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STF e suas malditas medidas para tornar o Brasil melhor

Chris Redfield jr

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Alcolumbre arquiva pedidos de impeachment contra ministros do STF e Augusto Aras
Foram rejeitadas 36 denúncias contra os ministros e duas contra o PGR, a maioria oferecida por bolsonaristas; principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes, com 17 delas

Davi Alcolumbre , em 22 de dezembro, último dia do ano legislativo, arquivou todos os pedidos de impeachment contra ministros do STF, diz o jornalista Lauro Jardim.

Alcolumbre também arquivou todos os pedidos de impeachment contra Augusto Aras.

"Foram rejeitadas 36 denúncias contra os ministros e duas contra o PGR , a maioria oferecida por bolsonaristas. O principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes (17 deles), que conduz três inquéritos sensíveis para o Planalto: as fake news sobre os integrantes da Corte, a suposta interferência de Bolsonaro na PF e os atos antidemocráticos".

“O aceno de paz garante aos ministros do Supremo e a Aras que, independentemente de quem assumir o comando do Senado , não haverá na gaveta um único pedido de impeachment que possa ser despachado rapidamente”
Fonte: undefined - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/col...t-contra-ministros-do-stf-e-augusto-aras.html




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Stranger_Eddie

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Não tem nem como mensurar a lista desta corja...

Algumas (datas random, antigas e mais recentes)










....

barroso-fux-e-raquel-os-deuses-sao-crueis-2-7527e772-4e62-4b1a-860e-c0799f2b7543.jpeg


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Chris Redfield jr

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Fachin anula todos os processos contra Lula em Curitiba
Ministro do STF concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem o ex-presidente



O ministro Edson Fachin concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.

Na decisão, Fachin afirma que, como corolário da incopetência, ele declara a "nulidade" dos atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula.


Diz que os autos devem ser rememtidos para a Justiça do Distrito Federal. E que caberá ao "juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios", ou seja, de depoimentos e de coleta de provas.

Ele declara ainda a perda de objeto de dez habeas corpus impetrados pela defesa que questionavam a conduta da Justiça –inclusive a suspeição de Moro.

O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.


Consultada, a defesa de Lula diz que está tomando ciência da decisão no STF e depois vai se manifestar.
O ministro não atendeu às chamadas da coluna.

Leia o trecho da decisão publicada no site do STF:


"Ante o exposto, com fundamento no art. 192, caput , do RISTF e no art. 654, § 2º, do Código de Processo Penal, concedo a ordem de habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para o processo e julgamento das Ações Penais n. 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (Triplex do Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (Sítio de Atibaia), 5063130-17.2018.4.04.7000/PR (sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR (doações ao Instituto Lula), determinando a remessa dos respectivos autos à Seção Judiciária do Distrito Federal. Declaro, como corolário e por força do disposto no art. 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios. Considerada a extensão das nulidades ora reconhecidas, com fundamento no art. 21, IX, do RISTF, declaro a perda do objeto das pretensões deduzidas nos habeas corpus 164.493, 165.973, 190.943, 192.045, 193.433, 198.041, 178.596, 184.496, 174.988, 180.985, bem como nas Reclamações 43.806, 45.948, 43.969 e 45.325. Junte-se cópia desta decisão nos autos dos processos relacionados, arquivando-os. Comunique-se a Presidência do Supremo Tribunal Federal, perante a qual tramita o ARE 1.311.925. Publique-se. Intime-se. Brasília, 8 de março de 2021."
 


Chris Redfield jr

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Durante participação em um evento organizado pelos institutos Insper, Comunitas e RenovaBR, Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, defendeu a retomada da discussão do semipresidencialismo no Brasil. Também participaram do evento os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.

Barroso voltou a defender a tese de que vários países passam por crises institucionais causadas por líderes políticos eleitos que desconstroem a democracia. Para o ministro, o que acontece nessas nações é fruto de uma conjugação de fatores, que envolve “o populismo, o extremismo e o autoritarismo”, de maneira que esse é um movimento dramático vivido pelo mundo.

“Hungria, Polônia, Turquia, Rússia, Geórgia, Ucrânia, Filipinas, Nicarágua, Venezuela, El Salvador. Todos eles têm líderes políticos eleitos que desconstroem a democracia”, citou Barroso, de acordo com a CNN Brasil.

