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João Amoêdo: 'Bolsonarismo está decrescente'

Sgt. Kowalski

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João Amoêdo: 'Bolsonarismo está decrescente'



Reeleito para mais quatro anos à frente do partido Novo, o engenheiro e empresário João Amoêdo não tem pressa em expandir a sigla que criou e em 2018 elegeu oito deputados federais, 11 estaduais, 1 distrital e um governador. Mesmo depois de receber 2,5% dos votos e ficar em quinto na disputa presidencial, o Novo vai lançar apenas 70 candidatos a prefeito pelo Brasil.
Nessa entrevista ao Estado, Amoêdo rejeita o título de “direita” ao falar sobre a posição de sua legenda no espectro político, avalia que o eleitorado está “virando a página” do antipetismo e faz críticas ao governo Bolsonaro.

Onde o Novo se coloca no campo da direita?

Se for para ter um rótulo, preferimos ser um partido liberal mais que de direita. Até porque essa classificação de direita acaba tendo vários significados ou visões diferentes. Nosso partido é liberal porque coloca o cidadão como protagonista e não o Estado. Acreditamos na capacidade do cidadão de resolver seus problemas. Nosso foco é transferir poder do Estado para o cidadão.
A direita brasileira tem alguns grupos com uma agenda mais conservadora nos costumes. Isso diferencia o Novo de partidos como o PSL de Bolsonaro?

Certamente. No caso do Novo, entendemos que a pauta dos costumes é uma definição do cidadão e não uma imposição do partido.
O Novo rejeita o rótulo de direita?


Esse rótulo não expressa bem o que o novo é. As pessoas no Brasil ainda fazem uma associação grande com direita e regime militar, ditadura.

Acredita que o antipetismo ainda estará muito presente nas eleições de 2020?

Um pouco, mas as pessoas estão virando a página do antipetismo. O cidadão está preocupado com coerência. O viés ideológico será menor.

O bolsonarismo ainda será um fenômeno forte até lá?

O bolsonarismo foi muito forte na polarização, mas está decrescente. Bolsonaro se isola ao atacar as instituições. Se isola do Congresso, do partido e acaba se restringindo a um núcleo familiar. Esse processo vai continuar e vai desgastar o bolsonarismo.

Depois de conseguir um bom resultado nas eleições de 2018, o Novo terá poucos candidatos a prefeito ano que vem. Esse processo seletivo tão rigoroso não impede um crescimento mais consistente do partido?

Pelo contrário. Normalmente a prática partidária é de abrir vários diretórios e lançar puxadores de voto, mas isso não firma a sigla como instituição nem define uma imagem. O nosso processo é rigoroso porque queremos trazer gente preparada para a política. E como não usamos dinheiro do Fundo Partidário, nossos recursos são limitados ao apoio dos filiados. É um processo de crescimento orgânico. Outra coisa que nos limita é a predisposição de pessoas para virem para política. O processo seletivo está acontecendo em cerca de 70 cidades. Pelos nossos cálculos estaremos em cidades que vão somar cerca 65 milhões de habitantes. Em 2016 lançamos candidatos em 5 cidades, agora são 70.

Minas Gerais é governado pelo Novo, mas até agora não há ninguém inscrito em Belo Horizonte para disputar a prefeitura. Isso preocupa?

Vai aparecer. Há tempo. Até o fim do mês, quando termina o processo de inscrição, teremos candidato lá. Lá tem particularidades políticas por ser governo. Isso acabou atrasando um pouco o processo.

Existe alguma possibilidade de o Novo se aproximar do governador João Doria (PSDB) ou outro candidato em 2022?

Muito pouco provável. Nós temos muitos diferenciais em relação à maioria dos partidos, como o fato de não usar Fundo Partidário. O Novo está construindo a sua marca. Tivemos uma estreia muito boa. Batemos a cláusula de barreira e fizemos oito deputados federais. Em 2022 a ideia é ter um candidato próprio de novo.

Como avalia o governo Bolsonaro?

Tem aspectos positivos, notadamente a equipe econômica. Alguns ministros têm feito um bom trabalho: Infraestrutura, Agricultura, Justiça. Na pauta econômica há um alinhamento muito grande com o que Novo defendia, que é a responsabilidade fiscal, reforma da Previdência, liberdade econômica. O lado negativo tem alguns pontos. O primeiro: não existem prioridades. O presidente atua em várias frentes e dá muita ênfase a assuntos que não são prioritários para um País com quase 13 milhões de desempregados. Outra coisa que me incomoda é a questão das instituições. Muitas vezes há ataques às instituições. A gente viu isso em relação a Polícia Federal, imprensa, Supremo, partidos, Congresso. Nós do Novo prezamos muito as instituições. O terceiro ponto é a continuação do debate eleitoral.


