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PS5 tem desempenho igual ao do PSP no lançamento no Japão e põe sociedade mundial em alerta

LANTIS!

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Não vejo muito sentido nessas leituras de resultados da venda de um produto que está chegando ao mercado a conta gotas.

No JP vendeu oq foi destinado pra lá.
Ele não está pegando poeira na prateleira...
 

lucas789

Lenda da internet
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1 console = vários jogos, a Sony vende 1 PS5 , enquanto que nesse console ela vende vários jogos , muitos até que já se pagaram , como remasterizados, retrocompatibilidade e etc..

ela não precisa de vender muito console pra ter lucro, até por que o console só começa a dar lucro do meio para o final da geração, o que ela precisa de vender é software, esses sim é que dão lucro, pois com 1 console vendido ,ela conseque vender vários e vários jogos , daí vem a grande fatia dos lucros.

ela pode muito bem vender 50k de PS5 e 500k de jogos da PSN , ela gera muito mais lucro em software do que em hardware.

Pra cada 1 console vendido, ela pode muito bem faturar em cima de 30, 40 jogos vendidos nesse único hardware,
Ou seja, ela ainda precisa vender esses consoles pra ter esse lucro

Ou vcs acham que as pessoas no PC vao pagar plus pra jogar online? Ou vai deixar de comprar na Steam Ora comprar na loja da sony?

Quanto mais consoles vendidos, mais clientes presos ao ecossistema dele gastando grana

É MUITA mais vantagem vender consoles do que apenas vender firsts no PC
 

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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Outro público, outros gostos. É bom porque as empresas precisam criar mais tipos de jogos, resultando em jogos para todas as preferências, desde o Nintendista que gosta de jogo com gráfico de Buddy Poke ao Sonysta que não quer assinar Netflix.
 
Ultima Edição:

ptsousa

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Não vejo muito sentido nessas leituras de resultados da venda de um produto que está chegando ao mercado a conta gotas.

No JP vendeu oq foi destinado pra lá.
Ele não está pegando poeira na prateleira...

Problema é que esse gráfico não é só o PS5, pega o PS4 também.

E em 2019 o PS4 já mal havia passado desse 1 milhão.
 


D

Deleted member 248528

A plataforma PlayStation está ultrapassada. Chegou ter quase 160 milhões de usuários na época do PS2, e o PS4 não deve chegar a 120 milhões. O PS5 deve aprofundar o declínio.

Enquanto isso, a Nintendo evoluiu para uma plataforma híbrida, que funciona tanto como console de mesa e portátil, está crescendo e expandindo seu mercado.

O Xbox também evoluiu e seus jogos podem ser jogados tanto em consoles quanto em PCs, e também em smartphones, através da nuvem. Futuramente, será possível também jogar em Smart TVs, mesmo sem possuir o console. O GamePass introduz um novo conceito, crianças que chegam ao mercado agora verão a plataforma PlayStation como algo bizarro e ultrapassado, tendo que comprar o mesmo jogo por 350 reais / 70 dólares várias vezes, com versões remasterizadas em cada geração.
 
Foi editado por um moderador:

DATUM

Lenda da internet
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Visualizar anexo 162598

Esse foi o 2° pior ano da história do PlayStation no Japão, juntamente com 1994, ano do lançamento do PSOne. 2020 e 1994 foram os únicos anos em que a marca vendeu menos de 1 milhão de aparelhos.

A marca PlayStation, no Japão, está se tornando irrelevante.
Puxa matemático, dizer que este foi o segundo pior ano do PlayStation pegando 1994 como base seria fazer uma análise muito rasa.

1994 tem menos de 30 dias de dados, e 2020 tem mais de 365.




Enviado de meu motorola one usando o Tapatalk
 

Toguro Games

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Previsível, o mercado de consoles no Japão morreu. Hoje em dia só portáteis e celular.
 

ludex

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Juntou um ultimo ano fraco pro gosto japones (só FF7r de relevante) + baixíssimo estoque de PS5 por lá

Nao que vá agora vender uma maravilha em 2021, mas com certeza venderá mais que 2020, mesmo com a produçao de PS4 quase encerrada por completo por lá. Unica situaçao que impediria isso seria o problema de estoque durar mais que o esperado, ae nao tem como fazer milagre tb
 

ShadowLord

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@antonioli, pode fundir o tópico "PS5 tem desempenho igual ao do PSP no lançamento no Japão e preocupa" nesse? Os dois tratam do mesmo tema, mas o título desse deixa o assunto do tópico mais claro.
 