O ministro disse ainda encontrar no Brasil sinais do que denominou como “mentitocracia”.

Para Barroso, isto é uma conjunção de difusão da inverdade e narrativas falsas como método de governo e estratégia de manipulação das massas.

“Nessa estratégia autoritária, criam-se milícias de fanáticos ou mercenários que vivem de disseminar ódio, desinformação e teorias conspiratórias com propósito de enfraquecer instituições, quebra de legalidade e implementação de regimes autoritários”, afirmou o magistrado.
 

Hitmanbadass

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O fato dele ter sido indicado pelo PT ao cargo que ocupa certamente não influi em nada nessa decisão que vai contra o próprio judiciário em benéfico do PT.

O Moro errou, a prova é o Fachin ter anulado o processo dele mostrando que a lei deve ser imparcial.

O estado de direito agradece.

Enviado de meu MI 9 usando o Tapatalk
 

constatine

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Supremo anula operação contra advogados de Lula e de Bolsonaro e filhos de ministros de TCU e STJ
Ministros da Segunda Turma afirmaram que o caso não poderia estar com juiz da Lava Jato no RJ, Marcelo Bretas, e anularam as decisões dele

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (10) anular toda a investigação desencadeada por operação da Polícia Federal de setembro do ano passado que mirou suposto esquema de tráfico de influência no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no TCU (Tribunal de Contas da União) com desvio de recursos públicos do Sistema S.

Por 3 a 1, os ministros afirmaram que a Lava Jato do Rio de Janeiro não poderia ser responsável pelo caso e retiraram o processo da alçada da 7ª Vara Federal Criminal do RJ, chefiada pelo juiz Marcelo Bretas, anulando todas as decisões que ele tomou no processo.

Este é Gilmar Mendes
206517

Prevaleceu o entendimento de que apurações sobre verbas vinculadas ao Sistema S são de competência da Justiça Estadual, para onde irá o caso a partir da fase da análise da denúncia do Ministério Público Federal.

Os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski votaram nesse sentido, enquanto Edson Fachin ficou vencido.

Entre os alvos de denúncias e de mandados de busca e apreensão neste caso estão os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, acusados de liderar o esquema, e parentes de ministros do STJ e do TCU, entre eles Eduardo Martins, filho do atual presidente do STJ, Humberto Martins.

Também é investigado nesse processo por desvios no Sistema S o advogado Frederick Wassef, que advoga para a família do presidente Jair Bolsonaro. Ele teria se beneficiado dos repasses por meio de um outro grupo que também atuava na Fecomércio RJ (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O julgamento da Segunda Turma ocorreu em um pedido das seccionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Distrito Federal, de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Alagoas.

Os ministros rejeitaram, por questão processual, a tramitação da reclamação, nome do recurso apresentado pelas entidades estaduais, mas, logo em seguida, concederam um habeas corpus de ofício, ou seja, sem pedido das partes, para atender ao pedido da OAB.

Os ministros divergiram da tese do MPF de levantar suspeita sobre o trabalho dos escritórios de advocacia e afirmaram que a Fecomércio e as outras entidades do Sistema S nunca questionaram os serviços prestados pelas bancas.

Lewandowski e Kassio concordaram com Gilmar no questionamento ao fato de o MPF ter usado documentos internos e minutas de contratos para apontar eventuais irregularidades.

“Na medida em que esses documentos podem constituir provas do imputado crime de peculato pela contratação dos mencionados serviços advocatícios, como afirmar que os serviços de advocacia não foram regularmente prestados?”, argumentou Gilmar.

Zanin, Teixeira, Wassef já haviam se tornado réus perante a Justiça por ordem de Bretas nesse caso. Com a decisão da Segunda Turma, porém, eles deixam essa condição e o próximo juiz do caso, da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, fará nova análise sobre a situação deles.

Outra decisão de Bretas anulada foi a que havia determinado o bloqueio de bens de R$ 237,3 milhões de Zanin.

A maioria do colegiado concordou que o magistrado responsável pela Lava Jato no RJ não poderia ter atuado neste caso.

“Considerando a ausência de afetação a qualquer bem, serviço ou interesse da União, concluo, desde já, pela incompetência absoluta da autoridade reclamada e pela remessa dos autos da denominada operação “Esquema S” à Justiça Estadual no Rio de Janeiro”, disse Gilmar.

