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OMS alerta sobre muitos falsos positivos para covid e muda orientação de testes pcr...

Chris Redfield jr

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....uma hora depois de Joe Biden assumir a presidencia e voltar para a OMS.



A OMS mudou suas orientações sobre o uso de testes de PCR no dia da posse de Biden. Eles agora afirmam que um resultado positivo não é em si uma indicação de infecção com #COVID19 e que um segundo teste juntamente com um diagnóstico clínico é necessário.


A nova orientação sobre "tecnologias de teste de ácido nucléico (NAT) que usam reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção de SARS-CoV-2" datada de 13 de janeiro foi atualizada / publicada em 20 de janeiro.


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Por meses, muitos cientistas criticaram e alertaram que as práticas de teste de PCR são falhas e levam a uma contagem inflacionada de casos para #COVID19 .


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Locomotion

Bam-bam-bam
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Ahh, então todo esse caos que está acontecendo é mentira... Sabia que tinha algo por de trás disso tudo!

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Maladino

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97% de falso-positivos? Porra, apaga essa m**** aí cara...

A única mudança dos testes aí, foi a orientação de fazer mais um teste em alguns casos, coisa que ninguém vai fazer praticamente porque não tem capacidade pra isso.

O resto da orientação é só reafirmando para os técnicos lerem bem o manual e pra informarem os dados quantitativos do teste. A questão dos falsos-positivos variando com a prevalência da doença é algo que se sabe e se aplica desde muito antes da pandemia. Mas não tem nada a ver com 90% de falso positivo, isso é retardo mental.

O problema é: Uma porrada de lugar não faz teste quantitativo, é só qualitativo devido a demanda.
 
Ultima Edição:


sebastiao coelho neto

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Alessandro Loiola (o famoso quem?) falou tá falado.
Pois é. fui pesquisar o cara e dentre alguns vídeos que vi achei essa notícia aqui:

Médico ignora diferenças entre covid-19 e tuberculose para minimizar pandemia

E outra (desmentida) onde ele afirma numa entrevista que algumas vacinas pra Covid provocam danos genéticos:


Depois destas vê-se que o doutor é uma sensata, honesta e isenta!
 

Tatuira Mamicuda

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Eu desconfio bastante do resultado dessa galera que pegou e é assintomático.

Pra mim isso não existe. Ou é falso positivo ou a pessoa teve no mínimo sintomas leves ignorados (dor de garganta, coriza, nariz entupido).
 

Maladino

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Eu desconfio bastante do resultado dessa galera que pegou e é assintomático.

Pra mim isso não existe. Ou é falso positivo ou a pessoa teve no mínimo sintomas leves ignorados (dor de garganta, coriza, nariz entupido).
Ser assintomático é normal. Tem um monte de vírus que você pega e não sente manifestação. Até gripe e dengue tem uma chance de ser assintomática.

Não é tão simples assim, mas pensa que se uma doença como o COVID pode ficar semanas crescendo dentro de você até finalmente te dar os sintomas, nada impede que, a depender da carga viral, você vença a infecção nesse meio tempo.

A questão de sintomático leve muitas vezes ser confundido com assintomático é verdade. Tem também a questão de dano escondido, tipo a galera que não demonstrou nenhum sintoma e depois estava com dano no pulmão.
 

Akita

Ei mãe, 500 pontos!
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Não era esse teste que dava positivo em um melão e outras coisas aleatórias?
 

Maladino

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Não era esse teste que dava positivo em um melão e outras coisas aleatórias?
Não. É o sorológico.

Pessoal fica pegando coisa aleatória e induzindo reação como se isso tivesse alguma relevância pro teste. Coisa ácida principalmente pode dar positivo em teste sorológico desses de farmácia.

Teste caseiro de gravidez dá pra fazer a mesma coisa.
 

Tatuira Mamicuda

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Ser assintomático é normal. Tem um monte de vírus que você pega e não sente manifestação. Até gripe e dengue tem uma chance de ser assintomática.

