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Uma crítica aos ANCAPS

Beren_

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E se B tiver razão? E se um ou outro não quiserem ou não puderem pagar tribunal privado? Qual o limite do uso da força? Se for lá e matar por dívida, o que os familiares de A fazem? Contratam mais um tribunal? Retaliam? E se retaliarem, mas na verdade, a morte não foi pela dívida e sim legítima defesa? Por quê 2 não iria interceder, já que foi pago e contratado exatamente para isso?

Justiça privada já existe, mas depende do consenso das partes em se sujeitar a ela e não serve para todo tipo de caso. Não se leva estupro, pensão, assassino e sequestro à justiça privada, nem se pode esperar que o agressor (ou inocente tido como agressor) se sujeite feliz e pimpão a um tribunal privado e... ainda pague por isso.

Se B tiver razao porque ele nao aceitou acordo? Porque B não poderia pagar alguem que o defenda?
Eu que te pergunto, por que B é tão especial que pode se recusar a seguir a lei? Se hoje não pode porque deveria poder numa sociedade libertária?
Estatistas estão tão mas tão enviesados no poder do estado que pensar fora da caixa se torna, como voce falou, impossivel.
O problema mais "chato" de resolver eh "e se ele nao puder pagar", só que ai voce tem que ver que, na verdade, isso não é um problema pois "justiça gratuita estatal" não deveria existir. numa visão libertária.
Inclusive porque:
1-Ninguem tem obrigação de sustentar outrem;
2-Incentiva o mal uso da mesma;

Solução: pro bono.


Se B não puder pagar, voce tem igual hoje pessoas e até escritorio que fazem pro-bono. Varios países não tem justiça gratuita e não e morre por isso.

Por padrao as pessoas querem fazer acordo. Querem resolver.
Eu falei de "uso da força" como exemplo mas na pratica o que ocorreria seria negativação de crédito ou coisas do tipo. E pessoas cairiam em listas negras inicialmente de forma a outros não fazerem negocios com elas. Hoppe considera isso a chamada remoção fisica.

O uso da força seria apenas em casos onde algo do tipo "entrou na sua casa estuprou sua filha" ocorrem. Nesses casos quando voce NEGA reconhecer a lei., Voce não pode pedir ser protegido por ela. Voce recusou o direito, a lei e a justiça. Eh direito seu fazer isso. Mas voce esta FORA DA LEI.
E a empresa que representa o lesado vai usar a força necessária para sanar a divida ou reaver o bem. No caso de
 

Land Stalker

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Se B tiver razao porque ele nao aceitou acordo? Porque B não poderia pagar alguem que o defenda?
Eu que te pergunto, por que B é tão especial que pode se recusar a seguir a lei? Se hoje não pode porque deveria poder numa sociedade libertária?
Estatistas estão tão mas tão enviesados no poder do estado que pensar fora da caixa se torna, como voce falou, impossivel.
O problema mais "chato" de resolver eh "e se ele nao puder pagar", só que ai voce tem que ver que, na verdade, isso não é um problema pois "justiça gratuita estatal" não deveria existir. numa visão libertária.
Inclusive porque:
1-Ninguem tem obrigação de sustentar outrem;
2-Incentiva o mal uso da mesma;

Solução: pro bono.


Se B não puder pagar, voce tem igual hoje pessoas e até escritorio que fazem pro-bono. Varios países não tem justiça gratuita e não e morre por isso.

Por padrao as pessoas querem fazer acordo. Querem resolver.
Eu falei de "uso da força" como exemplo mas na pratica o que ocorreria seria negativação de crédito ou coisas do tipo. E pessoas cairiam em listas negras inicialmente de forma a outros não fazerem negocios com elas. Hoppe considera isso a chamada remoção fisica.

O uso da força seria apenas em casos onde algo do tipo "entrou na sua casa estuprou sua filha" ocorrem. Nesses casos quando voce NEGA reconhecer a lei., Voce não pode pedir ser protegido por ela. Voce recusou o direito, a lei e a justiça. Eh direito seu fazer isso. Mas voce esta FORA DA LEI.
E a empresa que representa o lesado vai usar a força necessária para sanar a divida ou reaver o bem. No caso de

Que lei? Quem faz ou institui a lei? E não falei em seguir ou deixar de seguir, sim em ter ou não razão.

