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[Levante vai virar deitante news]Guaidó chama o povo pras ruas[HOJE SIM?]

Sgt. Kowalski

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Venezuela está à beira de um colapso econômico



PUERTO ORDAZ, VENEZUELA - O presidente Nicolás Maduro da Venezuela dirigiu ele mesmo um carro até uma metalúrgica prestes a parar, no mês passado, e gabou-se de sua capacidade de exportação. "Ninguém vai nos deter", declarou no Complexo Guayana Steel. "Estes são dias de vitória!".

Dois dias mais tarde, a fábrica estava parada, paralisada pelo desastroso apagão nacional que durou quase cinco dias e acabou com o pouco que restava da indústria pesada da Venezuela. O apagão, juntamente com as novas sanções americanas ao setor perolífero venezuelano, deixaram o país ainda mais perto de um colapso econômico total.

Os cidadãos venezuelanos em melhores condições usam suas economias em dólares para comprar geradores portáteis, alimentos enlatados importados e abrigar-se em hotéis e em churrascarias. Para muitos, entretanto, o único paliativo contra as crescentes dificuldades é a esperança de que as condições de vida cada vez mais desastrosas acabem derrubando Maduro.
O apagão acabou com cerca de US$ 1 bilhão do Produto Interno Bruto da Venezuela, segundo o banco de investimentos Torino Capital. Em sua esteira, mais de 500 lojas foram saqueadas, pelo menos 40 pacientes de hospitais morreram e no mínimo seis fábricas foram fechadas.

Além disso, o apagão se seguiu à proibição que os Estados Unidos impuseram em janeiro às companhias da comprar o petróleo da Venezuela, o que só agravou a situação após anos de má administração e corrupção sob Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez. "As sanções tornam praticamente impossível para o governo comprar e importar itens imprescindíveis para o país funcionar", afirmou Francisco Rodríguez, o principal economista do Torino Capital.
Alguns venezuelanos afirmam que estão preparados para o colapso das condições de vida já intoleráveis, caso Maduro sobreviva.
"A crise vai piorar", previu a aposentada Maria Altagracia Perozo, que vive na capital, Caracas. "Disseram para a gente procurar velas, fósforos e querosene porque não haverá luz".
Diante da redução cada vez maior das receitas do petróleo e do êxodo dos técnicos, Maduro luta para restabelecer os serviços básicos desde o apagão de 7 de março. O abastecimento de água é intermitente na maioria das cidades, e um incêndio em uma subestação de eletricidade provocou mais um apagão.

Sanções
Menos de 50% dos venezuelanos disseram que são contra as sanções que o presidente Donald J. Trump, impôs à indústria petrolífera, segundo pesquisa da principal companhia de sondagens de opinião, a Datanalisis, do início de março.
"Se eu tiver de sacrificar um mês para viver sem eletricidade ou água, vou fazer isso porque sei que é a única maneira de melhorar este país", disse Valdemar Álvarez, analista de laboratório da siderúrgica Sidor, em Puerto Ordaz, contrário a Maduro.

A economia da Venezuela deverá perder mais de 25% de seu volume este ano, segundo Rodríguez. A inflação está perto da marca de 51 milhões por cento até o fim do ano, de acordo com a Torino Capital. A produção de petróleo bruto da Venezuela, usado para garantir mais de 90% das moedas fortes do país, caiu 13% em fevereiro, o declínio mais acentuado em dez anos, afirma a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Foi o primeiro mês desde que o Tesouro dos Estados Unidos proibiu as companhias americanas de fazer negócios com a produtora nacional de petróleo, Petróleos de Venezuela SA, Pdvsa.
As sanções aceleraram o ciclo econômico vicioso do país, onde o declínio das exportações de petróleo deixou Maduro com menos recursos para investir nos serviços básicos, degradando ainda mais a produção petrolífera.
"É como trabalhar em estado de coma", disse Rona Figueredo, líder sindical de uma metalúrgica em Puerto Ordaz, quefechousua última linha de produção durante o apagão. Pelo menos dez metalúrgicas estatais cessaram de operar depois do apagão.
Foi "o último prego na tampa do caixão" para as indústrias que operavam com um dígito de sua capacidade, depois de anos de má administração, comentou Damian Prat, ativista sindical veterano e autor de um livro sobre a indústria pesada venezuelana. "Sem essas indústrias, não pode haver recuperação econômica para a Venezuela", disse Prat. / Isayen Herrera contribuiu para a reportagem.
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
 