ShadowLord

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A plataforma PlayStation está ultrapassada. Chegou ter quase 160 milhões de usuários na época do PS2, e o PS4 não deve chegar a 120 milhões. O PS5 deve aprofundar o declínio.

Enquanto isso, a Nintendo evoluiu para uma plataforma híbrida, que funciona tanto como console de mesa e portátil, está crescendo e expandindo seu mercado.

O Xbox também evoluiu e seus jogos podem ser jogados tanto em consoles quanto em PCs, e também em smartphones, através da nuvem. Futuramente, será possível também jogar em Smart TVs, mesmo sem possuir o console. O GamePass introduz um novo conceito, crianças que chegam ao mercado agora verão a plataforma PlayStation como algo bizarro e ultrapassado, tendo que comprar o mesmo jogo por 350 reais / 70 dólares várias vezes, com versões remasterizadas em cada geração.
A MS poderia lançar um celular mascarado de portátil já com o joystick acoplado. Seria always on rodando tudo do xCloud.

Kishi_Android_or_iOS_2.0.png
Seria a forma definitiva de tornar o xCloud de fácil adoção no Japão, principalmente entre as crianças.
 

Majima-San

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Não existe relação reprodutível entre possuir franquias Nintendo e vender bem no Japão, e sim entre ter portabilidade e exitar.



O WiiU vendeu 5 milhões de consoles, e teve Mario, Zelda, Mario Kart e Smash. O N64 vendeu 1/4 do PS1 e perdeu até pro Saturn, o Gamecube minguou doidamente, o Wii ficou olhando o PS3 beijando-lhe o pára-choques traseiro com as duas bocainas do Dual Shock 3 chifrando-lhe as placas, mesmo sendo do tamanho dum cepo de prender roda de trator.



A Nintendo vai pior que a Sony no Japão em Home, se houvesse alguma correlação fixa entre suas franquias e o sucesso por lá, seus consoles de mesa dominariam, mesmo a despeito de venderem mal no resto do mundo. Era pro WiiU ter raspado, sei lá, 17 mi de compradores ali, ainda que continuasse vendendo os mesmos 7 mi no resto do mundo que conseguiu. Por que não? É por confusão entre quitregem e update do Wii pé de boi, ou é por que é Home, e Home minguou no Japão? Se as explicações são as mesmas que as do resto do mundo, e o Gamecube, console com form factor atraente por lá? E o resto todo?


A Nintendo vai relativamente mal em Home em sua terra natal, desde o surgimento de uma concorrência mais acirrada. Ela perde pra Sony em 90% das vezes, o WiiU perdeu pro PS4 no Japão.


O downfall do mercado de Mesa nipônico é algo tão gritante, que somente um cego ou um fanático poderia ignorar, a gente conclui que, óbvio, ainda que sendo uma somatória de fatores, a portabilidade por lá é o elemento arrasta-multidão. Nem vale pro resto do mundo para o caso do Switch, que vende bem no Ocidente por outros motivos, mas o público-alvo Nintendo e japonês precisa carregar seu videogame nos metrôs, nas bulvares de neon e nos campos de Sakura. O VITA, com sua biblioteca fedorenta de ruim, limitado e sem nada, conseguiu vender igual ou melhor que metade dos consoles de mesa da Nintendo.


Alguém me explica o VITA vender mais/o mesmo tanto que o Gamecube, o N64 e o WiiU. Ele não tem franquias da Nintendo, e não foi Persona quem moveu a população de BH pra cima da OLED do bichinho.


Qualquer coisa Home que por ventura vá flopando de forma paulatina no Japão daqui em diante (não é necessariamente o caso do PS5, cuja situação atual reflete alocação de estoque) vai encontrar essa justificativa, estejam avisados, não é conspiração, já há literatura sobre tal fenômeno, e fica a garantia de que ter Mario, Mario Kart, Zelda e Smash não são o ingrediente primordial, sequer secundário, que incide sobre a faixa dos consumidores dos caixotões de tomada.