A cobra 1000 reais de B.

Hipótese 1: A tem razão, pois B é um caloteiro.

Hipótese 2: B tem razão, pois o valor já foi pago.

Hipótese 3: A e B têm razão parcialmente, pois B deve para A, mas o valor é 500.

Tudo é possível.

Daí, o tribunal 1, contratado por A, entende que A tem razão. O tribunal 2, contratado por B, entende que B tem razão. Não tem acordo.

O que prevalece? E quem obriga o adversário a cumprir a decisão que lhe é desfavorável.

E pergunto novamente. Que lei? Quem faz as leis? quem define se o parâmetro de cálculo de A está correto, se a dívida exigida funda-se num título verdadeiro ou não?

E as mesmas leis valem pro tribunal 1 e 2? Mas se, no âmbito da liberdade total, o tribunal 2 não reconheça as leis acatadas pelo tribunal 1? como força um tribunal a se sujeitar a decisão de outros.

E se A e B não se sujeitarem a tribunal nenhum porque não querem? Se matam pra resolver quem tem razão?
 

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Se B tiver razao porque ele nao aceitou acordo? Porque B não poderia pagar alguem que o defenda?
Eu que te pergunto, por que B é tão especial que pode se recusar a seguir a lei? Se hoje não pode porque deveria poder numa sociedade libertária?
Estatistas estão tão mas tão enviesados no poder do estado que pensar fora da caixa se torna, como voce falou, impossivel.
O problema mais "chato" de resolver eh "e se ele nao puder pagar", só que ai voce tem que ver que, na verdade, isso não é um problema pois "justiça gratuita estatal" não deveria existir. numa visão libertária.
Inclusive porque:
1-Ninguem tem obrigação de sustentar outrem;
2-Incentiva o mal uso da mesma;

Solução: pro bono.


Se B não puder pagar, voce tem igual hoje pessoas e até escritorio que fazem pro-bono. Varios países não tem justiça gratuita e não e morre por isso.

Por padrao as pessoas querem fazer acordo. Querem resolver.
Eu falei de "uso da força" como exemplo mas na pratica o que ocorreria seria negativação de crédito ou coisas do tipo. E pessoas cairiam em listas negras inicialmente de forma a outros não fazerem negocios com elas. Hoppe considera isso a chamada remoção fisica.

O uso da força seria apenas em casos onde algo do tipo "entrou na sua casa estuprou sua filha" ocorrem. Nesses casos quando voce NEGA reconhecer a lei., Voce não pode pedir ser protegido por ela. Voce recusou o direito, a lei e a justiça. Eh direito seu fazer isso. Mas voce esta FORA DA LEI.
E a empresa que representa o lesado vai usar a força necessária para sanar a divida ou reaver o bem. No caso de

Ah, é pro bono é meu ovo esquerdo :kjoinha
 

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Impressionante como os caras têm solução mágica pra tudo, "pro bono" foi de lascar, o cara agora vai trabalhar de graça? :brbr
 

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Ah, é pro bono é meu ovo esquerdo :kjoinha

Impressionante como os caras têm solução mágica pra tudo, "pro bono" foi de lascar, o cara agora vai trabalhar de graça? :brbr

Vou ignorar essa bobeira aqui. Acho que voce esta com dificuldades de separar emocional de racional.
Respire e mantenha a calma para não parecer que voce está emotivo.

Voce não tem OBRIGAÇÃO de fazer pro-bono. Voce faz se voce quer. E por incrível que pareça, voce pode não querer mas MUITOS FAZEM.
Inclusive muitos advogados em inicio de carreira para ganhar experiencia. Entre outros casos.
Eu sinceramente achei que voce fosse mais instruído em direito internacional.
Existem inclusive diversas ONGs que pagam e dão pro bono para pessoas que precisam.

Deixei um artigo caso voce tenha interesse em ler. A "solução mágica" já OCORRE HOJE.

.

Nos EUA, pro bono garante igualdade perante a lei


Nos Estados Unidos, não há qualquer garantia constitucional de assistência judiciária gratuita ao cidadão em procedimentos civis. Apesar disso, recursos públicos são canalizados a organizações que provêem assistência judiciárias na área civil, através da Legal Services Corporation (LSC). Entretanto, o volume de recursos públicos e privados destinados à LSC está muito abaixo da necessidade da população de baixa renda. Por isso, a assistência judiciária gratuita no país depende em grande medida do serviço pro bono (do latim, pro bono publico ou para o bem do público) dos advogados e das firmas de advocacia – mais na área civil, mas também na criminal.