Não é tão simples assim, mas pensa que se uma doença como o COVID pode ficar semanas crescendo dentro de você até finalmente te dar os sintomas, nada impede que, a depender da carga viral, você vença a infecção nesse meio tempo.

A questão de sintomático leve muitas vezes ser confundido com assintomático é verdade. Tem também a questão de dano escondido, tipo a galera que não demonstrou nenhum sintoma e depois estava com dano no pulmão.
Então, eu trabalho na saúde. Administrativo mas tô sempre ali confabulando com médicos e enfermeiros.

Dizem que o vírus pode incubar em até 14 dias, mas o máximo que nós vimos é 4 a 5 dias pra manifestar. Geralmente é 3, a maioria.

No começo da pandemia teve vários testes que davam positivo falso, era muito ruim. Deu até uma briga entre os enfermeiros aqui de ego, que não sabia fazer o teste e talz.

Aqui na minha região a gente não conhece uma pessoa sequer assintomática. Teve uma enfermeira que infectou o setor dela todo porque acordou com a garganta arranhando, achou que era o ar-condicionado e acabou espalhando covid.

E algumas pessoas que não desenvolviam febre no período dos sintomas, não criavam anticorpos ou o igg dava muito baixo como se nem tivesse a doença pouco tempo depois.

Claro, isso tudo é eu falando por empirismo de 9 ou 8 meses da doença no meu município, que é pequeno. Mas o suficiente pra ter alguns insights
 

Maladino

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Então, eu trabalho na saúde. Administrativo mas tô sempre ali confabulando com médicos e enfermeiros.

Dizem que o vírus pode incubar em até 14 dias, mas o máximo que nós vimos é 4 a 5 dias pra manifestar. Geralmente é 3, a maioria.

No começo da pandemia teve vários testes que davam positivo falso, era muito ruim. Deu até uma briga entre os enfermeiros aqui de ego, que não sabia fazer o teste e talz.

Aqui na minha região a gente não conhece uma pessoa sequer assintomática. Teve uma enfermeira que infectou o setor dela todo porque acordou com a garganta arranhando, achou que era o ar-condicionado e acabou espalhando covid.

E algumas pessoas que não desenvolviam febre no período dos sintomas, não criavam anticorpos ou o igg dava muito baixo como se nem tivesse a doença pouco tempo depois.

Claro, isso tudo é eu falando por empirismo de 9 ou 8 meses da doença no meu município, que é pequeno. Mas o suficiente pra ter alguns insights
Aqui em Curitiba tem muito caso de assintomático. Tenho um amigo meu inclusive que foi assintomático no meio do ano (E ele garante que foi 100% assintomático) e tá com sequela de dor/fadiga forte agora.

Esses casos de incubação longa existem, eles são minoria mas é importante ter essa noção pra saber o período infeccioso da pessoa. Parece que hoje em dia estão lidando com 10 dias em geral por precaução.

No meu caso eu desenvolvi os sintomas 7 dias depois mais ou menos. Meus sintomas não foram graves, mas não foram leves, e fiquei bastante tempo com febre. Meus amigos médicos tão falando que estão vendo mais ou menos 3 a 4 dias de média também, mas é um pouco difícil precisar o momento da infecção.

Mas eles garantem que por aqui pelo menos tem bastante assintomático, mesmo entre eles próprios.
 

JmB!

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Sério, estou com preguiça de pesquisar.

Afinal a notícia é fake ou não...

T+
 

Tatuira Mamicuda

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Aqui em Curitiba tem muito caso de assintomático. Tenho um amigo meu inclusive que foi assintomático no meio do ano (E ele garante que foi 100% assintomático) e tá com sequela de dor/fadiga forte agora.
Como alguém assintomático tem sequela hahaha

Se a pessoa tem falta de ar (mesmo que muito leve) e fadiga, é sintoma.

Eu por exemplo, tenho uma percepção do meu corpo que eu sei se o meu BPM tá acima do normal, sinto quando tenho alguma gripe incubada e etc. Mas creio que a maioria não tem.