Vendo os números do PS3 depois do PS2, do WiiU, do VITA, eu só posso concluir que os nichos Portátil e Mesa são bem separados por lá, e a influência de diferentes franquias nos dois cantões específicos é variável, o comprador de Home não está nem aí pros games da Nintendo, se o PS4 tivesse Mario 3D World e Zelda BOTW bem possível que vendesse a mesma coisa, porque o WiiU teve os dois e conseguiu só 5 mi, e, esperando docemente não irritar ninguém com essas palavras, tal fato se deve à demografia, o consolista de mesa japonês é bem mais velho e masculino, e a pirâmide que compra portátil lá é fortemente infantil e feminina.



Claramente esse público que compra isso aqui:


162635


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Não é o mesmo que compra isso aqui:

162638



... embora, claro, possam se sobrepor brevemente em alguma medida.
 

MEGA THOR

Bam-bam-bam
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PlayStation está em “declínio decisivo” no Japão


Desde a era do PS3 a marca anda em queda no mercado japonês





Ok, blz, é a vida. Masss... no final do título do tópico está faltando o seguinte: e “choca os internautas”, ou ainda, e “choca a sociedade”. :kkk:kkk

mais ou menos assim:

PS5 tem desempenho igual ao do PSP no lançamento no Japão e choca os internautas.
 

PhylteR

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Achei que esse tópico seria engraçado por ter sonysta achando que o PS5 será maior no Japão que o PS4.

Mas me equivoquei. Ele é ainda mais engraçado por ter caixista achando que o Xbox ainda tem chance de algo por lá.

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terroso

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O matemágico voltou com força total em escrever bobagens kkkk
 

Tuiii

Ser evoluído
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obrigado por me lembrar q

posta agora do xbox aí, "matemático" :ksafado
[/QUOTE]

Ele não vai postar, vendeu 5x menos que o PS5 e menos até do que o Xbox One, que no final da vida tava vendendo 10 unidades por semana lá.

Vende menos Xbox do que ferrari no japão.
 

ptsousa

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Não existe relação reprodutível entre possuir franquias Nintendo e vender bem no Japão, e sim entre ter portabilidade e exitar

WiiU tinha franquias Nintendo (exceto Pokémon e Animal Crossing) e o Vita é portátil.

Ambos floparam :klolz

Edit: E o próprio 3ds teve um lançamento bem ruim, é bom lembrar. Só foi se recuperar depois do corte de preço maciço e do caralhau de jogo que saiu depois.

Negócio é o produto ter apelo como um todo, seja portátil, de mesa ou híbrido.
 
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Flashgunner

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Ainda não lançaram jogos para o público japonês, e quando sairem, vão ser censurados.
 

Majima-San

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WiiU tinha franquias Nintendo (exceto Pokémon e Animal Crossing) e o Vita é portátil.

Ambos floparam :klolz


Negócio é o produto ter apelo como um todo, seja portátil, de mesa ou híbrido.

Conforme discutimos no tópico sobre as vendas totais do PS VITA, os públicos Portable e Home são demograficamente diferentes no Japão, donde diferentes franquias incidem distintamente sobre esses consumidores. As coortes ecológicas são de sensos de dezenas de milhares. Home é predominantemente adulto, masculino e tem interesse por jogos mais hardcore, uma faixa considerável de indivíduos em meia idade, muita gente com mais de 50 anos. É um público estafado, sempre difícil de se capturar.


Portable é fortemente infantil, muito mais que em qualquer outro país, com faixa feminina grossa, tem interesse em games mais casuais, com padrões de consumo sob forte influência das leis que o tradicionalismo e o senso de responsabilidade do povo japonês acata, não se permite com facilidade o usufroto de games cuja classificação nacional etária, seguida como religião, extrapole suas datas de nascimento, até por vigília de pais e mestres.


Te disse ali que Pokémon + portátil é um combo especialmente graúdo, mas que um Pokémon num Home puro-sangue não deve mover muito, tanto é que a Nintendo não se interessou em lançá-lo. Porque o público Home é outro, repetindo. Os dois games que você citou são de apelo profundo para público infantil e feminino, que é justamente a faixa consumidora Portátil


Olha ali as pirâmides etárias de meu post. Essas duas franquias não vão mover muito na faixa Home, é outro público consumidor, repetindo.