Crystal

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Venezuela está à beira de um colapso econômico



PUERTO ORDAZ, VENEZUELA - O presidente Nicolás Maduro da Venezuela dirigiu ele mesmo um carro até uma metalúrgica prestes a parar, no mês passado, e gabou-se de sua capacidade de exportação. "Ninguém vai nos deter", declarou no Complexo Guayana Steel. "Estes são dias de vitória!".

Dois dias mais tarde, a fábrica estava parada, paralisada pelo desastroso apagão nacional que durou quase cinco dias e acabou com o pouco que restava da indústria pesada da Venezuela. O apagão, juntamente com as novas sanções americanas ao setor perolífero venezuelano, deixaram o país ainda mais perto de um colapso econômico total.

Os cidadãos venezuelanos em melhores condições usam suas economias em dólares para comprar geradores portáteis, alimentos enlatados importados e abrigar-se em hotéis e em churrascarias. Para muitos, entretanto, o único paliativo contra as crescentes dificuldades é a esperança de que as condições de vida cada vez mais desastrosas acabem derrubando Maduro.
O apagão acabou com cerca de US$ 1 bilhão do Produto Interno Bruto da Venezuela, segundo o banco de investimentos Torino Capital. Em sua esteira, mais de 500 lojas foram saqueadas, pelo menos 40 pacientes de hospitais morreram e no mínimo seis fábricas foram fechadas.

Além disso, o apagão se seguiu à proibição que os Estados Unidos impuseram em janeiro às companhias da comprar o petróleo da Venezuela, o que só agravou a situação após anos de má administração e corrupção sob Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez. "As sanções tornam praticamente impossível para o governo comprar e importar itens imprescindíveis para o país funcionar", afirmou Francisco Rodríguez, o principal economista do Torino Capital.
Alguns venezuelanos afirmam que estão preparados para o colapso das condições de vida já intoleráveis, caso Maduro sobreviva.
"A crise vai piorar", previu a aposentada Maria Altagracia Perozo, que vive na capital, Caracas. "Disseram para a gente procurar velas, fósforos e querosene porque não haverá luz".
Diante da redução cada vez maior das receitas do petróleo e do êxodo dos técnicos, Maduro luta para restabelecer os serviços básicos desde o apagão de 7 de março. O abastecimento de água é intermitente na maioria das cidades, e um incêndio em uma subestação de eletricidade provocou mais um apagão.

Sanções
Menos de 50% dos venezuelanos disseram que são contra as sanções que o presidente Donald J. Trump, impôs à indústria petrolífera, segundo pesquisa da principal companhia de sondagens de opinião, a Datanalisis, do início de março.
"Se eu tiver de sacrificar um mês para viver sem eletricidade ou água, vou fazer isso porque sei que é a única maneira de melhorar este país", disse Valdemar Álvarez, analista de laboratório da siderúrgica Sidor, em Puerto Ordaz, contrário a Maduro.

A economia da Venezuela deverá perder mais de 25% de seu volume este ano, segundo Rodríguez. A inflação está perto da marca de 51 milhões por cento até o fim do ano, de acordo com a Torino Capital. A produção de petróleo bruto da Venezuela, usado para garantir mais de 90% das moedas fortes do país, caiu 13% em fevereiro, o declínio mais acentuado em dez anos, afirma a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Foi o primeiro mês desde que o Tesouro dos Estados Unidos proibiu as companhias americanas de fazer negócios com a produtora nacional de petróleo, Petróleos de Venezuela SA, Pdvsa.
As sanções aceleraram o ciclo econômico vicioso do país, onde o declínio das exportações de petróleo deixou Maduro com menos recursos para investir nos serviços básicos, degradando ainda mais a produção petrolífera.
"É como trabalhar em estado de coma", disse Rona Figueredo, líder sindical de uma metalúrgica em Puerto Ordaz, quefechousua última linha de produção durante o apagão. Pelo menos dez metalúrgicas estatais cessaram de operar depois do apagão.
Foi "o último prego na tampa do caixão" para as indústrias que operavam com um dígito de sua capacidade, depois de anos de má administração, comentou Damian Prat, ativista sindical veterano e autor de um livro sobre a indústria pesada venezuelana. "Sem essas indústrias, não pode haver recuperação econômica para a Venezuela", disse Prat. / Isayen Herrera contribuiu para a reportagem.
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
A beira? Acho que faz tempo isso já.
Olha o reddit da VZLA pra você ver como o pessoal que mora lá e tem "algum recurso" tá tentando sobreviver.
 