O Brasil está muito dividido. A gente esperava que, com as eleições, tivesse menos isso do nós contra eles. Mas ele continua no embate eleitoral. Continua em campanha. Por último, tem o combate à corrupção. Essa falta de transparência no assunto dos filhos não é uma boa sinalização.

O sr. falou sobre alguns ministérios que estão indo bem, mas não citou o Meio Ambiente. Até que ponto as atitudes e discursos do Ricardo Salles respingam no partido? Como avalia o desempenho dele?

Impacta muito pouco o partido. Ele não é um ministro do partido Novo. É apenas um filiado do Novo que foi convidado pelo Bolsonaro para fazer a gestão do meio ambiente. Nós não tomamos conhecimento do que acontece no Ministério do Meio Ambiente. Não interagimos de nenhuma forma com ele. O Ricardo é uma pessoa bem preparada, teve experiência na área pública e tem feito coisas que fazem sentido. Mas muitas vezes há um aspecto muito ideológico. Em alguns ministério essa questão ideológica é forte.

No caso do Salles também é ideológico?

Também. No Meio Ambiente, Educação e Relações Exteriores. Isso cria muito ruído e dificulta o diálogo. O meio ambiente é um tema complexo e polêmico. Deveriam deixar o aspecto ideológico um pouco de lado e conversar mais.

A agenda do Ministério do Meio Ambiente não estaria mais para ruralista? A imagem do Brasil no exterior com essas queimadas ficou prejudicada...

Uma conjugação de fatores levou a isso, mas é reversível. O Ministério da Agricultura tem feito um bom trabalho. Dá para juntar as duas coisas e refazer essa imagem com uma atitude mais serena e mais diálogo.

Até que ponto o sucesso ou fracasso do Romeu Zema, governador de Minas Gerais, refletirá no Novo?

Ele tem feito um trabalho muito bom. Fez vários cortes de privilégios. Conseguiu passar uma reforma administrativa. Tem um processo de fiscalização a ser feito lá. Ele tem hoje uma taxa de aprovação elevada. Obviamente se for bem ajuda o partido, mas não será determinante se tiver algum problema.

Qual a imagem do Brasil no mundo?

O principal aspecto que precisamos recuperar é a sensação de estabilidade e segurança jurídica. A falta de prioridade das pautas, e o viés ideológico acabam contribuindo para uma imagem pior.

O apresentador Luciano Huck tem sido apontado como um possível candidato com chance de liderar uma frente de centro em 2022. Vocês podem estar no mesmo projeto?

É difícil saber porque não conheço as ideias do Luciano e as pautas que ele defende. A gente deve trazer soluções para o Brasil pelas instituições. A gente sempre fica procurando um salvador. Eu gostaria de saber do Luciano, por exemplo, qual será o partido dele, que ideias eles vai representar.

O sr. acha que ele ainda é uma incógnita?

Para mim ele ainda é uma incógnita. O fato de ser uma pessoa conhecida e bem-intencionada é positivo, mas não é o suficiente.

Huck pode ser o candidato do Novo em 2022?

O Novo está sempre aberto, mas temos um processo seletivo.

O sr. pretende ser candidato novamente em 2022?

Não tenho esse projeto. O projeto hoje é fazer a gestão do partido. Acabei de ser eleito para um mandato de mais quatro anos. Agora o foco é 2020.

Pelo perfil do Novo não seria melhor ter uma alternância de poder no comando do partido do que consolidar um cacique?

Fizemos um processo seletivo para o diretório. Foi aberto a todos filiados. A chapa foi eleita por unanimidade. Ser presidente do Novo é um trabalho voluntário. Não tem nenhuma benesse. O estatuto prevê apenas uma reeleição.

Os vazamentos de mensagens atribuídas a Sérgio Moro e a procuradores da Lava Jato mostram uma relação muito próxima do então juiz com a força-tarefa de Curitiba. Como fica o direito de defesa? Os fins justificam os meios?

Os fins nunca justificam os meios. A gente tem muito essa tese no Novo. Agora no caso específico, algumas coisas poderiam ter sido evitadas, mas na essência não mudou nada em relação às provas e a condenação do Lula. Não vi nada que tenha me chamado atenção para mudar o resultado das investigações e das penas.
 

