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País não cria vagas com ganhos acima de 2 salários mínimos há 14 anos

Beren_

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Isso é bem relativo, depende da pessoa e do ramo. Uma forma seria ver qual era o salário de uma categoria e se o mesmo, descontando a inflação, é igual ao de hoje. Outra forma é ver se uma pessoa com diploma superior recebe um salário de graduado ou se é o piso de técnico.

Mas independente do critério pra saber se o salário é digno ou não, se na iniciativa privada o pagamento é bem menor que no serviço público é claro que os que trocam um pelo outro acham que o empresariado paga pouco.

Então mano. Sempre que eu pergunto o que é "salário digno", nunca alguem sabe responder objetivamente.
Eu acho que voce entende que qualquer empresário precisa saber OBJETIVAMENTE quanto ele vai gastar com funcionários, senão ele:
1-Não abre o negocio pois não sabe os custos.
2-Quebra.

É complicado vir falar de saláro digno mas não conseguir definir o que ele é ou quanto é.

E voce precisa pensar também o seguinte. O salario na iniciativa privada é menor pois empresário eh "sovina" ou o salário do governo é "maior" pois os políticos não pagam UM CENTAVO do próprio bolso? E sim todo mundo paga por eles.

Eu acho que nunca ganhei um salário "digno" nos 12 anos que trabalhei para outros nem nos outros mais de 10 como empresário, porque eu sempre me achava digno de mais.
 

Lost Brother

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Ta otimo tem user que defende que o gerador de riqueza tenha o livre direito de contratar os outros por 500 reais sem direito trabalhista. É a precarizacao do mercado de trabalho. E olha que a ultima reforma trabalhista foi excelente pro empresario, mesmo com a economia melhorando ainda querem pagar um salario de fome e exigem que o cara seja o pica das galaxia na sua funcao. Vale aquela famosa frase do auto da compadecida: " os
oatroes exigem tanto dos funcionario que nenhum patrao conseguiria ser empregado".
 
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Lost Brother

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Tem culpa do Estado nesta historia mas a galera adora isentar de culpa o empresario. Se esquecem da má administracao de empresas e do personalismo de muitos empresarios.

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Goris

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Ta otimo tem user que defende que o gerador de riqueza tenha o livre direito de contratar os outros por 500 reais sem direito trabalhista. É a precarizacao do mercado de trabalho. E olha que a ultima reforma trabalhista foi excelente pro empresario, mesmo com a economia melhorando ainda querem pagar um salario de fome e exigem que o cara seja o pica das galaxia na sua funcao.

Vale aquela famosa frase do auto da compadecida: " os patrões exigem tanto dos funcionario que nenhum patrao conseguiria ser empregado".
Até onde sei, um empresário normal não impede ninguém de ser, ele próprio, dono de seu negócio. Na verdade, muitos empresários - como o próprio Beren - eram pessoas assalariadas como eu e você.

O fato é que se você quer empreender, tem incontáveis dificuldades (criadas por políticos que acham que o empresário merece ser punido). Se tivesse menos dificuldades, mais pessoas poderiam empreender (sem falir em até dois anos) e poderiam empregar mais. Com mais dinheiro rolando, haveria ainda mais empresários, ainda mais empregos e ainda mais pessoas que não querem ser assalariadas virando empresários e gerando empregos.

O pulo do gato é que nisso, se gera mais riqueza e, havendo mais opções de emprego, mais pessoas tem mais incentivo a estudar e melhorar para ir atrás de empregos melhores.

Antes que diga, como já disse no passado "Isso não existe!" basta lembrar dos exemplos de países como EUA, Canada, Coréia do Sul e o escambau a quatro onde hoje o povo é rico. "Ah, mas na Alemanha hoje..." sim, hoje, não lá atrás. E, lembrando, nossas leis trabalhistas são baseadas no fascismo, não no liberalismo. E temos uma economia, saúde social e cultura de fascistas e não de liberais. E taí o resultado.
 
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sebastiao coelho neto

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Então mano. Sempre que eu pergunto o que é "salário digno", nunca alguem sabe responder objetivamente.
Eu acho que voce entende que qualquer empresário precisa saber OBJETIVAMENTE quanto ele vai gastar com funcionários, senão ele:
1-Não abre o negocio pois não sabe os custos.
2-Quebra.

É complicado vir falar de saláro digno mas não conseguir definir o que ele é ou quanto é.