Superd7br

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Eua ta sendo bunda mole, eu se fosse eles peitaria qualquer país do planeta e invadiria a Venezuela em menos de 1 semana. ''ahhh mas ai começa uma terceira guerra mundial''......que comece então, fazer oque!?!
Uma das promessas de campanha do Trump é justamente menos intervenções com tropas americanas. Por isso que ele insistiu que o Brasil e os países vizinhos entrassem em guerra com a Venezuela.
Agora com a OTAN e as tropas russas na jogada o cenário muda por completo.
WW III à caminho?
 


Sgt. Kowalski

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Maduro pede à população que armazene água para 'guerra' na Venezuela

Estado de Minas




O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta quinta-feira à população que armazene água, ao admitir a gravidade dos problemas de fornecimento provocados pelos apagões que afetam o país, atribuídos à "guerra" econômica promovida pela oposição e patrocinada pelos Estados Unidos.
Após reafirmar que a falta d'água é produto de ataques dos Estados Unidos e da oposição contra a infraestrutura elétrica, Maduro pediu à população que armazene água em "tanques, bujões" e até em pequenos recipientes.
O objetivo é "enfrentar esta fase de resistência e luta (...), é um conselho, uma orientação que dou ao povo da Venezuela".
A Venezuela enfrenta desde o início de março apagões em todo o país, o que tem afetado o bombeamento de água, telecomunicações, comércio, transporte e a atividade bancária.
A oposição e especialistas atribuem o colapso no sistema à falta de manutenção nas instalações, à imperícia e à corrupção, mas Maduro insiste em que trata-se de "uma guerra não convencional para tornar o país ingovernável".
Maduro também ordenou a governadores e prefeitos que ajudem a implementar um plano para a venda de tanques subsidiados, e reafirmou sua oferta de repor os eletrodomésticos queimados pelas interrupções abruptas de energia.
A crise no fornecimento levou o governo a decretar um racionamento de eletricidade por 30 dias, até o final de abril, a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas, e a suspensão das aulas até esta quarta-feira.

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Sem água, sem energia, sem combustível.
Se George Miller correr ele ainda consegue gravar Mad Max 5 em Caracas.
 

Vim do Futuro

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A crise elétrica que mergulhou a Venezuela na escuridão durante grande parte do mês de março também reduziu brevemente a produção de petróleo do país pela metade.

Os apagões na Venezuela, que começaram em 7 de março, paralisaram a maioria dos poços e plataformas de petróleo do país, que lentamente estão tentando voltar ao ritmo normal.

A produção de petróleo teve uma média de menos de 600 mil barris por dia durante os apagões, informa a Gazeta do Povo.

Para o mês inteiro, a produção diária foi de 890.000 barris, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg com funcionários, analistas e dados de rastreamento de navios. Em janeiro, a produção foi de 1,1 milhão de barris diários

A perda de produção devido aos apagões representa outro golpe para a indústria petrolífera já prejudicada da Venezuela, que sofre com anos de má administração e mais recentemente com as sanções americanas que acabaram com as exportações para seu maior cliente, os Estados Unidos.

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Vai faltar gasolina no país com a maior reserva mundial. O socialismo funciona, sim!!!!
 

Aoshi

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Cara, eu acho que o timming já foi mesmo.

Agora vai ficar nessas, Venezuela vai ser uma mistura de Cuba e Best korea.

Depois de um tempo vai ser eleito nos EUA um bundinha democrata a la Obama que vai acabar com as sanções pq vai entender que isso eh uma afronta a dignidade humana.

Ai a vida na Venezuela vai melhorar um pouco, mas ela vai continuar sendo essa coisa aí e deu.


