Baralho
Ei mãe, 500 pontos!
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É péssimo.Continua...
A disputa entre China e EUA por lítio na América Latina
Mais da metade do lítio mundial está nos territórios da Argentina, Bolívia e Chile, o que tem levado a região a despertar o interesse mundial.g1.globo.com
Acha ruim essa desdolarização?
Por questionáveis que sejam os países ocidentais, existem meios de transparência e cobrança, a dispor de qualquer linha ''ideológica'', seja a esquerda, direita ou centro.
São regimes democráticos funcionais, em sua maioria na acepção do termo, onde as regras existem e se são tacitamente aceitas, é ''só'' saber jogar o jogo.
Isso não significa que o jogo - é fácil e é rápido.
Quanto tempo países destroçados por guerras demoraram DÉCADAS pra se reerguer e voltarem, como Coreia do Sul e Japão, não foi pouco, mas seguindo uma linha correta, pragmática e previsível.
E não, o Swift ocidental não é perfeito, e não está imune a críticas.
Porém, se a alternativa a ele é outro ''swift'' eurasiano, a seguir com as políticas monetárias sob gestões dos BCs nacionais - e diferente do comum no ocidente, serem BCs ainda mais aparelhados politicamente - então é melhor seguir onde está mesmo.
Onde não só se está mudando a concepção monetária do país e seus meios de pagamento, como está demolindo as ainda incipientes (mas necessárias) travas de contenção e perdularismo de gastos públicos.
De modo que o fim desse caminho, no Brasil seguindo o Brics e rompendo como o Ocidente: vai ser emissão de moeda sem lastro a gosto do governo da vez e sem austeridade fiscal (o rompimento do teto de gastos que o diga), e se traduzirá em recessão e inflação crônicos.
Ou se aprende a ''jogar o jogo'' em vez de demoniza-lo, como virou clichê no noticiário político brasileiro (e de países vizinhos)... ou se adota um caminho de redenção.
De redenção, qual? Explicando rasamente... o meio correto (ou ideal) de se livrar da ancoragem do dólar americano, seria apreciar sua moeda primeiro.
Mas pra o BRL valorar a médio e longo prazos, o país teria de ter e seguir um plano de Estado inter-eleições, a revelia do partido no governo da vez. E sim, implicaria em sucessivos movimentos de redução dos gastos correntes de Estado (o que é o oposto ao que o atual governo e seus ''aliados'' prezam).
Por conseguinte eliminar o monopólio do BRL em território nacional, levando -o a concorrer com outras moedas - cabe aí uma leitura da experiência peruana e como o Solis lá, mesmo com a circulação livre do dólar americano liberada lá, seguiu como a moeda (ou uma das) mais valorizada do continente (tem amplo material de leitura sobre esse caso peruano e dos países asiáticos citados no início também, lá no Mises Brasil).
E por fim, retornar ao padrão-ouro (e aí reside a grande culpa de Washington em ter quebrado essa regra lá em 1971), que foi onde se iniciou os ciclos de instabilidade econômica sobretudo nos países pobres - como o Br.