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[SIZE="5"]Mario & Luigi: Superstar Saga[/SIZE]
Ano de lançamento: 2003
Plataforma: Game Boy Advance
Desenvolvedora: Alphadream Corporation
Gênero: JRPG de turnos
Controle os irmãos mais famosos do mundo em um RPG ambientado no reino de BeanBean, repleto de bom humor e de referências ao universo dos jogos Mario.
Tela de título.
História
Bowser seqüestra a princesa Peach pela 2578349ª vez e cabe ao encanador mais famoso do mundo salvar o dia novamente, certo? Errado! A história aqui é bem diferente da convencional: um belo dia, a bruxa Cackletta, disfarçada de embaixadora do reino de Beanbean, chega ao reino dos cogumelos e rapta a meiga voz (!) de Peach, substituindo-a por um palavreado verdadeiramente destruidor, a fim de utilizá-la em seus propósitos malignos. Cabe a você, então, recuperar a voz da princesa, para que Bowser possa raptá-la da maneira mais adequada, até porque ele corre o risco de ter seu castelo danificado pela horrenda voz com que ficou a princesa.
Este não é um linguajar digno de uma princesa.
Outra diferença é que, ao contrário da maioria dos jogos, o bigodudo não está sozinho nessa, pois seu irmão mais novo também embarca na aventura (de forma inusitada e hilariante, diga-se de passagem), e os dois devem combinar suas habilidades para avançarem em sua jornada. Além disso, a história não se passa no reino dos cogumelos, e sim em Beanbean, para onde os heróis viajam com a ajuda de Bowser em sua caçada à vilã.
A história começa bem simples e despretensiosa, mas fica mais interessante à medida que você progride, com direito a algumas surpresas e reviravoltas. É interessante notar também, ao longo da aventura, diversas referências aos jogos da série, com uma homenagem especial ao clássico Donkey Kong!
Jogabilidade
Os botões A e B controlam cada um dos irmãos, enquanto o START inverte suas posições. A princípio, sua única habilidade é o pulo, mas você adquire novas habilidades (que são selecionadas através do L e do R) ao longo da história, que podem ser utilizadas dentro ou fora da batalha, conforme for o caso. É interessante notar também que algumas habilidades são únicas de cada um dos irmãos e só podem ser ativadas dependendo do posicionamento dos dois (quem está na frente e quem está atrás).
Para iniciar uma batalha, você deve encostar nos inimigos. Caso dê um pulo sobre a cabeça deles, entrará na batalha, já causando algum dano e, se der uma marretada, seus adversários iniciarão tontos o combate e sem atacar. Mas cuidado, pois um inimigo pode surpreendê-lo por trás, aí quem vai ficar em maus lençóis é você!
Tela de batalha.
Os combates desenvolvem-se em turnos. A e B controlam Mario e Luigi respectivamente. Você pode utilizar um ataque solo, de acordo com as habilidades que já adquiriu durante o jogo, ou um ataque bros., que ocorre em conjunto com os dois personagens. Os ataques bros. também dependem das habilidades já conquistadas e costumam causar mais dano do que um ataque solo, desde que sejam executados na seqüência correta.
Ataque Bros.
Algo que você deve ter sempre em mente é o timing de seu ataque/defesa. Ao pressionar o botão indicado no momento correto, seu personagem causa mais estrago, caso esteja atacando ou, se estiver na defesa, executa uma esquiva ou até mesmo um contra-ataque, dependendo do caso. O timing é particularmente importante nos ataques em conjunto, sendo que você pode ajustar o grau de dificuldade de execução dos mesmos. Como é possível observar, o esquema de combate deste game possui diversas semelhanças com o dos jogos Mario RPG e Paper Mario.
Defenda-se no momento certo e evite os danos.
A curva de aprendizado é bem suave e muito intuitiva, pois o jogo possui diversos tutoriais, e cada habilidade nova é explicada, o que permite que você assimile naturalmente tudo.
Como em todo JRPG que se preza, os personagens recebem dinheiro, itens e experiência cada vez que vencem uma batalha. A cada novo nível adquirido, além de aumentar seus atributos, você ainda recebe um aumento bônus, que pode ser utilizado no atributo à sua escolha, o que permite dar uma certa balanceada entre os dois protagonistas.
Tela de atributos do personagem.
Um detalhe interessante é que este game é compatível com o Game Boy Player, acessório que permite jogar os jogos de GBA em um Game Cube. Caso você jogue no Game Boy Player, ele utiliza o rumble do controle do GC em certas situações. Embora não seja algo necessário para o seu progresso, é um extra bem interessante e que dá um plus para quem joga no GC.
Gráficos e som
Aqui o jogo dá um show à parte e é tudo o que os fãs gostam: graficamente, este título segue o padrão dos jogos do encanador, em um mundo de cores vivas e vibrantes, em um tom bem cartunesco. Além dos personagens serem todos muito bem desenhados, eles possuem diversos tipos de expressões, reagindo de acordo com a situação e que ajudam muito a compor o clima do jogo. Os sprites são realmente muito bem desenhados e se adaptam perfeitamente à tela do portátil.