Lewandowski, por sua vez, afirmou que há jurisprudência clara do STF e do STJ (Superior Tribunal de Justiça) no sentido de conceder competência à Justiça Estadual para julgar atos praticados por agentes do sistema S.

“Não é possível identificar lesão imediata a interesse da União ou a empresas públicas”, afirma.

Gilmar já havia suspendido, em decisão individual em outubro do ano passado, as investigações no caso. A Segunda Turma começou a análise do caso em abril, mas foi interrompida por Kassio, que pediu mais tempo para analisar o caso.

O julgamento foi retomado nesta terça-feira com voto de Kassio, que acompanhou o entendimento de Gilmar, assim como Lewandowski.

Como a ministra Cármen Lúcia pediu para ir para a Primeira Turma, o colegiado tem hoje apenas quatro integrantes.

Na denúncia que agora será analisada pela Justiça Estadual, o Ministério Público afirma que os advogados Cristiano Zanin, Roberto Teixeira e Ana Teresa Basílio formaram o “núcleo duro” da organização criminosa que supostamente desviou recursos do Sistema S do Rio de Janeiro.

Os escritórios dos três eram contratados para atuar em favor dos interesses pessoais de Orlando Diniz na disputa jurídica pelo controle do Sesc/Senac Rio iniciada em 2012. Embora atendessem aos interesses particulares do empresário na briga do Sistema S, o MPF afirma que os contratos com os defensores eram assinados com a Fecomércio, que não tinha relação direta com o caso.

Fazer os contratos e pagamentos em nome da Fecomércio tinha como objetivo, segundo os investigadores, fugir da fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) e da CGU (Controladoria Geral da União) em relação aos gastos do Sesc/Senac, que recebem verba pública.

Em razão disso, as duas entidades —chamadas de paraestatais pela Procuradoria— devem respeitar regras semelhantes às de licitações públicas, ainda que com exigências específicas.






Link Folha para não dizerem que estou sendo imparcial.
 

Chris Redfield jr

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Alcolumbre arquiva pedidos de impeachment contra ministros do STF e Augusto Aras
Foram rejeitadas 36 denúncias contra os ministros e duas contra o PGR, a maioria oferecida por bolsonaristas; principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes, com 17 delas

Davi Alcolumbre , em 22 de dezembro, último dia do ano legislativo, arquivou todos os pedidos de impeachment contra ministros do STF, diz o jornalista Lauro Jardim.

Alcolumbre também arquivou todos os pedidos de impeachment contra Augusto Aras.

"Foram rejeitadas 36 denúncias contra os ministros e duas contra o PGR , a maioria oferecida por bolsonaristas. O principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes (17 deles), que conduz três inquéritos sensíveis para o Planalto: as fake news sobre os integrantes da Corte, a suposta interferência de Bolsonaro na PF e os atos antidemocráticos".

“O aceno de paz garante aos ministros do Supremo e a Aras que, independentemente de quem assumir o comando do Senado , não haverá na gaveta um único pedido de impeachment que possa ser despachado rapidamente”
Fonte: undefined - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/col...t-contra-ministros-do-stf-e-augusto-aras.html




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Chris Redfield jr

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TSE atua como juiz e vítima ao sufocar financeiramente canais de direita
AUGUST 17, 2021

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão.| Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE


A decisão do corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Felipe Salomão, de desmonetizar canais de direita por suposta propagação de "desinformação” sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação, com o objetivo de asfixiá-los financeiramente, está sendo recebida com preocupação por juristas.


Na decisão – que atinge canais como Te Atualizei, Jornal da Cidade Online, Terça Livre, Folha Política e Vlog do Lisboa –, Salomão afirma que “existe uma rede vasta, organizada e complexa para contaminar negativamente o debate político e estimular a polarização, tendo como foco as urnas eletrônicas”. Diz ainda que “essa prática, em juízo preliminar, é extremamente nociva ao Estado Democrático de Direito e, em larga escala, tem o potencial de comprometer a legitimidade das eleições”.


Para Dário Júnior, doutor em Direito Processual pela PUC de Minas Gerais, a decisão do ministro converte o TSE em vítima e juiz ao mesmo tempo. “O TSE seria a vítima da disseminação de tais conteúdos, alega que tais conteúdos são falsos, sustenta que seu sistema é confiável e ao mesmo tempo atua como juiz impondo sanções drásticas a pessoas que estão exercendo a liberdade de crítica, pensamento, expressão e opinião que são asseguradas pela Constituição”, diz.


O documento do TSE, baseado em uma investigação preliminar da delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, que auxilia a Corregedoria, sustenta que, ao divulgar informações que não seriam confiáveis, os canais não só lucram com isso, como ajudam a disseminar a mensagem a outros canais, num esquema de realimentação que se aproveita das características dos algoritmos das redes sociais.


“Quanto mais polêmica e afrontosa às instituições for a mensagem, maior o impacto no número de visualizações e doações, reverberando na quantidade de canais e no alcance do maior número de pessoas, aumentando a polarização e gerando instabilidade por alimentar a suspeição do processo eleitoral, ao mesmo tempo que promove a antecipação da campanha de 2022 por meio das redes sociais”, diz a tese da delegada, endossada por Salomão.


O problema dessa argumentação, segundo Dário, é que o TSE estaria assumindo o papel de tutela daquilo que as pessoas podem ou não ouvir sobre o processo eleitoral. A decisão, observa ele, trata o consumidor da informação veiculada por esses canais “como alguém que precisaria da proteção de um órgão estatal superior capaz de filtrar o que pode ou não ser dito pelas pessoas”.


Vera Chemim, mestre em Direito Público Administrativo pela FGV, concorda que alguns dos conteúdos têm informações falsas, mas pondera que “tem que se ter a maior prudência para limitar a liberdade de expressão, sob pena de se impor um cala-boca para todo mundo”. “Um dos fundamentos do estado democrático direito é o pluralismo político, que é o direito fundamental à liberdade de opinião e de expressão oral e escrita, mesmo que esse pensamento seja divergente e não vá ao encontro da opinião da maioria”, diz.


Ela pondera, ainda, que “por enquanto não há nem tipo penal previsto para tipificação” do crime de desinformação.

Fundamentação das alegações do TSE precisa ser mais consistente, dizem juristas

Outro problema da decisão, na visão dos especialistas, é a falta de fundamentação objetiva para as alegações da decisão. O ministro do TSE selecionou poucas manifestações do relatório policial do inquérito para exemplificar as irregularidades alegadas.


Segundo Salomão, a polícia “apresenta indícios robustos de atuação concertada e sistemática (…) mediante desinformação para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”, e que “atuar de modo a comprometer as bases da democracia” se converteu “em verdadeira forma de obter dinheiro”.


O trecho que menciona os exemplos concretos de desinformação, contudo, apresenta somente cinco falas que se enquadrariam nisso. “A falta de fundamentação me preocupa, porque o artigo 93º, inciso IX, da Constituição exige fundamentação em todas as decisões e atos judiciais. Se não há uma fundamentação, isso me causa bastante preocupação”, afirma Acacio Miranda, especialista em Direito Constitucional e Eleitoral.


Para Miranda, “por mais que um canal faça declarações ou use o espaço que ele tem para atentar contra o Estado Democrático de Direito e contra as urnas eletrônicas, é necessário que isso seja comprovado”. “Quando se impõe a vedação pelo simples fato de um determinado viés ideológico, sem que tenha havido uma apuração, vejo isso com certa preocupação.”


Uma das citadas, a youtuber Bárbara Destefani, dona do canal Te Atualizei, ainda não sabe quais falas suas provocaram a desmonetização de seu canal. “Não sei falar o que foi que eu fiz. Ataque às urnas? Eu fiz um vídeo repercutindo a live do Bolsonaro. Antes de eu fazer esse vídeo, liguei para uma especialista e fiquei mais de duas horas conversando com técnicos de urnas que já emitiram pareceres sobre a questão das urnas, para entender, realmente, do que se tratava. E aí eu fiz um vídeo com a ajuda de um perito. Foi um trabalho jornalístico, embasado com matérias da mídia. Mesmo assim, caí nesse inquérito”, lamenta.


Bárbara conta que o YouTube é, hoje, sua única fonte de renda. Ela ainda não planejou uma alternativa para voltar a ganhar dinheiro com seu conteúdo. “Nunca pensei em um plano B, porque eu sempre segui as regras da plataforma. Nunca fui sequer punida pelo YouTube por nada. Não ofendo pessoas, não xingo pessoas. Achei que se a gente seguisse as regras da plataforma, como eu fiz até hoje, estava tudo certo. Mas, aparentemente, não é assim que funciona. Não consegui pensar em um plano B porque não achei que o plano A ia ser derrotado pelo TSE na vontade monocrática de uma pessoa”, critica.


