Beiçola From Hell
Ei mãe, 500 pontos!
- Mensagens
- 37.177
- Reações
- 39.020
- Pontos
- 753
Governo confirma corte de R$ 69,9 bi no Orçamento; R$ 25,7 bi só no PAC
O Ministério do Planejamento informou nesta sextafeira (22) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marca do governo petista, vai sofrer um corte orçamentário de R$ 25,7 bilhões neste ano. O valor representa 39,1% das verbas previstas no Orçamento para o programa, de acordo com os dados do Planejamento.
No total, o governo vai bloquear R$ 69,9 bilhões em despesas orçamentárias. As emendas parlamentares sofrerão um corte de R$ 21,4 bilhões.
"É um esforço gradual, que reflete a preocupação com responsabilidade financeira e responsabilidade social. O ajuste está na velocidade que a economia suporta e preservando programas prioritários", defendeu o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao anunciar oficialmente o corte.
Mesmo com a redução expressiva de recursos, projetos "estruturantes" e em fase de conclusão do PAC serão preservados, disse Barbosa. Com um orçamento de R$ 13 bilhões (36% a menos do que o inicialmente previsto), o Minha Casa, Minha Vida terá o ritmo das obras reduzido, admitiu Barbosa, que, mesmo assim, manteve a promessa de lançamento da terceira etapa do programa para este ano.
Por ministério, os maiores cortes, em números absolutos, estão sendo feitos nas pastas das Cidades (R$ 17,2 bilhões), Saúde (R$ 11,8 bilhões) e Educação (R$ 9,4 bilhões).
O anúncio foi marcado pela ausência do ministro Joaquim Levy (Fazenda), que está na dianteira do ajuste e defendia um corte mais rigoroso para o cumprimento da meta fiscal. Barbosa afirmou primeiro que houve um problema de agenda, depois informou que o ministro estaria gripado. "Não leiam isso como mais que uma gripe", disse
Barbosa afirmou que o corte anunciado hoje foi baseado numa queda de estimativa de receitas de R$ 76 bilhões. Para compensar essa retração, Barbosa afirmou que o governo vai lançar mão ainda de outras medidas leilão da folha de pagamentos do funcionalismo da União, receita com novas concessões, como áreas de petróleo, e abertura do mercado de loteria instantânea, hoje monopólio da Caixa.
O governo conta ainda com a receita vinda da abertura de capital da área de seguros da Caixa, programada para o segundo semestre deste ano. Barbosa afirmou que o governo também vai agir na redução de gastos com custeio da máquina.
O bloqueio das despesas orçamentárias faz parte do esforço do governo de equilibrar suas contas depois que o setor público fechou o ano passado com um deficit de R$ 32,5 bilhões –o primeiro saldo negativo em pelo menos 13 anos.
AJUSTE DE R$ 100 BILHÕES
A meta para 2015 é acumular R$ 66,3 bilhões (1,1% do PIB) para o pagamento de juros da dívida, o que significa que, na prática, o ajuste a ser feito no ano é de quase R$ 100 bilhões.
Para cumprir o prometido, a equipe do ministro Levy anunciou, no início do ano, aumento de tributos e mudanças nas regras de concessões de benefícios sociais e trabalhistas.
A expectativa era que, juntas, as medidas contribuiriam para uma economia de quase R$ 40 bilhões, entre aumento de receita e corte de gastos.
O Congresso, no entanto, tem resistido a aprovar as novas regras para os benefícios no formato e ritmo propostos pelo governo, o que já reduziu de forma expressiva o ganho potencial para 2015.
Para compensar essa frustração, o governo promoveu nesta sextafeira (22) um novo aumento da carga tributária.
A alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) paga pelos bancos foi elevada de 15% para 20%, o que vai gerar uma receita de R$ 3,8 bilhões por ano. Para 2015, estimativa da Receita é de um ganho de R$ 747 milhões.
Outras propostas de aumento da tributação estão em estudo.
O mercado está cético em relação ao cumprimento da meta fiscal este ano. As estimativas mais recentes dos economistas levantadas pelo BC apontam para um superavit primário de 0,8% do PIB este ano.
http://www1.folha.uol.com.br/mercad...oes-pac-sofre-bloqueio-de-r-257-bilhoes.shtml
==============================
Alguns pontos:
I - PAC teoricamente é Investimento em Infra-Estrutura, cortar investimentos aqui necessariamente implica em desemprego e menos verbas ainda em um futuro próximo.
II - A forma como os cortes vieram foi triste: SÓ cortou programas que afetam as pessoas, não houve esforço algum para "cortar da própria carne".
III - Como podemos ver nessa excelente matéria da Isto É: http://www.istoe.com.br/reportagens/411245_A+INSUSTENTAVEL+MAQUINA+DO+GOVERNO
...a caríssima máquina Estatal custa 400 Bi a.a. só em Ministérios que, em sua ampla maioria não produz nada para nossa sociedade. Vejam bem, 400 Bi para um país que precisava cortar 80 Bi a.a. (segundo a própria Dilma e o Levy), poderia ser resolvido só cortando gastos nessa inutilidade de Ministérios.