Quem está se dando mal mesmo com toda essa história, além de toda a população evidentemente, eh o guaidó que foi confiar no Trump e agora tomou no cu.

Gosto do Trump, mas tô achando que ele foi mal nessa hisotira da Venezuela
 

abcdario

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Eu realmente acreditava em uma intervenção neste lixo de país, mas se existem nações tão miseráveis quanto a venezueira ainda de pé então não duvido de nada.
 

Coffinator

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O bunker de Maduro
Brasil 30.04.19 08:20

Diosdado Cabello, capanga de Nicolás Maduro, convocou os chavistas a defenderem o Palácio de Miraflores. Há o risco de uma batalha nas ruas.
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BALA NESSES FILHOS DA put*!
 

Coffinator

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Líder da oposição sai de prisão, prega deposição de Maduro e ditadura fala em golpe
Leopoldo López se juntou a Juan Guaidó, que antecipou ações previstas para 1º de maio

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O líder opositor Leopoldo López, perto da base aérea La Carlota, em Caracas - Carlos García Rawlins/Reuters

Sylvia Colombo
Caracas


O líder da oposição, Juan Guaidó, e o preso político Leopoldo López, que estava impedido de sair de casa, em prisão domiciliar, foram no início da manhã desta terça (30) até a base aérea de La Carlota, em Caracas, para anunciar o apoio de militares dissidentes na luta contra o regime do ditador Nicolás Maduro.

“Hoje soldados que são valentes vieram até aqui porque nosso primeiro de maio começou hoje. Estamos chamando as Forças Armadas para acabar com a usurpação hoje.” Guaidó deu as declarações por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, no qual aparece cercado de militares que o apoiam, armados, e ao lado de López.

Também nas redes sociais, ele afirmou que está "dando início à fase final da Operação Liberdade". A frase foi repetida por López em uma publicação no Twitter, na qual também afirma ter sido "liberado por militares à ordem da Constituição e do presidente Guaidó".

López estava em prisão domiciliar desde 6 de agosto de 2017, cumprindo pena de quase 14 anos, acusado de incitar a violência em 2014. Eram 6h (7h no Brasil) quando Caracas despertou de modo tenso. Após as declarações do líder oposicionista, o dia amanheceu com muitas buzinas soando nas ruas, gente caminhando e gritando. Também eram ouvidos panelaços.

O governo fechou o trânsito nas principais vias perto da base aérea de La Carlota, e agentes do regime de Maduro atiravam bombas de gás lacrimogêneo em quem tentava chegar perto.

Por meio das redes sociais, o ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, pulicou que “estamos enfrentando e desafiando um reduzido número de efetivos militares traidores que se posicionaram para tentar um golpe de Estado”.

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, porém, afirmou que há normalidade nos quartéis. Nas redes sociais, publicou que "as Forças Armadas se mantêm firmes na defesa da Constituição e de suas autoridades legítimas". "Todas as unidades militares das oito regiões de defesa integral reportam normalidade em seus quartéis e bases, sob mando de seus comandantes naturais."

Em declaração na TV estatal VTV, na qual classificou a ação de Guaidó como um "espectáculo grotesco", o dirigente chavista Diosdado Cabello convocou uma manifestação em frente ao palácio presidencial de Miraflores, em Caracas. A oposição, por sua vez, também chamou a população para um protesto em frente à base de La Carlota.
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O líder opositor Juan Guaidó, perto da base aérea La Carlota, em Caracas - Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Quase cem dias após o juramento do líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como “presidente interino” da Venezuela, Caracas ainda vive entre a esperança de uma mudança que então parecia iminente e o aumento do desespero devido à degradação das condições de vida no país.

Ao chegar a Caracas, no fim da tarde desta segunda-feira (29), a reportagem da Folha pôde ver vários grupos e famílias tirando água do rio Guaire em baldes. Entre eles, estavam também os conhecidos como “mineradores”, geralmente adolescentes, apenas em calções ou bermudas, que se metem no meio do rio para buscar restos de alimento ou algo que possa ser útil.