Vou me repetir bastante.


Essa faixa menos jovem em Portable, menor, pode estar sobreposta ao pessoal que compra Nintendo Home, mas nada do que a Nintendo fez foi capaz de promover seus consoles de mesa desde que um Playstation surgiu pela primeira vez no mundo, roubando os consumidores que ela tinha nessas colunas, que, repetindo, são outros completamente diferentes que os dos portáteis.


A gente olha os números e os interpreta, acho que o reducionismo ao “apelo” um pouco de, digamos, desleixo, eu diria em retórica que é apontar uma causa diminuta ou comezimha. Apelo resume, é consueto e óbvio, então não compensa reduzir a isso sem detalhar.


Acontece que Portable tem apelo em Portable, por óbvio, assim o VITA vende relativamente bem mesmo sem games, Home tem apelo Home. Como são dois públicos diferentes, repetindo, o apelo das franquias Nintendo em Home é relativamente baixo, porque seus jogos são mais casuais. Da mesma forma, é alto esse apelo no Portable.


Quem tem apelo no público Home, dado o estilo de consumo, foram franquias que a Sony roubou da Nintendo com o surgimento do Playstation, Square primordialmente, e as demais que ali foram criadas a posteriori. Os games da Nintendo permaneceram nos videogames domésticos dela, e seu público esvaziou-se de 17 milhões no SNES para 5 milhões no N64 (onde foram parar?) porque suas franquias têm relativa inércia nesses grotões. No fim, o público Home como um todo broxou, e deu uma pisada no freio de comprar videogames e jogos no Japão (fenômeno bem descrito por observadores leigos e especialistas), e a Nintendo teve que concentrar suas forças no que sobrou


A sequência de eventos pode ser resumida assim, de forma didática.




1) Até o PS2, público Home, proporcionalmente mais hardcore, ainda grande, era movido pelo conglo de Final Fantasy, Metal Gear Solid, Silent Hill, Resident Evil etc, cada um chupando uma faixa de compradores pra compor um todo. Esse público foi herdado do SNES, que cresceu (em idade mesmo), + o pessoal novo que o Playstation trouxe. Isso explica porque o SNES vendeu 17 mi no Japão, o PS1 20 mi, e o N64 5 mi. Não foram as franquias Nintendo que mudaram de lugar.


1.1) A Nintendo seguiu na mesma com seu N64, mesmas franquias do SNES, que também não teve Pokémon. O Saturn lhe fez vulto, pois era mais bem suprido de jogos hardcore, de apelo à faixa, shmups, luta e RPGs mais adequados para a esquadrela Home. Vendeu 5 milhões.


2) Do terço do ciclo do PS3 pra frente, o público Home começa a minguar, e parar de comprar consoles e jogos. Fenômeno bastante documentado. Uma faixa fugiu para os PCs. Outra faixa parou de consumir.


3) As softhouses japonesas que atuam nessa fatia passaram a se queixar reincidentemente, não falta registro sobre isso também, e moveram seus projetos para a Internacionalização, visando a sobrevivência.


Esse público Home hoje está estagnado, não sei a “solução” pra voltar a subir, a universalização das franquias de apelo foi consequência, e não causa, intensificar a oferta de franquias casuais para que o público Portable se interesse já foi tentado, enfim, não faço ideia se tem solução, mas com certeza absoluta ela não está nas franquias da Nintendo, que movem pouca gente nessa demografia encalusarada.


Portable - Home no Japão é Grenal, pessoal se mistura muito pouco
 

guiracer

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Fico sempre de olho quando se trata do comportamento japonês, muita do que acontece la, acontece aqui num futuro a médio prazo, posso citar por exemplo, o envelhecimento da população(que está acontecendo aqui), diminuição no interesse por sexo (aqui não está assim, mas já consigo ver algum movimento na Internet tangente à isso), depressão/suicídio população mais jovem (aqui cresceu muito), agora isso, sabem dizer se é apenas com a Sony ou o desinteresse por videogames é geral lá?
 