E voce precisa pensar também o seguinte. O salario na iniciativa privada é menor pois empresário eh "sovina" ou o salário do governo é "maior" pois os políticos não pagam UM CENTAVO do próprio bolso? E sim todo mundo paga por eles.

Eu acho que nunca ganhei um salário "digno" nos 12 anos que trabalhei para outros nem nos outros mais de 10 como empresário, porque eu sempre me achava digno de mais.
Mas não dá mesmo pra ser objetivo pra medir dignidade e é pra isso que se usa outros conceitos. O empresário usa esses que você disse assim como o empregado usa outros, tais como "consigo pagar minhas contas?". É essa soma que diz qual valor seria digno ou não.

E quanto a sovinice a que me refiro, expliquei antes. Não é porque há empresários sovinas que TODOS são sovinas. Tanto é que num período de crise e altos encargos como o nosso os que não o são oferecem outras vantagens a seus empregados, como plano de saúde, descontos em escolas, etc... Claro que os que oferecem o fazem porque podem. Mas não é difícil supor que também há aqueles que também podem mas não o fazem. Me admira é vocês não pensarem nessa possibilidade, a de que há empregadores bons e há empregadores ruins. Quem sempre teve esse discurso (só trocando empregador por empregado) era a esquerda.
 

Goris

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Mas não dá mesmo pra ser objetivo pra medir dignidade e é pra isso que se usa outros conceitos. O empresário usa esses que você disse assim como o empregado usa outros, tais como "consigo pagar minhas contas?". É essa soma que diz qual valor seria digno ou não.

E quanto a sovinice a que me refiro, expliquei antes. Não é porque há empresários sovinas que TODOS são sovinas. Tanto é que num período de crise e altos encargos como o nosso os que não o são oferecem outras vantagens a seus empregados, como plano de saúde, descontos em escolas, etc... Claro que os que oferecem o fazem porque podem. Mas não é difícil supor que também há aqueles que também podem mas não o fazem. Me admira é vocês não pensarem nessa possibilidade, a de que há empregadores bons e há empregadores ruins. Quem sempre teve esse discurso (só trocando empregador por empregado) era a esquerda.
Cara, conhece a famosa falácia do espantalho? Consiste em, numa discussão, criar um objeto alheio à discussão (o espantalho) e o atacar, de forma a parecer que está contradizendo o argumento do outo, quando está contradizendo o próprio espantalho.

Tanto eu quanto o Beren já admitimos mais de uma vez que há bons e maus empresários.

O eterno problema é que a configuração atual das leis do país não só favorecem o mau empresário quanto muitas vezes forçam o bom empresário a não ser tão bom quanto queria. Sério que nunca leu nenhum de nós dizer isso?

Por fim, você tem que entender que não existe uma miríade de bons e maus empresários e bons e maus empregados (existem, mas tbm existem aqueles que tentam ser o melhor possíveis). Tipo, até hoje não esqueço a história do @Old Brek , que ele tinha uma empregada que pagava direitinho (e pagava direitinho porque era o combinado, não por ser bom ou mau) e certa vez ela ficou doente, muito doente, e não pôde trabalhar por alguns dias... E tudo bem, vida que segue. Até ele descobrir pelas redes sociais que não só ela estava viajando pra praia quanto ainda ria de ter enganado o chefe... A questão é que você, por tudo que parece, tem mais amigos empregados que amigos empregadores... Chega a você a versão da guria "Meu chefe me demitiu sem razão, porque eu estava doente e não fui trabalhar num final de semana" e jamais vai saber a história real.

Eu trabalho numa grande empresa, tenho um cargo médio lá. Já tive que demitir um pai de família (que, vale comentar, cometeu uma série de erros intencionais, dos quais alertei ele), um pai de família que era meu amigo (idem) e ja tive que punir administrativamente colegas que eu estimo (ou estimava) muito por erros, novamente, intencionais. Eu odiei cada um desses casos, mas em todos eles tive que tomar a atitude correta (em todos esses casos, não era escolha minha). Mas eu tbm já fui peão, já tive chefes que deixavam o poder subir a cabeça (mesmo hoje sabendo que o poder deles, o mesmo que eu tenho hoje, não era nada do que parecia). Eu sei de injustiças que aconteceram tbm, mas foram raras, raríssimos esses casos, mas eu tbm já vi caso preto no branco de peão cometer erro e ser punido (punido parece uma palavra pesada, mas é a que usamos) por erros intencionais e depois sair falando pra todo mundo que era perseguido, que era vítima, que bla bla bla... E justamente essa versão é a que resiste 4, 5 ,10 anos... Porque quem mente, vai manter a mentira e quem diz a verdade nem lembra do ocorrido depois. Ou ao menos não fica repetindo ela toda hora como o "injustiçado". Aliás, já tive que ir na Justiça contra a empresa que eu trabalho porque um colega, demitido, inventou uma mentira para poder ganhar um dinheiro em cima da empresa... Imagina a situação de ir pro tribunal dizer que um colega tá mentindo? A empresa nem sabe que eu existo, mas o ex-colega sim. É foda

