Eudes do Egito
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Sempre tem o depoimento de alguém que era muito viciado em algo, passou e fez poucas e boas e, aos 45 do segundo tempo, já no bico do urubu, encontrou a salvação. Acontece que é notável que muita gente convertida se torna excessivamente religiosa, algumas beiram o fanatismo doentio, não tem outro assunto, é uma fissura. Dá impressão que trocam um vício pelo outro, e alguns rituais nós vemos que são verdadeiras manifestações de loucura e frenesi, lembram brisa de droga da pesada. Que piração é essa? Não dá para o cérebro de um ex-viciado em algo ficar normal, digo, sem excessos de algo que tenha de o manter pilhado a mil o tempo inteiro?