Lord_Revan

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Ahahaha.
.
Continue acreditando nisso Ameba.
.
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Grave Uypo

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pode até ser, mas ele ta achando que como consequencia ele aumenta. ledo engano. esse cara é um b*sta. eu gosto do novo, mas no amoedo eu não voto. inclusive acho que o novo seria um partido bem melhor sem ele. huck como candidato então put* m****, não zoa né. pelamor. tanta gente melhor pra por não me vem por "artista da globo" pqp

(mas o resumo dele do governo bolsonaro ta bem coerente nessa entrevista. bem melhor que antes que não dava credito nenhum quase. só nao concordo com a parte de instituições)
 
Ultima Edição:


yage

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Fico imaginando se ele realmente fala por todo o partido. O partido é um dos que mais ajuda em votações pro governo, mas esse cara fala umas coisas bem sem sentido. E fica atacando um ministro do próprio partido chegando a falar que não é ministro do NOVO. Porra, tá de sacanagem?
 

Ivo Maropo

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Momento master of the obvious. Mas é claro que está decrescendo. A mesma síndrome paranoide, herdada de seu guru astrólogo e que o levou ao poder, o fará dele também sair. A relação de Bolsonaro com o seu próprio partido ilustra isso muito bem.

O próprio presidente do PSL, talvez o único partido que o apoia mais consistentemente, se mostrou estupefato com as palavras do Bonoro, quando disse que ele "estava queimado" e que o partido deveria ser "esquecido". É óbvio que Bolsonaro só acredita na sua própria sombra (e talvez sequer mesmo nela, vez que dorme com uma pistola embaixo do travesseiro).

Sem contar todos os desastres diplomáticos em sequência, e a sua hipocrisia de falso-moralista defendendo a prole corrupta. Se o PSL for somente um pouquinho inteligente, o Mourão assumirá (uma boa notícia pra esquerda, certo? Não exatamente).
 

Tauron

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Sujeitinho escorregadio e gelatinoso... aparentemente não possui firmeza moral pra assumir nenhuma posição mais polêmica ou controversa, quando fala parece estar pisando em ovos, preocupadíssimo em não irritar a esquerda, o repórter também foi bem pau mole, cade as questões polêmicas?

Olavão sempre falou disso, que o individuo de direita que tem vergonha de assumir sua ideologia e possui um desejo patológico de ser elogiado/respeitado pela esquerda sera sempre um m****...

Quem venceu a eleição e possui militância espontânea foi o Bolsonaro, que sempre foi brutalmente agressivo com a esquerda e nunca deu a menor bola pro que esquerdista pensa.
Em 2022 vai ser a mesma coisa, na hora que PT, PCdoB, PSOL, PDT e demais auxiliares partirem pro ataque virulento e visceral contra seus adversários quero ver como esses almofadinhas com ar condicionado instalado no reto, feito Amoedo ou Huck vão segurar a bronca... vão ser trucidados nível Marina das Selvas...
 

Ares1521

Bam-bam-bam
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Falou o "liberal" do partido que defende colocar teto em transação com dinheiro em espécie.

No Brasil é olhar para o lado que o poste está mijando no cachorro.
NOVO tem seus problemas e Amoêdo deveria tomar suplemento de testosterona, porém nesse caso em específico o pessoal está pegando mais pesado por ter visto só a matéria escrita por jornalista que não sabe o que está falando.
Um dos apoiadores do ancap.su mandou uma pergunta para o Ganime e foi respondido com uma explicação: A bagaça já estava rolando desde 2017 e iria passar de qualquer forma, uma lei para colocar um teto para transação em dinheiro. O teto será definido por orgãos como Bacen e Febraban, o que ele colocou na lei foi um "piso" para o teto, proibindo da Febraban limitar a menos que tal valor.

Texto do trecho que ele colocou na lei:
"§ 3º. O Conselho Monetário Nacional ao estabelecer os valores máximos para a realização de transações financeiras em espécie e o pagamento de cheques em espécie, deve observar um limite não inferior ao valor de 1,5 (um e meio), o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, correspondendo hoje ao montante de R$ 58.939,50 (cinquenta e oito mil, novecentos e trinta e nove reais, cinquenta centavos), Artigo 2°. Esta Lei entra em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação. Sala das Sessões, em , de de 2019. Deputado PAULO GANIME Relator"

Não dá para ganhar todas, o estado é bruto, mas o Ganime tentou diminuir o prejuízo:
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Amoeba é meu presidente, deixei ele quieto.

Erro estratégico grotesco em querer atacar tão cedo o bolsonarismo...

Falou o "liberal" do partido que defende colocar teto em transação com dinheiro em espécie.
Ah ta, como se todo o envolvido com política fosse 100% fiel aos seus preceitos.