Enfim, os dois últimos parágrafos são pra confirmar que, sim, tem patrão ruim, tem empregado ruim, tem desempregado ruim, tem parasita ruim, tem gente ruim em todo e qualquer meio.

Mas nossa lei, nossa cultura, nossa visão só considera o empresário ruim. Porque somos ensinados desde crianças que esse é o caso. Sendo que não é.
 
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Beren_

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Mas não dá mesmo pra ser objetivo pra medir dignidade e é pra isso que se usa outros conceitos. O empresário usa esses que você disse assim como o empregado usa outros, tais como "consigo pagar minhas contas?". É essa soma que diz qual valor seria digno ou não.

E quanto a sovinice a que me refiro, expliquei antes. Não é porque há empresários sovinas que TODOS são sovinas. Tanto é que num período de crise e altos encargos como o nosso os que não o são oferecem outras vantagens a seus empregados, como plano de saúde, descontos em escolas, etc... Claro que os que oferecem o fazem porque podem. Mas não é difícil supor que também há aqueles que também podem mas não o fazem. Me admira é vocês não pensarem nessa possibilidade, a de que há empregadores bons e há empregadores ruins. Quem sempre teve esse discurso (só trocando empregador por empregado) era a esquerda.

Então meu lindo. Mas ninguém é pago pela sua DIGNIDADE e sim pelo trabalho que faz e o valor proveniente disso.

Mas empregador bom ou ruim, aparentemente pela sua definição. É o que paga salario "digno" ou não. O que não paga, é "ruim" e o que paga "é bom". E ai você volta ao problema inicial:

Se é impossível quantificar? Como voce sabe, já tendo definido a impossibilidade de quantificar a "dignidade" (que ainda carece de definição inclusive) , se você está recebendo um salário digno ou não? Qual o parâmetro?
Como eu separo o "bom patrão" (que paga salário digno) do que não paga? Onde está a régua?

Digamos que eu queira ser um "bom patrão". Como eu defino o valor DIGNO do trabalho de cada funcionário?
Ainda, o cara que tem um segundo grau ou graduação, é "mais digno" do que o que não tem?
E o que tem duas pós, é mais digno que todos os outros e logo, deve necessariamente receber mais, independente de quaisquer outros fatores?
 

sebastiao coelho neto

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Então meu lindo. Mas ninguém é pago pela sua DIGNIDADE e sim pelo trabalho que faz e o valor proveniente disso.

Mas empregador bom ou ruim, aparentemente pela sua definição. É o que paga salario "digno" ou não. O que não paga, é "ruim" e o que paga "é bom". E ai você volta ao problema inicial:

Se é impossível quantificar? Como voce sabe, já tendo definido a impossibilidade de quantificar a "dignidade" (que ainda carece de definição inclusive) , se você está recebendo um salário digno ou não? Qual o parâmetro?
Como eu separo o "bom patrão" (que paga salário digno) do que não paga? Onde está a régua?

Digamos que eu queira ser um "bom patrão". Como eu defino o valor DIGNO do trabalho de cada funcionário?
Ainda, o cara que tem um segundo grau ou graduação, é "mais digno" do que o que não tem?
E o que tem duas pós, é mais digno que todos os outros e logo, deve necessariamente receber mais, independente de quaisquer outros fatores?
Parece que vc se incomoda muito com o conceito de "digno". Primeiro que quem deve achar o salário digno ou não é o empregado, não o empregador. E segundo, o termo digno é muito aberto. Pode ser "digno de meu esforço", "digno pelo que entrego", "digno do que é exigido de mim"... Parece que quando você lê a palavra só consegue pensar em "humanamente digno".

Mas já que a palavra incomoda tanto posso trocar a palavra por "satisfatório", que tal? Não teria problema nenhum e o sentido dos meus posts continuaria o mesmo.
 

