Quando eu tinha 16 anos, perguntas virginais desta natureza (se dói, se sangra, com quem perder o cabaço, ou onde ou porque ...), eram questionamentos exclusivamente femininos, parte integrante do desabrochamento vaginal, em boa época. Ainda assim, os faziam aquelas meninas de vestes cor-de-rosa, com aquele lacinho amarelo e engomado e cheio de lantejoulas, que a mãe botava em cada uma das trancinhas. A questão não é ser machista ou algo assim. É sobre a transmutação dos gêneros e o tamanho da diferença entre os valores, num espaço de tempo curto demais pra qualquer consciência que queira ser consciente.
Sinto uma sensação estranha quando vejo o quanto as coisas mudaram em tão pouco tempo, bem na frente dos olhos de todo o mundo, sem que ninguém visse. Quando a percepção foi possível, a epidemia já ocupava quase todo o espaço.
O tópico deste púbere, com ilustrações em inglês, inspira teses ou pesquisas científicas em várias áreas. É um prelúdio bem sonoro e bem visível das catástrofes sociais que virão ... e a população mais instruída, de pensamento mais elaborado, preocupa-se a discutir sobre o "marxismo", sobre o "churchilismo", sobre a "Dilmofobia" ou a "Tucanopatia" ...
Eu fico bege.
(...)