Nas últimas semanas, a falta de água e os apagões elétricos que vão e vem são o drama mais recente da crise venezuelana. Vários quarteirões da parte leste da cidade, onde estão os bairros de classe média e alta, estavam sem luz, um cenário que lembra o início da devastação ocorrida na cidade norte-americana de Detroit após a crise da queda da venda de automóveis.

Já o cenário desde o aeroporto é desolador. O mato cresce desordenadamente entre as pistas de aterrissagem. Quando a Folha chegou, havia apenas um avião grande de uma companhia internacional estacionado e algumas aeronaves menores de empresas privadas.

O antes charmoso aeroporto de Maiquetía, que servia de “hub” para europeus, norte-americanos e sul-americanos que se dirigiam ao Caribe, hoje é um espaço de desconfiança e delitos —houve até assassinato à queima-roupa numa fila de check-in.
Guaidó retorna à Venezuela, em março

Quem não tem um transporte combinado de antemão é logo cercado por gente que quer vender algum serviço: “Quer ligar para alguém? Um dólar a chamada pelo meu celular”, “Quer que te leve a algum lugar? Meu carro está aí fora, tem ar-condicionado, 20 dólares até o centro”.

Não há mais táxis oficiais no aeroporto. Na praça de alimentação, só dois restaurantes funcionam, vários estão de portas fechadas, não há sinal wifi. É aconselhável manter um ar de certa tranquilidade. Oficiais armados da Guarda Nacional Bolivariana medem com o olhar os que chegam e suas bagagens.

Poucos restaurantes, no lado leste da cidade, estão abertos depois das 21h. O pagamento cada vez mais tem sido em dólar, devido à falta de moeda provocada pela hiperinflação.

A quarta-feira (1º) será um dia chave nessa disputa de poder que a oposição começou naquele 23 de janeiro.

A equipe de Guaidó chegou a chamar esse dia de “tomada de Miraflores”, esperando que o governo de Maduro, a esta altura, estaria tão debilitado que sucumbiria agora. O objetivo, porém, ainda parece não estar tão perto, e o medo da oposição é que sua chama comece a se apagar. Ou seja: que, como em 2017, durante a polêmica campanha da Assembleia Constituinte, as pessoas se cansem de ir às convocações e acabe dando lugar à resignação.

No último fim de semana, Guaidó tinha programado um ato grande em Barquisimeto, capital do estado Lara. Havia milhares de pessoas esperando-o, mas o governo bloqueou vias e impediu que o evento ocorresse. A equipe de segurança do líder opositor o aconselhou a voltar a Caracas.

Por isso Guaidó vem insistindo com afinco para que todos compareçam. Na noite desta segunda-feira, foram divulgados os mais de 20 pontos de concentração para o início da marcha de 1º de maio.

Para a sobrevivência política do projeto de Guaidó, é essencial continuar a encher as ruas. Já do lado da ditadura, também está prevista uma marcha para a comemoração oficial do Dia do Trabalhador.
 

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Essa extrema direita serve apenas para causar morte e baderna.


"O 01 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje", disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual se pode ver o Presidente interino com um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.


"São muitos os militares. A família militar de uma vez (por todas) deu o passo. A todos aqueles que estão a ouvir-nos: é o momento, o momento é agora, não só de calma, mas de coragem e sanidade para que chegue a sanidade à Venezuela. Deus os abençoe, estamos a avançar. Vamos recuperar a democracia e a liberdade na Venezuela, referiu Guaidó.

No mesmo vídeo, Juan Guaidó chamou às ruas todos os venezuelanos que nas últimas semanas se comprometeram a demonstrar nas ruas que exigem a saída de Nicolas Maduro, Presidente e chefe de Governo contestado.

"Contamos com o povo da Venezuela de hoje, as forças armadas estão claramente do lado das pessoas, estão do lado da Constituição, leais ao povo da Venezuela, às suas famílias, ao futuro, ao progresso", disse Guaidó.

Há manifestações agendadas para esta quarta-feira, 1 de maio, incluindo aquela que Guaidó acredita que vá ser "a maior marcha na História da Venezuela".

Ao lado do Presidente interino estava Leopoldo López, um polícia da oposição que estava em prisão domiciliária, mas que foi libertado às ordens de Guaidó.

