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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Sgt. Kowalski

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China recomenda estoques maiores de alimentos por medo de surto de coronavírus no Brasil

A China pediu que empresas de comércio e processadoras de alimentos aumentem os estoques de grãos e oleaginosas diante de uma possível segunda onda do coronavírus e o agravamento da doença em outros países.
Essas companhias foram foram orientadas a adquirir maiores volumes de soja, óleo de soja e milho, principais matérias-primas para a produção de ração animal.
O receio é de fechamento de portos ou redução no ritmo de embarques tanto ao redor do mundo quanto na China.
Um comerciante ouvido pela agência de notícias Reuters citou a disseminação da doença no Brasil afirmando “que as coisas não parecem bem” no país.
O Brasil é o principal fornecedor de soja para a China e também um grande exportador de carne para o país asiático. Mas o país continua com aumento no número de casos de Covid-19.
O número de mortos no país superou a marca de 15 mil no final de semana.
O Ministério do Comércio da China não respondeu a um pedido de comentário sobre planos para aumentar estoques de alimentos.
Os embarques brasileiros de soja foram adiados em março e abril devido a uma combinação de fortes chuvas e mão de obra reduzida à medida que entraram em vigor regras de contenção por causa do coronavírus, levando a uma queda nos estoques chineses de soja para baixas recordes.
As chegadas do Brasil desde então se recuperaram, mas autoridades continuam cautelosas com novas interrupções.
Nas últimas semanas, o conglomerado agrícola estatal chinês COFCO e o distribuidor de grãos Sinograin aumentaram as compras de soja e milho nos EUA.
Os americanos são os mairoes produtores de soja e milho do mundo, mas vinham sendo preteridos pelos chineses, especialmente em um contexto de disputa comercial entre os países.
Pequim também aumentou suas alocações de cotas de importação para os principais compradores de grãos, abrindo caminho para novas compras em potencial.
 

Darkx1

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A melhor coisa que pode ser feita é testagem em massa e isolamento de doentes

Infelizmente o presidente do país ficou meses desdenhando da pandemia e dizendo que não iria morrer mais de 800 pessoas, não tomou medidas necessárias e agora estamos aqui, única solução que restou foi isolamento


E nesse video o verme já fala que não quer nada nas costas dele.

Ai tem que ver o Brasil fudido com 17 mil mortes e ainda tem gente que leva na brincadeira,
 


VanHalenBR

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Qual a estratégia por trás do aumento do número de casos. Não consigo entender.
 

DanielMF

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Comparação entre a gripe e a covid19 nos EUA:



Gráficos: 00:48-03:10
 

Darkx1

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Aborteiro preocupado com vidas :klolwtf

Qual será o próximo, Traficante preocupado com a Cracolândia?


Legal que voce supõe que eu sou abortista ou contra a pena de morte sem sequer me conhecer.

Que beleza...

Queria ter esse dom de conhecer as pessoas assim.
 

Denrock

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TRUMP AFIRMA que ele Trump, está usando a hidroxicloroquina


Trump diz que está tomando hidroxicloroquina ‘há algumas semanas’


Trump revela que está tomando hidroxicloroquina ''preventivamente''

Destacando que testou negativo para a COVID-19 e que não tem sintomas da doença, Trump disse que está tomando o remédio ''há cerca de uma semana e meia''

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DanteSCO

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TRUMP AFIRMA que ele Trump, está usando a hidroxicloroquina


Trump diz que está tomando hidroxicloroquina ‘há algumas semanas’


Trump revela que está tomando hidroxicloroquina ''preventivamente''

Destacando que testou negativo para a COVID-19 e que não tem sintomas da doença, Trump disse que está tomando o remédio ''há cerca de uma semana e meia''

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Trump está tomando uma droga sem comprovação pra um vírus que ele não tem. Faz sentido pra quem é limitado
 

Vinicam

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Fiquei um tempo sem entrar nesse tópico. A galera ainda acha que ter um pé atrás com a cloroquina é estar torcendo pro vírus? Pelo que li nas ultimas duas páginas a discussão continua a mesma, mas os números só aumentam. Situação triste que vivemos...
 

Darkx1

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Que mulher retardada, hein...

Pra guerra eu iria tranquilo, já que seria a minha vida e uma oportunidade perfeita pra trair esse lixo de país :kdiabo

Já esse vírus o sujeito pode transmitir para as pessoas que ama e que são do grupo de risco.

Na minha cidade não tem caso confirmado. Se eu morasse em cidade com covid-19, não sairia de casa por nada. Ninguém vai morrer de fome. Até torcida organizada (bandidos) estão doando cesta básica.

Eu não conhecia essa figura (BIA KICIS) já que não acompanho direito a política desse hospício a céu aberto que costumam chamar de Brasil.

