Berofh Erutron
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Poder, Eugenia, Genocídio - Possível estratégia da atual Ideologia no Poder para Implantar uma Ditadura?
Antes de mais nada é bom que lembrem-se, seu país assina e ratifica A Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim sendo, a primeira coisa a se assinalar para aqueles que desejem sustentar uma narrativa econômica aos moldes do defendido por alguns usuários de fórum pró ideologia no poder, é a negação daquela em prol dessa agenda que defendem incondicionalmente"
Universal Declaration of Human Rights
*Disclaimer: OHCHR is not responsible for the contents of external links.
Esse tópico visa demonstrar com dados científicos que o defendido pelo atual Presidente é incontestavelmente em vistas ao emprego do genocídio e da eugenia como bases da estratégia para implantar uma ditadura. Uma suspeita válida, seja por sua narrativa, por seu incentivo, por dúvidas semeadas, pela inação justificada no medo ante os deveres de se garantir, sob a tutela da lei. o essencial para manter os meios que devem suprir as necessidades básicas como alimento, medicamento e saúde, ou pior ainda, em suas ações e motivações a aglomerações contra os poderes sobre os quais não pode exercer a sua liderança e viés ideológico, o que desrespeita não só aqueles que estão na linha de frente entregando sua vida para salvar a de outros como também o próprio estado democrático de direito. Seguem dados que demonstram o resultado das ações e motivações perpetradas pelo Presidente.
Seguem dados que demonstram o resultado das ações e motivações perpetradas pelo Presidente.
Cálculos de estimativas de infectados e mortos pelo COVID-19 no FINAL da pandemia, pelo Imperial College of London:
Brasil, sem medidas de mitigação:
- População total: 212.559.409
- População infectada: 187.799.806
- Mortes: 1.152.283
- Indivíduos necessitando hospitalização: 6.206.514
- Indivíduos necessitando UTI: 1.527.536
- População infectada: 122.025.818
- Mortes: 627.047
- Indivíduos necessitando hospitalização: 3.496.359
- Indivíduos necessitando UTI: 831.381
- População infectada: 120.836.850
- Mortes: 529.779
- Indivíduos necessitando hospitalização: 3.222.096
- Indivíduos necessitando UTI: 702.497
Publicações que demonstram com a autoridade que lhes compete - o que se desenrolou é um desgoverno!
Para quem acredita que é necessária uma credencial da Escola de Chicago para se ter credibilidade em assuntos econômicos, aqui está um que é dotado dessa credencial. E, antes que se diga que o fato de o indivíduo lecionar em Chicago não é suficiente para dele fazer um soldado do Mercado contra o Leviatã, vale observar o resumo curricular apresentado pelo órgão de imprensa de Sua Majestade a Rainha de Inglaterra:
"o economista é considerado um dos mais importantes pensadores liberais da atualidade.
Ele diz que não se baseia em um imperativo moral ao recomendar a quarentena irrestrita. A partir dos dados disponíveis da pandemia, ele calcula que, nos Estados Unidos, se o governo não fizer nada para reduzir a circulação do vírus, isso custaria o equivalente a três vezes o PIB anual americano."
- Ricardo Antônio Lucas Camargo
Caos e desinformação ambiental e sanitária são sentença de morte contra os brasileiros
- Guilherme Purvin
Nota à Imprensa da Congregação da Faculdade de Saúde Pública da USP sobre a evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil
- Congregação da Faculdade de Saúde Pública da USP
"O mal que existe no mundo provém quase sempre da ignorância, e a boa vontade, se não for esclarecida, pode causar tantos danos quanto a maldade. Os homens são mais bons que maus, e na verdade a questão não é essa. Mas ignoram mais ou menos, e é a isso que se chama virtude ou vício, sendo o vício mais desesperado o da ignorância, que julga saber tudo e se autoriza, então, a matar" [CAMUS, Albert. A peste. Trad. Valerie Rumjanek. São Paulo/Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 118].
"A especulação interviera e oferecia, a preços fabulosos, os gêneros de primeira necessidade que faltavam no mercado habitual. As famílias pobres viam-se, assim, numa situação muito difícil, enquanto às ricas não faltava praticamente nada. Ao passo que a peste, pela imparcialidade eficaz com que exercia seu ministério, deveria ter reforçado a igualdade entre os nossos cidadãos pelo jogo normal dos egoísmos. Ao contrário, tornava mais acentuado no coração dos homens o sentimento de injustiça. Restava, é bem verdade, a igualdade irrepreensível da morte, mas esta ninguém queria" [CAMUS, Albert. A peste. Trad. Valerie Rumjanek. São Paulo/Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 207].
Professor de Infectologia reforça a importância do distanciamento social durante a pandemia
- Luciano Z. Goldani
Única alternativa é quarentena total até o controle da pandemia, apontam especialistas da UFSC
- Documento na Integra
"Sentenciar à morte quem se sabe ser inocente" não é muito diferente de sujeitar ao contágio de doenças letais pessoas cujo único pecado é o de dividirem a face da terra com quem prefere assumir o risco.