Beren_

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Parece que vc se incomoda muito com o conceito de "digno". Primeiro que quem deve achar o salário digno ou não é o empregado, não o empregador.

Eu me preocupo muito com significado das palavras, pois se voce não explica bem o significado, pode cada um falar de uma coisa diferente. Estou errado?

Então o contrato de trabalho é uma via de mão unica autoritária. O empregado pode definir o que é digno mas não o empregador.
Só tem um problema. Vamos a definição de "Dignidade" :

substantivo feminino
  1. qualidade moral que infunde respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza.
    "sempre se mostrara homem de muita d."

  2. 2.
    qualidade do que é grande, nobre, elevado
Qualquer pessoa, pode se achar super "digna". Inclusive um bandido, estuprador, o preguiçoso, etc.
Mas dignidade diz respeito a reputação, modos, VALOR. Estes valores são definidos pela visão que outras pessoas tem de voce. E não por você.

Ou seja, na verdade quem define a dignidade de alguem. São seus atos e como as pessoas PERCEBEM esses atos. Uma pessoa com moral ilibada, que pratica boas ações. Essa é uma pessoa digna SE OUTROS considerarem. Voce não é DIGNO porque acha que é. Apenas por existir. Isso tornaria todos igualmente dignos, mesmo os mais vis.

O patção pode achar digno o cara que trabalha e não falta e o recompensar. E o que trabalha e falta muito ainda se acha super digno.

E segundo, o termo digno é muito aberto. Pode ser "digno de meu esforço", "digno pelo que entrego", "digno do que é exigido de mim"... Parece que quando você lê a palavra só consegue pensar em "humanamente digno".

Se o salário não é 'digno" do seu esforço, ou do que voce entrega, do que é exigido. Porque voce aceitou?
Veja esse é seu julgamento unilateral. Sobre si mesmo. Lógico que todos se consideram absurdamente "dignos" de mais e mais.
Isso é o mesmo que aceitar que eu posso me identificar como mulher, cavalo, gato, helicoptero, ... Dizer que sua percepção da realidade sobre si mesmo é a verdade.



Mas já que a palavra incomoda tanto posso trocar a palavra por "satisfatório", que tal? Não teria problema nenhum e o sentido dos meus posts continuaria o mesmo.

Ah sim melhorou muito.
Veja, salário "digno" é apenas discurso politico.

Quanto a satisfatório. Se seu salário é insatisfatório. Sempre é passivel procurar melhorar para ter um mais satisfatório.
Mas, dado que por definição, nós seres humanos estamos SEMPRE insatisfeitos, e agimos usando meios de forma a sair de nossa insatisfação para uma menor insatisfação, voce nunca vai conseguir chegar ao valor "satisfatório".

Se ganhar 1000. Vai desejar 2 mil e achar que eh otimo. Mas se chegar nos 2 mil, vai almejar 4.
Se consegue um carro, vai pensar em trocar logo em breve por um melhor. Ou uma moto, uma lancha, uma nova casa. Sempre estará pensando em melhorar.

Axiomáticamente sempre tentamos melhorar nossa satisfação, portanto, o salário que você almeja, "satisfatório", nunca será realmente alcançado.
Mesmo quem se acomoda e tem um objetivo, sempre deseja mais. Nossos desejos são ilimitados.

O salario "justo", é o salário que o empregado pode pagar, e o funcionário consegue receber. Quer mais, melhore, procure melhor, brigue por melhor. Discuta, mostre pro patrão porque merece melhor.
Qualquer coisa diferente disso, provavelmente levaria a salário zero (desemprego).
 

sebastiao coelho neto

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Eu me preocupo muito com significado das palavras, pois se voce não explica bem o significado, pode cada um falar de uma coisa diferente. Estou errado?

Então o contrato de trabalho é uma via de mão unica autoritária. O empregado pode definir o que é digno mas não o empregador.
Só tem um problema. Vamos a definição de "Dignidade" :

substantivo feminino
  1. qualidade moral que infunde respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza.
    "sempre se mostrara homem de muita d."

  2. 2.
    qualidade do que é grande, nobre, elevado
Qualquer pessoa, pode se achar super "digna". Inclusive um bandido, estuprador, o preguiçoso, etc.
Mas dignidade diz respeito a reputação, modos, VALOR. Estes valores são definidos pela visão que outras pessoas tem de voce. E não por você.

