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[Pastel de Flango no Flee Shop news] Pequim inaugura segundo mega-aeroporto em 11 anos

Sgt. Kowalski

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Pequim inaugura segundo mega-aeroporto em 11 anos


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Antes mesmo da inauguração, nesta sexta (20), veio o apelido: estrela-do-mar. É assim que os chineses, incluindo a mídia oficial, se referem ao novo Aeroporto Internacional de Pequim-Daxing.
O terminal principal, com suas cinco pontas —daí o apelido—, contabiliza uma área de 700 mil metros quadrados.
Com estrutura única, é o maior terminal do mundo, se considerarmos que mega- aeroportos costumam ter terminais separados, conectados por trens subterrâneos.
É o caso, por exemplo, do outro gigante de Pequim, o Internacional de Pequim-Capital —conhecido pelo código PEK.
Há 11 anos, quando o terminal 3 do aeroporto foi inaugurado, o regime chinês buscava uma vistosa porta de entrada para a Olimpíada de 2008. Já naquela época as dimensões impressionavam, com área de 986 mil metros quadrados, divididos em três prédios separados.
Nem isso, porém, foi capaz de impedir a saturação do aeroporto, projetado para receber um fluxo de 85 milhões de passageiros por ano, mas que hoje movimenta 100 milhões —é o segundo mais movimentado do planeta.
Daxing, o novo, nasce com a meta inicial de 45 milhões de passageiros anuais, chegando a 72 milhões em 2025 e igualando a atual capacidade do Capital em 2040. Somados, os dois superariam o fluxo atual dos seis de Londres, algo condizente com a previsão de que em 2022 a China ultrapassará os EUA e se tornará o maior mercado da aviação.
As curvas sinuosas entregam que este é um projeto da iraquiano-britânica Zaha Hadid (1950-2016), primeira mulher a receber o Pritzker, a maior premiação da arquitetura.
Iniciada em 2014, a construção de Daxing —estimada em US$ 11,5 bilhões, ou R$ 48 bilhões— afetou vivos e mortos.
Operários descobriram durante as escavações do terreno um cemitério datado da dinastia Qing (1636-1912), com tumbas, joias e relíquias. A obra provocou ainda a remoção de 20 mil pessoas e a demolição de 11 vilas do entorno largamente rural.
Localizado ao sul de Pequim, e mais distante do centro da cidade que o atual aeroporto, Daxing espera obter disso uma vantagem.
Enquanto nos EUA os militares controlam cerca de 20% do espaço aéreo, na China esse percentual vai a 70%, o que torna mais restritas as rotas para as companhias aéreas.
Com quatro pistas —que chegarão a sete— multidirecionais, o novo aeroporto pretende reduzir atrasos causados pelo espaço aéreo limitado na região de Pequim.
Um serviço de trens no subsolo do terminal promete levar os passageiros até o centro em até 20 minutos.
Com a inauguração de Daxing, a China não só inicia as celebrações do 70º aniversário da república comunista, mas também faz aumentar o constrangimento alemão.
Berlim começou a construir um novo aeroporto em 2006. Problemas técnicos, o maior deles envolvendo sistemas de combate a incêndio, causaram sucessivos adiamentos. Inicialmente previsto para 2012, deve abrir em 2020 ao custo de 5,5 bilhões de euros (R$ 25 bilhões).
O aeroporto que os alemães não conseguem terminar há 13 anos, os chineses conseguiram, com o dobro do tamanho, em cinco.

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ROLGENIO

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Berlim começou a construir um novo aeroporto em 2006. Problemas técnicos, o maior deles envolvendo sistemas de combate a incêndio, causaram sucessivos adiamentos. Inicialmente previsto para 2012, deve abrir em 2020 ao custo de 5,5 bilhões de euros (R$ 25 bilhões).
O aeroporto que os alemães não conseguem terminar há 13 anos, os chineses conseguiram, com o dobro do tamanho, em cinco.
:keehk

Isso é muito espantoso!

Não é só no HUEzil que obras atrasam...

:coolface
 

Rafa - Él

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O aeroporto que os alemães não conseguem terminar há 13 anos, os chineses conseguiram, com o dobro do tamanho, em cinco.