Eu acabei não passando covid para a minha família porque percebi que meu batimento estava quase 30 a mais de BPM que o meu normal em repouso, o que acontece quando estou ficando gripado, daí me isolei, e o covid manifestou forte naquele mesmo dia.

Por isso que eu digo que "non ecziste". Claro, deve existir sim casos de pessoas que tenham corpo mais preparado para o vírus e talz, mas pra mim isso é exceção, e não como propagandeavam no início da pandemia de que existiria uma legião de assintomáticos.

Esses casos de incubação longa existem, eles são minoria mas é importante ter essa noção pra saber o período infeccioso da pessoa. Parece que hoje em dia estão lidando com 10 dias em geral por precaução.

No meu caso eu desenvolvi os sintomas 7 dias depois mais ou menos. Meus sintomas não foram graves, mas não foram leves, e fiquei bastante tempo com febre. Meus amigos médicos tão falando que estão vendo mais ou menos 3 a 4 dias de média também, mas é um pouco difícil precisar o momento da infecção.

Mas eles garantem que por aqui pelo menos tem bastante assintomático, mesmo entre eles próprios.
Sim, 10 dias. O meu levou exatamente 3 dias (contato numa sexta, manifestação na segunda.)

Esse artigo aqui é interessante e recente:

A AMEAÇA INVISÍVEL DOS ASSINTOMÁTICOS COM COVID-19
Um ano depois da descoberta do vírus, eles são menos numerosos do que se supunha, mas continuam sendo os principais motores de transmissão da doença
Ana Lucia Azevedo
15/01/2021 - 03:00
Apesar das recomendações de isolamento social durante a pandemia, praias como a de Ipanema seguem cheias. Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Apesar das recomendações de isolamento social durante a pandemia, praias como a de Ipanema seguem cheias. Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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Eles são tão invisíveis quanto o próprio coronavírus. Formam uma legião de infectados sem sintomas, que exibem saúde, mas espalham vírus. São os chamados portadores assintomáticos. Passado um ano de pandemia, hoje se sabe que são menos numerosos do que se supunha. A pesquisa mais completa realizada sobre a transmissão assintomática do sars-CoV-2, feita na Austrália, estima que sejam 17% dos infectados e que sua carga viral, isto é, a quantidade de vírus que carregam, seja menor do que a de pessoas com sintomas de Covid-19. Ou seja, não teriam a mesma capacidade que elas para contaminar alguém. Porém, isso em nada reduz sua importância.