Ou seja, na verdade quem define a dignidade de alguem. São seus atos e como as pessoas PERCEBEM esses atos. Uma pessoa com moral ilibada, que pratica boas ações. Essa é uma pessoa digna SE OUTROS considerarem. Voce não é DIGNO porque acha que é. Apenas por existir. Isso tornaria todos igualmente dignos, mesmo os mais vis.

O patção pode achar digno o cara que trabalha e não falta e o recompensar. E o que trabalha e falta muito ainda se acha super digno.



Se o salário não é 'digno" do seu esforço, ou do que voce entrega, do que é exigido. Porque voce aceitou?
Veja esse é seu julgamento unilateral. Sobre si mesmo. Lógico que todos se consideram absurdamente "dignos" de mais e mais.
Isso é o mesmo que aceitar que eu posso me identificar como mulher, cavalo, gato, helicoptero, ... Dizer que sua percepção da realidade sobre si mesmo é a verdade.





Ah sim melhorou muito.
Veja, salário "digno" é apenas discurso politico.

Quanto a satisfatório. Se seu salário é insatisfatório. Sempre é passivel procurar melhorar para ter um mais satisfatório.
Mas, dado que por definição, nós seres humanos estamos SEMPRE insatisfeitos, e agimos usando meios de forma a sair de nossa insatisfação para uma menor insatisfação, voce nunca vai conseguir chegar ao valor "satisfatório".

Se ganhar 1000. Vai desejar 2 mil e achar que eh otimo. Mas se chegar nos 2 mil, vai almejar 4.
Se consegue um carro, vai pensar em trocar logo em breve por um melhor. Ou uma moto, uma lancha, uma nova casa. Sempre estará pensando em melhorar.

Axiomáticamente sempre tentamos melhorar nossa satisfação, portanto, o salário que você almeja, "satisfatório", nunca será realmente alcançado.
Mesmo quem se acomoda e tem um objetivo, sempre deseja mais. Nossos desejos são ilimitados.

O salario "justo", é o salário que o empregado pode pagar, e o funcionário consegue receber. Quer mais, melhore, procure melhor, brigue por melhor. Discuta, mostre pro patrão porque merece melhor.
Qualquer coisa diferente disso, provavelmente levaria a salário zero (desemprego).
1. Você poderia ter questionado em sua primeira intervenção, "digno em que sentido?" Veja que em nenhum momento eu insinuei humanamente digno.

Edit.
E pesquei em dicionários o significado da palavra "digno" e há bem mais definições que essas duas que vc mostrou.

2. "Se não aceitam o salário, não aceitem o trabalho". Aí é que está, muitos JÁ NÃO ESTÃO ACEITANDO. Já saem da faculdade direto pra estudar pra concurso. Além disso, pra grande maioria não há saída, ou aceitam ou ficam desempregados. O que disse, desde meu primeiro post é que, dada a situação atual do país, não dá pra criticar quem escolheu o caminho de ser concurseiro.

3. Quanto a troca, é claro que o ser humano é um eterno insatisfeito ou ninguém pediria promoção. Agora você tem que ver que naquele exato momento em que se tem uma oportunidade de emprego é natural pensar "aquela remuneração SATISFAZ minhas necessidades atuais dado a perspectiva de não conseguir outro melhor?"

Mas vou parar por aqui ou é bem provável que cairemos na Lei de Godwin. De qualquer forma irei trocar o "polêmico" termo por 'satisfatório'. Acho que será uma troca DIGNA.
:coolface
 
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Beren_

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Só para deixar claro. Não to brigando contigo não. Você é gente boa. Só quero entender esse lance de "salário digno", "dignidade do trabalhador" ,que vem sendo usado por partidos trabalhistas a anos e repetido ad nauseum por pessoas que nem sequer conseguem definir isso.

1. Você poderia ter questionado em sua primeira intervenção, "digno em que sentido?" Veja que em nenhum momento eu insinuei humanamente digno.


Mas voce que deveria ter especificado. Se voce não especifica eu uso o significado da palavra. E não ela como sinonimo de outra coisa.
Eu percebo que voce está usando digno no sentido de "merecimento".

Edit.
E pesquei em dicionários o significado da palavra "digno" e há bem mais definições que essas duas que vc mostrou.

