''perigoso'' é tão absurdo quanto falar que estamos vivendo a era do matriarcado.


essas montagens, defesa da misandria etc. são autodefesa e provocação a machistas. politicamente, poucas feministas são misãndricas. individualmente, algumas mulheres se tornam por trauma.
é como racismo inverso: não existe, o oprimido não tem como oprimir o opressor.
 

Vinicam

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essas montagens, defesa da misandria etc. são autodefesa e provocação a machistas. politicamente, poucas feministas são misãndricas. individualmente, algumas mulheres se tornam por trauma.
é como racismo inverso: não existe, o oprimido não tem como oprimir o opressor.

Assunto delicado. O homem sofre outras formas de pressão, tanto físicas quanto psicológicas, ao longo da vida, e o feminismo não enxerga isso. Qual seria a solução buscada então? Já que o opressor não pode defender seus próprios problemas, nada o abala, aparentemente. Fica me parecendo uma simples guerra pelo poder, apenas querendo inverter o lado da balança...
 

Jujuba o cão idealista

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Assunto delicado. O homem sofre outras formas de pressão, tanto físicas quanto psicológicas, ao longo da vida, e o feminismo não enxerga isso. Qual seria a solução buscada então, já que o opressor não pode defender seus próprios problemas, nada o abala, aparentemente. Fica me parecendo uma simples guerra pelo poder, apenas querendo inverter o lado da balança...


mas não confunde tudo isso com opressão de gênero, cara. feminismo é em relação a opressão de gênero.
"male tears" é em relação ao choro dos homens reclamando que feminismo é nazismo, que nos oprime etc.
não é negar que homens possuem problemas. é dizer que as mulheres, enquanto gênero, estão numa posição de opressão.

opressão, não pressão. não quer dizer que nossa vida como rebentos da classe média seja boa, que não tenhamos problemas. significa que não vão nos chamar de putas pela roupa que vestimos, que não vamos ouvir que nosso lugar é na cozinha, que devemos nos sentar como mocinhas, que tal emprego não é pra nós, que isso, que aquilo.
significa que todo mundo tem problemas, mulheres tem o plus de serem mulheres.
"mas homem tem pressão por ser homem". mas é pelo mesma estrutura patriarcal que oprime as mulheres.


enfim, não vou ir além que daí pra frente é infinito. você pediu pra explicar a página, e é isso. misandria não é preconceito inverso, relaxe.
 

Vinicam

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mas é pelo mesma estrutura patriarcal que oprime as mulheres.


enfim, não vou ir além que daí pra frente é infinito. você pediu pra explicar a página, e é isso. misandria não é preconceito inverso, relaxe.

Então, mas não consigo ver como usar da mesma moeda pra zoar o machista padrão funcionária de forma positiva, se o sistema já é patriarcal, me parece que querer combate-lô desse jeito só afunda mais ainda a legitimidade do movimento. Me parece o tipo de coisa que só geraria mais raiva de quem não compreende o contexto. E a estrutura patriarcal cria homens e mulheres machistas, não? Pq então combater apenas os homens machistas? Alias, combater ao invés de educar já soa bem errado.
 

Jujuba o cão idealista

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Então, mas não consigo ver como usar da mesma moeda pra zoar o machista padrão funcionária de forma positiva, se o sistema já é patriarcal, me parece que querer combate-lô desse jeito só afunda mais ainda a legitimidade do movimento. Me parece o tipo de coisa que só geraria mais raiva de quem não compreende o contexto. E a estrutura patriarcal cria homens e mulheres machistas, não? Pq então combater apenas os homens machistas? Alias, combater ao invés de educar já soa bem errado.


cria homens machistas e mulheres reproduzem o machismo. tem uma diferencinha.

sobre a página, eu acho que ela é feita pra mulheres mesmo. homens ficarem putos ou não não faz diferença. é que cara, assim, conheço feministas, e vou te dar o argumento mais básico: "não tem que ficar educando homem, temos todas as mulheres vítimas de estupro do mundo pra ir atrás". trocando em miúdos, feminismo é a mulher tomar poder de si, o foco é as mulheres mesmo. é com elas e a partir delas que se faz algo.

você pode dizer que "mas seria melhor também educar os homens e trazê-los para a luta". sim, acho que homens também avançam a consciência, mas é MUITO difícil pra um homem entender o que é ser uma mulher e que ele tem privilégios. mas muito. uma mulher que reproduz machismo não deixa de ser uma mulher. por mais atrasada que seja sua consciência, ela já passou por diversas situações e possui a capacidade de identificar-se nas experiências d eoutras mulheres. com homens não é assim.

feminismo é empoderamento das mulheres. homens podem (e devem) apoiar, mas o movimento é delas e o alvo são elas.

e te digo: isso não me ameaça nem me assusta em absolutamente nada.
 