Em outras palavras, a assistência judiciária pro bono se tornou um serviço público essencial para a garantia aos cidadãos do direito ao devido processo e do princípio de igualdade perante a lei. Tanto que juízes e ministros de Supremas Cortes estaduais entraram para valer nas campanhas da ABA (American Bar Association, a OAB americana) e de outras instituições para estimular advogados e firmas de advocacia a participar ativamente da assistência judiciária pro bono no país. Em algumas jurisdições, juízes estão determinando que a parte perdedora em uma ação judicial compense financeiramente o advogado que trabalhou pro bono para a parte ganhadora.

Os magistrados participaram ativamente – e realmente fizeram um trabalho de peso – na última campanha da ABA, a "National Celebration of Pro Bono", de 21 a 27 de outubro de 2012, para promover a assistência judiciária pro bono no país. Por exemplo, ministros de Supremas Cortes estaduais e juízes gravaram mensagem em vídeos no YouTube, com chamadas no site da Probono.net, explicando a importância, para o acesso dos cidadãos de baixa renda à Justiça, do trabalho pro bono dos advogados. Com o mesmo fim, juízes de todo o país encaminharam centenas de cartas aos advogados, que foram apresentadas no evento e divulgadas no site da ProBono.net, uma organização que, com a ABA, se dedica exclusivamente a esse serviço.

Muitas das mensagens, como a do presidente da Suprema Corte da Pensilvânia, Ronald Castille, trazem um recado "subliminar" a quem consegue ler nas entrelinhas: os juízes sentem uma enorme simpatia por advogados que prestam serviços pro bono às pessoas que não podem contratar um profissional. O ministro conta com admiração, em seu vídeo, o caso de uma mulher que enviou uma carta ao tribunal, relatando que o serviço pro bono de um advogado (cujo nome não mencionou) "salvou a sua vida". O presidente da Suprema Corte do Alabama, Charles Malone, encorajou os advogados a fazerem o que mudou a sua vida quando era advogado: a assistência judiciária pro bono.

Dezenas de advogados e representantes de instituições jurídicas também fizeram vídeos, com chamadas no site da Probono.net, para promover o serviço pro bono no país. Também escreveram centenas de blogs e dezenas de artigos em sites, para chamar a atenção sobre a importância do serviço pro bono e do evento, que foi realizado em 48 estados (dos 50 estados dos EUA), no Distrito de Columbia, em Porto Rico e no Canadá (ver mapa dos eventos), com a colaboração das seccionais da ABA, de tribunais locais e de organizações como a Probono.net e a International Bar Association (IBA). Sessões foram realizadas todos os dias na semana do evento, com "um comparecimento sem precedentes de advogados", segundo a ABA.

A "National Celebration of Pro Bono" é realizada todos os anos, desde 2009. O evento é explicado como um "esforço substancial" para estimular a assistência judiciária pro bono não só entre os advogados autônomos e as firmas de advocacia, mas também entre os assistentes jurídicos governamentais e corporativos.

Discussão sobre a obrigatoriedade
"O serviço pro bono não é uma obrigação. É uma aspiração", diz a ABA. Pelo menos até agora. Mas existe um movimento, ainda controvertido, para tornar o serviço obrigatório a todos os advogados e firmas de advocacia. A seccional da ABA de Nova Jersey já anunciou que pode tornar o serviço obrigatório em breve. A seccional de Nova York anunciou que está se preparando para fazer a mesma coisa. Por enquanto, apenas a cidade de Orlando, na Flórida, adotou a obrigatoriedade de todos os advogados inscritos na seccional da cidade doarem 50 horas de seus serviços, por ano, à assistência judiciária. Se não tiverem tempo disponível, podem contribuir para um fundo de assistência judiciária do estado em dinheiro.