IuriXtremeSilver

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Conforme discutimos no tópico sobre as vendas totais do PS VITA, os públicos Portable e Home são demograficamente diferentes no Japão, donde diferentes franquias incidem distintamente sobre esses consumidores. As coortes ecológicas são de sensos de dezenas de milhares. Home é predominantemente adulto, masculino e tem interesse por jogos mais hardcore, uma faixa considerável de indivíduos em meia idade, muita gente com mais de 50 anos. É um público estafado, sempre difícil de se capturar.


Portable é fortemente infantil, muito mais que em qualquer outro país, com faixa feminina grossa, tem interesse em games mais casuais, com padrões de consumo sob forte influência das leis que o tradicionalismo e o senso de responsabilidade do povo japonês acata, não se permite com facilidade o usufroto de games cuja classificação nacional etária, seguida como religião, extrapole suas datas de nascimento, até por vigília de pais e mestres.


Te disse ali que Pokémon + portátil é um combo especialmente graúdo, mas que um Pokémon num Home puro-sangue não deve mover muito, tanto é que a Nintendo não se interessou em lançá-lo. Porque o público Home é outro, repetindo. Os dois games que você citou são de apelo profundo para público infantil e feminino, que é justamente a faixa consumidora Portátil


Olha ali as pirâmides etárias de meu post. Essas duas franquias não vão mover muito na faixa Home, é outro público consumidor, repetindo.


Vou me repetir bastante.


Essa faixa menos jovem em Portable, menor, pode estar sobreposta ao pessoal que compra Nintendo Home, mas nada do que a Nintendo fez foi capaz de promover seus consoles de mesa desde que um Playstation surgiu pela primeira vez no mundo, roubando os consumidores que ela tinha nessas colunas, que, repetindo, são outros completamente diferentes que os dos portáteis.


A gente olha os números e os interpreta, acho que o reducionismo ao “apelo” um pouco de, digamos, desleixo, eu diria em retórica que é apontar uma causa diminuta ou comezimha. Apelo resume, é consueto e óbvio, então não compensa reduzir a isso sem detalhar.


Acontece que Portable tem apelo em Portable, por óbvio, assim o VITA vende relativamente bem mesmo sem games, Home tem apelo Home. Como são dois públicos diferentes, repetindo, o apelo das franquias Nintendo em Home é relativamente baixo, porque seus jogos são mais casuais. Da mesma forma, é alto esse apelo no Portable.


Quem tem apelo no público Home, dado o estilo de consumo, foram franquias que a Sony roubou da Nintendo com o surgimento do Playstation, Square primordialmente, e as demais que ali foram criadas a posteriori. Os games da Nintendo permaneceram nos videogames domésticos dela, e seu público esvaziou-se de 17 milhões no SNES para 5 milhões no N64 (onde foram parar?) porque suas franquias têm relativa inércia nesses grotões. No fim, o público Home como um todo broxou, e deu uma pisada no freio de comprar videogames e jogos no Japão (fenômeno bem descrito por observadores leigos e especialistas), e a Nintendo teve que concentrar suas forças no que sobrou


A sequência de eventos pode ser resumida assim, de forma didática.




1) Até o PS2, público Home, proporcionalmente mais hardcore, ainda grande, era movido pelo conglo de Final Fantasy, Metal Gear Solid, Silent Hill, Resident Evil etc, cada um chupando uma faixa de compradores pra compor um todo. Esse público foi herdado do SNES, que cresceu (em idade mesmo), + o pessoal novo que o Playstation trouxe. Isso explica porque o SNES vendeu 17 mi no Japão, o PS1 20 mi, e o N64 5 mi. Não foram as franquias Nintendo que mudaram de lugar.


1.1) A Nintendo seguiu na mesma com seu N64, mesmas franquias do SNES, que também não teve Pokémon. O Saturn lhe fez vulto, pois era mais bem suprido de jogos hardcore, de apelo à faixa, shmups, luta e RPGs mais adequados para a esquadrela Home. Vendeu 5 milhões.


2) Do terço do ciclo do PS3 pra frente, o público Home começa a minguar, e parar de comprar consoles e jogos. Fenômeno bastante documentado. Uma faixa fugiu para os PCs. Outra faixa parou de consumir.