Existem sinônimos. Mas o significado básico é este. Senão voce está usando ela como substituição a outra palavra. Então deve ser definido pois não dá para adivinhar. ^^

2. "Se não aceitam o salário, não aceitem o trabalho". Aí é que está, muitos JÁ NÃO ESTÃO ACEITANDO. Já saem da faculdade direto pra estudar pra concurso. Além disso, pra grande maioria não há saída, ou aceitam ou ficam desempregados. O que disse, desde meu primeiro post é que, dada a situação atual do país, não dá pra criticar quem escolheu o caminho de ser concurseiro.

Então. E qual problema de saírem do país para procurar algo melhor? Existe uma obrigação de ficar aqui em situação pior? Ainda bem que podem sair.
Mas enfim, voce está fugindo do ponto do post que é determinar o que é salário digno ou "satisfatório".
As unica coisas que voce demonstra aqui, é, como falei, que o que eles recebem não é "satisfatório" para a visão deles do que seria "satisfatório", e portanto procuram situação melhor. Assim como eu disse que fariam.

Eu não fiz nenhuma critica a concurseiros. Voce deve estar me confundindo com algum outro user. Eu só perguntei qual/quanto é o salário "digno" que você citou ali. E até agora apenas vi digressão, necessidade de definir significados, consequências previsíveis e correlações sem causalidade.

O que entendo é que, voce está usando digno no sentido de merecer. O patrão deve "merecer meu esforço", "merecer o que entrego", "merecer o que é exigido de mim". Seria isso?

O problema aqui é que, voce está então vendo a relação de trabalho de forma unilateral. Em nenhum momento você considerou que qualquer relação voluntária, NECESSARIAMENTE tem no mínimo duas partes envolvidas. Em nenhum momento voce imagina, sequer passa pela sua cabeça, que o trabalhador talvez precise merecer seu salário, merecer o emprego que tem, merecer a oportunidade. Muitas vezes pessoas trabalham recebendo menos um pouco apenas porque nesse emprego X tem algum tipo de treinamento, experiencia, como maquinário mais moderno, que permite no futuro breve valorizar a si mesmo junto a empregadores. "Merecer" ganhar mais ao adquirir novas habilidades.
Parece que voce considera que os trabalhadores deveriam ditar todos os termos de seus trabalhos unilateralmente.

Eu conheço um grupo de "trabalhadores" que tem o "poder" de fazer isso. Eles são os juízes do STF e políticos. Que podem decidir como, onde, quando trabalham e inclusive quanto ganham. Eles SEMPRE consideram que trabalham "muito" e ganham "pouco". Bonito não é?
Imagine se todo mundo tivesse essa prerrogativa de escolher quanto "merecem" ganhar, ou quanto é o "satisfatório". Só imagine.

3. Quanto a troca, é claro que o ser humano é um eterno insatisfeito ou ninguém pediria promoção. Agora você tem que ver que naquele exato momento em que se tem uma oportunidade de emprego é natural pensar "aquela remuneração SATISFAZ minhas necessidades atuais dado a perspectiva de não conseguir outro melhor?"

Não. O que o cara pensa é "por enquanto está bom". Mas ele não considera satisfatório, ele considera que é melhor do que o que tem atualmente. E se puder melhorar, vai melhorar. Não pode travar isso a uma pequena fração de tempo onde se tomou uma decisão e considerar isso como definitivo.

Mas vou parar por aqui ou é bem provável que cairemos na Lei de Godwin. De qualquer forma irei trocar o "polêmico" termo por 'satisfatório'. Acho que será uma troca DIGNA.
:coolface

Por que? Voce pretendia citar Hitler?
Não estava nos meus planos pelo menos.

Ainda não entendi quanto é o salário "digno" ou "satisfatório" nem vi voce demonstra uma forma de calcular isso.
Voce quer que os patrões "sovinas" calculem algo que depende do seu entendimento, mas voce não sabe dizer como calcular?
 

Goris

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Sobre merecimento, duas situações:

Um colega de fórum (nunca lembro quem, embora ele já tenha se reapresentado duas vezes) viveu uma situação interessante no trabalho:

Certa vez a empresa precisava que eles aprendessem inglês e combinou de dar aulas de inglês, com professor pago pela empresa, para os funcionários. Seria voluntário, quem quisesse ficaria depois do horário assistindo a aula.

Quase ninguém ficou, porque a empresa estava dando o curso, mas não pagaria para eles ficarem e os colegas dele falaram "Eu é que não vou ficar "de graça" pra empresa". E perderam o curso.