A ABA recomenda expressamente, mas sem estabelecer obrigatoriedade, que todos os advogados doem 50 horas por ano à assistência judiciária pro bono. E que todo serviço prestado em assistência judiciária gratuita seja relatado à seccional do estado. Por enquanto, seis estados tornaram obrigatório o relato do tempo empregado em serviços pro bono, enquanto onze estados estabeleceram que esse relatório é voluntário. Sete estados permitem que o tempo empregado em serviços pro bono seja creditado como horário empregado em curso de educação continuada, que é obrigatório nos EUA para a renovação da licença do advogado em sua seccional.

Tribunais superiores em diversos estados têm se envolvido na promoção do pro bono. Os tribunais vêm usando sua autoridade judicial para criar sistemas formais de assistência judiciária pro bono em todo o estado. Outra discussão no país, que envolve os magistrados e os advogados, é o possível estabelecimento de uma obrigatoriedade de bacharéis cumprirem 50 horas de serviço pro bono, antes de obterem a licença da ABA. Nos EUA, a "inscrição na ordem" é processada e solicitada pelas seccionais estaduais da ABA, mas é concedida pelas Supremas Cortes dos estados.

Áreas de atuação
Na Justiça Civil, as áreas que os advogados mais atuam, na assistência judiciária pro bono, são as de família, aluguel (disputas entre inquilino e proprietário são frequentes), problemas relacionados a crédito e cartões de crédito, questões de consumidores e, mais frequente nos últimos tempos, falência e execução de hipoteca pelos bancos.

Há também programas especiais, aos quais os advogados se dedicam com muita frequência. O "Testamento para Heróis" (Wills for Heroes) é um programa que coordena o trabalho pro bono dos advogados para elaborar testamentos para trabalhadores que colocam suas vidas em risco, em prol da comunidade, tais como bombeiros, policiais e paramédicos, entre outros. O "Projeto Inocência" (The Innocence Project) é um dos que têm mais prestígio entre os advogados, porque ele se dedica a tirar inocentes da prisão, especialmente do corredor da morte, com base em exames de DNA. A ACLU (American Civil Liberties Union) defende, com a ajuda entusiasmada de muitos advogados, as liberdades civis e os direitos constitucionais dos cidadãos.

Organizações
O National Center for Pro Bono, criado pela ABA, é uma fonte substancial de informações, recursos e assistência para a promoção e facilitação da assistência judiciária pro bono. O centro patrocina algumas iniciativas como o Projeto Pro Bono Empresarial, o Projeto Pro Bono Rural, o Projeto Pro Bono para a Custódia e Adoção de Crianças e o Projeto Pro bono de Parceria entre Médicos e Advogados.

O ProBono.net, uma organização sem fins lucrativos com sedes em Nova York e São Francisco, trabalha em estreita parceria com organizações de assistência judiciária em todo o país (e também no Canadá), para melhorar o acesso à Justiça de milhões de pessoas de baixa renda. A ProBono.net usa os recursos tecnológicos da Internet para facilitar o trabalho dos advogados, dos professores e estudantes de Direito e de organizações que operam a assistência judiciária gratuita, conectando-os com oportunidades de serviço pro bono, cursos de treinamento, mentores e bibliotecas.

O ProBono.net, que foi criado em 1998 graças a verbas que lhe foram destinadas pelo Instituto Sociedade Aberta (Open Society Institute) e é financiada essencialmente por instituições privadas, trabalha em parceira com outras organizações virtuais, como LawHelp.org, LawHelp Interactive e Pro Bono Manager, todas dedicados, basicamente, a conectar advogados e firmas de advocacia com as pessoas que precisam de assistência judiciária gratuita e disponibilizar recursos técnicos que facilitam o trabalho dos profissionais.

A International Bar Association (IBA – InternationalProBono.com) é um "ponto de encontro" dos advogados e firmas de advocacia que prestam assistência judiciária pro bono em todo o mundo. A organização promove o serviço mundialmente e os advogados que se destacam nessa área, anualmente. O "advogado pro bono" de 2012 foi o chinês Tong Lihua, de Pequim. Em 2011, o prêmio coube à advogada brasileira Flávia Regina de Souza Oliveira, da Mattos Filhos, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga advogados, de São Paulo. Ela é cofundadora do Instituto Pro Bono do Brasil.

