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Novo do Almah (Unfold)

espectral

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O meu acabou de chegar, ainda não ouvi, mas estou na expectativa. O penúltimo trabalho dos caras foi muito bons.

Seguem reviews do pessoal do Whiplash:

Resenha - Unfold - Almah
Por Thiago El Cid Cardim |



Não vou, honestamente, entrar no mérito das declarações discutíveis que Edu Falaschi vem dando nos últimos anos. Mas é preciso dar o braço a torcer, claro, e admitir que ele se encontrou na banda paralela que vinha mantendo enquanto atuava como vocalista do Angra. Quando o seu papel no Angra se complicou, foi justamente quando o Almah começou a ganhar mais corpo, mais forma, a se estabelecer e criar identidade própria.
O texto representa a opinião do autor, não do Whiplash.Net ou de seus editores.

E quando enfim o vocalista abandona o cargo à frente do Angra, mais do que acertadamente, aquela que agora é a sua banda principal apresenta seu disco mais refinado, inteligente e moderno. "Unfold" tem um vocalista vindo da escola do power metal/metal melódico mas é justamente o ápice de seu distanciamento das amarras deste gênero. Se o Almah já tinha se estabelecido como um dos grandes nomes da atual cena do heavy metal nacional, com "Unfold" eles abrem as portas de vez para conquistar também o mercado internacional.

Já na abertura, "In My Sleep", Edu surge cantando mais rasgado, mais agressivo, mas ao mesmo tempo mais confortável, com a voz longe da necessidade de entrar na região dos agudos. E detalhe: a música é absolutamente power metal, inclusive melhor do que o que próprio Edu vinha fazendo com o Angra nos últimos discos.
Aliás, e o elemento étnico de "I Do", que conversa com a música brasileira da mesma forma que a antiga banda do cantor, mas mantendo praticamente intactas as características do Almah, sem soar como uma mera cópia? Mesmo quando o frontman se arrisca num agudo mais intenso, como em "The Hostage", o faz com precisão, com cautela, sem exageros. E acerta na mosca. O grande trunfo de "Unfold", no entanto, está justamente nos momentos em que a banda sai desta zona de conforto do metal melódico. Escute "Beware The Stroke", por exemplo, e perceba uma forção afiada que também sabe fazer, com excelência, um metal tipicamente tradicional, na melhor escola Iron Maiden.
Em "Cannibals In Suits", o Almah entrega um instrumental mais pesado, urgente, agressivo, quase como se estivesse bebendo da fonte do thrash metal. A letra, de cunho mais crítico e ácido, praticamente pede uma entrega mais furiosa. Ah, acha impossível? Pois vamos então para um outro lado, completamente diferente, já que "Wings Of Revolution" é um exercício de música pop brilhante, uma canção limpa e que poderia rivalizar com qualquer Coldplay da vida, talvez até pela chance de se tornar música-tema de um evento como as Olimpíadas, por exemplo (enquanto ouve a faixa, imagine um vídeo com cenas de artistas nas mais diferentes modalidades esportivas, superando seus limites, e você vai entender exatamente o que estou querendo dizer). Este espectro cristalino típico da música pop também fica claro em "Warm Wind", uma balada triste, tocante e bastante corajosa – porque, apesar de ser totalmente radiofônica, é repleta de bom gosto e sofisticação. Merece uma audição detalhada.
Um dos grandes momentos do álbum, no entanto, reside em "You Gotta Stand". Trata-se de uma música tipicamente hard rock, que tem tudo que precisa para não sair mais da cabeça do fã de boa música: uma dupla de guitarras disparando riffs envolventes e grudentos; um tecladinho irresistível que trabalha totalmente a favor do restante da composição, entrando nos momentos certos; e uma interpretação brilhante do vocalista, que vai dos gritos mais violentos a um refrão cavalgado e quase alternativo, que lembra imediatamente algo como o Faith No More. Dá pra imaginar? Então.
É hora do Edu se focar na música. Na sua própria música. É hora de deixar as polêmicas de lado, as discussões, o #mimimi, as fofocas. E pensar, apenas e tão somente, no seu trabalho. Que, aliás, se continuar assim, tem tudo para conquistar o mundo. Vai fundo. E arrebenta, meu velho!
Line-up
Edu Falaschi - Vocal
Marcelo Barbosa - Guitarra
Gustavo Di Padua - Guitarra
Raphael Dafras - Baixo
Marcelo Moreira - Bateria
Tracklist
In My Sleep
Beware The Stroke
The Hostage
Warm Wind
Raise The Sun
Cannibals In Suits
Wings Of Revolution
Believer
I Do
You Gotta Stand
Treasure Of The Gods
Farewell