Esses caras pensaram "Nossa, vou dar meu tempo de graça pro patrão?" E esqueceram que estariam ganhando um curso pago pelo patrão, que depois serviria para eles conseguiremmelhor emprego, ou terem mais conhecimento e agregarem a eles mesmos, como profissionais e como pessoas.

Outro caso diz respeito a empresa onde trabalho. Duas situações idênticas.

Trabalhamos em uma função "técnica" (ensaios não destrutivos) que precisa de cursos, qualificação e experiência pra fazer. Só pra terem ideia, um dos cursos mais básicos (são vários, para ENDs diferentes) custa mais de 4.000 reais (*).

Uns anos atrás a empresa abriu vagas pra pessoas fazerem uma prova e entrarem no lugar de 3 colegas que iam aposentar.

Era um serviço que todo mundo queria (trabalha menos (em termos físicos), é valorizado, tem vantagens (como aposentar mais cedo, agora não sei) e etc... Mas alguns dos melhores funcionários não queriam fazer a prova dizendo "Ah, acha que sou bobo? Os aprovados já foram escolhidos![/b]" e não tinha nada disso.

Consegui convencer um de pelo menos uns 5 que eram bons funcionários a fazerem a prova. Esse um passou (trabalha com a gente até hoje, ótimo profissional) e... Os outros que escolheram não fazer a prova, depois vieram falando que o rapaz que fez e passou era um dos "peixes" do aquário e que já tava escolhido. Posso garantir que não teve nada disso.

Além de usarem o cara como exemplo de favorecido, esses mesmos que não passaram na prova vieram, tempos depois, reclamarem que os caras que tavam na função eram muito ruins e que era sacanagem a empresa ter dado a oportunidade pra esses...

Ou seja, deixaram de fazer uma prova pra uma função mais nobre e reclamaram de não ter oportunidade...

Onde entra o salário digno desses caras? Escolheram ficar numa função pior e a culpa é da empresa?

Percebe como a empresa sempre é a errada?

(*) O que trabalhamos na prática são realizar diversos tipos de ensaios não destrutivos em campo (exceto Raios-X), de partícula magnética, líquido penetrante, líquido penetrante fluorescente, ensaios de dureza, ultrassom... Executamos na prática trabalhos que um cara desembolsaria uns vários mil reais para ter todos esses cursos. Tem o lado ruim, não somos certificados, então teríamos que fazer prova pra trabalhar com esses ensaios em outras empresas, mas assim mesmo, é experiência. E, claro, trabalhamos com isso, então ganhamos pra fazer.
 
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Pedro H.

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Cara, conhece a famosa falácia do espantalho? Consiste em, numa discussão, criar um objeto alheio à discussão (o espantalho) e o atacar, de forma a parecer que está contradizendo o argumento do outo, quando está contradizendo o próprio espantalho.

Tanto eu quanto o Beren já admitimos mais de uma vez que há bons e maus empresários.

O eterno problema é que a configuração atual das leis do país não só favorecem o mau empresário quanto muitas vezes forçam o bom empresário a não ser tão bom quanto queria. Sério que nunca leu nenhum de nós dizer isso?

Por fim, você tem que entender que não existe uma miríade de bons e maus empresários e bons e maus empregados (existem, mas tbm existem aqueles que tentam ser o melhor possíveis). Tipo, até hoje não esqueço a história do @Old Brek , que ele tinha uma empregada que pagava direitinho (e pagava direitinho porque era o combinado, não por ser bom ou mau) e certa vez ela ficou doente, muito doente, e não pôde trabalhar por alguns dias... E tudo bem, vida que segue. Até ele descobrir pelas redes sociais que não só ela estava viajando pra praia quanto ainda ria de ter enganado o chefe... A questão é que você, por tudo que parece, tem mais amigos empregados que amigos empregadores... Chega a você a versão da guria "Meu chefe me demitiu sem razão, porque eu estava doente e não fui trabalhar num final de semana" e jamais vai saber a história real.

