WhiteMage
Bam-bam-bam
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Saudades de FFXIV... dizem que se fizer algumas gambiarras, ele roda no Steam Deck...
Sobre minha saga no Pillars of Eternity e a busca por entender qual é o meu problema com os CRPGs, descobri que atmosfera do jogo é algo com a qual nos acostumamos. Mas a grande sacada foi que eu percebi que jogo CRPGs de maneira errada como se fosse um JRPG.
Nos JRPGs a gente vasculha tudo, pega tudo que encontra no caminho, abre tudo quanto é baú. No CRPG as coisas não são assim, não é porque um item dropou que eu tenho que pegá-lo, não é todo baú que tenho que abrir no momento em que encontro. Isso aliviou a irritação de ficar organizando o inventário a todo momento.
Outra coisa que me incomodava eram as infinitas opções de diálogo, nos JRPGs antigos, eu tinha o hábito de falar com tudo que é NPC. Isso num CRPGs é um pesadelo, pois quando o NPC tem diálogo, são muita opções e caixas e caixas de diálogo. Entendi que não preciso saber de tudo, agora seleciono as opções que me interessam. Pode ser que eu perca alguma ou outra informação, ou deixe de receber algum item e está tudo bem faz parte do jogo, pois não existe a possibilidade de fazer 100% num CRPG numa única rodada, a mesma quest pode ter soluções diferentes, uma dungeon tem vários caminhos, etc.
Por fim as Dungeons e quests. Nos JRPGs, em regra, uma quest ou uma dungeon é liberada quando seu personagem/party atinge um certo nível, se está disponível é porque estou apta a completá-la, se falhar, é incompetência minha, tento denovo. Além disso, a maioria das dungeons são obrigatórias e seguem uma ordem. Como no CRPG há mais liberdade de progressão, quest e dungeons são liberadas pouco importando se a party está apta ou não, cabe ao jogador decidir se segue em frente ou se recua, volta outra hora ou não volta. Eu com minha cabeça nos JRPGs ficava frustrada tentando concluir uma dungeon sem estar apta para tanto.
No CRPG, ninguém te guia segurando sua mãozinha, dizendo o quê pode ou não pode fazer, o sistema deixa você se lascar na base da tentativa e erro.
Mudando a forma de pensar nos CRPGs tem ajudado a tornar a jogatina mais prazerosa. No entanto, ainda tem um problema que não superei, a progressão de personagem, eu fiz uma priest, pois sempre gostei de ser healer, mas estou achando a classe sem graça. Aí vem a vontade de reininciar e fazer um novo personagem. Das outras vezes que joguei fiz um paladino (até que gostei da classe), fiz um mago também, mas não me dei muito bem, pois tem que saber se posicionar para não ferir os membros da party.
Sobre minha saga no Pillars of Eternity e a busca por entender qual é o meu problema com os CRPGs, descobri que atmosfera do jogo é algo com a qual nos acostumamos. Mas a grande sacada foi que eu percebi que jogo CRPGs de maneira errada como se fosse um JRPG.
Nos JRPGs a gente vasculha tudo, pega tudo que encontra no caminho, abre tudo quanto é baú. No CRPG as coisas não são assim, não é porque um item dropou que eu tenho que pegá-lo, não é todo baú que tenho que abrir no momento em que encontro. Isso aliviou a irritação de ficar organizando o inventário a todo momento.
Outra coisa que me incomodava eram as infinitas opções de diálogo, nos JRPGs antigos, eu tinha o hábito de falar com tudo que é NPC. Isso num CRPGs é um pesadelo, pois quando o NPC tem diálogo, são muita opções e caixas e caixas de diálogo. Entendi que não preciso saber de tudo, agora seleciono as opções que me interessam. Pode ser que eu perca alguma ou outra informação, ou deixe de receber algum item e está tudo bem faz parte do jogo, pois não existe a possibilidade de fazer 100% num CRPG numa única rodada, a mesma quest pode ter soluções diferentes, uma dungeon tem vários caminhos, etc.
Por fim as Dungeons e quests. Nos JRPGs, em regra, uma quest ou uma dungeon é liberada quando seu personagem/party atinge um certo nível, se está disponível é porque estou apta a completá-la, se falhar, é incompetência minha, tento denovo. Além disso, a maioria das dungeons são obrigatórias e seguem uma ordem. Como no CRPG há mais liberdade de progressão, quest e dungeons são liberadas pouco importando se a party está apta ou não, cabe ao jogador decidir se segue em frente ou se recua, volta outra hora ou não volta. Eu com minha cabeça nos JRPGs ficava frustrada tentando concluir uma dungeon sem estar apta para tanto.
No CRPG, ninguém te guia segurando sua mãozinha, dizendo o quê pode ou não pode fazer, o sistema deixa você se lascar na base da tentativa e erro.
Mudando a forma de pensar nos CRPGs tem ajudado a tornar a jogatina mais prazerosa. No entanto, ainda tem um problema que não superei, a progressão de personagem, eu fiz uma priest, pois sempre gostei de ser healer, mas estou achando a classe sem graça. Aí vem a vontade de reininciar e fazer um novo personagem. Das outras vezes que joguei fiz um paladino (até que gostei da classe), fiz um mago também, mas não me dei muito bem, pois tem que saber se posicionar para não ferir os membros da party.