Sua invisibilidade os faz motores da pandemia, destaca um artigo publicado em dezembro, em regime de urgência, na revista americana Science. O artigo salienta a necessidade de testes de diagnóstico rápidos e baratos para que pessoas possam se testar em casa, com regularidade, tenham ou não sintomas. Assinam o trabalho na Science dois dos mais ativos cientistas americanos no combate à pandemia: Michael Mina, da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e Kristian G. Andersen, do Instituto de Pesquisa Scripps. “Testes acessíveis a um maior número de pessoas para detectar assintomáticos infecciosos são um dos instrumentos mais promissores para combater a pandemia de Covid-19, ainda que sejam pouquíssimo empregados”, disseram Mina e Andersen, na Science.
São os assintomáticos que transportam o sars-CoV-2 de lar em lar, bar em bar, dos Réveillons de Trancoso, na Bahia, à Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, sem febre, tosse ou espirro de alerta que seja. Por não se sentir doente, o assintomático é o meio de transporte ideal para o coronavírus. Ele vai à praia, ao bar, circula pelas ruas, faz compras e não se cansa. Ninguém, nem ele próprio, enxerga algum perigo. E o vírus avança e faz novas vítimas. “Os assintomáticos são cerca de 20% dos infectados, mas podem responder por até 80% das transmissões. A maioria é jovem. E eles emprestam a força de sua juventude à pandemia”, frisou a pneumologista e cientista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo, que desde o início da pandemia alerta sobre o risco da transmissão assintomática e o papel dos jovens na propagação do vírus.
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Em março, quando a Covid-19 ainda não havia revelado toda a sua força destrutiva, pensava-se que 80% das infecções fossem assintomáticas. Porém, um estudo realizado pela equipe de Oyungerel Byambasuren, do Instituto para Saúde Baseada em Evidências, da Universidade Bond, em Queensland, na Austrália, mostrou que esse percentual é de 17%. O trabalho foi publicado na Jammi, a revista oficial da Associação de Microbiologia Médica e Doenças Infecciosas do Canadá. Teve ampla repercussão, merecendo análise na Nature.
Os pesquisadores australianos fizeram uma meta-análise. Isto é, analisaram dados da literatura científica. Ao todo, foram 13 pesquisas com informações sobre 21.708 pessoas. Foram incluídas somente pesquisas que acompanharam pessoas com diagnóstico positivo por RT-PCR (padrão ouro de detecção do coronavírus) por pelo menos sete dias, para que pudessem ser descartadas as que acabaram por manifestar algum sintoma ou mesmo desenvolver Covid-19 mais severa.
Isso foi necessário porque agora se sabe que, quase sempre, o assintomático de hoje é o sintomático de amanhã. Há dois tipos dessas pessoas não tão assintomáticas assim: as pré-sintomáticas e as oligossintomáticas. Na Nature, a cientista Krutika Kuppalli, da Universidade Médica da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, explica que muito da confusão reside na dificuldade de distinguir entre assintomáticos e pré-sintomáticos. “Assintomático é alguém que nunca desenvolve sintomas durante todo o curso da infecção. Já o pré-sintomático é alguém que tem sintomas nulos ou muito brandos, quase imperceptíveis, antes de apresentar um quadro mais relevante da Covid-19. Porém, nem sequer há uma definição padronizada”, observa ela na Nature.
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Margareth Dalcolmo acrescentou que os oligossintomáticos são aqueles que têm sintomas, mas não os reconhecem como tais. São coisas brandas, como espirros matinais esporádicos, uma tosse discreta ou uma mera indisposição. As pessoas tendem a imaginar que se trata de alergia ou das antigas e benignas viroses de verão. E saem de casa para espalhar o coronavírus. “O que importa é que o vírus pode ser transmitido quando a infecção não é aparente, não fazendo diferença se a pessoa é assintomática, oligossintomática ou pré-sintomática. E a população tem de estar atenta a isso. Por isso, máscaras e distanciamento social são tão importantes”, enfatizou Dalcolmo.
A dificuldade de identificar os verdadeiramente assintomáticos está ligada à falta de acompanhamento dos casos positivos. Eles são testados, mas a evolução da doença não é acompanhada. Vira mistério médico aquilo que é apenas falta de dados. É o que mostra outro estudo recente sobre os assintomáticos, publicado no final de dezembro na revista médica internacional Lancet. De autoria de cientistas de Cingapura, país com um dos melhores sistemas de testagem do mundo, ele reforça os achados dos australianos.
O líder da equipe, Andrew Sayampanathan, do Ministério da Saúde de Cingapura, disse que seus dados sugerem que os assintomáticos são contagiosos, embora menos do que as pessoas com sintomas. O país asiático testa, e muito. Não apenas profissionais de saúde e de outras atividades de risco. Trabalhadores da construção civil, por exemplo, são testados a cada duas semanas, tenham ou não sintomas. Qualquer caso positivo leva ao rastreamento e ao isolamento dos contatos próximos. E contato próximo em Cingapura é alguém que tenha chegado a menos de 2 metros de um positivo por pelo menos 30 minutos. A equipe de Sayampanathan testou com RT-PCR 628 pessoas com Covid-19 e 3.790 contactantes. As cargas virais, isto é, as concentrações de vírus no trato respiratório superior, foram medidas. “A busca ativa de infectados e o rastreamento dos contactantes devem proativamente procurar pessoas assintomáticas, porque elas podem transmitir a Covid-19 e precisam ser contidas se o objetivo do país é reduzir casos e transmissão”, escreveram na Lancet os cientistas de Cingapura.
