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[Sociedade] São Paulo registra primeiros casos de feminicídio com mulheres como suspeitas!

Goris

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São Paulo registra primeiros casos de feminicídio com mulheres como suspeitas
Primeiro caso ocorreu em Votuporanga quando mulher matou companheira a facadas no dia 17 de dezembro. Ela foi presa e assumiu o crime por ciúmes. Segundo caso ocorreu na Zona Leste da capital paulista.
Por Cíntia Acayaba e Léo Arcoverde, G1 SP e GloboNews

Feminicídio — Foto: Foto: Editoria de Arte/G1


O estado de São Paulo registrou, em dezembro de 2019, os primeiros casos de feminicídio com mulheres como suspeitas de autoria.

Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam "violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, o primeiro caso ocorreu em Votuporanga, no interior de São Paulo, às 23h15 do dia 17 de dezembro.
Aline Aparecida dos Santos, 47 anos, foi esfaqueada e morreu em sua casa no Conjunto Habitacional Jardim Brisa Suave. A suspeita, sua companheira de 54 anos, foi presa em flagrante e assumiu a autoria.
De acordo com boletim de ocorrência, policiais militares foram até a residência do casal onde se depararam com o portão e a porta trancados. Dentro da casa, encontraram a vítima caída, ensanguentada e sem sinal de vida. A morte foi constatada por um médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Os policiais foram informados por moradores da região que a suspeita se escondeu em outra casa na mesma cidade, onde foi encontrada. Lá, ela disse que esfaqueou a companheira por ciúmes e provocações. Ela afirmou ainda que se arrependeu e pediu socorro ao Samu. A mulher foi presa em flagrante por feminicídio e violência doméstica.
Doze dias depois, em 29 de dezembro, uma jovem de 17 anos foi morta na Zona Leste de São Paulo e a principal suspeita é a companheira da vítima, que está foragida.
Joyce Nathalia Rocha de Jesus deu entrada no pronto-socorro de São Mateus, após levar um tiro na cabeça por volta das 2h de domingo no apartamento onde vivia, no bairro São Rafael, segundo informações do boletim de ocorrência.

Em depoimento, a mãe da jovem disse que a companheira de sua filha, também de 17 anos, a procurou logo após o fato para confessar o crime.
Os policiais não conseguiram encontrar a suspeita no local do crime. A perícia foi acionada e um projétil de arma de fogo foi apreendido próximo a cama.
O caso foi registrado como feminicídio no 49º Distrito Policial (DP) de São Mateus, sendo a área dos fatos o 55º DP do Parque São Rafael.
Joyce foi sepultada no último dia 30 no Cemitério Vila Formosa, também na Zona Leste.

Em fevereiro de 2019, a Polícia Civil registrou a primeira transexual como vítima de feminicídio. A cabeleireira Raiane Marques, 36, foi assassinada em Praia Grande, no litoral de São Paulo, em fevereiro de 2019

Para a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, houve um "amudurecimento" da Polícia Civil para a tipificação dos casos.
"Nós estamos diante de um aumento da violência contra a mulher, mas é necessário reconhecer que o aumento dos feminicídios decorre também do amadurecimento da Polícia Civil no que diz respeito a investigação e tipificação destes crimes como feminicídios. Resultado de um trabalho árduo de formação de milhares de policiais em todo o estado que passam a compreender que o feminicídio independe da orientação sexual ou da identidade de gênero da vítima, ou seja, pode se manifestar em relações homoafetivas ou ter como vítimas transexuais", afirmou.


Feminicídio recorde

Os casos de feminicídio bateram recorde no estado de São Paulo em 2019, com 154 ocorrências entre janeiro e novembro, de acordo com levantamento feito pelo G1 e a GloboNews com base em boletins de ocorrência disponibilizados pela Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP).
Os 154 casos representam aumento de 29% na comparação com os 119 assassinatos praticados em razão do fato de as vítimas serem mulheres contabilizados no mesmo período do ano anterior e já superam todos os 134 casos dessa natureza registrados no estado ao longo de todo o ano de 2018.
A maioria tem autor identificado e ocorreu dentro de casa:

  • 79% dos casos (121 dos 154) têm autoria conhecida, a maioria companheiros ou exs das vítimas
  • 68% das ocorrências (105 dos 154) ocorreram dentro da casa da vítima
  • 42% dos casos (65 dos 154) tiveram prisão em flagrante
  • A média de idade de todas as vítimas mortas em 2019 é de 36 anos
=-=-=-=-=-=-=-=-=

Direitos iguais, mulher também quer praticar crimes de ódio contra mulheres.
 