Acredite, ela ja colocou coisa muito pior nas redes sociais.
 

Darkx1

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O Detran começou a fazer blitz hoje, parando os carros e exigindo satisfações de todos os motoristas para onde estavam indo e o que iam fazer.

Nunca achei que esse tipo de coisa chegaria aqui, estava enganado. Da democracia para um regime autoritário, basta uma canetada do STF.

O poder não emana do povo, emana da toga, principalmente se o presidente da República se negar a fazer parte do jogo político sujo do establishment.

Os mesmos vermes que aplaudem essas ações autoritárias dos governos estaduais, passam o dia bostando nas redes sociais e usam foto com filtro "eu falei que era fascismo".

Realmente vocês tinham razão, era fascismo, mas veio justamente de quem vocês juravam que protegiam a democracia e lutava pelas liberdades do povo e contra o fascismo.

Mais de mil carros foram multados em uma única barreira, simplesmente porque o bonitão do governador baixou um decreto proibindo todo mundo sair de casa.
bolsodoria.gif
 

Xenoblade

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Vereador que era contra isolamento muda de ideia após perder pai para covid

Pouco mais de um mês após defender a abertura do comércio no início da pandemia do novo coronavírus no Pará, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) teve dez pessoas da família infectadas com a covid-19. O pai dele, o aposentado Francisco Rodrigues Lopes, de 65 anos, não resistiu e morreu ontem, entrando para a estatística que contabiliza 1.330 óbitos pela doença no estado. São 14.734 infectados.

A defesa pelo fim do isolamento social ocorreu em 27 de março, em uma rede social. O vereador escreveu que, em um mês, "todos" iriam ver que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "tinha razão" sobre a abertura imediata do comércio como medida para "preservar os empregos".



"Meus amigos (as), com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão (abertura imediata do comércio). Como parlamentar estou preocupado, e espero que em breve, o governador e os prefeitos apresentem medidas aceitáveis para preservar os empregos. Oro a Deus por isso!", publicou. Depois da defesa ao presidente, neste período, dez pessoas da família do vereador adoeceram, incluindo ele, a esposa e os filhos. O pai ficou 32 dias com a covid-19, sendo 22 internado e 14 sob respiração mecânica.

Ao ter a família atingida pelo novo coronavírus, o vereador mudou a postura. Em 20 de abril, ele publicou nas redes sociais: "Isso não é uma gripinha (sic), como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias". Em entrevista ao UOL, Sargento Silvano confirmou que agora defende o isolamento social. Para ele, não adianta preservar os empregos se a pessoa "não vai levar nada" ao morrer com a doença.

"Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo", declarou. "Todo mundo subestimou e não acreditou, mas a morte chegou." O vereador diz acreditar na ciência. Ele, inclusive, não recomenda a azitromicina e hidroxicloroquina - remédios defendidos por Bolsonaro - por não haver estudos que indiquem a eficácia das medicações.

"Se fossem os remédios ideais para combater isso, não teríamos milhares de mortos. A pessoa tomaria e ficava bom. Como não temos a vacina, o único remédio é o distanciamento social e ele [Bolsonaro] não tem pregado isso. Não vê as manifestações em Brasília? Me revoltei porque fui uma vítima e hoje ainda mais porque perdi um familiar meu", avaliou o vereador que, depois de curado, passou a andar por bairros de Belém para desinfectar as ruas. Ele pontua que por enquanto não pensa em reeleição, apesar de o processo de renovação do mandato "ser algo natural".

"Montei uma equipe, comprei um purificador e estamos desinfectando os bairros, com dinheiro do próprio bolso, além da distribuição de alimentos. O que eu puder fazer, farei", afirma.

Covid-19 faz vereador romper com Bolsonaro

O vereador Silvano foi um dos mais notáveis apoiadores de Jair Bolsonaro no Pará durante a campanha eleitoral de 2018. A relação entre eles resultou em uma honraria aprovada em 2019 na Câmara Municipal que declarou o presidente como Cidadão de Belém. "Vou ver como tento cancelar isso", adiantou parlamentar.

Silvano afirmou ao UOL que "era Bolsonaro por parte de pai e mãe", mas que agora "é totalmente contra". O rompimento foi motivado pela postura do presidente sobre a pandemia. "Sou totalmente contra o Bolsonaro hoje, por uma postura louca dele, sem limites. Consegui graças a Deus abrir os meus olhos. Quem fala isso é um cara que deu um título a ele e o conhecia antes de ser candidato, ainda em 2017. Ninguém falava dele e tínhamos um relacionamento bom. Cheguei a andar com ele pelo Pará", comentou.

"Fiquei muito triste com a postura dele, totalmente contrária da realidade, que é o pobre morrendo e o governo federal não investindo o recurso necessário", complementou. O rompimento gerou críticas de simpatizantes nas redes sociais do vereador, atuante em várias plataformas.