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Nem mesmo em ambiente fechados, como ônibus, a população usa máscara como recomendado pelas autoridades sanitárias. Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Nem mesmo em ambiente fechados, como ônibus, a população usa máscara como recomendado pelas autoridades sanitárias. Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Outro trabalho científico, este de cientistas chineses que investigaram a propagação do coronavírus em Wanzhou, na China, mostrou que 75,9% da transmissão se deveu aos infectados assintomáticos e pré-sintomáticos. No estudo publicado na Nature Medicine no fim de novembro, eles concluem que a propagação da Covid-19 em Wanzhou foi controlada com sucesso por meio de distanciamento social, uso de máscara, testagem em massa, rastreamento de contatos e diagnóstico precoce de assintomáticos e pré-sintomáticos. Funciona, mas é tudo que o Brasil nunca fez. “Já disse e repito que teremos o janeiro mais triste de nossa história, com uma multiplicação de casos de doentes e mortos. Mas não precisava ser assim, se uma política nacional de distanciamento social e testagem tivesse sido implementada desde o início da pandemia pelo governo”, frisou Dalcolmo. Quando a pesquisadora foi ouvida por ÉPOCA, ainda não tinha sido divulgado que a pandemia alcançou um novo marco no Brasil no dia 12 de janeiro. Nessa data houve a maior média móvel de casos desde o início das infecções: 54.784 infectados por dia, em média, no intervalo de uma semana.
Faltam medidas de controle, mas a ciência continua a avançar, mesmo tendo como inimigo um vírus e uma doença que eram completamente desconhecidos há um ano. O abismo numérico entre a estimativa de 80% de janeiro a março e os 17% a 20% divulgados em novembro pela pesquisa australiana dá a dimensão do desconhecimento sobre o sars-CoV-2 e a doença que provoca, a Covid-19. Os 80% foram baseados no conhecimento que se tinha sobre outros vírus. Mas o sars-CoV-2 é inteiramente novo, e compreendê-lo em tempo recorde é um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou, ainda em curso. A própria estimativa mais precisa é, na verdade, um avanço, e não um sinal de retrocesso. A ciência saltou abismos muito maiores para chegar ao ponto em que nos encontramos, com mais de uma dúzia de vacinas à vista no mundo, uma esperança concreta contra a pandemia.
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Autor de análises genéticas do coronavírus, o cientista Renato Santana, professor do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), observou que não só a transmissão assintomática está associada à população mais jovem, como seu risco continua a ser ignorado e a surpreender mesmo os cientistas. Santana citou o caso de um jovem pesquisador de sua equipe que só descobriu estar infectado porque os cientistas se testam com regularidade. “Ele não tem qualquer sintoma de Covid-19, foi identificado no exame de rotina. Mas, não por acaso, de toda a equipe é o que trabalha em mais lugares e, por isso, circula e se expõe mais”, disse Santana.
Numa pandemia em que quase tudo surpreende, só não deveria causar espanto a história das pessoas que espalham doenças com enorme eficiência sem dar sinais disso. São os chamados superdispersores (do inglês super-spreaders), capazes de contaminar muito mais pessoas que a maioria dos indivíduos. Eles não são a maioria, mas fazem enorme estrago. Margareth Dalcolmo explicou que, se houver um superdispersor numa festa com dez pessoas, cinco poderão ser contaminadas.
Esses assintomáticos superdispersores contemporâneos usam celular e vão ao bar. Mas alguns deles são, sem saber, a versão do século XXI de uma cozinheira irlandesa que causou comoção no início do século XX. Trata-se de Mary Mallon (1869-1938), que migrou para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor, em 1883. Mary havia tido febre tifoide em sua Irlanda natal. Nada muito grave, os sintomas sumiram, mas ela jamais se livrou da bactéria. Não apenas não se livrou, como ainda a transmitia com imensa facilidade. Tanta que seu nome acabou por ser inscrito na história da medicina com a triste alcunha de Mary Tifoide.
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De tantos surtos que causou nos lugares em que trabalhava, Mary acabou sendo identificada por pesquisadores da época, num trabalho de investigação até hoje memorável. Ela mesma não tinha ideia de que espalhava doença e morte. Autoridades médicas a internaram num hospital, onde passou três anos. Foi libertada da quarentena com a condição de que jamais voltasse a ser cozinheira, pois a bactéria contamina água e alimentos. Porém, por necessidade, irresponsabilidade ou ambas — não se sabe —, Mary voltou a trabalhar como cozinheira. Mais gente adoeceu. Dessa vez, as autoridades perderam a paciência e exageraram no castigo. Mary Tifoide foi condenada a viver só e isolada. Morreu aos 69 anos. Uma autópsia confirmou que ela continuava infectada.
A história de Mary Tifoide conta muito sobre os percalços da medicina e a ameaça de doenças infecciosas. Hoje, a febre tifoide tem tratamento, com antibióticos, e vacina. Mary e sua triste sina inspiraram também uma personagem da Marvel, conhecida mais recentemente como a vilã Mutante Zero. Mas aí já é outra história.