Mas é claro que conseguiram. Com mão de obra semi escrava, à um custo por trabalhador semelhante a troco de pinga e trabalhadores com jornadas de 16+ horas por dia até eu consigo construir um terminal de naves interplanetárias no quintal da minha casa...
 


Clums

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Nao foi terminado porque Berlim nao precisa de um aeroporto enorme...

Alemanha gira por Frankfurt e Munique... Munique alias é o melhor aeroporto da Europa. 7 melhor do mundo.

Frankfurt é o quarto melhor da europa... 12 no mundo..
Não precisa de um aeroporto enorme. Mas um maiorzinho não ia ser ruim.

Embarcar em Tegel é um sofrimento. As empresas seguram o check in porque não tem espaço no saguão.
 

Seladonia

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Imagina ser piloto de avião e chegar nesse lugar ai, o cagaço de bater em outro avião no meio do caminho...
 

Baralho

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Muito bonito, é imenso esse super-aeroporto chinês, parece os novos aeroportos que o Brasil construiu pra sediar os jog... no wait.
 

:GUI:

Ei mãe, 500 pontos!
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Essas megas construções impressionam mesmo
Aliás, os china tem umas obras bem foda
 

ptsousa

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Berlim começou a construir um novo aeroporto em 2006. Problemas técnicos, o maior deles envolvendo sistemas de combate a incêndio, causaram sucessivos adiamentos. Inicialmente previsto para 2012, deve abrir em 2020 ao custo de 5,5 bilhões de euros (R$ 25 bilhões).
O aeroporto que os alemães não conseguem terminar há 13 anos, os chineses conseguiram, com o dobro do tamanho, em cinco.

Lembram o tópico do "Ditadura é mais rápido pra fazer as coisas"?

Taí mais um exemplo :klolz
 

Cielo

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Imagina ser piloto de avião e chegar nesse lugar ai, o cagaço de bater em outro avião no meio do caminho...

Só se o cara for muito ruim, mas muito mesmo, quando a aeronave chega ela ja sabe em qual posição vai ficar e as outras aeronaves estão paradas, para sair ela é taxiada por um tratorzinho, é bem dificil mesmo, eu diria que o piloto tem cagaço muito maior quando ele está no ar.
 

maquinarama

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Como a China está pulverizando o dinheiro, sem papel e sem cartão
Jean Mies, presidente Latam da Adyen, explica como a China pulou o uso do papel-moeda e do cartão diretamente para o uso do dinheiro virtual
Por: Redação NV - 1 ano atrás
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crédito; Shutterstock

Quem se lembra da China apenas como uma exportadora de produtos de baixo custo (do famoso “Made in China“), ainda não conhece a nova China. Hoje, o país vive o status de grande potência de comércio exterior, com multinacionais de tecnologia, automóveis e petrolíferas, entre outras, se desenvolvendo por todo o território e ganhando mais espaço no cenário internacional. O resultado é que o país praticamente quadruplicou o seu PIB em 10 anos e, em 2017, segue estável como a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos EUA.

Associado ao crescimento econômico chinês está o aumento do acesso à tecnologia pela população, que este ano deve ganhar o título de maior mercado consumidor da história, segundo a S&P Global Market. O número de chineses conectados à internet saltou de 10% da população em 2006 para 53% em 2016 – o que representa mais de 734 milhões de pessoas online.

Essa combinação de boom econômico com maiores índices de acesso à internet e tecnologia resultou em um rápido crescimento no comércio eletrônico. Dados do Guia de Pagamentos na China da Adyen demonstram que, até 2020, o e-commerce deve movimentar mais de 1,7 trilhões de dólares no país. Ocasiões como o Ano Novo Chinês e o Dia dos Solteiros são especialmente bem-sucedidos para o varejo, este último movimentando 175 mil pedidos por segundo. Esse novo perfil de poder de compra e conectividade também mudou a forma como os chineses lidam com o conceito de dinheiro.

