Nintendo deve lançar um
Switch XL, e não irá custar 400 dólares. Provavelmente, os mesmos 300, irá reduzir inicialmente o preço do atual e então descartá-los das prateleiras em algum momento, provavelmente quando o XL já puder ser vendido por 250 dólares ou até menos.
Será mais potente, o suficiente para fazer com que no modo portátil rode os jogos como se estivesse em dock. Para fazer com que jogos como BOTW rode a 1080p constantemente, que Link Awakening rode constantemente a 60 fps, vai ser pra isso. Pois já está lá no console a resolução dinâmica, tendo potência extra, o próprio sistema operacional configura isso automaticamente.
Não vai ter patches, nem nada disso. Alguns poucos jogos terão algumas opções para esse
Switch XL. Mas algum jogo exclusivo pra ele? Eu duvido.
E aí vocês perguntam, então por que a Nintendo irá fazer isso? Ora, porque o chip velho em algum momento deixa de ser fabricado ou então seu custo de fabricação se torna igual ou maior em relação a um chip novo. Por isso mesmo eu desacredito em elevação do preço. Talvez até a Nintendo faça isso sem nenhuma renomenclatura, tal como fez na última revisão. Ou talvez ela até lance com um novo nome, mas vai marketear apenas em cima de uma bateria de maior duração e mais memória para jogos, sem adentrar nos detalhes do poder de processamento central e gráfico.
Qualquer melhoria parruda do
Switch ainda estará anos luz de distância dos jogos de
PS5 e Xbox SEX. E por outro lado também, Nintendo quer evitar a todo custo a pressão de fazer games com gráficos mais vistosos, isso demanda tempo, imagina um BOTW feito com gráficos de PS4, leveria uns 2 anos a mais de desenvolvimento, pior ainda, com gráficos de
PS5 ou SEX.
Até tocando nesse assunto, os primeiros anos dos novos consoles não serão recheados de games. Como deu muito certo nessa geração, não duvido que E3 desse ano tenha game anunciado pra 2030. Eles vão anunciar um monte de jogos sem data pra ver se capta a atenção do público e serão os games multiplataforma que moverão as vendas nos anos iniciais. Nintendo tem tudo para ter um período de um 1 ano (ou pouca coisa mais), de novembro de 2020 até 11/2021 ou 12/2021 para lançar BOTW 2, Metroid Prime 4, Bayonetta 3, e games ainda não anunciados. Na minha opinião, mesmo com o "fraquinho"
Switch, mas tendo todos esses jogos para lançar, ela segura bem, muito mais do que com um
Switch "fortinho" que não vai rodar nada de nova geração e não vai ofuscar em nada as vendas dos novos consoles.
Como estou num tópico Nintendo, vou dar aqui uma opinião que seria polêmica em outro lugar. Sony viveu de 1 ou 2 games exclusivos por ano somente e o que realmente moveu as vendas do seu aparelho foram os multiplataformas. Porque como é que alguém aguenta comprar um PS4 pra exclusivos tendo aquela leva inicial de games como Knack, Infamous, Killzone, The Order 1886, uns 2 primeiros anos realmente fracos, um terceiro ano salvo por um único jogo, Uncharted 4, e depois disso uma média de 2 exclusivos relevantes por ano? Dos 20 games mais vendidos do PS4, só 3 foram exclusivos. Foram muito mais promessas que deram uma
impressão de console fortemente abastecido por games exclusivos do que
efetivamente um console bem municiado ao longo de uma geração de 7 anos de duração. Microsoft deve se roer até hoje por aquelas cagadas iniciais porque sabe que foi ali e não em exclusivos que ela perdeu a geração. Até porque com boas vendas Scalebound e Fable Legends não seriam cancelados e os outros jogos teriam orçamento maior, Crackdown poderia ser melhor acabado.
Nintendo por outro lado tem efetivamente entregado os games num bom ritmo. Ela não quer sair disso.
E por conta dessas coisas que eu particularmente não analiso nenhuma E3 por si mesma como boa. É o tempo que comprova se uma E3 é boa de fato ou não. E3 de 2015 foi assim realmente cabulosa? Vamos lá ver se FF VII Remake é lá tudo isso.