" data-title="Operação Liberdade. Guaidó diz que tem militares do seu lado e prepara-se para derrubar Maduro - Operação Liberdade. Guaidó diz que tem militares do seu lado e prepara-se para derrubar Maduro - SAPO 24" class=" loaded" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; display: block; min-height: 1px; position: absolute; top: 0px; left: 0px; width: 114.109375px; height: auto;"> Popular abraça militar em Caracas. Yuri CORTEZ / AFP
Através da rede social Twitter Leopoldo López disse que "se iniciou a fase definitiva para cessar a usurpação, a Operação Liberdade. Fui libertado por militares às ordens da Constituição e do Presidente Guaidó. Estou na base de La Carlota. Mobilizemo-nos todos. É hora de conquistar a liberdade. Força e fé".

Na imagem, Guaidó e López aparecem de fita azul no braço, um elemento identificativo das forças leais ao Presidente interino.

Através do Twitter, a Assembleia Nacional, órgão em que a oposição tem maioria, escreveu que "chegou a fase final da Operação Liberdade. Preparámos-nos e organizámos-nos e estamos prontos para conquistar a liberdade na Venezuela".

O Governo da Venezuela confirmou, por seu lado, que está a confrontar um pequeno grupo de "traidores militares" que estão a tentar um golpe de Estado, segundo o ministro da Informação Jorge Rodriguez.


"Informamos o povo da Venezuela que neste momento estamos a enfrentar e desativar um reduzido grupo de militares traidores que se posicionaram no Distribuidor Altamira (leste de Caracas), para promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República", anunciou o ministro venezuelano de Comunicação e Informação na sua conta do Twitter.

Segundo Jorge Rodríguez "a esta tentativa" de golpe "uniu-se a ultradireita golpista e assassina, que anunciou a sua agenda violenta desde há meses". "Pedimos ao povo para se manter em alerta máximo para, junto com as gloriosas Forças Armadas Bolivariana, derrotar esta tentativa de golpe e preservar a paz. Venceremos", frisou na sua mensagem o ministro do regime de Nicolas Maduro.

O Presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, Diosdado Cabello, pediu aos partidários ‘chavistas’ que se concentrem nos arredores do palácio presidencial para "defender" a revolução perante o "plano golpista" contra o Governo de Nicolás Maduro.

"Convidamos todo o povo de Caracas, venham para o palácio de Miraflores, aqui estamos, se Deus quiser. Venham a Miraflores para nos encontrar no palácio a defender a revolução, defender o nosso povo, imediatamente", declarou num ao canal estatal VTV.

"Um momento histórico para o regresso da democracia e da liberdade"




Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, foi dos primeiros a reagir, através do Twitter: "Hoje, 30 de abril, marca um momento histórico para o regresso da democracia e da liberdade na Venezuela, que Parlamento Europeu sempre tem apoiado. A libertação do Prémio Sakharov Leopoldo Lopez por militares à ordem da Constituição é uma grande notícia" Vamos Venezuela livre!"

Já o Presidente da Bolívia, Evo Morales, também através do Twitter, "condenou energicamente" esta "tentativa de golpe de Estado na Venezuela por parte da direita submissa a interesses estrangeiros".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, apelou a uma solução pacífica. "Politicamente, Portugal mantém o apoio a uma solução pacifica e política na Venezuela, que do nosso ponto de vista passa necessariamente pela convocação de novas eleições", afirmou à agência Lusa, em Xangai, onde se encontra em visita oficial, Santos Silva.

"Estou em contacto permanente com a nossa embaixada em Caracas. Por enquanto é muito difícil dizer qual é a dimensão das movimentações", ressalvou o chefe da diplomacia portuguesa. Santos Silva apelou ainda aos cidadãos portugueses no país que tomem as medidas de segurança "indispensáveis" nesta ocasião.

Já o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, aconselhou a comunidade portuguesa e lusodescendente residente na Venezuela a adotar medidas de segurança e comportamentos prudentes nas próximas horas, face à situação que se vive no país.

O governante, que cancelou uma visita ao Canadá devido à situação na Venezuela, adiantou ainda que o Governo português está a acompanhar “de perto” o evoluir da situação, sendo para já “prematuro” pronunciar-se em qualquer dos sentidos, tendo em conta “a escassa informação” que existe.