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Estátua de Deng Xiaoping, em Shenzhen, apontado como o grande responsável pela nova política econômica chinesa (crédito: Shutterstock)

Para entender a relação atual dos chineses com o dinheiro, é preciso entender a história econômica do país. A China se tornou comunista em 1949 e por décadas manteve sua economia fechada, com exceção de regiões administrativas especiais com grande autonomia, como Hong Kong e Macau. A abertura de capital estrangeiro e comércio exterior veio a partir de 1978, com as mudanças propostas por Deng Xiaoping, líder supremo da China a partir daquele ano, e a adoção do modelo de socialismo de mercado.

A população chinesa começou a ter um poder de compra maior ao mesmo tempo em que aprendia a se conectar à internet. Somada às dificuldades regulatórias do setor financeiro do país devido ao modelo político-econômico, essa realidade fez com que os chineses “pulassem” os cartões de débito e crédito. A evolução comum em países ocidentais – de dinheiro físico para cartões e, mais recentemente, dinheiro digital – não aconteceu na China. A população em geral, especialmente com a mudança geracional, passou de guardar notas de yuan em casa a pagar comerciantes com QR codes e transferir dinheiro virtual por smartphones.

Carteiras Digitais prosperam na China

Essa dinâmica tornou a China um país muito singular na forma como lida com dinheiro.
O estudo “Global Payment Methods”, também da Adyen, aponta que 70% da população chinesa economicamente ativa recorre às carteiras digitais como principal meio de pagamento. As duas maiores ewallets do país, WeChat e Alipay, movimentaram cerca de 3 trilhões de dólares em transações em 2016. Segundo a Forrester, os pagamentos móveis totais nos Estados Unidos movimentaram 112 bilhões de dólares no mesmo período – 4% do montante chinês.

Atualmente, as carteiras digitais estão em todos os lugares nas principais cidades. Não só no comércio digital, mas também no varejo e nos serviços presenciais. Inclusive nos pequenos comércios, como barracas de comida de rua e feirantes; em máquinas automatizadas, como as de aluguel de bicicletas; e em funções de atendimento ao consumidor, como garçons que vestem QR codes em seus uniformes para receberem gorjetas. Até mesmo os pais passaram a dar mesada para filhos em suas contas no Alipay ou no WeChat.

Isso reverbera também fora do país. A China está entre os países que mais enviaram turista para fora em 2017 – foram 120 milhões de chineses visitando outros países – e eles querem pagar do jeito que estão acostumados. Entre o primeiro trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2018, houve um aumento de 62% no número de empresas que aceitam carteiras digitais chinesas fora da China, segundo dados da Adyen. Negócios que investem em processadoras de pagamentos integradas às ewallets Alipay e WeChat, por exemplo, estão quebrando a barreira internacional e liderando na disputa pelo turista chinês – que não gasta pouco. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, os chineses foram os que mais gastaram em viagens no ano passado, somando 258 bilhões de dólares.

China será o primeiro país a banir o dinheiro físico?

A realidade chinesa simboliza bem o momento que estamos vivendo enquanto sociedade no que diz respeito à nossa relação com o dinheiro. Estamos na era da experiência do usuário, e os consumidores se tornam mais exigentes por praticidade e por segurança, exigindo constantes sofisticações e evoluções tecnológicas por parte das empresas, que precisam se adiantar para prever o caminho do desenvolvimento.

O consumidor está conduzindo o futuro dos pagamentos, e não o contrário. As marcas estão mudando seus negócios para atender melhor os desejos do consumidor. E atender a essas demandas significa estar presente nos meios em que eles preferem pagar.

No Brasil, por exemplo, os métodos de pagamento preferidos ainda são os cartões de crédito e boleto, conforme indicam dados da Adyen. Apesar de caminharem a passos curtos, as carteiras digitais ganham mais usuários por aqui ano a ano, especialmente com a chegada das carteiras Google Pay, Apple Pay e Samsung Pay nos últimos anos, em parceria com a Adyen.

Mas essa tendência de digitalização do dinheiro, que a China lidera, significa necessariamente o fim da impressão de cédulas? A resposta de analistas é que o dinheiro físico continuará a existir, principalmente para atender populações carentes sem acesso a contas bancárias e dispositivos tecnológicos, mas em quantidades muito menores. A consultoria Euromonitor projeta que 725 bilhões de dólares deixem de ser movimentados via dinheiro impresso no mundo até 2022.

No Brasil, 2017 foi o ano de virada. O número de transações por cartão teve um aumento de 5,5% contra 4% de alta nas transações em dinheiro. Além do gigante asiático, países como a Holanda já tem mais transações por cartões ou dispositivos móveis do que por dinheiro desde 2015. Em junho de 2018, apenas 41,4% das transações foram em cédulas. Além disso, 40% dos pagamentos com cartão de débito foram não-presenciais, por meio de carteiras digitais.

Portanto, a principal lição que podemos aprender com o cenário financeiro chinês é que, para os consumidores, são eles que ditam as novas formas de pagar pela adaptação aos avanços tecnológicos. Para o e-commerce, o desafio será a eficiência com que conseguem prever essas necessidades e adotar rapidamente as tecnologias mais avançadas de pagamentos, que incluam insights de dados de toda a cadeia de pagamentos em escala global e serviços desenvolvidos para as características das transações de cada mercado, sejam elas em papel, plástico ou digitais.


Por Jean Christian Mies, presidente da Adyen para a América Latina
 

Fracer

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A construção do Aeroporto Internacional Daxing de Beijing foi concluída neste domingo dentro do prazo estabelecido e estão sendo iniciados os preparativos para a operação do terminal.

No primeiro semestre deste ano, os projetos de construção principal do aeroporto, de instalações de controle de tráfego aéreo e combustíveis de aviação, e de vias expressas e ferrovia de alta velocidade de interligação foram concluídos dentro do cronograma e receberam luz verde para entrar em operação.

"É o maior centro de transporte integrado do mundo. O terminal também é o maior do mundo construído com estrutura de aço sem costura, ostentando o primeiro design do mundo de plataformas de chegada e partida de dois andares", destaca Bai Henghong, diretor do projeto do Aeroporto Internacional Daxing de Beijing do Beijing Construction Group.

Seis grandes testes serão realizados para avaliar mais a prontidão operacional do aeroporto e corrigir os possíveis problemas. Ao todo, serão 787 testes envolvendo 500 voos e cerca de 52 mil viagens de passageiros simuladas.

O aeroporto, previsto para entrar em operação antes de 30 de setembro, se tornará um importante centro de tráfego aéreo para viagens internacionais de entrada e saída para a China, apoiando o crescimento do país para se tornar o maior mercado de aviação civil do mundo.

Localizado 46 quilômetros ao sul do centro de Beijing, o aeroporto foi projetado para tirar a pressão do superlotado Aeroporto Internacional Capital de Beijing, no subúrbio do nordeste.

http://portuguese.xinhuanet.com/2019-07/01/c_138188796.htm
http://portuguese.xinhuanet.com/2019-07/01/c_138188796.htm


 
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Ué... Mas... Mas...

Segundo alguns users aqui; A China não é um país igual a Coreia do Norte cheio de miséria escravidão?

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Quem se lembra da China apenas como uma exportadora de produtos de baixo custo (do famoso “Made in China“), ainda não conhece a nova China. Hoje, o país vive o status de grande potência de comércio exterior, com multinacionais de tecnologia, automóveis e petrolíferas, entre outras, se desenvolvendo por todo o território e ganhando mais espaço no cenário internacional. O resultado é que o país praticamente quadruplicou o seu PIB em 10 anos e, em 2017, segue estável como a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos EUA.

Associado ao crescimento econômico chinês está o aumento do acesso à tecnologia pela população, que este ano deve ganhar o título de maior mercado consumidor da história, segundo a S&P Global Market. O número de chineses conectados à internet saltou de 10% da população em 2006 para 53% em 2016 – o que representa mais de 734 milhões de pessoas online.

Essa combinação de boom econômico com maiores índices de acesso à internet e tecnologia resultou em um rápido crescimento no comércio eletrônico. Dados do Guia de Pagamentos na China da Adyen demonstram que, até 2020, o e-commerce deve movimentar mais de 1,7 trilhões de dólares no país. Ocasiões como o Ano Novo Chinês e o Dia dos Solteiros são especialmente bem-sucedidos para o varejo, este último movimentando 175 mil pedidos por segundo. Esse novo perfil de poder de compra e conectividade também mudou a forma como os chineses lidam com o conceito de dinheiro.

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Estátua de Deng Xiaoping, em Shenzhen, apontado como o grande responsável pela nova política econômica chinesa (crédito: Shutterstock)

Para entender a relação atual dos chineses com o dinheiro, é preciso entender a história econômica do país. A China se tornou comunista em 1949 e por décadas manteve sua economia fechada, com exceção de regiões administrativas especiais com grande autonomia, como Hong Kong e Macau. A abertura de capital estrangeiro e comércio exterior veio a partir de 1978, com as mudanças propostas por Deng Xiaoping, líder supremo da China a partir daquele ano, e a adoção do modelo de socialismo de mercado.

A população chinesa começou a ter um poder de compra maior ao mesmo tempo em que aprendia a se conectar à internet. Somada às dificuldades regulatórias do setor financeiro do país devido ao modelo político-econômico, essa realidade fez com que os chineses “pulassem” os cartões de débito e crédito. A evolução comum em países ocidentais – de dinheiro físico para cartões e, mais recentemente, dinheiro digital – não aconteceu na China. A população em geral, especialmente com a mudança geracional, passou de guardar notas de yuan em casa a pagar comerciantes com QR codes e transferir dinheiro virtual por smartphones.

Carteiras Digitais prosperam na China

Essa dinâmica tornou a China um país muito singular na forma como lida com dinheiro.
O estudo “Global Payment Methods”, também da Adyen, aponta que 70% da população chinesa economicamente ativa recorre às carteiras digitais como principal meio de pagamento. As duas maiores ewallets do país, WeChat e Alipay, movimentaram cerca de 3 trilhões de dólares em transações em 2016. Segundo a Forrester, os pagamentos móveis totais nos Estados Unidos movimentaram 112 bilhões de dólares no mesmo período – 4% do montante chinês.

Atualmente, as carteiras digitais estão em todos os lugares nas principais cidades. Não só no comércio digital, mas também no varejo e nos serviços presenciais. Inclusive nos pequenos comércios, como barracas de comida de rua e feirantes; em máquinas automatizadas, como as de aluguel de bicicletas; e em funções de atendimento ao consumidor, como garçons que vestem QR codes em seus uniformes para receberem gorjetas. Até mesmo os pais passaram a dar mesada para filhos em suas contas no Alipay ou no WeChat.

Isso reverbera também fora do país. A China está entre os países que mais enviaram turista para fora em 2017 – foram 120 milhões de chineses visitando outros países – e eles querem pagar do jeito que estão acostumados. Entre o primeiro trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2018, houve um aumento de 62% no número de empresas que aceitam carteiras digitais chinesas fora da China, segundo dados da Adyen. Negócios que investem em processadoras de pagamentos integradas às ewallets Alipay e WeChat, por exemplo, estão quebrando a barreira internacional e liderando na disputa pelo turista chinês – que não gasta pouco. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, os chineses foram os que mais gastaram em viagens no ano passado, somando 258 bilhões de dólares.

China será o primeiro país a banir o dinheiro físico?

A realidade chinesa simboliza bem o momento que estamos vivendo enquanto sociedade no que diz respeito à nossa relação com o dinheiro. Estamos na era da experiência do usuário, e os consumidores se tornam mais exigentes por praticidade e por segurança, exigindo constantes sofisticações e evoluções tecnológicas por parte das empresas, que precisam se adiantar para prever o caminho do desenvolvimento.

O consumidor está conduzindo o futuro dos pagamentos, e não o contrário. As marcas estão mudando seus negócios para atender melhor os desejos do consumidor. E atender a essas demandas significa estar presente nos meios em que eles preferem pagar.