O filme do Palácio do Planalto
Gravura de Gustave Doré (1868) inspirada na fábula "Les animaux malades de la peste", de La Fontaine - Domínio público - Fonte: https://fr.wikipedia.org
Vimos, nos últimos dias, a polêmica em torno da determinação presidencial acerca das comemorações do dia 31 de março como a data dos 55 anos do impedimento da ascensão comunista no Brasil. Diante das reações provenientes das mais variadas fontes, houve recuo em relação ao verbo, que passou a ser “rememorar”.
Foram propostas ações populares e ações civis públicas, uma delas da lavra da Defensoria Pública da União, em que foi concedida liminar, cassada pela Corregedora da Justiça Federal junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao fundamento de se tratar de matéria discricionária.
Alguns fervorosos defensores da prerrogativa de dar como defensável até mesmo a despersonalização do adversário manifestaram um desejo de que fosse aquela instituição condenada por litigância de má fé, porque ser contra tal decisão seria o desvio dela para fins político-partidários. Como se fosse possível comemorar o golpe de 64 sem o fazer em relação a tudo o que ele tornou admissível, como o revelou mesmo a CIA.
Mesmo assim, houve uma repercussão internacional, inclusive junto à ONU, extremamente negativa, como se sabe, já que aquela organização internacional, situada em território norte-americano, qualificou como imoral a comemoração de um regime baseado na censura prévia e na exclusão de direitos fundamentais herdados do próprio constitucionalismo ocidental que ele dizia proteger, como, por exemplo, o habeas corpus e o acesso ao Judiciário. Os artigos 10 e 11 do Ato Institucional n. 5, de 1968, não têm como se conciliarem com qualquer tradição liberal ou democrata. Recordemos que dentre os atingidos estiveram, além de JK, Edgar de Godoi da Mata-Machado, militares legalistas como Ruy Moreira Lima e Henrique Teixeira Lott, Ministros do STF como Victor Nunes Leal, Evandro Lins e Silva e Hermes Lima, e também os articuladores e apoiadores do movimento Carlos Lacerda e Adhemar de Barros.
Foi publicizado, ainda, um filme pelo twitter do Palácio do Planalto defendendo a tese de que a atuação civil-militar de 1964 – os civis que o próprio Marechal Humberto de Alencar Castello Branco chamava de “vivandeiras” – teria sido a defesa dos valores sagrados que a subversão comunista pretendia destruir. Um particular veio assumir a autoria respectiva, as fontes do Planalto vieram dizer que não tinham conhecimento de quem o divulgou e coisas do gênero.
Qual o problema, neste caso?
É que as mesmas razões que serviriam para justificar a condenação da ex-Prefeita de São Paulo por ter utilizado veículos oficiais para se solidarizar a uma greve – o caráter de promoção de um ideário partidário, sem caráter educativo, informativo ou de orientação social (Constituição Federal, artigo 37, § 1º) – não teriam, em princípio, como ser superadas em relação ao vídeo do Planalto.
A tese foi adotada pelo Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário 208114/SP, relatado pelo Min. Octavio Gallotti, publicado o acórdão no Diário de Justiça da União do dia 25 de agosto de 2000.
A menos que se tenha de considerar o inciso VIII do artigo 5º da Constituição Federal, proveniente da tradição norte-americana, como não escrito, as convicções políticas não podem ser utilizadas como critério para se reconhecerem prerrogativas ou para se negarem direitos.
A menos que, como na fábula escrita em versos por La Fontaine e contada em prosa por Monteiro Lobato, se entenda defensável que o lobo devore pastores e ovelhas e condenável que o burro paste a couve do sacerdote, para que Deus castigue os animais com a peste...
Ricardo Antonio Lucas Camargo é Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Professor visitante da Università degli Studi di Firenze – Ex-Presidente do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública.
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De tal modo que expostos os estudos científicos e econômicos a serem refutados, falemos da plataforma de poder do grupo no poder e vejamos o dilema moral no qual os amanasas se colocam dadas as agendas que defendem e as políticas que incentivam/desincentivam: O atual grupo no poder defende e perpetra corte nas verbas das universidades, mais precisamente a pesquisa e ao desenvolvimento científico e acadêmico. O próprio presidente, através de seu grupo, defendeu e declarou abertamente que essas instituições são conglomeradas de ideologia à esquerda e que compactuam para a instalação de uma soberania comunista na nação. Porém, agora, os dados científicos que auxiliam na tomada de decisões técnicas surgem dessas instituições, e respondê-los implica duas consequências: A primeira é o atestado de erro por parte do Presidente se as aceitar, o que fará qualquer ser provido de consciência questionar suas estratégias políticas e viés ideológico; A segunda é sua negação, colocando o estado em colapso, uma vez que suas políticas de saúde negaram o desenvolvimento desse setor e tiraram recursos, em prol de uma agenda que enaltece o privado que jaz sobrecarregado e que “utiliza” os recursos do SUS. O que se revela é que tanto na aceitação da primeira, que é o que pessoas coerentes em seu grupo têm acreditado, quanto, na sua negação pela exposição da segunda, o desgoverno que negligenciou a Saúde Pública sujeitará essa ao esgotamento. E, no total colapso do Estado em prover políticas públicas, a agenda ideológica do governo se manifestará intervindo militarmente e, no total desespero social, implantará sua ditadura.
PS. Editei o Título.
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