Fonte: Resenha - Unfold - Almah http://whiplash.net/materias/cds/192735-almah.html#ixzz2lmaIB8Mn

Resenha - Unfold - Almah
Por Lucas Matos
Não é novidade pra ninguém que o Almah vem figurando como uma das bandas principais no metal nacional ultimamente, lançando discaços de qualidade, com muita técnica, melodia e uma coisa que vem faltando na cena ultimamente: um estilo diferenciado. Fato é que a banda passou por maus bocados ano passado: a conturbada saída do frontman Edu Falaschi do Angra e o problema na voz do mesmo, e a perda de dois membros, o guitarrista Paulo Schroeber, que saiu por motivos de saúde, e do baixista (e que também era produtor) Felipe Andreoli, para evitar conflitos com o Angra. Mesmo com tudo isso, seguraram firme. Edu, agora recuperado, faz seu primeiro disco como membro full time do Almah, e possivelmente, o melhor. Além dele, a banda com os membros de longa data Marcelo Barbosa (guitarra) e Marcelo Moreira (bateria) e com os novatos Gustavo di Padua (guitarra) e Raphael Dafras (baixo).
Nota: 10
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O texto representa a opinião do autor, não do Whiplash.Net ou de seus editores.

‘Unfold’ é a continuação natural da proposta mostrada em ‘Motion’, porém traz tudo que o Almah fez na sua discografia: desde a experimentação do self-titled até a grandeza melódica de ‘Fragile Equality’.

‘In My Sleep’ já começa com Marcelo Moreira arrebentando na bateria. Uma música power com bumbos rápidos e bastante melodia, mas ao mesmo tempo muito pesada. Aqui percebemos um Edu cantando com mais força e mais vigor, uma voz sadia e mais limpa. O refrão gruda na cabeça instantaneamente (coisa que acontece na maioria das músicas do disco).
‘Beware the Stroke’ tem uma proposta um pouco mais moderna. Ela começa bem sombria, numa intro meio Alice in Chains, até Edu soltar a voz e o peso das guitarras botar a casa abaixo. Boa pra pular.
‘The Hostage’ entraria facilmente em Motion, uma música furiosa em todos os sentidos. Aqui o trabalho dos guitarristas é extremamente impressionante, riffs rápidos e técnicos muito bem encaixados e solos sensacionais. É uma banda que simplesmente não joga firulas nas músicas, eles sabem usar suas habilidades de acordo com o que a música pede. Música sensacional.
‘Warm Wind’, primeira balada do disco, tem um baixo muito bem colocado na intro, que prepara terreno para uma música calma e muito bonita. Por um momento lembrou ‘Heroes of Sand’ do Angra (o que com toda certeza é um elogio, afinal é uma das melhores músicas deles), não por acaso, essa é uma das composições de Edu na sua antiga banda. Destaque também pra ótima letra.
‘Raise the Sun’ é o primeiro single desse disco. Tem um riff de piano sensacional (um dos vários, Edu declarou que compôs várias músicas desse disco no piano) contrastando com o peso das guitarras, o que deixa a música tranquila e com muita energia ao mesmo tempo. E que refrão!
‘Cannibals in Suits’ a princípio começa com o peso e sinergia de Motion, mas cai num refrão totalmente melódico e no meio da música surge um arranjo de orquestra. Uma das músicas mais experimentais da bolacha.
‘Wings of Revolution’ é o Almah mostrando que também pode ser hitmaker. Uma das músicas mais pop do disco, no clima de bandas como Coldplay e U2. Isso não é uma crítica, muito pelo contrário, é uma grande música, uma das melhores do disco. Cativa na primeira audição e tem um refrão pra querer se cantar junto.
‘Believer’ nos traz de volta ao power de Fragile Equality, com guitarras bem rápidas e melodiosas, um teclado dando o clima e bateria rápida. Aqui temos uns dos melhores solos de guitarra de todo o disco.
‘I Do’, uma semi-balada, anda no meio fio entre ser uma música mais pop e mais ‘metal’. Acaba caindo para os dois lados. O belíssimo refrão é mais um pra se cantar junto.
‘You Gotta Stand’ tem um clima mais hard rock e ao mesmo bem moderno, coisa que a banda ainda não havia feito. Tem o melhor riff de guitarra do disco, promete ser uma das melhores ao vivo.
Pra fechar o disco, a progressiva ‘Treasure of the Gods’, que traz a banda explorando um território totalmente novo, e a emocionante balada ‘Farewell’.
‘Unfold’ já era esperado como um bom disco, afinal todos os músicos aqui são de excelente porte, mas foi além do esperado. A banda se encontrou numa fase de muita inspiração e fez uma identidade musical numa cena que cada vez mais bandas não inovam. O Almah merece com certeza todo esse reconhecimento que vem tendo. Uma prova de que o Brasil tem sim bandas pra bater de frente com as gringas. Pode comprar sem medo.
01. In My Sleep
02. Beware The Stroke
03. The Hostage
04. Warm Wind
05. Raise The Sun
06. Cannibals In Suits
07. Wings Of Revolution
08. Believer
09. I Do
10. You Gotta Stand
11. Treasure Of The Gods
12. Farewell