"É fácil criticar quando o problema não chega na sua casa. Minha posição hoje é humanitária e não política. Luto hoje a favor da vida. Se as pessoas estão morrendo, tenho que esquecer o Bolsonaro. Que os críticos não sintam na pele a perda de um pai", finalizou.

https://noticias.uol.com.br/saude/u...sja0jI4K9CqjlrGjgf0_ciXsKvMHVrd_y5OGdWMU4tO5U
 

VanHalenBR

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Vereador que era contra isolamento muda de ideia após perder pai para covid

Pouco mais de um mês após defender a abertura do comércio no início da pandemia do novo coronavírus no Pará, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) teve dez pessoas da família infectadas com a covid-19. O pai dele, o aposentado Francisco Rodrigues Lopes, de 65 anos, não resistiu e morreu ontem, entrando para a estatística que contabiliza 1.330 óbitos pela doença no estado. São 14.734 infectados.

A defesa pelo fim do isolamento social ocorreu em 27 de março, em uma rede social. O vereador escreveu que, em um mês, "todos" iriam ver que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "tinha razão" sobre a abertura imediata do comércio como medida para "preservar os empregos".



"Meus amigos (as), com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão (abertura imediata do comércio). Como parlamentar estou preocupado, e espero que em breve, o governador e os prefeitos apresentem medidas aceitáveis para preservar os empregos. Oro a Deus por isso!", publicou. Depois da defesa ao presidente, neste período, dez pessoas da família do vereador adoeceram, incluindo ele, a esposa e os filhos. O pai ficou 32 dias com a covid-19, sendo 22 internado e 14 sob respiração mecânica.

Ao ter a família atingida pelo novo coronavírus, o vereador mudou a postura. Em 20 de abril, ele publicou nas redes sociais: "Isso não é uma gripinha (sic), como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias". Em entrevista ao UOL, Sargento Silvano confirmou que agora defende o isolamento social. Para ele, não adianta preservar os empregos se a pessoa "não vai levar nada" ao morrer com a doença.

"Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo", declarou. "Todo mundo subestimou e não acreditou, mas a morte chegou." O vereador diz acreditar na ciência. Ele, inclusive, não recomenda a azitromicina e hidroxicloroquina - remédios defendidos por Bolsonaro - por não haver estudos que indiquem a eficácia das medicações.

"Se fossem os remédios ideais para combater isso, não teríamos milhares de mortos. A pessoa tomaria e ficava bom. Como não temos a vacina, o único remédio é o distanciamento social e ele [Bolsonaro] não tem pregado isso. Não vê as manifestações em Brasília? Me revoltei porque fui uma vítima e hoje ainda mais porque perdi um familiar meu", avaliou o vereador que, depois de curado, passou a andar por bairros de Belém para desinfectar as ruas. Ele pontua que por enquanto não pensa em reeleição, apesar de o processo de renovação do mandato "ser algo natural".

"Montei uma equipe, comprei um purificador e estamos desinfectando os bairros, com dinheiro do próprio bolso, além da distribuição de alimentos. O que eu puder fazer, farei", afirma.

Covid-19 faz vereador romper com Bolsonaro

O vereador Silvano foi um dos mais notáveis apoiadores de Jair Bolsonaro no Pará durante a campanha eleitoral de 2018. A relação entre eles resultou em uma honraria aprovada em 2019 na Câmara Municipal que declarou o presidente como Cidadão de Belém. "Vou ver como tento cancelar isso", adiantou parlamentar.

Silvano afirmou ao UOL que "era Bolsonaro por parte de pai e mãe", mas que agora "é totalmente contra". O rompimento foi motivado pela postura do presidente sobre a pandemia. "Sou totalmente contra o Bolsonaro hoje, por uma postura louca dele, sem limites. Consegui graças a Deus abrir os meus olhos. Quem fala isso é um cara que deu um título a ele e o conhecia antes de ser candidato, ainda em 2017. Ninguém falava dele e tínhamos um relacionamento bom. Cheguei a andar com ele pelo Pará", comentou.

"Fiquei muito triste com a postura dele, totalmente contrária da realidade, que é o pobre morrendo e o governo federal não investindo o recurso necessário", complementou. O rompimento gerou críticas de simpatizantes nas redes sociais do vereador, atuante em várias plataformas.

"É fácil criticar quando o problema não chega na sua casa. Minha posição hoje é humanitária e não política. Luto hoje a favor da vida. Se as pessoas estão morrendo, tenho que esquecer o Bolsonaro. Que os críticos não sintam na pele a perda de um pai", finalizou.

https://noticias.uol.com.br/saude/u...sja0jI4K9CqjlrGjgf0_ciXsKvMHVrd_y5OGdWMU4tO5U

Muito triste ver que alguém precisa perder alguém próximo pra entender o que os especialistas estão alertando e tentando explicar.