Eu trabalho numa grande empresa, tenho um cargo médio lá. Já tive que demitir um pai de família (que, vale comentar, cometeu uma série de erros intencionais, dos quais alertei ele), um pai de família que era meu amigo (idem) e ja tive que punir administrativamente colegas que eu estimo (ou estimava) muito por erros, novamente, intencionais. Eu odiei cada um desses casos, mas em todos eles tive que tomar a atitude correta (em todos esses casos, não era escolha minha). Mas eu tbm já fui peão, já tive chefes que deixavam o poder subir a cabeça (mesmo hoje sabendo que o poder deles, o mesmo que eu tenho hoje, não era nada do que parecia). Eu sei de injustiças que aconteceram tbm, mas foram raras, raríssimos esses casos, mas eu tbm já vi caso preto no branco de peão cometer erro e ser punido (punido parece uma palavra pesada, mas é a que usamos) por erros intencionais e depois sair falando pra todo mundo que era perseguido, que era vítima, que bla bla bla... E justamente essa versão é a que resiste 4, 5 ,10 anos... Porque quem mente, vai manter a mentira e quem diz a verdade nem lembra do ocorrido depois. Ou ao menos não fica repetindo ela toda hora como o "injustiçado". Aliás, já tive que ir na Justiça contra a empresa que eu trabalho porque um colega, demitido, inventou uma mentira para poder ganhar um dinheiro em cima da empresa... Imagina a situação de ir pro tribunal dizer que um colega tá mentindo? A empresa nem sabe que eu existo, mas o ex-colega sim. É foda

Enfim, os dois últimos parágrafos são pra confirmar que, sim, tem patrão ruim, tem empregado ruim, tem desempregado ruim, tem parasita ruim, tem gente ruim em todo e qualquer meio.

Mas nossa lei, nossa cultura, nossa visão só considera o empresário ruim. Porque somos ensinados desde crianças que esse é o caso. Sendo que não é.

Vou ter que concordar, o ser humano é foda como um todo, em qualquer área ou lugar. Tirar uma classe, raça, genero, etc para santo ou demonio é sempre um erro.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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Vou ter que concordar, o ser humano é foda como um todo, em qualquer área ou lugar. Tirar uma classe, raça, genero, etc para santo ou demonio é sempre um erro.
Pois é.

Existem indivíduos bons e maus (até isso não é 100%, um assassino pode ser legal com os amigos, ser caridoso, apenas mata por algum motivo, seja ele qual for), não uma classe má e uma classe boa.

valeu!
 

Cafetão Chinês

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Parece que vc se incomoda muito com o conceito de "digno". Primeiro que quem deve achar o salário digno ou não é o empregado, não o empregador. E segundo, o termo digno é muito aberto. Pode ser "digno de meu esforço", "digno pelo que entrego", "digno do que é exigido de mim"... Parece que quando você lê a palavra só consegue pensar em "humanamente digno".
Só um adendo a essa parte.
O salário do trabalhador não é medido pelo "esforço" ou pela "dignidade", ou qualquer sinônimo a isso. Essa é a falácia marxista do valor trabalho (já refutada a mais de um século pela utilidade marginal decrescente), da qual acredita-se que o salário é medido pelo esforço.

O salário do trabalhador é medido por quanto ele vale no mercado (oferta e demanda).

Você pode ser o datilógrafo mais "esforçado", "digno", "exigido" do planeta, que ainda assim seu salário será baixo. Dado que datilografia é uma capacitação pouco valorizada hoje.

Talvez sua visão econômica equivocada explique porque comete esse erro de acreditar que "patrões sovinas" tenham de alguma forma impacto nos salários pagos.
 

Dark Texugo

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Só um adendo a essa parte.
O salário do trabalhador não é medido pelo "esforço" ou pela "dignidade", ou qualquer sinônimo a isso. Essa é a falácia marxista do valor trabalho (já refutada a mais de um século pela utilidade marginal decrescente), da qual acredita-se que o salário é medido pelo esforço.

O salário do trabalhador é medido por quanto ele vale no mercado (oferta e demanda).

Você pode ser o datilógrafo mais "esforçado", "digno", "exigido" do planeta, que ainda assim seu salário será baixo. Dado que datilografia é uma capacitação pouco valorizada hoje.

Talvez sua visão econômica equivocada explique porque comete esse erro de acreditar que "patrões sovinas" tenham de alguma forma impacto nos salários pagos.


O mercado determina o nosso valor. Perfeito.

Pois é.

Existem indivíduos bons e maus (até isso não é 100%, um assassino pode ser legal com os amigos, ser caridoso, apenas mata por algum motivo, seja ele qual for), não uma classe má e uma classe boa.

valeu!

Não existem indivíduos bons e maus, existe o quanto a sua existência é importante para gerar lucro.
 
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