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O Grande Jogo Global (EUA x China x Rússia)

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Acha ruim essa desdolarização?
É péssimo.
Por questionáveis que sejam os países ocidentais, existem meios de transparência e cobrança, a dispor de qualquer linha ''ideológica'', seja a esquerda, direita ou centro.
São regimes democráticos funcionais, em sua maioria na acepção do termo, onde as regras existem e se são tacitamente aceitas, é ''só'' saber jogar o jogo.

Isso não significa que o jogo - é fácil e é rápido.
Quanto tempo países destroçados por guerras demoraram DÉCADAS pra se reerguer e voltarem, como Coreia do Sul e Japão, não foi pouco, mas seguindo uma linha correta, pragmática e previsível.

E não, o Swift ocidental não é perfeito, e não está imune a críticas.

Porém, se a alternativa a ele é outro ''swift'' eurasiano, a seguir com as políticas monetárias sob gestões dos BCs nacionais - e diferente do comum no ocidente, serem BCs ainda mais aparelhados politicamente - então é melhor seguir onde está mesmo.

Onde não só se está mudando a concepção monetária do país e seus meios de pagamento, como está demolindo as ainda incipientes (mas necessárias) travas de contenção e perdularismo de gastos públicos.

De modo que o fim desse caminho, no Brasil seguindo o Brics e rompendo como o Ocidente: vai ser emissão de moeda sem lastro a gosto do governo da vez e sem austeridade fiscal (o rompimento do teto de gastos que o diga), e se traduzirá em recessão e inflação crônicos.


Ou se aprende a ''jogar o jogo'' em vez de demoniza-lo, como virou clichê no noticiário político brasileiro (e de países vizinhos)... ou se adota um caminho de redenção.

De redenção, qual? Explicando rasamente... o meio correto (ou ideal) de se livrar da ancoragem do dólar americano, seria apreciar sua moeda primeiro.
Mas pra o BRL valorar a médio e longo prazos, o país teria de ter e seguir um plano de Estado inter-eleições, a revelia do partido no governo da vez. E sim, implicaria em sucessivos movimentos de redução dos gastos correntes de Estado (o que é o oposto ao que o atual governo e seus ''aliados'' prezam).

Por conseguinte eliminar o monopólio do BRL em território nacional, levando -o a concorrer com outras moedas - cabe aí uma leitura da experiência peruana e como o Solis lá, mesmo com a circulação livre do dólar americano liberada lá, seguiu como a moeda (ou uma das) mais valorizada do continente (tem amplo material de leitura sobre esse caso peruano e dos países asiáticos citados no início também, lá no Mises Brasil).

E por fim, retornar ao padrão-ouro (e aí reside a grande culpa de Washington em ter quebrado essa regra lá em 1971), que foi onde se iniciou os ciclos de instabilidade econômica sobretudo nos países pobres - como o Br.
 

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Por questionáveis que sejam os países ocidentais, existem meios de transparência e cobrança, a dispor de qualquer linha ''ideológica'', seja a esquerda, direita ou centro.
São regimes democráticos funcionais, em sua maioria na acepção do termo, onde as regras existem e se são tacitamente aceitas, é ''só'' saber jogar o jogo.

Isso não significa que o jogo - é fácil e é rápido.
Quanto tempo países destroçados por guerras demoraram DÉCADAS pra se reerguer e voltarem, como Coreia do Sul e Japão, não foi pouco, mas seguindo uma linha correta, pragmática e previsível.

E não, o Swift ocidental não é perfeito, e não está imune a críticas.

Porém, se a alternativa a ele é outro ''swift'' eurasiano, a seguir com as políticas monetárias sob gestões dos BCs nacionais - e diferente do comum no ocidente, serem BCs ainda mais aparelhados politicamente - então é melhor seguir onde está mesmo.

Onde não só se está mudando a concepção monetária do país e seus meios de pagamento, como está demolindo as ainda incipientes (mas necessárias) travas de contenção e perdularismo de gastos públicos.

De modo que o fim desse caminho, no Brasil seguindo o Brics e rompendo como o Ocidente: vai ser emissão de moeda sem lastro a gosto do governo da vez e sem austeridade fiscal (o rompimento do teto de gastos que o diga), e se traduzirá em recessão e inflação crônicos.


