igraum
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Uma série de informações está circulando no meio político apontando um racha entre o Bolsonaro e o ministro Moro. Seja pelas derrotas que o ex-juiz vem sofrendo com as dificuldades em avançar com o pacote anticrime ou com a falta de influência em conseguir determinar quem fica com o controle do Coaf, isso sem contar outras ações que gostem ou não acabaram minando a imagem do expoente da Lava Jato, uma coisa está evidente: há uma queda de braço velada entre ele e o mandatário máximo da república.
A imprensa vem noticiando que Bolsonaro tem manifestado a interlocutores insatisfação com o ministro, e que este também se sente desconfortável com o processo de "fritura" que está sofrendo, sobretudo de nomes ligados ao núcleo familiar do presidente. De acordo com essas informações, a família Bolsonaro, sobretudo o filho mais velho do presidente, Flavio, atua para "dar uma enfraquecida natural" em Moro. Enquanto isso, o presidente deve "jogar parado". Na visão desse grupo, Moro "não pode ser tão blindado" de crises e do desgaste da opinião pública. Entre outras coisas, porque o ministro é considerado um potencial adversário de Bolsonaro na eleição de 2022.
Também foi noticiado que segundo aliados do presidente, eles tiveram uma conversa ríspida durante um encontro esta semana. O ministro Paulo Guedes (Economia) tem sido pressionado, com aval de Bolsonaro, a demitir o presidente do Coaf, Roberto Leonel, indicado por Moro. Bolsonaro ficou irritado com a atitude do ministro de ligar para autoridades atingidas pelas invasões para informá-las que os diálogos capturados seriam destruídos. O ministro disse que tudo não passou de um mal entendido.
Apesar de ter convidado o Moro para participar de live nesta quinta-feira, Bolsonaro deixou claro que o papel do ministro é outro, e que o país tem outras prioridades. "O ministro Moro é da Justiça, mas ele não tem poder de... não julga mais ninguém. Entendo a angústia dele em querer que o projeto dele vá para a frente, mas nós temos que diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar, abrir o nosso comércio", disse.
Do ponto de vista político, não me parece muito distante entender que Moro não está sabendo jogar o jogo para tirar vantagem, conforme análise do nosso espião da CIA favorito, William Waack:
De todo modo, o apoio do Sérgio Moro junto à população ainda é muito grande. Tanto que uma nova manifestação popular está sendo promovida. Os principais movimentos de combate à corrupção estão convocando para o próximo dia 25 de agosto eventos em apoio a Moro, à Lava-Jato, ao pacote anticrime e contra os ministros do STF. No dia 30 de junho, esses grupos levaram milhares de pessoas às ruas em apoio ao ex-juiz.
Apesar de aventar essa possibilidade, Bolsonaro sabe que dificilmente poderia demitir o ministro. Ele ainda é identificado por uma parcela expressiva da população como o símbolo da Lava-Jato e do combate à corrupção.
A pergunta que se coloca é: olhando no médio prazo, especialmente para 2022, quem teria mais apoio popular: Bolsonaro ou Moro?
A imprensa vem noticiando que Bolsonaro tem manifestado a interlocutores insatisfação com o ministro, e que este também se sente desconfortável com o processo de "fritura" que está sofrendo, sobretudo de nomes ligados ao núcleo familiar do presidente. De acordo com essas informações, a família Bolsonaro, sobretudo o filho mais velho do presidente, Flavio, atua para "dar uma enfraquecida natural" em Moro. Enquanto isso, o presidente deve "jogar parado". Na visão desse grupo, Moro "não pode ser tão blindado" de crises e do desgaste da opinião pública. Entre outras coisas, porque o ministro é considerado um potencial adversário de Bolsonaro na eleição de 2022.
Também foi noticiado que segundo aliados do presidente, eles tiveram uma conversa ríspida durante um encontro esta semana. O ministro Paulo Guedes (Economia) tem sido pressionado, com aval de Bolsonaro, a demitir o presidente do Coaf, Roberto Leonel, indicado por Moro. Bolsonaro ficou irritado com a atitude do ministro de ligar para autoridades atingidas pelas invasões para informá-las que os diálogos capturados seriam destruídos. O ministro disse que tudo não passou de um mal entendido.
Apesar de ter convidado o Moro para participar de live nesta quinta-feira, Bolsonaro deixou claro que o papel do ministro é outro, e que o país tem outras prioridades. "O ministro Moro é da Justiça, mas ele não tem poder de... não julga mais ninguém. Entendo a angústia dele em querer que o projeto dele vá para a frente, mas nós temos que diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar, abrir o nosso comércio", disse.
Do ponto de vista político, não me parece muito distante entender que Moro não está sabendo jogar o jogo para tirar vantagem, conforme análise do nosso espião da CIA favorito, William Waack:
De todo modo, o apoio do Sérgio Moro junto à população ainda é muito grande. Tanto que uma nova manifestação popular está sendo promovida. Os principais movimentos de combate à corrupção estão convocando para o próximo dia 25 de agosto eventos em apoio a Moro, à Lava-Jato, ao pacote anticrime e contra os ministros do STF. No dia 30 de junho, esses grupos levaram milhares de pessoas às ruas em apoio ao ex-juiz.
Apesar de aventar essa possibilidade, Bolsonaro sabe que dificilmente poderia demitir o ministro. Ele ainda é identificado por uma parcela expressiva da população como o símbolo da Lava-Jato e do combate à corrupção.
A pergunta que se coloca é: olhando no médio prazo, especialmente para 2022, quem teria mais apoio popular: Bolsonaro ou Moro?