Não desejo isso pra ninguém.
 

Xenoblade

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Muito triste ver que alguém precisa perder alguém próximo pra entender o que os especialistas estão alertando e tentando explicar.

Não desejo isso pra ninguém.

Quando os números se tornam nomes, a ficha tende a cair mais rápido.

Triste, de fato.
 

Coffinator

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Vereador que era contra isolamento muda de ideia após perder pai para covid

Pouco mais de um mês após defender a abertura do comércio no início da pandemia do novo coronavírus no Pará, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) teve dez pessoas da família infectadas com a covid-19. O pai dele, o aposentado Francisco Rodrigues Lopes, de 65 anos, não resistiu e morreu ontem, entrando para a estatística que contabiliza 1.330 óbitos pela doença no estado. São 14.734 infectados.

A defesa pelo fim do isolamento social ocorreu em 27 de março, em uma rede social. O vereador escreveu que, em um mês, "todos" iriam ver que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "tinha razão" sobre a abertura imediata do comércio como medida para "preservar os empregos".



"Meus amigos (as), com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão (abertura imediata do comércio). Como parlamentar estou preocupado, e espero que em breve, o governador e os prefeitos apresentem medidas aceitáveis para preservar os empregos. Oro a Deus por isso!", publicou. Depois da defesa ao presidente, neste período, dez pessoas da família do vereador adoeceram, incluindo ele, a esposa e os filhos. O pai ficou 32 dias com a covid-19, sendo 22 internado e 14 sob respiração mecânica.

Ao ter a família atingida pelo novo coronavírus, o vereador mudou a postura. Em 20 de abril, ele publicou nas redes sociais: "Isso não é uma gripinha (sic), como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias". Em entrevista ao UOL, Sargento Silvano confirmou que agora defende o isolamento social. Para ele, não adianta preservar os empregos se a pessoa "não vai levar nada" ao morrer com a doença.

"Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo", declarou. "Todo mundo subestimou e não acreditou, mas a morte chegou." O vereador diz acreditar na ciência. Ele, inclusive, não recomenda a azitromicina e hidroxicloroquina - remédios defendidos por Bolsonaro - por não haver estudos que indiquem a eficácia das medicações.

"Se fossem os remédios ideais para combater isso, não teríamos milhares de mortos. A pessoa tomaria e ficava bom. Como não temos a vacina, o único remédio é o distanciamento social e ele [Bolsonaro] não tem pregado isso. Não vê as manifestações em Brasília? Me revoltei porque fui uma vítima e hoje ainda mais porque perdi um familiar meu", avaliou o vereador que, depois de curado, passou a andar por bairros de Belém para desinfectar as ruas. Ele pontua que por enquanto não pensa em reeleição, apesar de o processo de renovação do mandato "ser algo natural".

"Montei uma equipe, comprei um purificador e estamos desinfectando os bairros, com dinheiro do próprio bolso, além da distribuição de alimentos. O que eu puder fazer, farei", afirma.

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O vereador Silvano foi um dos mais notáveis apoiadores de Jair Bolsonaro no Pará durante a campanha eleitoral de 2018. A relação entre eles resultou em uma honraria aprovada em 2019 na Câmara Municipal que declarou o presidente como Cidadão de Belém. "Vou ver como tento cancelar isso", adiantou parlamentar.

Silvano afirmou ao UOL que "era Bolsonaro por parte de pai e mãe", mas que agora "é totalmente contra". O rompimento foi motivado pela postura do presidente sobre a pandemia. "Sou totalmente contra o Bolsonaro hoje, por uma postura louca dele, sem limites. Consegui graças a Deus abrir os meus olhos. Quem fala isso é um cara que deu um título a ele e o conhecia antes de ser candidato, ainda em 2017. Ninguém falava dele e tínhamos um relacionamento bom. Cheguei a andar com ele pelo Pará", comentou.

"Fiquei muito triste com a postura dele, totalmente contrária da realidade, que é o pobre morrendo e o governo federal não investindo o recurso necessário", complementou. O rompimento gerou críticas de simpatizantes nas redes sociais do vereador, atuante em várias plataformas.

"É fácil criticar quando o problema não chega na sua casa. Minha posição hoje é humanitária e não política. Luto hoje a favor da vida. Se as pessoas estão morrendo, tenho que esquecer o Bolsonaro. Que os críticos não sintam na pele a perda de um pai", finalizou.

https://noticias.uol.com.br/saude/u...sja0jI4K9CqjlrGjgf0_ciXsKvMHVrd_y5OGdWMU4tO5U

Hipócrita pra c***lho, no mínmo.
 
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