Ou se aprende a ''jogar o jogo'' em vez de demoniza-lo, como virou clichê no noticiário político brasileiro (e de países vizinhos)... ou se adota um caminho de redenção.

De redenção, qual? Explicando rasamente... o meio correto (ou ideal) de se livrar da ancoragem do dólar americano, seria apreciar sua moeda primeiro.
Mas pra o BRL valorar a médio e longo prazos, o país teria de ter e seguir um plano de Estado inter-eleições, a revelia do partido no governo da vez. E sim, implicaria em sucessivos movimentos de redução dos gastos correntes de Estado (o que é o oposto ao que o atual governo e seus ''aliados'' prezam).

Por conseguinte eliminar o monopólio do BRL em território nacional, levando -o a concorrer com outras moedas - cabe aí uma leitura da experiência peruana e como o Solis lá, mesmo com a circulação livre do dólar americano liberada lá, seguiu como a moeda (ou uma das) mais valorizada do continente (tem amplo material de leitura sobre esse caso peruano e dos países asiáticos citados no início também, lá no Mises Brasil).

E por fim, retornar ao padrão-ouro (e aí reside a grande culpa de Washington em ter quebrado essa regra lá em 1971), que foi onde se iniciou os ciclos de instabilidade econômica sobretudo nos países pobres - como o Br.
Bônus.
Ler e entender esse artigo, é fundamental pra entender por quê a volta da austeridade fiscal, redução do Estado, independência do BC e volta do padrão-ouro são fundamentais pra dar uma estabilidade à economia de qualquer país.
 

Prestidigitador

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Por questionáveis que sejam os países ocidentais, existem meios de transparência e cobrança, a dispor de qualquer linha ''ideológica'', seja a esquerda, direita ou centro.
São regimes democráticos funcionais, em sua maioria na acepção do termo, onde as regras existem e se são tacitamente aceitas, é ''só'' saber jogar o jogo.

Isso não significa que o jogo - é fácil e é rápido.
Quanto tempo países destroçados por guerras demoraram DÉCADAS pra se reerguer e voltarem, como Coreia do Sul e Japão, não foi pouco, mas seguindo uma linha correta, pragmática e previsível.

E não, o Swift ocidental não é perfeito, e não está imune a críticas.

Porém, se a alternativa a ele é outro ''swift'' eurasiano, a seguir com as políticas monetárias sob gestões dos BCs nacionais - e diferente do comum no ocidente, serem BCs ainda mais aparelhados politicamente - então é melhor seguir onde está mesmo.

Onde não só se está mudando a concepção monetária do país e seus meios de pagamento, como está demolindo as ainda incipientes (mas necessárias) travas de contenção e perdularismo de gastos públicos.

De modo que o fim desse caminho, no Brasil seguindo o Brics e rompendo como o Ocidente: vai ser emissão de moeda sem lastro a gosto do governo da vez e sem austeridade fiscal (o rompimento do teto de gastos que o diga), e se traduzirá em recessão e inflação crônicos.


Ou se aprende a ''jogar o jogo'' em vez de demoniza-lo, como virou clichê no noticiário político brasileiro (e de países vizinhos)... ou se adota um caminho de redenção.

De redenção, qual? Explicando rasamente... o meio correto (ou ideal) de se livrar da ancoragem do dólar americano, seria apreciar sua moeda primeiro.
Mas pra o BRL valorar a médio e longo prazos, o país teria de ter e seguir um plano de Estado inter-eleições, a revelia do partido no governo da vez. E sim, implicaria em sucessivos movimentos de redução dos gastos correntes de Estado (o que é o oposto ao que o atual governo e seus ''aliados'' prezam).

Por conseguinte eliminar o monopólio do BRL em território nacional, levando -o a concorrer com outras moedas - cabe aí uma leitura da experiência peruana e como o Solis lá, mesmo com a circulação livre do dólar americano liberada lá, seguiu como a moeda (ou uma das) mais valorizada do continente (tem amplo material de leitura sobre esse caso peruano e dos países asiáticos citados no início também, lá no Mises Brasil).