3) As softhouses japonesas que atuam nessa fatia passaram a se queixar reincidentemente, não falta registro sobre isso também, e moveram seus projetos para a Internacionalização, visando a sobrevivência.


Esse público Home hoje está estagnado, não sei a “solução” pra voltar a subir, a universalização das franquias de apelo foi consequência, e não causa, intensificar a oferta de franquias casuais para que o público Portable se interesse já foi tentado, enfim, não faço ideia se tem solução, mas com certeza absoluta ela não está nas franquias da Nintendo, que movem pouca gente nessa demografia encalusarada.


Portable - Home no Japão é Grenal, pessoal se mistura muito pouco

Antigamente não era garantia nisso concordo. Mas nos ultimos 3 anos, tá mais que provados que o software da Nintendo que impulsiona as vendas do seu console hoje, o marketshare está em +90%, e o software é absurdamente acima de 52% pra Nintendo editora.


Switch Lite vende 4~5x menos que Switch OG, nessa lógica, era justamente pra ser o modelo mais vendido e principal, é mais barato atinge mais demografias (infantil e feminina) pelo custo menor, mérito do console em ser mais abrangente, NES, PS1, e PS2 eram justamente isso consoles abrangentes, não existe 150 milhões de hardcores no ps2.


Publico home não desapareceu ou parou de comprar jogos e consoles por lá, Ring Fit Adventure é literalmente um jogo pra jogar em casa (um game home da Nintendo vendendo mais que o FF7 remake), tem bundle do console, e já ultrapassou 2mi ou vai fazer isso em breve , as propagandas da Nintendo reforçam multiplayer home local, Super Mario Party é literalmente um game de TV com a familia, ainda mais quando a venda de software é altissima no Switch nos totais, semana passada top 30..29 titulos de Nintendo Switch, de diversos generos .

E parte desse publico "hardcore"..está nos smartphones não PC que ainda responde por presença bem pequena , gastando 200, 500, 1500 dolares pra puxar um gacha bem sucedido ou grindando feito louco no Free mode , os famosos Whales da vida , jogando 20, 50 ou 80h por semana, e enfrentando um boss ultra hard pra dropar material pra poder melhorar uma arma , com online rezando pro time não atrasar os buff.

Mesmo o Wii U tem mais million seller que o PS4 no Japão ou a Nintendo contra Sony, quer um dado assustador? Nintendo vende mais jogo publicado que todas as Thirds do Japão juntas desde de 2017, e todo boost semanal nas vendas do Switch acontece quando grandes jogos seus são lançados, Animal Crossing tá mais pra provar esse pronto, (Switch vendeu mais no lançamento de AC NH(março de 2020) , no quarto ano, quando foi lançado em março de 2017)

"3) As softhouses japonesas que atuam nessa fatia passaram a se queixar reincidentemente, não falta registro sobre isso também, e moveram seus projetos para a Internacionalização, visando a sobrevivência."

A grande ironia que os jogos japoneses de maior sucesso recente , são o que os ocidentais esperam de jogos japoneses, eles serem japonês (feito em mente pro mercado local), lembro da pior m**** criativa e qualidade e período foi quando softhouses japonesas tentaram emular ou replicar o que vinha de fora, mesmo MH World, tem a sua identidade de game japonês, os jogos da Nintendo são bem universais bem tem suas características japonesas

Eu quero simplesmente jogar games japoneses traduzidos simples, a queixa é também idiota, porque o PSP era "recheado de jogos hardcore", existe um publico portatil hardcore, enfim é mais fácil queixar que o mercado não tá comprando seu produto, do que admitir seus erros.


162674

Faz muito tempo que vi, vou rever um dia , mas não acho que mudará alguma coisa que to dizendo.
(video- Fluxo e Refluxo - Conversas sobre a recente onda de games japoneses )

_


"se o PS4 tivesse Mario 3D World e Zelda BOTW bem possível que vendesse a mesma coisa, "

Isso nunca saberemos..mas vendo como as franquias da Nintendo em termos de vendas estão maiores que nunca, duvido que não tivesse efeito positivo nas vendas, até Splatoon fez com o Wii U no japão.