O próprio bolso, que votei pra não termos a esquerda nojenta no poder, tem das suas.
 

Tauron

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Fico no aguardo da mídia não-mainstream entrevistá-lo tb.
Vai rolar?
Por "não-mainstream" você se refere a sites patrocinados pelo Bolsonarismo e Petismo? Se for, não acho que deva rolar, até porque o nível dessas mídias(e de suas audiências) é ridiculamente baixo até pros padrões brasileiros, basicamente pregam pra convertidos.

Quero ver repórter perguntar na cara do Amoedo se ele é a favor de extinguir direitos trabalhistas como férias, se é a favor de acabar com universidade pública, se é a favor de retirar estabilidade de professores e demais funcionários públicos, se é a favor privatizar e acabar com o sistema único de saúde, se é a favor de extinguir a educação estatal gratuita etc etc... defender a parte "cool" do liberalismo econômico é mamão com açúcar, quero ver ele defender a parte hardcore...
 

Sgt. Kowalski

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Por "não-mainstream" você se refere a sites patrocinados pelo Bolsonarismo e Petismo? Se for, não acho que deva rolar, até porque o nível dessas mídias(e de suas audiências) é ridiculamente baixo até pros padrões brasileiros, basicamente pregam pra convertidos.

Quero ver repórter perguntar na cara do Amoedo se ele é a favor de extinguir direitos trabalhistas como férias, se é a favor de acabar com universidade pública, se é a favor de retirar estabilidade de professores e demais funcionários públicos, se é a favor privatizar e acabar com o sistema único de saúde, se é a favor de extinguir a educação estatal gratuita etc etc... defender a parte "cool" do liberalismo econômico é mamão com açúcar, quero ver ele defender a parte hardcore...

Na época das eleições teve outras entrevistas com ele. Nada muito a fundo.



 

sebastiao coelho neto

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Por "não-mainstream" você se refere a sites patrocinados pelo Bolsonarismo e Petismo? Se for, não acho que deva rolar, até porque o nível dessas mídias(e de suas audiências) é ridiculamente baixo até pros padrões brasileiros, basicamente pregam pra convertidos.

Quero ver repórter perguntar na cara do Amoedo se ele é a favor de extinguir direitos trabalhistas como férias, se é a favor de acabar com universidade pública, se é a favor de retirar estabilidade de professores e demais funcionários públicos, se é a favor privatizar e acabar com o sistema único de saúde, se é a favor de extinguir a educação estatal gratuita etc etc... defender a parte "cool" do liberalismo econômico é mamão com açúcar, quero ver ele defender a parte hardcore...
Isso eu também quero saber mas tais perguntas não vão acontecer tão longe nas eleições presidenciais, e se acontecer ele vai aliviar, ou seria suicídio político. Veja que no caso da previdência Bolsonaro foi enrolando até o último segundo, justamente quando a proposta já tinha apoio de parte da população. Se essa proposta fosse anunciada bem antes das eleições ele seria massacrado. Bolsonaro também foi sagaz em por tudo de economia nas costas do Guedes, dizendo que não entendia nada disso e que ele que era seu "posto Ipiranga". Qualquer m**** seria culpa do ministro.

Voltando as perguntas incômodas, a melhor forma que ele e seu partido tem para respondê-las é com ações. O NOVO foi um dos poucos a ir 100% na reforma da previdência. Se vier privatizações e outras dessas questões que vc trouxe, o partido provavelmente votará a favor também. Agora quero saber que futuro candidato vai dizer isso agora, faltando 3 anos pra novas eleições.
 

Tauron

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Isso eu também quero saber mas tais perguntas não vão acontecer tão longe nas eleições presidenciais, e se acontecer ele vai aliviar, ou seria suicídio político. Veja que no caso da previdência Bolsonaro foi enrolando até o último segundo, justamente quando a proposta já tinha apoio de parte da população. Se essa proposta fosse anunciada bem antes das eleições ele seria massacrado. Bolsonaro também foi sagaz em por tudo de economia nas costas do Guedes, dizendo que não entendia nada disso e que ele que era seu "posto Ipiranga". Qualquer m**** seria culpa do ministro.