E por fim, retornar ao padrão-ouro (e aí reside a grande culpa de Washington em ter quebrado essa regra lá em 1971), que foi onde se iniciou os ciclos de instabilidade econômica sobretudo nos países pobres - como o Br.
O que mais incomoda é que indiretamente sustentamos o padrão de vida deles. Os caras praticamente exportam inflação para o mundo inteiro e mantem sua hegemonia, de forma parcial, com essas práticas. Pagamos pelo quantitative easing deles (que vai parar direto nos bancões de lá ou até mesmo nas empresas dos complexos industriais-bélicos), as cagadas na economia dos EUA, não somente aqui, mas repercutem no mundo inteiro. Isso de certa forma trava o desenvolvimento nacional.

Sim, deve ser feito de forma cuidadosa, ainda mais por ser um movimento ancorado por outro país com intenções imperialistas (China); mas o Brasil, desta forma, também precisa colocar em pauta seus interesses e tentar, no cenário internacional, garantir o que é melhor para si - na minha visão, a desdolarização também é uma dessas pautas. Se o caminho com os Brics significar mais autonomia nacional, não vejo o porque não o tentar. Não ponderei ao certo como fica em relação aos sistemas financeiros internacionais. Mas a priori, não vejo esse movimento de sair do USD como algo ruim.
 

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O que mais incomoda é que indiretamente sustentamos o padrão de vida deles.
...

O principal fator que faz o padrão de vida americano ser tão alto, é a formatação dos EUA como país, desburocratizado, com garantias sólidas de liberdades de trabalho, livre associação e propriedade, além de, como economia de mercado, favorecer a inovação.

Info-mapa mundi do Heritage Instute de indice de liberdade econômica, ano de 2020.
2020-Index-of-Economic-Freedom-Source-Heritage-Foundation-2020.png


Pedidos internacionais de patentes por país, segundo a Organização Internacional de Prop. Industrial (2021).
soulmark-especialistas-en-propiedad-industrial-y-digital-ranking-mundial-de-patentes.jpg


Produtividade média (US$/h) por trabalhador por país (1950-2017).
img_60a3d77555d1b.png


Por outro lado no Brasil...

Quanto-tempo-leva-para-abrir-uma-empresa-ao-redor-do-mundo.png


Enquanto no ''país do futuro'' é preciso 11 procedimentos pra aprovar - e esperar esse tramite - até começar a operar sua empresa micro, na NZ por exemplo, no mesmo dia o empresário ''malvado'' já pode começar a operar.

No Br é preciso pagar todos os pixulecos históricos e recentes, além de taxas pra cada um deles, até o ''opressor'' que ousa ser empresário nessa zona, poder ter o direito de trabalhar. Gerar capital assim fica meio difícil...

... Os caras praticamente exportam inflação para o mundo inteiro e mantem sua hegemonia, de forma parcial, com essas práticas. Pagamos pelo quantitative easing deles (que vai parar direto nos bancões de lá ou até mesmo nas empresas dos complexos industriais-bélicos), as cagadas na economia dos EUA, não somente aqui, mas repercutem no mundo inteiro. Isso de certa forma trava o desenvolvimento nacional.
...

Mesmo os EUA ''exportando inflação'' pra o resto do mundo... pois é, se não fosse eles, seria a Alemanha do lll reich, ou a URSS expandindo seu ''democrático'' pacto de Varsóvia e economia planificada, mundo afora, deu ''serto'' em Havana e Harare (ex-Salisbury) , só que não...

Enfim, boa parte do mundo soube ''jogar o jogo'', como havia postado antes (sobre os cases de sucesso de Japão e Coreia do Sul), e o Br segue patinando nas mesmas verborragias que - os mesmos - grupos políticos, notadamente de esquerda, adoram se agarrar, talvez por que isso lhes esteja rendendo votos (e poder).

Como exemplo, países que em 1995 (quase trinta anos atrás tinham uma renda média menor que a do Br e hoje ultrapassaram o país do futebol)...
DpO_KE6XcAUrLoN.jpg


O Br fez bons ajustes, privatizações (Embraer, Vale, Telebras), mas por outro lado não fez tudo que precisava, pra, hoje, estar com as contas equilibradas...
Por exemplo, incentivando a concorrência para o mercado interno; ao contrário, a partir de 1998 passou a voltar a aumentar impostos de importação (logo após a eleição, o Psdb aumentou o i.i. dos automóveis por exemplo, de 20% para mais de 70% em 1995).