O Ministério do Planejamento informou nesta sextafeira (22) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marca do governo petista, vai sofrer um corte orçamentário de R$ 25,7 bilhões neste ano. O valor representa 39,1% das verbas previstas no Orçamento para o programa, de acordo com os dados do Planejamento.
No total, o governo vai bloquear R$ 69,9 bilhões em despesas orçamentárias. As emendas parlamentares sofrerão um corte de R$ 21,4 bilhões.
"É um esforço gradual, que reflete a preocupação com responsabilidade financeira e responsabilidade social. O ajuste está na velocidade que a economia suporta e preservando programas prioritários", defendeu o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao anunciar oficialmente o corte.
Mesmo com a redução expressiva de recursos, projetos "estruturantes" e em fase de conclusão do PAC serão preservados, disse Barbosa. Com um orçamento de R$ 13 bilhões (36% a menos do que o inicialmente previsto), o Minha Casa, Minha Vida terá o ritmo das obras reduzido, admitiu Barbosa, que, mesmo assim, manteve a promessa de lançamento da terceira etapa do programa para este ano.
Por ministério, os maiores cortes, em números absolutos, estão sendo feitos nas pastas das Cidades (R$ 17,2 bilhões), Saúde (R$ 11,8 bilhões) e Educação (R$ 9,4 bilhões).
O anúncio foi marcado pela ausência do ministro Joaquim Levy (Fazenda), que está na dianteira do ajuste e defendia um corte mais rigoroso para o cumprimento da meta fiscal. Barbosa afirmou primeiro que houve um problema de agenda, depois informou que o ministro estaria gripado. "Não leiam isso como mais que uma gripe", disse
Barbosa afirmou que o corte anunciado hoje foi baseado numa queda de estimativa de receitas de R$ 76 bilhões. Para compensar essa retração, Barbosa afirmou que o governo vai lançar mão ainda de outras medidas leilão da folha de pagamentos do funcionalismo da União, receita com novas concessões, como áreas de petróleo, e abertura do mercado de loteria instantânea, hoje monopólio da Caixa.
O governo conta ainda com a receita vinda da abertura de capital da área de seguros da Caixa, programada para o segundo semestre deste ano. Barbosa afirmou que o governo também vai agir na redução de gastos com custeio da máquina.
O bloqueio das despesas orçamentárias faz parte do esforço do governo de equilibrar suas contas depois que o setor público fechou o ano passado com um deficit de R$ 32,5 bilhões –o primeiro saldo negativo em pelo menos 13 anos.
AJUSTE DE R$ 100 BILHÕES
A meta para 2015 é acumular R$ 66,3 bilhões (1,1% do PIB) para o pagamento de juros da dívida, o que significa que, na prática, o ajuste a ser feito no ano é de quase R$ 100 bilhões.
Para cumprir o prometido, a equipe do ministro Levy anunciou, no início do ano, aumento de tributos e mudanças nas regras de concessões de benefícios sociais e trabalhistas.
A expectativa era que, juntas, as medidas contribuiriam para uma economia de quase R$ 40 bilhões, entre aumento de receita e corte de gastos.
O Congresso, no entanto, tem resistido a aprovar as novas regras para os benefícios no formato e ritmo propostos pelo governo, o que já reduziu de forma expressiva o ganho potencial para 2015.
Para compensar essa frustração, o governo promoveu nesta sextafeira (22) um novo aumento da carga tributária.
A alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) paga pelos bancos foi elevada de 15% para 20%, o que vai gerar uma receita de R$ 3,8 bilhões por ano. Para 2015, estimativa da Receita é de um ganho de R$ 747 milhões.
Outras propostas de aumento da tributação estão em estudo.
O mercado está cético em relação ao cumprimento da meta fiscal este ano. As estimativas mais recentes dos economistas levantadas pelo BC apontam para um superavit primário de 0,8% do PIB este ano.
http://www1.folha.uol.com.br/mercad...oes-pac-sofre-bloqueio-de-r-257-bilhoes.shtml
==============================
Alguns pontos:
I - PAC teoricamente é Investimento em Infra-Estrutura, cortar investimentos aqui necessariamente implica em desemprego e menos verbas ainda em um futuro próximo.
II - A forma como os cortes vieram foi triste: SÓ cortou programas que afetam as pessoas, não houve esforço algum para "cortar da própria carne".
III - Como podemos ver nessa excelente matéria da Isto É: http://www.istoe.com.br/reportagens/411245_A+INSUSTENTAVEL+MAQUINA+DO+GOVERNO
...a caríssima máquina Estatal custa 400 Bi a.a. só em Ministérios que, em sua ampla maioria não produz nada para nossa sociedade. Vejam bem, 400 Bi para um país que precisava cortar 80 Bi a.a. (segundo a própria Dilma e o Levy), poderia ser resolvido só cortando gastos nessa inutilidade de Ministérios.
Ultima Edição: