Sonho dessa geração é ser YouTube, tem mais que se foder mesmo.
E o sonho das 2 gerações passadas era ser funcionário publico, ou seja, não importa a geração/idade, quando nego é preguiçoso e acomodado não tem jeito de qualquer forma.
Mas ser funcionário público não é sinônimo de preguiça e sim ter uma estabilidade financeira e de vida. Não se preocupar em ser demitido e planejar um futuro financeiro é de suma importância, e essa geração passada aproveitou bem isso, com 25 anos meus pais tinham terrenos e negociavam veículos, na época que venda de usados era uma mina de ouro, devido a inflação altíssima e as constantes trocas de moedas e planos de governo.
Eu segui nessa linha, com 19 anos já tinha um terreno que financiei até os 25 e a uns 2 anos sou servidor público.
Agora a geração que quer ser YouTuber ou viver de streaming, não sei como vai ser se essa modinha ou as plataformas ficarem ultrapassadas, da dinheiro a curto prazo? Sim. Percebe-se isso. Mas tentar fazer isso um método a longo prazo, pode ser muito arriscado e quando a pessoa cair na real, não terá tempo de aprender outra coisa e irá se decepcionar.
Da mesma forma da modinha que teve a anos atrás de formações em jogos ou desenvolvimento, o mercado não absorveu nem 1% da oferta e vai ter formado usando diploma como papel higiênico. Nosso amigo
@JC Denton pode complementar com seu relato sobre o tema desse ótimo tópico, por sinal.
Olha, se ser funça é ser preguiçoso, então é melhor acabarmos logo com a polícia e bombeiro se o pior acontecer.
Admito que tem bastante mas bastante gente que se aproveita das beneses do Funcionalismo Público (tipo o colega aí que foi BANIDO), mas querer generalizar é foder de vez com tudo.
E outra coisa, não é só o funcionalismo público que tá cheio de oportunista. A área médica tem um rol maior de gente assim. Mais do que no funcionalismo público.
Só você ver que, a qualidade do atendimento médico em diversas áreas piorou bastante nos últimos 10 anos.
Além do mais, perceba que hoje os vestibulares de medicina vivem tão cheios quanto antes.
Não que eu ache isso para lá de errado, afinal de contas, tem sim que se trabalhar com o que dá dinheiro (lei da oferta e demanda).
O que não dá é querer fazer uma graduação (qualquer uma que seja) na coxa e depois foder a vida alheia.
No meio médico o que não falta é eterno adolescente querendo tratar fratura com Novalgina e querer marcar gripe como câncer.
Quanto a galerinha que quer ser YouTuber, cantar e pintar desordem, perceba: São pessoas que nem escrever e ler sabem.
É uma geração tão analfabeta quanto a minha (ACHO que sou da Y e essa que entrou agora na idade adulta é a Z). E ainda assim consegue passar de ano fácil.
E ainda temo pela geração Alpha (nascida nos anos 2010) e Bravo (nascida nos anos 2020).
Por sorte escapei de ALGUMAS das doutrinas que foram pintadas, e bota sorte nisso.
Porque o que mais vejo é nego da minha idade morando na rua, preso ou morto por "wishful thinking", que foi implantada pelo falso dilema neocomunista do "Não seja escravo do dinheiro" e "Trabalhe com o que gosta".
E olha, só caí no golpe do "Desenvolvimento de Jogos" porque não pesquisei o mercado (e admito que fui burro pra c***lho em fazer isso).
Além do mais, Desenvolvimento de Jogos BR é o Sense8 do Mercado Nacional de Trabalho: Algum espertalhão decidiu tirar vantagem da "democratização" das game engines (coisa que antes pra aprender você tinha que comprar a engine) e decidiu pintar para um bando de trouxa que nem português sabe e vivia dormindo na escola que o Brasil tinha potencial pra isso (sendo que o nosso país é o país que mais consome conteúdo pirata no mundo, e nosso foco é o Agro, a Geriatria, Mecânica, e Elétrica), sem contar que a maior parte da população tem um ressentimento anti-gaming. Eu mesmo me fodi bonito (mais na questão respeito do que no mercado, apesar de morar numa região onde o foco é RH, Economia, Direito, Jonalismo e Contabilidade), dei RAGEQUIT da área e ainda tive que sair correndo com as calças na mão.
A condenação por entrar nessa área é tanta é que até ser pedófilo é mais digno do que ser desenvolvedor de jogos no BR.
Inclusive digo que se Toby Fox fosse Brasileiro, ele seria Urologista. E o cara do Stardew Valley seria Eletricista.
Tem que ser muito burro pra apostar suas fichas numa área que não tem dignidade nenhuma e não tenha relevância pra economia e pro funcionamento do país. E tem que ser mais burro ainda para abrir mão de salário minimo só pra conseguir um trabalho nessa área. E nesse caso, o que não falta nessa área é burro, maconhista e debilmental.
Ou seja: Desenvolvimento de jogos no BR não passa de um delírio colorido, um LSD na vida profissional.
A pessoa tem que sair do país pra querer estudar e trabalhar a ponto de viver disso, ou já estudar em SP/Campinas/BH e correr atrás de estágio logo no primeiro ano de facul/curso técnico ou desistir e partir pra outra coisa.
Contar com um emprego nessa área no BR é muitíssimo complicado, mesmo se a pessoa morar em SP, porque os salários não batem com a realidade e lei da oferta e demanda.
E falando em Mecânica, Elétrica e Hidráulica, perceba: Está começando a faltar gente pra fazer isso. E vai passar a ser meu plano B.
Quanto a TI, a coisa não está ruim como pintam (salvo pra parte de Infra, nesse a situação é critica) e o mercado está precisando de gente.
Só que as pessoas precisam aceitar se alocar a SP, Campinas e outras grandes capitais pra começar nessa área.
Quer dizer, aceitar é fácil, poder é que é o problema.
E um dos meus colegas de escola abandonou a faculdade de CC na FATEC após passar num concurso porque não aguentava mais pegar fretado pra SP só pra fazer estágio.
Compensa bem mais pra ele pegar e ir duma cidade a outra de moto (15 minutos de casa pro trabalho) ganhando $2K parte em escritório, parte conversando com pessoas na rua pela prefeitura do que ele ter que pegar um Busão da casa dele até a Dutra, e da Dutra pegar um Fretado até o Centro de SP. E do Centro de SP até a Dutra e da Dutra até a FATEC pra assistir aula recebendo apenas um VT.
Depois de um ano de levar a pior que consegui ter flexibilidade de pensamento e priorizar algo que dê o minimo dinheiro e ainda assim não me obrigue a mudar de cidade, mesmo que seja muito manual.
E ainda aceitei fazer uma graduação pra conseguir ter chances de ficar no mercado.
Eu só penso em prestar concurso para poder pagar meus estudos, porque eu não acredito em nada permanente, tudo um dia acaba.
Algumas coisas acabam rápido e outras demoram pra acabar.
Enfim, é isso.
Só sei que vai ter muita gente dos dois lados irritada comigo.