E tbm não fez a reforma previdenciária, lá em 1998.

É culpa dos EUA, ou é o Brasil que não está fazendo seu dever de casa, pra passar a ser menos vulnerável a instabilidades externas?

...

Sim, deve ser feito de forma cuidadosa, ainda mais por ser um movimento ancorado por outro país com intenções imperialistas (China); mas o Brasil, desta forma, também precisa colocar em pauta seus interesses e tentar, no cenário internacional, garantir o que é melhor para si - na minha visão, a desdolarização também é uma dessas pautas. Se o caminho com os Brics significar mais autonomia nacional, não vejo o porque não o tentar. Não ponderei ao certo como fica em relação aos sistemas financeiros internacionais. Mas a priori, não vejo esse movimento de sair do USD como algo ruim.

Inflação dos EUA antes e depois do fim de Bretton Woods (padrão ouro-dólar):
c76f373185804f2d86c3f3e79169bcb2.png


O gráfico deixa explicito que o fenômeno da inflação contínua é inerente ao papel-moeda estatal de curso forçado e sem lastro. Se o dólar é inflacionado, todas as outras moedas também são.
O experimento monetário atual — marcado por prolongados processos inflacionários e crises bancárias — não se provou superior a Bretton Woods. Com efeito, dá preocupantes sinais de esgotamento.
Em vários aspectos, o cenário atual se assemelha aos anos derradeiros de Bretton Woods.

Vamos aos paralelos (contém links nos textos de cada item):

1) o Fed está complacente com a inflação, que está em nítida ascensão. Os preços dos produtos importados subiram 11% nos últimos 12 meses; os exportados subiram 17%;

2) há uma espúria mistura entre as políticas monetária e fiscal. O Fed passou a monetizar o déficit público, que triplicou para mais de US$ 3 trilhões em 2020 e 2021 (mais de 13% do PIB). Desde o início da pandemia, o Fed comprou US$ 3 trilhões em títulos do Tesouro. A ex-presidente do Fed virou secretária do Tesouro. O Fed discursa mais sobre ESG, diversidade e aquecimento global do que sobre temas monetários;

3) há péssimos conselhos de economistas. O inflacionismo da Teoria Monetária Moderna está em voga (outrora a curva de Phillips keynesiana era a queridinha);

4) hoje, o mundo aceita continuar acumulando dólares em suas reservas internacionais.

O resultado foi um aumento da dívida global em cerca de US$ 40 trilhões, alçando-a a patamar próximo de quatro vezes o PIB mundial.

Nesse último item, é crucial pra entender a encrenca que o Brasil está flertando em assumir.
O país não tem reservas nem em dólar, nem ouro, e muito menos petróleo e gás, nos níveis de Pequim e Moscou, pra segurar as inflexões de um rompimento com o sistema monetário internacional.

Trocar 2/3 do Pib e comércio mundial, pelo terço mais pobre, não parece, para um país pobre como o Brasil, o caminho melhor para enriquecer.
 
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Info-mapa mundi do Heritage Instute de indice de liberdade econômica, ano de 2020.
2020-Index-of-Economic-Freedom-Source-Heritage-Foundation-2020.png


Pedidos internacionais de patentes por país, segundo a Organização Internacional de Prop. Industrial (2021).
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Produtividade média (US$/h) por trabalhador por país (1950-2017).
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Por outro lado no Brasil...

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Enquanto no ''país do futuro'' é preciso 11 procedimentos pra aprovar - e esperar esse tramite - até começar a operar sua empresa micro, na NZ por exemplo, no mesmo dia o empresário ''malvado'' já pode começar a operar.

No Br é preciso pagar todos os pixulecos históricos e recentes, além de taxas pra cada um deles, até o ''opressor'' que ousa ser empresário nessa zona, poder ter o direito de trabalhar. Gerar capital assim fica meio difícil...