Novos advogados
As organizações que se dedicam a promover a assistência judiciária pro bono convocam advogados, juízes e promotores aposentados, inscritos na ABA, a prestar serviços à população carente. Mas o maior esforço de convencimento se dirige a novos advogados. Argumentam que a prestação de assistência judiciária pro bono é a melhor escola para os novos advogados desenvolverem suas carreiras. Advogados novos também são encorajados a trabalhar na Defensoria Pública, no início de sua carreira, quando querem atuar na área criminal.

Ao prestar assistência judiciária pro bono, os novos advogados podem fazer seus currículos se destacarem na multidão. "Além de ser uma ótima ferramenta para o desenvolvimento da carreira, a assistência jurídica pro bono proporciona uma vantagem considerável aos novos advogados, quando estão concorrendo com seus colegas de profissão para obter um emprego ou uma promoção", diz o dirigente do Comitê Pro Bono e de Acesso à Justiça da International Bar Association, Tim Soutar.

Para os novos advogados, há muito o que ganhar com o serviço pro bono, dizem as organizações. Eles desenvolvem suas habilidades jurídicas, seu desempenho técnico, sua capacidade de argumentação, ampliam sua rede de relacionamentos, expandem seus conhecimentos jurídicos para outras áreas, aprendem a fazer reuniões e entrevistas, aperfeiçoam a redação, desenvolvem sua capacidade de liderança, atuam no mundo real (em vez de passar o tempo no escritório), tudo de uma maneira prática. "Além disso, aumentam a autoestima ou o nível de satisfação pessoal, por fazer uma diferença na vida de pessoas que se sairiam mal na Justiça, não fosse por eles – o que não pode ser medido em termos monetários", diz Soutar.
 
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Vou ignorar essa imbecilidade aqui. Acho que voce esta com dificuldades de separar emocional de racional.
Vou responder no quote de seu outro post.

Não é imbecilidade. Com ou sem estado, não faz sentido esperar que alguém trabalhe de graça. Não tem cabimento, não lógica, chega a ser surreal o argumento.
 


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Ah propósito, não entrei no mérito quanto a poder ou não poder pagar. Simplesmente, num lugar sem estado e com liberdade total, posso não querer pagar um tribunal para julgar um caso que não quero que seja julgado. Seja porque não devo, seja porque não sou culpado, seja porque tenho mais o que fazer. Simplesmente não quero.

Quem obriga?
 

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Não é imbecilidade. Com ou sem estado, não faz sentido esperar que alguém trabalhe de graça. Não tem cabimento, não lógica, chega a ser surreal o argumento.

Releia meu post por favor eu editei.

Vou responder suas outras perguntas com calma agora. Comecou a chover horrores aqui, caminhão preso na rua eu tava todo enrolado. kk
 
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Beren_

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Vamos la. Eu tava meio com pressa e noa pude responder direito.

Que lei? Quem faz ou institui a lei? E não falei em seguir ou deixar de seguir, sim em ter ou não razão.

Quem tem ou não razão é definido pela lei ué. Em casos que rolem na justiça eh feito o devido processo legal, investigação, arrolamento de testemunhas, recolhimento/levantamento de provas, defesa do réu,

Cara, é o devido processo legal. Apenas nao eh "gerido" pelo estado. Voce nao tem um juiz do STF que pode usar fase de inquérito como punição para um crime que nunca ocorreu.

A cobra 1000 reais de B.

Hipótese 1: A tem razão, pois B é um caloteiro.

Hipótese 2: B tem razão, pois o valor já foi pago.

Hipótese 3: A e B têm razão parcialmente, pois B deve para A, mas o valor é 500.

Tudo é possível.

Daí, o tribunal 1, contratado por A, entende que A tem razão. O tribunal 2, contratado por B, entende que B tem razão. Não tem acordo.

O que prevalece? E quem obriga o adversário a cumprir a decisão que lhe é desfavorável.

Contrato, Recibos, PROVAS. testemunhas. Etc.
Não se trabalha com "eu acho" e sim com o que se sabe e pode provar.
Onus da provas eh de quem acusa. Não existe inversão de onus da prova.

E pergunto novamente. Que lei? Quem faz as leis?