"Está tudo muito confuso ainda"

Uma representante da comunidade portuguesa na Venezuela disse hoje à agência Lusa que a situação no país "é de grande incerteza" depois do anúncio de que os militares passaram a apoiar o autoproclamado Presidente, Juan Gauidó.

"Está tudo muito confuso ainda. Estamos praticamente com as comunicações caídas, com as redes sociais a funcionar a meio gás e ainda não temos uma perspetiva do que é", disse Milu de Almeida, por telefone, a partir de Caracas.

A portuguesa, que representa os emigrantes na Venezuela no órgão consultivo do Governo para as questões da emigração (Conselho das Comunidades Portuguesas), disse que, a pouca informação que chega através das redes sociais, dá conta de que "aparentemente o Presidente Guaidó e o líder da oposição Leopoldo Lopes, que estava preso, estão numa base aérea com vários militares e estão a pedir ao povo para sair à rua".

Milu de Almeida adiantou que a rádio e televisão mantêm a programação normal como "se não se passasse nada".

A emigrante adiantou que foi aconselhada pelo filho a permanecer em casa em Caracas, onde são atualmente 08:00.

"O meu filho disse para não sair de casa porque a autoestrada está bloqueada, os caminhos estão bloqueados, os miúdos não tiveram aulas. Mandaram todo o mundo para casa e não recebem ninguém", adiantou.

"O que estamos a viver é isto: muita incerteza, mas não consigo dizer, neste momento, se foi isto ou aquilo. Teremos que esperar um bocado mais para ver o desenvolvimento", acrescentou.

A representante do CCP diz que a comunidade portuguesa continua "com a mesma preocupação e a mesma incerteza" e na expetativa de ver o que "isto vai dar".

"Não é que a comunidade queira abandonar o país, mas estamos a passar por momentos muito difíceis e as pessoas têm esperança que isto comece a normalizar porque se não normalizar têm que tomar outros rumos e outras decisões. Mas de momento, não sabemos o que fazer ainda", sublinhou.

23 de janeiro, o início da mudança

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder do parlamento, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio da maioria da comunidade internacional e prometeu formar um Governo de transição e organizar eleições livres.

A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou luso-descendente.
 

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Bolsonaro acompanha movimento na Venezuela
Brasil 30.04.19 09:16

O general Augusto Heleno falou com o G1 sobre o movimento na Venezuela para derrubar a ditadura chavista:
“Tudo depende da qualidade e da quantidade do apoio das Forças Armadas. O regime de Maduro depende muito das Forças Armadas.”

Jair Bolsonaro e ele acompanham os fatos pela TV:
“Queremos informações mais seguras. Há muita boataria e não temos um dispositivo lá. Mas existe algo de diferente por lá.”
 

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30/04/2019

O chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, pediu nesta terça-feira uma reunião de emergência do Grupo de Lima para tratar da nova situação de crise na Venezuela.

"Faço um chamado a todos os países-membros do Grupo de Lima para que hoje continuemos nossa tarefa de apoiar o retorno da democracia e da liberdade na Venezuela e definamos (como fazer isso) de comum acordo uma reunião de emergência", manifestou Trujillo em sua conta no Twitter. Leia mais aqui.
 

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Guaidó diz ter apoio de militares para pôr 'fim à usurpação' na Venezuela e convoca povo às ruas
Governo de Maduro fala em tentativa de golpe.Polícia usou bombas de gás contra manifestantes.
O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, convocou na manhã desta terça-feira (30) a população às ruas e declarou ter apoio de militares para pôr fim ao que ele chama de "usurpação" na Venezuela. Autoridades do governo falam em tentativa de golpe de estado e houve disparo de bombas de gás nas ruas da capital, Caracas.
Guaidó afirmou em post em rede social que se encontra com as principais unidades militares das Forças Armadas e que deu início à fase final da chamada "Operação Liberdade".

"Povo da Venezuela, vamos à rua. Força Armada Nacional a continuar a implantação até que consolidemos o fim da usurpação que já é irreversível", declarou Guaidó em post.





+ informações https://g1.globo.com/mundo/noticia/...ede-para-que-venezuelanos-tomem-as-ruas.ghtml

Rapaz, o negocio ta ficando feio la

 
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