Mesmo os EUA ''exportando inflação'' pra o resto do mundo... pois é, se não fosse eles, seria a Alemanha do lll reich, ou a URSS expandindo seu ''democrático'' pacto de Varsóvia e economia planificada, mundo afora, deu ''serto'' em Havana e Harare (ex-Salisbury) , só que não...

Enfim, boa parte do mundo soube ''jogar o jogo'', como havia postado antes (sobre os cases de sucesso de Japão e Coreia do Sul), e o Br segue patinando nas mesmas verborragias que - os mesmos - grupos políticos, notadamente de esquerda, adoram se agarrar, talvez por que isso lhes esteja rendendo votos (e poder).

Como exemplo, países que em 1995 (quase trinta anos atrás tinham uma renda média menor que a do Br e hoje ultrapassaram o país do futebol)...
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O Br fez bons ajustes, privatizações (Embraer, Vale, Telebras), mas por outro lado não fez tudo que precisava, pra, hoje, estar com as contas equilibradas...
Por exemplo, incentivando a concorrência para o mercado interno; ao contrário, a partir de 1998 passou a voltar a aumentar impostos de importação (logo após a eleição, o Psdb aumentou o i.i. dos automóveis por exemplo, de 20% para mais de 70% em 1995).

E tbm não fez a reforma previdenciária, lá em 1998.

É culpa dos EUA, ou é o Brasil que não está fazendo seu dever de casa, pra passar a ser menos vulnerável a instabilidades externas?



Inflação dos EUA antes e depois do fim de Bretton Woods (padrão ouro-dólar):
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O gráfico deixa explicito que o fenômeno da inflação contínua é inerente ao papel-moeda estatal de curso forçado e sem lastro. Se o dólar é inflacionado, todas as outras moedas também são.
O experimento monetário atual — marcado por prolongados processos inflacionários e crises bancárias — não se provou superior a Bretton Woods. Com efeito, dá preocupantes sinais de esgotamento.
Em vários aspectos, o cenário atual se assemelha aos anos derradeiros de Bretton Woods.

Vamos aos paralelos (contém links nos textos de cada item):

1) o Fed está complacente com a inflação, que está em nítida ascensão. Os preços dos produtos importados subiram 11% nos últimos 12 meses; os exportados subiram 17%;

2) há uma espúria mistura entre as políticas monetária e fiscal. O Fed passou a monetizar o déficit público, que triplicou para mais de US$ 3 trilhões em 2020 e 2021 (mais de 13% do PIB). Desde o início da pandemia, o Fed comprou US$ 3 trilhões em títulos do Tesouro. A ex-presidente do Fed virou secretária do Tesouro. O Fed discursa mais sobre ESG, diversidade e aquecimento global do que sobre temas monetários;

3) há péssimos conselhos de economistas. O inflacionismo da Teoria Monetária Moderna está em voga (outrora a curva de Phillips keynesiana era a queridinha);

4) hoje, o mundo aceita continuar acumulando dólares em suas reservas internacionais.

O resultado foi um aumento da dívida global em cerca de US$ 40 trilhões, alçando-a a patamar próximo de quatro vezes o PIB mundial.

Nesse último item, é crucial pra entender a encrenca que o Brasil está flertando em assumir.
O país não tem reservas nem em dólar, nem ouro, e muito menos petróleo e gás, nos níveis de Pequim e Moscou, pra segurar as inflexões de um rompimento com o sistema monetário internacional.

Trocar 2/3 do Pib e comércio mundial, pelo terço mais pobre, não parece, para um país pobre como o Brasil, o caminho melhor para enriquecer.
Muito bom! Valeu pela resposta.

Vou ler com mais calma e ponderar sobre.
 


k0tp

Bam-bam-bam
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bom talvez se livrar do tio sam seja uma má ideia mas sem os BRICS/UE os EUA ficariam com o monopólio político/econômico do planeta, é uma escolha difícil
 

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Putin: “A dança dos vampiros acabou

Putin criticou a prática das elites ocidentais de “se encherem de carne humana e de dinheiro nos bolsos” e declarou que esse período está chegando ao fim.

 

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Bam-bam-bam
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FDP criticando outros filhos da put*, e assim caminha o mundão véio de b*sta.
 
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