Ela destaca que prepara o conteúdo sozinha, que sua vida profissional já gira em torno do canal, e que a desmonetização equivale a deixá-la desempregada. “Tenho o financiamento de uma casa para pagar, tenho a escola dos meus filhos, plano de saúde, tenho que comer… Um vídeo que eu faço, o pessoal pode achar que é supersimples… ‘Ah, abre uma câmera e grava aí’. Faço tudo sozinha. Edito as coisas do meu celular correndo atrás do meu filho. Um vídeo que eu faço leva 48 horas para fazer. Edito vídeo de madrugada. Quando você quer levar a verdade para as pessoas, você precisa investigar, precisa questionar quem é a fonte primária dessa informação, de onde ela veio. E eu faço isso.”

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tse

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão.| Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

A decisão do corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Felipe Salomão, de desmonetizar canais de direita por suposta propagação de "desinformação” sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação, com o objetivo de asfixiá-los financeiramente, está sendo recebida com preocupação por juristas.

Na decisão – que atinge canais como Te Atualizei, Jornal da Cidade Online, Terça Livre, Folha Política e Vlog do Lisboa –, Salomão afirma que “existe uma rede vasta, organizada e complexa para contaminar negativamente o debate político e estimular a polarização, tendo como foco as urnas eletrônicas”. Diz ainda que “essa prática, em juízo preliminar, é extremamente nociva ao Estado Democrático de Direito e, em larga escala, tem o potencial de comprometer a legitimidade das eleições”.

Para Dário Júnior, doutor em Direito Processual pela PUC de Minas Gerais, a decisão do ministro converte o TSE em vítima e juiz ao mesmo tempo. “O TSE seria a vítima da disseminação de tais conteúdos, alega que tais conteúdos são falsos, sustenta que seu sistema é confiável e ao mesmo tempo atua como juiz impondo sanções drásticas a pessoas que estão exercendo a liberdade de crítica, pensamento, expressão e opinião que são asseguradas pela Constituição”, diz.

O documento do TSE, baseado em uma investigação preliminar da delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, que auxilia a Corregedoria, sustenta que, ao divulgar informações que não seriam confiáveis, os canais não só lucram com isso, como ajudam a disseminar a mensagem a outros canais, num esquema de realimentação que se aproveita das características dos algoritmos das redes sociais.

“Quanto mais polêmica e afrontosa às instituições for a mensagem, maior o impacto no número de visualizações e doações, reverberando na quantidade de canais e no alcance do maior número de pessoas, aumentando a polarização e gerando instabilidade por alimentar a suspeição do processo eleitoral, ao mesmo tempo que promove a antecipação da campanha de 2022 por meio das redes sociais”, diz a tese da delegada, endossada por Salomão.

O problema dessa argumentação, segundo Dário, é que o TSE estaria assumindo o papel de tutela daquilo que as pessoas podem ou não ouvir sobre o processo eleitoral. A decisão, observa ele, trata o consumidor da informação veiculada por esses canais “como alguém que precisaria da proteção de um órgão estatal superior capaz de filtrar o que pode ou não ser dito pelas pessoas”.

Vera Chemim, mestre em Direito Público Administrativo pela FGV, concorda que alguns dos conteúdos têm informações falsas, mas pondera que “tem que se ter a maior prudência para limitar a liberdade de expressão, sob pena de se impor um cala-boca para todo mundo”. “Um dos fundamentos do estado democrático direito é o pluralismo político, que é o direito fundamental à liberdade de opinião e de expressão oral e escrita, mesmo que esse pensamento seja divergente e não vá ao encontro da opinião da maioria”, diz.

Ela pondera, ainda, que “por enquanto não há nem tipo penal previsto para tipificação” do crime de desinformação.

Fundamentação das alegações do TSE precisa ser mais consistente, dizem juristas
Outro problema da decisão, na visão dos especialistas, é a falta de fundamentação objetiva para as alegações da decisão. O ministro do TSE selecionou poucas manifestações do relatório policial do inquérito para exemplificar as irregularidades alegadas.