Uma pesquisa australiana mostrou que apenas 17% dos infectados são assintomáticos ou olingossintomáticos (que não reconhecem os próprios sintomas).

Eu, por empirismo mesmo, insight lidando com a doença e tendo ela e vários conhecidos, acho que desses 17%, a minoria é realmente assintomática. As pessoas que não tem a capacidade ou conhecimento de perceber os próprios sintomas.
 
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PVC

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Eu toda semana to com alguns sintomas de covid, seja febre, tosse, garganta zoada, eu durmo e acordo superbem, chega a tarde/noite já to com sintoma de novo. Foi assim o ano todo, sei la se é paranóia minha mas nunca fui de ficar assim.

Acabou que direto tomo tylenol e sempre acordo bem.

Eu tenho medo real de ir no hospital fazer teste e acabar pegando por lá huaheua

E como o mandeta mandou eu ir pro hospital só qdo tiver muito fudido, vou obedecer
 

Chris Redfield jr

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Eu toda semana to com alguns sintomas de covid, seja febre, tosse, garganta zoada, eu durmo e acordo superbem, chega a tarde/noite já to com sintoma de novo. Foi assim o ano todo, sei la se é paranóia minha mas nunca fui de ficar assim.

Acabou que direto tomo tylenol e sempre acordo bem.

Eu tenho medo real de ir no hospital fazer teste e acabar pegando por lá huaheua

E como o mandeta mandou eu ir pro hospital só qdo tiver muito fudido, vou obedecer

tem que procurar um médico pra investigar. As vezes é só uma alergia ou algo do tipo.
 

Tatuira Mamicuda

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Corroborando com a minha desconfiança de que a maioria dos assintomáticos são falsos positivos.


Isso inclusive aconteceu no palmeiras, a mídia parou de tratar o novo surto deles como reinfeção. Os testes no geral não são muito seguros sem contraprova, principalmente assintomáticos.

Pegou corona e não deu um espirro, uma dor de cabeça, tosse, arranhada na garganta... Minoria muito pequena.
 

Ixion

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O que deve ter de gente que morreu de outra coisa mas foi contabilizado como Covid também não deve ser brincadeira. Provavelmente vai começar a cair lá nos EUA e aumentar cada vez mais aqui, até o Biroliro sair kkkkkk

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Doydis

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Eu toda semana to com alguns sintomas de covid, seja febre, tosse, garganta zoada, eu durmo e acordo superbem, chega a tarde/noite já to com sintoma de novo. Foi assim o ano todo, sei la se é paranóia minha mas nunca fui de ficar assim.

Acabou que direto tomo tylenol e sempre acordo bem.

Eu tenho medo real de ir no hospital fazer teste e acabar pegando por lá huaheua

E como o mandeta mandou eu ir pro hospital só qdo tiver muito fudido, vou obedecer

Eu tive perda do olfato por umas 2 semanas. O foda que percebi a perda só alguns dias depois. Se não foi Covid, não sei o que pode ter sido. :kpensa
 
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