O colorido reino de Beanbean.
Uma amostra das caras e bocas do jogo.
A parte sonora também segue o padrão da série, com músicas daquelas que grudam no seu ouvido. O destaque fica por conta de diversas músicas da franquia com novos arranjos, além dos efeitos sonoros: as vozes dos personagens são verdadeiramente hilárias e, assim como suas expressões, contribuem muito para a imersão do jogo. O destaque fica por conta do sotaque “italiano” dos bigodudos, pois é impossível não esboçar um sorriso ao ouvi-los “falando”.
Bom humor italiano
O tom humorístico é um dos maiores destaques deste título e merece um parágrafo à parte. Tudo contribui para a comédia: a história, que é contada de forma hilariante e até mesmo nonsense (destaque para o modo como Mario aparece no jogo e a forma como Luigi entra na aventura); as expressões dos personagens e os efeitos sonoros, que dão um show à parte; e até mesmo os NPCs, que são muito carismáticos e possuem alguns bordões bem engraçados.
Mario em seu momento mais sexy.
Outro detalhe bem legal é que Mario é reconhecido por onde quer que passe (daí o nome do jogo), mas seu pobre irmão não tem a mesma sorte, sendo chamado, na maioria das vezes, de “Mr. Green” ou “Greeny”. Mas Luigi há de provar seu valor até o final da aventura, nem que tenha de passar por uma sessão de hipnotismo para vencer seu medo!
Quem é esse cara de verde?
Conclusão
Um JRPG muito competente tecnicamente, com personagens marcantes e bizarros, história hilariante e diversas referências ao universo Mario. Não é difícil entender o porquê deste jogo ser considerado um dos melhores da biblioteca do GBA, pois todos estes elementos prendem o jogador do início ao fim. E não estranhe se você tiver vontade de jogar de novo após zerá-lo (20-25 horas), pois este é o tipo de jogo que merece uma segunda partida, nem que seja só para você dar mais umas boas gargalhadas.
Confira abaixo um vídeo com a introdução, que já mostra o tom humorístico da narrativa, bem como um rápido tutorial sobre os comandos básicos da batalha.
[youtube]pyq_VjiXJAA[/youtube]
A seguir, um comercial do game, veiculado nos EUA.
[youtube]94nKQUEaLbE[/youtube]
[SIZE="5"]Mario & Luigi: Superstar Saga[/SIZE]
Ano de lançamento: 2003
Plataforma: Game Boy Advance
Desenvolvedora: Alphadream Corporation
Gênero: JRPG de turnos
Controle os irmãos mais famosos do mundo em um RPG ambientado no reino de BeanBean, repleto de bom humor e de referências ao universo dos jogos Mario.
Tela de título.
História
Bowser seqüestra a princesa Peach pela 2578349ª vez e cabe ao encanador mais famoso do mundo salvar o dia novamente, certo? Errado! A história aqui é bem diferente da convencional: um belo dia, a bruxa Cackletta, disfarçada de embaixadora do reino de Beanbean, chega ao reino dos cogumelos e rapta a meiga voz (!) de Peach, substituindo-a por um palavreado verdadeiramente destruidor, a fim de utilizá-la em seus propósitos malignos. Cabe a você, então, recuperar a voz da princesa, para que Bowser possa raptá-la da maneira mais adequada, até porque ele corre o risco de ter seu castelo danificado pela horrenda voz com que ficou a princesa.
Este não é um linguajar digno de uma princesa.
Outra diferença é que, ao contrário da maioria dos jogos, o bigodudo não está sozinho nessa, pois seu irmão mais novo também embarca na aventura (de forma inusitada e hilariante, diga-se de passagem), e os dois devem combinar suas habilidades para avançarem em sua jornada. Além disso, a história não se passa no reino dos cogumelos, e sim em Beanbean, para onde os heróis viajam com a ajuda de Bowser em sua caçada à vilã.
A história começa bem simples e despretensiosa, mas fica mais interessante à medida que você progride, com direito a algumas surpresas e reviravoltas. É interessante notar também, ao longo da aventura, diversas referências aos jogos da série, com uma homenagem especial ao clássico Donkey Kong!
Jogabilidade
Os botões A e B controlam cada um dos irmãos, enquanto o START inverte suas posições. A princípio, sua única habilidade é o pulo, mas você adquire novas habilidades (que são selecionadas através do L e do R) ao longo da história, que podem ser utilizadas dentro ou fora da batalha, conforme for o caso. É interessante notar também que algumas habilidades são únicas de cada um dos irmãos e só podem ser ativadas dependendo do posicionamento dos dois (quem está na frente e quem está atrás).