____

Não corrigi , eu comecei o rascunho inicial do post ontem mais cedo, e deixarei assim , e voltei agora 1 da manhã..enfim, só quero dizer mesmo que a internacionalização dos jogos japoneses é a maior m**** que existe.
 

IuriXtremeSilver

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Fico sempre de olho quando se trata do comportamento japonês, muita do que acontece la, acontece aqui num futuro a médio prazo, posso citar por exemplo, o envelhecimento da população(que está acontecendo aqui), diminuição no interesse por sexo (aqui não está assim, mas já consigo ver algum movimento na Internet tangente à isso), depressão/suicídio população mais jovem (aqui cresceu muito), agora isso, sabem dizer se é apenas com a Sony ou o desinteresse por videogames é geral lá?

Switch vendeu mais de 6 milhões de consoles em 1 unico ano, desde de 2007 um videogame não vendia tanto em um único ano no japão, Animal Crossing New Horizons já é o jogo mais vendido da história japonesas.

Desde de 2017 , o mercado de consoles vem se recuperando das quedas de anos anteriores, vendendo mais jogos e consoles a cada ano.
 

Toki no Ocarina

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Não sabia. Mas acho mesmo que não venderá mais que PS4 por lá. Talvez uns 8 milhões venda se FFXVI permanecer exclusivo.
 

Danilo Souza

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Achei que esse tópico seria engraçado por ter sonysta achando que o PS5 será maior no Japão que o PS4.

Mas me equivoquei. Ele é ainda mais engraçado por ter caixista achando que o Xbox ainda tem chance de algo por lá.

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Mais fácil o PS5 vender mais que o PS4 do que o Xbox ter alguma relevância lá. :klol
 

IamBulljim

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Mas tem em estoque o PS5 no Japão?

O fato de não dar prioridade para o Japão não significa que a Sony abandonou o mercado.

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Até onde eu sei você tinha que se cadastrar em um sorteio, se fosse sorteado poderia comprar.
 

Queiroga'

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Não existe relação reprodutível entre possuir franquias Nintendo e vender bem no Japão, e sim entre ter portabilidade e exitar.



O WiiU vendeu 5 milhões de consoles, e teve Mario, Zelda, Mario Kart e Smash. O N64 vendeu 1/4 do PS1 e perdeu até pro Saturn, o Gamecube minguou doidamente, o Wii ficou olhando o PS3 beijando-lhe o pára-choques traseiro com as duas bocainas do Dual Shock 3 chifrando-lhe as placas, mesmo sendo do tamanho dum cepo de prender roda de trator.



A Nintendo vai pior que a Sony no Japão em Home, se houvesse alguma correlação fixa entre suas franquias e o sucesso por lá, seus consoles de mesa dominariam, mesmo a despeito de venderem mal no resto do mundo. Era pro WiiU ter raspado, sei lá, 17 mi de compradores ali, ainda que continuasse vendendo os mesmos 7 mi no resto do mundo que conseguiu. Por que não? É por confusão entre quitregem e update do Wii pé de boi, ou é por que é Home, e Home minguou no Japão? Se as explicações são as mesmas que as do resto do mundo, e o Gamecube, console com form factor atraente por lá? E o resto todo?


A Nintendo vai relativamente mal em Home em sua terra natal, desde o surgimento de uma concorrência mais acirrada. Ela perde pra Sony em 90% das vezes, o WiiU perdeu pro PS4 no Japão.


O downfall do mercado de Mesa nipônico é algo tão gritante, que somente um cego ou um fanático poderia ignorar, a gente conclui que, óbvio, ainda que sendo uma somatória de fatores, a portabilidade por lá é o elemento arrasta-multidão. Nem vale pro resto do mundo para o caso do Switch, que vende bem no Ocidente por outros motivos, mas o público-alvo Nintendo e japonês precisa carregar seu videogame nos metrôs, nas bulvares de neon e nos campos de Sakura. O VITA, com sua biblioteca fedorenta de ruim, limitado e sem nada, conseguiu vender igual ou melhor que metade dos consoles de mesa da Nintendo.


Alguém me explica o VITA vender mais/o mesmo tanto que o Gamecube, o N64 e o WiiU. Ele não tem franquias da Nintendo, e não foi Persona quem moveu a população de BH pra cima da OLED do bichinho.