No Brasil, por exemplo, os métodos de pagamento preferidos ainda são os cartões de crédito e boleto, conforme indicam dados da Adyen. Apesar de caminharem a passos curtos, as carteiras digitais ganham mais usuários por aqui ano a ano, especialmente com a chegada das carteiras Google Pay, Apple Pay e Samsung Pay nos últimos anos, em parceria com a Adyen.

Mas essa tendência de digitalização do dinheiro, que a China lidera, significa necessariamente o fim da impressão de cédulas? A resposta de analistas é que o dinheiro físico continuará a existir, principalmente para atender populações carentes sem acesso a contas bancárias e dispositivos tecnológicos, mas em quantidades muito menores. A consultoria Euromonitor projeta que 725 bilhões de dólares deixem de ser movimentados via dinheiro impresso no mundo até 2022.

No Brasil, 2017 foi o ano de virada. O número de transações por cartão teve um aumento de 5,5% contra 4% de alta nas transações em dinheiro. Além do gigante asiático, países como a Holanda já tem mais transações por cartões ou dispositivos móveis do que por dinheiro desde 2015. Em junho de 2018, apenas 41,4% das transações foram em cédulas. Além disso, 40% dos pagamentos com cartão de débito foram não-presenciais, por meio de carteiras digitais.

Portanto, a principal lição que podemos aprender com o cenário financeiro chinês é que, para os consumidores, são eles que ditam as novas formas de pagar pela adaptação aos avanços tecnológicos. Para o e-commerce, o desafio será a eficiência com que conseguem prever essas necessidades e adotar rapidamente as tecnologias mais avançadas de pagamentos, que incluam insights de dados de toda a cadeia de pagamentos em escala global e serviços desenvolvidos para as características das transações de cada mercado, sejam elas em papel, plástico ou digitais.


Por Jean Christian Mies, presidente da Adyen para a América Latina
O Fantástico fez uma matéria sobre isso

 
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Vim do Futuro

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Muito bonito, é imenso esse super-aeroporto chinês, parece os novos aeroportos que o Brasil construiu pra sediar os jog... no wait.
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Obra no prazo

A manutenção custou R$ 9 milhões e foi concluída dentro do prazo, segundo a Infraero. A pista mede 1.323m x 42m e foi inteiramente restaurada.
Diariamente, mais de 200 voos foram transferidos para o Aeroporto do Galeão, na Zona Norte. Durante as obras, a pista auxiliar continuou disponível para as operações.
:kcopa
 

Fracer

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O trem de média velocidade do terminal entrou em operação



O de alta velocidade também já funciona






 

Dreamscape

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Segundo alguns users aqui; A China não é um país igual a Coreia do Norte cheio de miséria escravidão?
É um país c/ 1,4 bilhão de pessoas, isso é o mínimo que eles deveriam fazer.

O mínimo do mínimo.
A China está cada vez se modernizando a passos largos, graças a um PIB gigantesco que perdura por vários anos.
Gigantesco nada. Se o Brasil tivesse 1,4 bilhão de pessoas também teria.

Gigantesco é o dos EUA.
 

Fracer

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É um país c/ 1,4 bilhão de pessoas, isso é o mínimo que eles deveriam fazer.

O mínimo do mínimo.
Mas a rede de infraestrutura deles é absurda, além de gigante é bem moderna. Sozinha a China tem uma rede ferroviária de alta velocidade maior que o resto do mundo junto, mesmo com uma população bem menor

Gigantesco nada. Se o Brasil tivesse 1,4 bilhão de pessoas também teria.

Gigantesco é o dos EUA.
PIB nominal dos EUA é bem maior que o chinês

MAS o PIB chinês - corrigido pela paridade de compra - é bem maior que o americano
 

arqueiro182

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É um país c/ 1,4 bilhão de pessoas, isso é o mínimo que eles deveriam fazer.

O mínimo do mínimo.

Nada a ver.

1,4 bilhão denota mais PIB mas denota mais infraestrutura também, no final é até mais difícil gerir mais pessoas do que menos pessoas.

O discursinho era bem outro, de que a China era igual a Coreia do Norte em miséria. Tão ruim quanto esquerdista comuna é direitista cristão metido a templário que quer salvar o ocidente e ainda acha que a China está nos anos 70.
 
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