Anexos

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constatine

Mil pontos, LOL!
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Estou trazendo isso de outro topico para cá:





"Esse tipo de Fake News é MUITO mais influente e poderosa do que meras "mamadeiras de p*roca" da vida.
Tanto é que não param de aprovar leis e medidas baseado nelas.
Não são uma mera fake news artesanal, fabricada em fundo de quintal e compartilhada no zap zap da sua vó. É algo mais muito elaborado, feito com a participação de acadêmicos e órgãos públicos, e levado a sério pela intelectualidade nacional e internacional.
Não tem uma única das seríssimas "agências de checagem" que tenha coragem pra expor esse tipo de fraude.
Até porque, no fim das contas, são "dados oficiais".






No Brasil, só 5% dos homicídios são elucidados
https://oglobo.globo.com/brasil/no-brasil-so-5-dos-homicidios-sao-elucidados-7279090
Brasil não soluciona nem 10% dos seus homicídios
https://www.gazetadopovo.com.br/ide...os-seus-homicidios-d726kw8ykpwh6xm41zakgzoue/



(...) Na opinião do delegado Robson Cândido, diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, o que tem ocorrido é um aumento dos registros. No ano passado, o DF teve 33 casos de feminicídio, ante 28 em 2018.
Aumentou registro porque nós passamos a tratar todos [os casos] como feminicídio. Antes de 2017, teríamos um suicídio, não um feminicídio. Teria uma morte violenta ou um desaparecimento, não o feminicídio”, diz (...).

(...)Desde 2017, o DF adota um protocolo em que todos os casos de mulheres mortas, desaparecidas ou que aparentemente cometeram suicídio são inicialmente tratados como feminicídio. Se durante a investigação a polícia descobrir que as motivações não eram de gênero, o crime é reclassificado para homicídio ou suicídio(...).
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/03/05/mesmo-com-queda-recorde-de-mortes-de-mulheres-brasil-tem-alta-no-numero-de-feminicidios-em-2019.ghtml







Casos de feminicídio batem recorde em São Paulo em 2019
Os 154 casos de janeiro a novembro de 2019 já superam todos as 134 ocorrências ao longo de 2018. 79% têm autoria conhecida e 68% ocorreram em casa. Média de idade da vítima é de 36 anos.
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...idio-batem-recorde-em-sao-paulo-em-2019.ghtml



Explicação em números:
http://www.ssp.sp.gov.br/estatistica/perfilhomicidio.aspx
http://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/ViolenciaMulher.aspx




É porque os números são bem claros, a violência contra mulher muito baixo e caindo, então eles tem que inflar os dados pra continuar gastando dinheiro nesse populismo eleitoral. Imagine só quantos casos não inflaram esses dados até oficialmente escancararem o gênero do assassino.






É um trabalho de formiguinha. O ultimo que se aventurou foi perseguido e processado até por professoras e reitora de faculdade. Falo do cara do "lesbocidio".
Ele também explica a ausência de dados de violência e assassinato de homens em âmbito residencial, familiar e conjugal.

https://naomatouhoje.blog/2020/03/0...7-das-vitimas-de-violencia-no-brasil-entenda/
Visualizar anexo 109411
 
Ultima Edição:

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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isso prova que o machismo estrutural está presente até nas mulheres, que reproduzem a opressão por serem criadas nessa cultura patriarcal. Ângela Davis já alertou contra isso, não vejo nenhuma questão nova nessa suposta notícia
Tem razão.
Culpa do machismo.
 

ned ludd

Bam-bam-bam
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Tem razão.
Culpa do machismo.

política de identidade é subjetivismo puro, pois inexiste forma de mensurar

sabe aquele seu tópico chorando da suposta toxicidade? E que não mensura as afirmações? Então, é a mesma m****
 

tiagobronson

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Essa questão de tempo isso acontecer.

Isso me lembra um certo fórum de joguinho, onde uma galera insistiu em criar uma regra chamada de "tolerancia zero"

Encheram tanto o saco que essa regra passou a valer, punindo na sua grande maioria, justamente quem encheu o saco para criar a tal regra.
 


da19x

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Ainda não entendi o que é considerado "Feminicídio". O caso postado pelo OP, por exemplo, se trata "apenas" de um crime passional.
 

Delphinus

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Que se matem nas próprias regras


Mulher é amorzinho demais né

deusaS
 

Flame Vicious

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Mulheres jovenzinhas que votaram no Haddad em 2018 ficaram confusas com isso
 
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