Fonte: Resenha - Unfold - Almah http://whiplash.net/materias/cds/191673-almah.html#ixzz2lmaSo6ON

Resenha - Unfold - Almah


O redator Vitor Farias disponibilizou o primeiro texto, que contém a sua avaliação sobre o quarto álbum do ALMAH, que será em breve lançado no Brasil, Japão e Europa.
Nota: 10
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O texto representa a opinião do autor, não do Whiplash.Net ou de seus editores.

Tem muito tempo que não paro pra escrever, simplesmente porque quase nada que é lançado no mercado fonográfico mundial, atualmente, tem me chamado atenção a ponto de ouvir repetidas vezes um mesmo álbum. O termo pejorativo “mais do mesmo” virou senso comum entre artistas dos mais diversos nichos musicais, estagnando de vez um cenário que carece de obras de relevância, e que realmente tenham algo de fato importante a dizer. E é na contramão desta afirmativa que está inserido o quarto trabalho da banda brasileira ALMAH, que carrega o título de “Unfold”.

Pra quem estava em marte nos últimos vinte anos, a banda ALMAH é comandada pelo ex-vocalista do Angra Edu Falaschi, que ganhou respeitabilidade em todo o mundo como cantor, compositor, e agora conquista cada vez mais espaço como produtor. Com o ALMAH o artista lançou três ótimos trabalhos, sendo o antecessor de “Unfold” – “Motion” -, o que chamou mais a atenção da mídia e público, por trazer consigo uma roupagem moderna e que o distanciou da banda que o projetou no circuito internacional.
“Unfold” segue o direcionamento adotado em “Motion”, todavia, o trabalho soa mais orgânico e positivo, favorecendo (e muito) o novo momento de Falaschi, que busca em tons mais graves e agressivos, um rumo interpretativo diferente para suas canções. E, por falar em canções, o novo disco agrada já numa primeira audição, seja através de músicas mais emocionais como “Warm Wind” e “Farewell”, agressivas como “The Hostage” e “Beware the Stroke”, ou as candidatas a hinos e principais destaques da bolachinha “Raise the Sun” e “Wings of Revolution”. Neste sentido, vale ressaltar que o trabalho contém traços fortes de ecletismo, dentro de uma conjuntura moderna e (porque não?) vanguardista.
Outro fator digno de nota, e que é fundamental para o produto final obtido em “Unfold”, é o experiente time de músicos que acompanham Falaschi. Além da competência do baterista Marcelo Moreira e do guitarrista Marcelo Barbosa, ambos presentes na line up do grupo desde o lançamento de “Fragile Equality” (2008), debutam em estúdio o guitarrista Gustavo Di Pádua e o baixista Raphael Dafras, este último substituindo com muita personalidade Felipe Andreoli (Angra). O entrosamento destes é facilmente perceptível em “Treasure of the Gods”, com seus mais de nove minutos de duração, onde uma gama de influências é lançada ao ouvinte, tendo o Progressivo como espinha dorsal de toda a sua estrutura rítmica. Ponto pros caras pela ousadia e desenvoltura.
O ALMAH, com este novo trabalho, tem tudo para se firmar como novo nome do Metal brasileiro no exterior, acompanhando o caminho trilhado por Angra, Sepultura e Krisiun. Com a maturidade de um trabalho conciso e diversificado, o quinteto parece ter mesmo encontrado uma fórmula muito particular, o que certamente garantirá lugar de destaque, no seleto grupo de artistas que buscam acrescentar um “algo mais” dentro de tantos “mais do mesmo”. Excelente!
Por Vitor Farias de Menezes


Fonte: Resenha - Unfold - Almah http://whiplash.net/materias/cds/191110-almah.html#ixzz2lmaX1Tu6


PS: Quantos ANOS que eu não comprava um CDzinho :klolz
 

Rafa - Él

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Já tinha lido algumas resenhas desse disco. Parece estar ótimo :rox

Alias, Edu Falaschi é mestre demais. O cara manja das putarias, e quem fica de birra dele, é por puro recalque...



PS: Tô ouvindo agora Temple of Shadows, de longe o melhor trabalho do Angra :rox :kkong
 
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