Voltando as perguntas incômodas, a melhor forma que ele e seu partido tem para respondê-las é com ações. O NOVO foi um dos poucos a ir 100% na reforma da previdência. Se vier privatizações e outras dessas questões que vc trouxe, o partido provavelmente votará a favor também. Agora quero saber que futuro candidato vai dizer isso agora, faltando 3 anos pra novas eleições.
Mas é o que estou falando, precisamos elevar o nível do debate político aqui, até 2018 as eleições eram um concurso de quem esquerdava mais, todos os candidatos prometendo tudo "público, gratuito e de qualidade", "bolsa isso e bolsa aquilo" etc etc... não há futuro se continuarmos nesse caminho, o que trouxe o brasil pra direita foram as demências da esquerda na pauta dos costumes, quase ninguém deu bola pra parte econômica, Bolsonaro terceirizou isso pro Guedes etc... político brasileiro se borra de medo de contrariar o assistencialismo estatal socialista em voga nessa pocilga desde a constituição de 88, que nos entregou um país de miseráveis analfabetos infestado de esquerdistas.

Isso precisa mudar, é por isso que esses assuntos incômodos precisam ser sim enfrentados e discutidos pelos políticos do lado de cá, a janela de Overton precisa se deslocar não só na pauta dos costumes mas também na pauta econômica pra direita, ou teremos desastres mais a a frente.

Candidatos precisam se posicionar a favor da economia de mercado, inclusive defendendo essas ideias liberais mais hardcores ou jamais sairemos da armadilha da renda média, as pessoas no primeiro momento vão se assustar, foram adestradas a achar que o estado deveria resolver seus problemas, mas assim como a população entendeu(em partes) a necessidade da reforma da previdência, também no futuro entenderão que quanto maior é o estado menor é o indivíduo.
 

sebastiao coelho neto

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Mas é o que estou falando, precisamos elevar o nível do debate político aqui, até 2018 as eleições eram um concurso de quem esquerdava mais, todos os candidatos prometendo tudo "público, gratuito e de qualidade", "bolsa isso e bolsa aquilo" etc etc... não há futuro se continuarmos nesse caminho, o que trouxe o brasil pra direita foram as demências da esquerda na pauta dos costumes, quase ninguém deu bola pra parte econômica, Bolsonaro terceirizou isso pro Guedes etc... político brasileiro se borra de medo de contrariar o assistencialismo estatal socialista em voga nessa pocilga desde a constituição de 88, que nos entregou um país de miseráveis analfabetos infestado de esquerdistas.

Isso precisa mudar, é por isso que esses assuntos incômodos precisam ser sim enfrentados e discutidos pelos políticos do lado de cá, a janela de Overton precisa se deslocar não só na pauta dos costumes mas também na pauta econômica pra direita, ou teremos desastres mais a a frente.

Candidatos precisam se posicionar a favor da economia de mercado, inclusive defendendo essas ideias liberais mais hardcores ou jamais sairemos da armadilha da renda média, as pessoas no primeiro momento vão se assustar, foram adestradas a achar que o estado deveria resolver seus problemas, mas assim como a população entendeu(em partes) a necessidade da reforma da previdência, também no futuro entenderão que quanto maior é o estado menor é o indivíduo.
Concordo. Mas esse debate tem que ser levantado pela sociedade, pelos meios de comunicação, por formadores de opinião, etc. Qualquer provável candidato a presidência que levantar esse debate está fadado a derrota.

Dou um exemplo. O aborto em qualquer caso sempre foi bandeira da esquerda, mas ele raramente era encampada por Lula ou Dilma. Era sempre por políticos periféricos. Eles faziam isso por não querer a medida? Não, mas por ser impopular. Se a discussão prosperasse e ficasse menos impopular aí sim eles poderiam se dizer abertamente a favor.

Se Amoedo realmente concorda com essas propostas liberais na política e na economia pode muito bem mover a máquina do partido ou seus apoiadores (grana eles têm) pra discutir esses pontos até a eleição. Aí lá pra 2021 ele faria a defesa mais incisiva delas.
 

Figulo

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Pra ganhar eleição tem que gritar e falar besteira. É disso que os adolescentes de 32 anos gostam em um candidato.

Esse maluco tem o discurso mais sensato de todos os candidatos à presidência nos últimos não sei quantos anos (o que não quer dizer grande coisa...) e nego xinga e ofende ele porque quer ver baixaria e meme na campanha eleitoral.

Não é discordar, é ofender mesmo. Um cara que até onde se sabe não é corrupto, não se associa a estelionatário, não defende bandido, não acoberta bandido na família etc (ou tem alguma coisa da qual não estou sabendo?).
Aí os militantes dos candidatos que fazem essas coisas todas xingam esse cara enquanto defendem seus candidatos de estimação incondicionalmente, não importa a m**** que façam.

O Brasil não tem muito jeito. Vai eleger político na base de meme e gritaria pra sempre.
 

Guy_Debord

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Primeiro ano de mandato do imbecil do biroliro e já tem notícia dessas :klolwtf

Parabéns.
 
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