Qualquer coisa Home que por ventura vá flopando de forma paulatina no Japão daqui em diante (não é necessariamente o caso do PS5, cuja situação atual reflete alocação de estoque) vai encontrar essa justificativa, estejam avisados, não é conspiração, já há literatura sobre tal fenômeno, e fica a garantia de que ter Mario, Mario Kart, Zelda e Smash não são o ingrediente primordial, sequer secundário, que incide sobre a faixa dos consumidores dos caixotões de tomada.


Vendo os números do PS3 depois do PS2, do WiiU, do VITA, eu só posso concluir que os nichos Portátil e Mesa são bem separados por lá, e a influência de diferentes franquias nos dois cantões específicos é variável, o comprador de Home não está nem aí pros games da Nintendo, se o PS4 tivesse Mario 3D World e Zelda BOTW bem possível que vendesse a mesma coisa, porque o WiiU teve os dois e conseguiu só 5 mi, e, esperando docemente não irritar ninguém com essas palavras, tal fato se deve à demografia, o consolista de mesa japonês é bem mais velho e masculino, e a pirâmide que compra portátil lá é fortemente infantil e feminina.



Claramente esse público que compra isso aqui:


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Não é o mesmo que compra isso aqui:

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... embora, claro, possam se sobrepor brevemente em alguma medida.

O erro aí é ver "franquias Nintendo" de forma genérica, quando o certo é olhar os jogos em si. Wind Waker HD não tem o mesmo apelo de Breath of the Wild. Mario 3D World não tem o mesmo apelo de Mario Odissey. Smash for Wii U, lançado em conjunto com a versão de 3DS, não tem o mesmo apelo de Smash Ultimate.

E pior, o Wii U não recebeu os dois maiores system-sellers da Nintendo, Animal Crossing e Pokémon. A questão do form factor entra aqui, já que tais jogos são típicas experiências de portáteis, tanto que versões para jogar na TV, City Folk e Let's Go, foram fracassos relativos.

No fim das contas, o único system seller garantido e sem máculas que o Wii U recebeu foi Mario Kart 8. Obviamente não foi suficiente. Em meados de 2015 a Nintendo achou mais dois grandes sucessos, Mario Maker e Splatoon, mas com o console no mercado há mais de três anos as favas já estavam contadas e os planos para o Switch já estavam a pleno vapor. BOTW nem dá pra considerar.

A real é que o Japão não é diferente do resto do mundo. As pessoas compram os videogames que possuem os jogos que elas querem jogar. Se elas preferem portáteis, é porque tais jogos estão ou são melhores em portáteis. Para a sorte (ou competência) da Nintendo, praticamente todos estes jogos são dela.

E isso ajuda a explicar o fracasso do Vita. A Sony fez o máximo possível para torná-lo um sucesso no Japão. Desenvolveu e financiou jogos feitos à medida para o público japonês (Gravity Rush, Freedom Wars, Soul Eater). Costurou acordos para garantir sequências e versões de franquias estabelecidas (Phantasy Star, Persona, spin-offs de Dragon Quest, coletâneas de Final Fantasy e Metal Gear Solid). Manteve o suporte de jogos de orçamento menor herdado do PSP (The Legend of Heroes, Ys, God Eater).

Ela só abandonou o Vita após nenhuma destas iniciativas terem dado certo. Sem system sellers, o Vita para um japonês era como um Playstation sem FIFA para um brasileiro. Não tinha como dar certo.



TL;DR: Software é o rei, e não o form factor. Se japoneses preferem portáteis, é porque Animal Crossing, Pokémon e Monster Hunter estão apenas em ou são melhores em portáteis. Nada diferente de americanos preferirem consoles de mesa porque Madden, CoD e GTA serem melhores neste tipo de form factor. Se Vita e Wii U fracassaram, é por causa de suas bibliotecas falhas e não por alegações que fujam muito desta óbvia constatação.
 
D

Deleted member 101002

Sonystas ainda batem nesta tecla de que o Japão chutou o Playstation pq preferem portáteis??? Mesmo com a versão "home" do Switch representar mais de 70% das vendas e um dos jogos mais vendidos (Ring Fit) ser justamente para se jogar em uma TV??
 
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