Dr. Zero
Ei mãe, 500 pontos!
- Mensagens
- 18.062
- Reações
- 47.885
- Pontos
- 803
"Por dia, rapaz recebe dezenas de mensagens e ligações de pessoas interessadas em comprar o órgão, ou curiosas para saber se o anúncio é verdadeiro. Pedro recebeu dezenas de fotos do anúncio espalhado pela cidade
Arquivo Pessoal
“Você está vendendo um rim?”. Essa é uma das perguntas que Pedro Zaccaria, de 19 anos, tem respondido na última semana. Morador de Santos, no litoral de São Paulo, o jovem descobriu que colocaram o nome e número de telefone dele em cartazes que anunciam a venda do órgão e espalharam pela cidade. Apesar do trote, o rapaz diz que lida bem com a situação, e que até acha engraçado.
Em entrevista ao G1, o estudante de Ciências da Computação contou que soube da situação após receber a ligação de uma mulher durante uma tarde. No contato, ela perguntou o nome dele e se estava mesmo vendendo o rim.
Cartazes continham o nome e o telefone do rapaz
Arquivo Pessoal
“De primeira, fiquei meio desacreditado, achei que fosse alguma amiga minha fazendo gracinha. Ela falou que era sério, que tinha visto o anúncio em um poste na [Avenida] Conselheiro Nébias, em frente a uma academia. Perguntou se eu estava precisando de ajuda ou se estava passando por alguma situação financeira difícil”, relembra.
Nesse momento, o jovem percebeu que a história do cartaz poderia ser verdade, e pediu mais informações. “Ela me passou a foto e disse que ficou preocupada, até me ofereceu ajuda”, afirma. No cartaz, havia os seguintes dizeres: “Vendo um rim. Jovem saudável, 19 anos, atlético, tipo sanguíneo +O. Tratar com Pedro no seguinte número. Negocia-se também o fígado”.
Jovem recebeu várias mensagens de pessoas curiosas para saber se ele estava mesmo vendendo o rim
Arquivo Pessoal
Ao ver a foto, ele explicou à mulher que aquilo se tratava de uma ‘trollagem’, e que não foi ele quem fez ou espalhou os anúncios pela cidade. “Fiquei surpreso, mas achei engraçado”, diz. Desde então, o estudante recebeu mais ligações e dezenas de mensagens de pessoas curiosas para saber se a venda era real.
“Algumas pessoas perceberam que era brincadeira e já chegavam perguntando o preço. Às vezes, eu respondia que era R$ 120 mil, e que aceitava até bitcoin. Levei muito na brincadeira, mesmo”, relata.
Jovem usou as redes sociais para tentar encontrar uma pista do autor da brincadeira
Reprodução/Redes sociais
Por dia, ele recebe até seis chamados, entre ligações e mensagens, de pessoas falando sobre o anúncio. O rapaz diz que não faz ideia de quem seja o autor da brincadeira, e que até postou o caso nas redes sociais com o intuito de receber alguma pista, mas, até o momento, ainda não descobriu.
“Não estou vendo isso como um problema. Me perguntaram se eu ia fazer boletim de ocorrência, ou se eu estava preocupado. Muito pelo contrário, eu sei que é algo errado de se fazer, mas não vejo isso acarretando algum problema para mim”, finaliza."
Arquivo Pessoal
“Você está vendendo um rim?”. Essa é uma das perguntas que Pedro Zaccaria, de 19 anos, tem respondido na última semana. Morador de Santos, no litoral de São Paulo, o jovem descobriu que colocaram o nome e número de telefone dele em cartazes que anunciam a venda do órgão e espalharam pela cidade. Apesar do trote, o rapaz diz que lida bem com a situação, e que até acha engraçado.
Em entrevista ao G1, o estudante de Ciências da Computação contou que soube da situação após receber a ligação de uma mulher durante uma tarde. No contato, ela perguntou o nome dele e se estava mesmo vendendo o rim.
Cartazes continham o nome e o telefone do rapaz
Arquivo Pessoal
“De primeira, fiquei meio desacreditado, achei que fosse alguma amiga minha fazendo gracinha. Ela falou que era sério, que tinha visto o anúncio em um poste na [Avenida] Conselheiro Nébias, em frente a uma academia. Perguntou se eu estava precisando de ajuda ou se estava passando por alguma situação financeira difícil”, relembra.
Nesse momento, o jovem percebeu que a história do cartaz poderia ser verdade, e pediu mais informações. “Ela me passou a foto e disse que ficou preocupada, até me ofereceu ajuda”, afirma. No cartaz, havia os seguintes dizeres: “Vendo um rim. Jovem saudável, 19 anos, atlético, tipo sanguíneo +O. Tratar com Pedro no seguinte número. Negocia-se também o fígado”.
Jovem recebeu várias mensagens de pessoas curiosas para saber se ele estava mesmo vendendo o rim
Arquivo Pessoal
Ao ver a foto, ele explicou à mulher que aquilo se tratava de uma ‘trollagem’, e que não foi ele quem fez ou espalhou os anúncios pela cidade. “Fiquei surpreso, mas achei engraçado”, diz. Desde então, o estudante recebeu mais ligações e dezenas de mensagens de pessoas curiosas para saber se a venda era real.
“Algumas pessoas perceberam que era brincadeira e já chegavam perguntando o preço. Às vezes, eu respondia que era R$ 120 mil, e que aceitava até bitcoin. Levei muito na brincadeira, mesmo”, relata.
Jovem usou as redes sociais para tentar encontrar uma pista do autor da brincadeira
Reprodução/Redes sociais
Por dia, ele recebe até seis chamados, entre ligações e mensagens, de pessoas falando sobre o anúncio. O rapaz diz que não faz ideia de quem seja o autor da brincadeira, e que até postou o caso nas redes sociais com o intuito de receber alguma pista, mas, até o momento, ainda não descobriu.
“Não estou vendo isso como um problema. Me perguntaram se eu ia fazer boletim de ocorrência, ou se eu estava preocupado. Muito pelo contrário, eu sei que é algo errado de se fazer, mas não vejo isso acarretando algum problema para mim”, finaliza."
Jovem é vítima de trote e tem rim anunciado em cartazes espalhados no litoral de SP
Por dia, rapaz recebe dezenas de mensagens e ligações de pessoas interessadas em comprar o órgão, ou curiosas para saber se o anúncio é verdadeiro.
g1.globo.com