Para iniciar uma batalha, você deve encostar nos inimigos. Caso dê um pulo sobre a cabeça deles, entrará na batalha, já causando algum dano e, se der uma marretada, seus adversários iniciarão tontos o combate e sem atacar. Mas cuidado, pois um inimigo pode surpreendê-lo por trás, aí quem vai ficar em maus lençóis é você!
Tela de batalha.
Os combates desenvolvem-se em turnos. A e B controlam Mario e Luigi respectivamente. Você pode utilizar um ataque solo, de acordo com as habilidades que já adquiriu durante o jogo, ou um ataque bros., que ocorre em conjunto com os dois personagens. Os ataques bros. também dependem das habilidades já conquistadas e costumam causar mais dano do que um ataque solo, desde que sejam executados na seqüência correta.
Ataque Bros.
Algo que você deve ter sempre em mente é o timing de seu ataque/defesa. Ao pressionar o botão indicado no momento correto, seu personagem causa mais estrago, caso esteja atacando ou, se estiver na defesa, executa uma esquiva ou até mesmo um contra-ataque, dependendo do caso. O timing é particularmente importante nos ataques em conjunto, sendo que você pode ajustar o grau de dificuldade de execução dos mesmos. Como é possível observar, o esquema de combate deste game possui diversas semelhanças com o dos jogos Mario RPG e Paper Mario.
Defenda-se no momento certo e evite os danos.
A curva de aprendizado é bem suave e muito intuitiva, pois o jogo possui diversos tutoriais, e cada habilidade nova é explicada, o que permite que você assimile naturalmente tudo.
Como em todo JRPG que se preza, os personagens recebem dinheiro, itens e experiência cada vez que vencem uma batalha. A cada novo nível adquirido, além de aumentar seus atributos, você ainda recebe um aumento bônus, que pode ser utilizado no atributo à sua escolha, o que permite dar uma certa balanceada entre os dois protagonistas.
Tela de atributos do personagem.
Um detalhe interessante é que este game é compatível com o Game Boy Player, acessório que permite jogar os jogos de GBA em um Game Cube. Caso você jogue no Game Boy Player, ele utiliza o rumble do controle do GC em certas situações. Embora não seja algo necessário para o seu progresso, é um extra bem interessante e que dá um plus para quem joga no GC.
Gráficos e som
Aqui o jogo dá um show à parte e é tudo o que os fãs gostam: graficamente, este título segue o padrão dos jogos do encanador, em um mundo de cores vivas e vibrantes, em um tom bem cartunesco. Além dos personagens serem todos muito bem desenhados, eles possuem diversos tipos de expressões, reagindo de acordo com a situação e que ajudam muito a compor o clima do jogo. Os sprites são realmente muito bem desenhados e se adaptam perfeitamente à tela do portátil.
O colorido reino de Beanbean.
Uma amostra das caras e bocas do jogo.
A parte sonora também segue o padrão da série, com músicas daquelas que grudam no seu ouvido. O destaque fica por conta de diversas músicas da franquia com novos arranjos, além dos efeitos sonoros: as vozes dos personagens são verdadeiramente hilárias e, assim como suas expressões, contribuem muito para a imersão do jogo. O destaque fica por conta do sotaque “italiano” dos bigodudos, pois é impossível não esboçar um sorriso ao ouvi-los “falando”.
Bom humor italiano
O tom humorístico é um dos maiores destaques deste título e merece um parágrafo à parte. Tudo contribui para a comédia: a história, que é contada de forma hilariante e até mesmo nonsense (destaque para o modo como Mario aparece no jogo e a forma como Luigi entra na aventura); as expressões dos personagens e os efeitos sonoros, que dão um show à parte; e até mesmo os NPCs, que são muito carismáticos e possuem alguns bordões bem engraçados.
Mario em seu momento mais sexy.
Outro detalhe bem legal é que Mario é reconhecido por onde quer que passe (daí o nome do jogo), mas seu pobre irmão não tem a mesma sorte, sendo chamado, na maioria das vezes, de “Mr. Green” ou “Greeny”. Mas Luigi há de provar seu valor até o final da aventura, nem que tenha de passar por uma sessão de hipnotismo para vencer seu medo!
Quem é esse cara de verde?
Conclusão
Um JRPG muito competente tecnicamente, com personagens marcantes e bizarros, história hilariante e diversas referências ao universo Mario. Não é difícil entender o porquê deste jogo ser considerado um dos melhores da biblioteca do GBA, pois todos estes elementos prendem o jogador do início ao fim. E não estranhe se você tiver vontade de jogar de novo após zerá-lo (20-25 horas), pois este é o tipo de jogo que merece uma segunda partida, nem que seja só para você dar mais umas boas gargalhadas.
Confira abaixo um vídeo com a introdução, que já mostra o tom humorístico da narrativa, bem como um rápido tutorial sobre os comandos básicos da batalha.
[youtube]pyq_VjiXJAA[/youtube]
A seguir, um comercial do game, veiculado nos EUA.
[youtube]94nKQUEaLbE[/youtube]