Como falei que faria, iniciei aqui Legend of Heroes 1. Minha impressão inicial é que me surpreendeu em 2 pontos: inimigos visíveis e poder salvar em qualquer local. Estamos falando de um jogo lançado no PC Engine em 1991 no Japão e localizado em 1992, muito antes de RPGs famosos da era SNES como Chrono Trigger (que tinha inimigos visíveis) e Final Fantasy 6 (batalhas random e save somente em save points ou world map).
O jogo começa com um vídeo falando de uma invasão de monstros, onde o rei Corwin morre, e o herdeiro, príncipe Logan tem apenas 6 anos. Drax assume a regência, e Logan é enviado ao vilarejo de Exile para se preparar para assumir o trono quando tiver 16 anos. 10 anos se passam, e a poucos dias de Logan assumir o trono, o vilarejo de Exile é atacado por uma horda de monstros. Logan foge para encontrar Drax e pedir ajuda, quando é aprisionado e descobre que os 2 ataques foram na verdade ordenados por Drax para este acabar com a família imperial e se tornar o rei de Farlayne, um dos 5 reinos onde se passa o jogo.
Enfim, o jogo tem dublagem, vídeo de introdução que lembra um pouco o do primeiro Lunar. A dublagem é bem ruim, como esperado da época, por exemplo personagens que eram para parecer velhos falando com voz que parece mais jovem que do protagonista, o príncipe Logan, que tem 16 anos.
O jogo é bem simples, batalhas nos moldes e menus de Dragon Quest, que era a "inspiração" da Falcom na época em criar o jogo, lançar algo neste estilo. Pelo que sei, é um jogo simples, que não se destaca no quesito de ter uma identidade própria. Isto só viria a ocorrer no sexto jogo da série Trails in the Sky. Nos Gagharvs tem um pouco já de identidade própria, especialmente na construção de personagens, em especial 1 muito bem construído que considero um dos melhores personagens que vi em um jogo, onde nos Gagharvs se acompanha ele ao longo de vários períodos da sua vida. Mas enfim, voltemos a Dragon Slayer.
O cast de personagens principais é este:
O jogo segue o padrão da época, world maps, com cidades e dungeons separadas. No world map, os encontros são aleatórios, mas tu vê o inimigo na hora que encontrar eles. Se fugir, eles ficam visíveis e passam a perseguir o jogador. Nas dungeons e cidades, são sempre visíveis.
Dá para distribuir pontos para evoluir os personagens como preferir, só tem de habilitar nas opções isto, o padrão é modo automático.
E por hora é isto, joguei em torno de 1h, e vou seguir jogando, não espero nada a nível de um Trails, começo é clichê, mas tenho curiosidade de jogar este jogo, que é o último dos que tem em inglês que ainda não joguei. O jogo parece ter um certo nível de grind, e ainda avisa o jogador disto. Para entrar na próxima cidade, tenho de chegar no level 8, por exemplo. Para recrutar o Markus, precisei evoluir até o level 6. Mas estou gostando, tem diferenciais que citei que não esperava ver em um jogo do início da década de 1990.
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billpower No arco de Liberls, especialmente no Trails FC e SC, o hard não é balanceado e não existia no original. Recomendo hard a partir do Zero no Kiseki em frente ou Trails 3rd, não nos primeiros jogos. No CS1 até joguei no normal e foi fácil demais, CS2 foi no hard. Testei estes tempos o CS1 no Nightmare (prólogo apenas), e é tenso e grindoso ao extremo hehe.