Vinicam

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cria homens machistas e mulheres reproduzem o machismo. tem uma diferencinha.

Qual seria a diferença? Reproduzir o machismo não é ser machista?

e te digo: isso não me ameaça nem me assusta em absolutamente nada.


Problema é que possivelmente as coisas continuem na mesma, é uma maneira individualista de tratar o assunto, que se mudar algo, provavelmente vai mudar só um lado e gerar conflito com o outro, como já acontece. Mulheres são estupradas... Bom, homens sofrem muito mais violência que mulheres diariamente, são muito mais marginalizados, etc. Não que um problema um problema exclua o outro, mas parece que o movimento quer buscar solução pra um lado do problema que se não for resolvido em conjunto com todo o resto, não vai se suportar. Se os homens são criados nesse sistema, as mulheres não terão ganho a batalha apenas se educando. Só mesmo em uma utopia em que todas as mães sejam feministas. Entendi seus argumentos, mas continuo achando que é abordar o tema de maneira errada.
 

Jujuba o cão idealista

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Qual seria a diferença? Reproduzir o machismo não é ser machista?




Problema é que possivelmente as coisas continuem na mesma, é uma maneira individualista de tratar o assunto, que se mudar algo, provavelmente vai mudar só um lado e gerar conflito com o outro, como já acontece. Mulheres são estupradas... Bom, homens sofrem muito mais violência que mulheres diariamente, são muito mais marginalizados, etc. Não que um problema um problema exclua o outro, mas parece que o movimento quer buscar solução pra um lado do problema que se não for resolvido em conjunto com todo o resto, não vai se suportar. Se os homens são criados nesse sistema, as mulheres não terão ganho a batalha apenas se educando. Só mesmo em uma utopia em que todas as mães sejam feministas. Entendi seus argumentos, mas continuo achando que é abordar o tema de maneira errada.


não é, é que você tá considerando que o feminismo é a panaceia que resolverá os problemas do mundo. feminismo é o empoderamento das mulheres e só. iso não quer dizer que todas as demandas do mundo são ignoradas, quer dizer que elas não são resolvidas [só] pelo feminismo. o que não significa que uma feminista não atue em outras frentes além do feminismo.
mas aí eu te dou um exemplo bem prático disso: conheci militantes mulheres de muitos partidos que tiveram que abandonar os mesmos por conta de casos de machismo (incluindo violência e estupro). tipo, mesmo se a mina quiser resolver todos os problemas que você coloca, por exemplo, militando em um partido, pode ter que lidar com um militante homem a oprimindo.
nesse sentido, o empoderamento vem antes da mina conseguir meio que realizar qualquer outra tarefa na vida.
 

BigBrother

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ia dar minha opinião sobre homem branco cis e hétero mas vocês já sabem, então fiquem com esta belíssima imagem sobre "feminazis"







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Vinicam

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não é, é que você tá considerando que o feminismo é a panaceia que resolverá os problemas do mundo. feminismo é o empoderamento das mulheres e só. iso não quer dizer que todas as demandas do mundo são ignoradas, quer dizer que elas não são resolvidas [só] pelo feminismo. o que não significa que uma feminista não atue em outras frentes além do feminismo.
mas aí eu te dou um exemplo bem prático disso: conheci militantes mulheres de muitos partidos que tiveram que abandonar os mesmos por conta de casos de machismo (incluindo violência e estupro). tipo, mesmo se a mina quiser resolver todos os problemas que você coloca, por exemplo, militando em um partido, pode ter que lidar com um militante homem a oprimindo.
nesse sentido, o empoderamento vem antes da mina conseguir meio que realizar qualquer outra tarefa na vida.


Não estou considerando! Hehe... Alias, é exatamente o que estou dizendo, não parece ser efetivo pra resolver o problema, se ele só enxerga um lado!

Agora, sinceramente, fica dificil ver algo desse tipo(uma amiga acabou de confirmar participação nesse evento :facepalm) e levar em consideração algo que alguém que participa desse evento venha usar como argumento. É tipo eu entrar num evento "matação louca de bebes", se o tema fosse aborto. Exceto que seria horrível e de mau gosto, mas como esse evento é zoando "uzomi", é ok, é cool.

https://www.facebook.com/events/485181031627923/?source=3&source_newsfeed_story_type=regular&fref=nf
 

bróðir

Master Distiller
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ia dar minha opinião sobre homem branco cis e hétero mas vocês já sabem, então fiquem com esta belíssima imagem sobre "feminazis"







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Então... querer igualdade é super pró. Super louvável. É uma parte do movimento que deve se fortalecer para as coisas serem mais justas e equilibradas.

mas discurso de ódio, tomar controle e exigir direitos que beneficiem apenas um tipo de grupo não.. e exemplo não falta..

agora nem me pergunte que exemplo pq aí vc me insulta. Não vamos dar uma de joão sem braço, vista grossa e blablabla
 
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