Segundo Salomão, a polícia “apresenta indícios robustos de atuação concertada e sistemática (…) mediante desinformação para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”, e que “atuar de modo a comprometer as bases da democracia” se converteu “em verdadeira forma de obter dinheiro”.

O trecho que menciona os exemplos concretos de desinformação, contudo, apresenta somente cinco falas que se enquadrariam nisso. “A falta de fundamentação me preocupa, porque o artigo 93º, inciso IX, da Constituição exige fundamentação em todas as decisões e atos judiciais. Se não há uma fundamentação, isso me causa bastante preocupação”, afirma Acacio Miranda, especialista em Direito Constitucional e Eleitoral.

Para Miranda, “por mais que um canal faça declarações ou use o espaço que ele tem para atentar contra o Estado Democrático de Direito e contra as urnas eletrônicas, é necessário que isso seja comprovado”. “Quando se impõe a vedação pelo simples fato de um determinado viés ideológico, sem que tenha havido uma apuração, vejo isso com certa preocupação.”

Uma das citadas, a youtuber Bárbara Destefani, dona do canal Te Atualizei, ainda não sabe quais falas suas provocaram a desmonetização de seu canal. “Não sei falar o que foi que eu fiz. Ataque às urnas? Eu fiz um vídeo repercutindo a live do Bolsonaro. Antes de eu fazer esse vídeo, liguei para uma especialista e fiquei mais de duas horas conversando com técnicos de urnas que já emitiram pareceres sobre a questão das urnas, para entender, realmente, do que se tratava. E aí eu fiz um vídeo com a ajuda de um perito. Foi um trabalho jornalístico, embasado com matérias da mídia. Mesmo assim, caí nesse inquérito”, lamenta.

Bárbara conta que o YouTube é, hoje, sua única fonte de renda. Ela ainda não planejou uma alternativa para voltar a ganhar dinheiro com seu conteúdo. “Nunca pensei em um plano B, porque eu sempre segui as regras da plataforma. Nunca fui sequer punida pelo YouTube por nada. Não ofendo pessoas, não xingo pessoas. Achei que se a gente seguisse as regras da plataforma, como eu fiz até hoje, estava tudo certo. Mas, aparentemente, não é assim que funciona. Não consegui pensar em um plano B porque não achei que o plano A ia ser derrotado pelo TSE na vontade monocrática de uma pessoa”, critica.

Ela destaca que prepara o conteúdo sozinha, que sua vida profissional já gira em torno do canal, e que a desmonetização equivale a deixá-la desempregada. “Tenho o financiamento de uma casa para pagar, tenho a escola dos meus filhos, plano de saúde, tenho que comer… Um vídeo que eu faço, o pessoal pode achar que é supersimples… ‘Ah, abre uma câmera e grava aí’. Faço tudo sozinha. Edito as coisas do meu celular correndo atrás do meu filho. Um vídeo que eu faço leva 48 horas para fazer. Edito vídeo de madrugada. Quando você quer levar a verdade para as pessoas, você precisa investigar, precisa questionar quem é a fonte primária dessa informação, de onde ela veio. E eu faço isso.”

 

NÃOMEQUESTIONE

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Até um relógio quebrado como o Malafaia acertou na mosca essa declaração.
https://www.conexaopolitica.com.br/...caneta-de-ministro-do-stf-diz-silas-malafaia/

“Supremo poder é o povo, não caneta de ministro do STF”

O pastor evangélico Silas Malafaia está acompanhando o presidente Jair Bolsonaro durante a entrega de apartamentos residenciais para famílias de baixa renda em Manaus nesta quarta-feira (18).

O líder religioso integra a comitiva à capital amazonense ao lado do deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP), o ministro do Turismo, Gilson Machado, além do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
“Eu queria fortalecer uma verdade: supremo poder é o povo. O povo é o supremo poder. Não é caneta de ministro de STF. Ninguém vai tirar um presidente legítimo, eleito com o voto do povo, na caneta. Eu quero só deixar uma declaração profética para vocês aqui. Eu creio que virá tempo de benção e prosperidade para a nação brasileira como nunca nós tivemos”, declarou.
Foi a terceira visita do chefe do Executivo ao Amazonas somente em 2021. O mandatário esteve na região em abril, quando inaugurou a segunda etapa do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, e em maio, quando esteve nas cidades de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro.
 
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