Cada empresa faz as leis baseadas no direito natural. Isso já foi respondido. Equipe jurídicas trabalham nisso.
Tecnologia permite que empresas usem leis umas das outras, saibam quais leis uma e outras tem. A base eh a mesma entao a essencia eh proxima.
Tudo que não existir como lei, eh definido por CONTRATO.
Não existiria uma constituição mas várias e voce se associa com a empresa que achar melhor.
Eu já falei, não pode uma empresa X dizer "ah, roubar eh ok" pois fere ai a base auto-evidente, axiomática do direito.
A parte mais complicada aqui, seria as "sentenças", que tem divisão entre reparação dos danos e punição mas tem solução como falo abaixo.

quem define se o parâmetro de cálculo de A está correto, se a dívida exigida funda-se num título verdadeiro ou não?

Contratos e o valor do bem que está sendo questionado definem valores.
Não existe valor subjetivo nesses casos e sim o valor do bem. Que pode ser facilmente levantado.

Titulos são problemas resolvidos facilmente via tecnologias, Coisas como blockchains para contratos eletrônicos/inteligentes já são usados hoje em dia. Voce sabe disso é claro.

Sabe, não é porque voce acha algo muito difícil de ser implementado, que é necessariamente falso ou impossivel. Isso se chama incredulidade pessoal.

E as mesmas leis valem pro tribunal 1 e 2? Mas se, no âmbito da liberdade total, o tribunal 2 não reconheça as leis acatadas pelo tribunal 1? como força um tribunal a se sujeitar a decisão de outros.

E se A e B não se sujeitarem a tribunal nenhum porque não querem? Se matam pra resolver quem tem razão?

Cara voce esta repetindo as mesmas perguntas que ja foram respondidas. Pelo menos critique a resposta e não a mesma exata coisa,
Vamos lá.

Se A e B discordam do uso de 1 e 2, devem achar um 3 onde concordem.
Seu post ta generico. Veja, CRIMES possuem leis que valem para todos, estupro, roubo, assassinato, etc,. Isso eh obrigatório para todos. Ninguem contrataria um tribunal que não tem esse entendimento de lei natural. Pois não defenderia o mais basico.

Ja RELAÇÕES COMERCIAIS e pessoais, São determinadas via contrato. Então vale o que esta ESCRITO. Não existe nenhum bicho de 7 cabeças aqui.
Se uma empresa/pessoa desrespeita o contrato. Ela entra em "listas negras" tipo SPC/serasa,. Lembrando que temos aqui contratos inteligentes que muitas vezes resolvem sozinhos.
O prejuizo muitas vezes de deixar contratos atuarem contra voce e ser negativado, é muito maior do que tentar um acordo.

Ah propósito, não entrei no mérito quanto a poder ou não poder pagar. Simplesmente, num lugar sem estado e com liberdade total, posso não querer pagar um tribunal para julgar um caso que não quero que seja julgado. Seja porque não devo, seja porque não sou culpado, seja porque tenho mais o que fazer. Simplesmente não quero.

Quem obriga?

Vamos lá.

O termo "liberdade total" é errado, Se temos leis não temos "liberdade total" no sentido de que qualquer coisa é validia. Já esqueceu que os direitos aqui sao negativos? A lei diz o que voce NÃO PODE fazer.

1-A ideia em geral eh que empresas de seguranca e justiça sejam semelhantes a seguros. Voce paga "pouco" para usar quando precisa. Havendo concorrência os valores e serviços tendem a ser diversificados. Ter alguem não pagando eh possivel mas pouco provavel. A não ser que voce me convença que justiça é algo que as pessoas não querem e precisam,

2-Uma pessoa ainda precisa ser provada culpada. Não é simplesmente "ah dane-se". E essa pessoa no caso pode e deve SE DEFENDER.

3-Se voce NÃO QUER. E tambem não quer fazer uso de pro bono ou auxilio oferecido por exemplo. Voce simplesmente nega a justiça. Voce é considerado um outlaw (fora da lei). Já falei disso antes.
Uma pessoa que se nega a participar da lei não pode ser obrigada. MAS, e ai vem o detalhe. Ela tambem deve ter muito cuidado.
Um outlaw que cometa crimes, do tipo pesado mesmo, roubo, estupro, etc. Pode ser morto em legitima defesa. Ou, vitimas vão ativar suas empresas de segurança para pegar o cara. Ai ele na insistência de não usar defesa, não terá defesa pois ele ESCOLHEU não reconhecer a lei. Isso é escolha dele.
A não ser que voce queira negar essa escolha a ele e se pode negar essa porque não outras?
Qual punição ? Pode variar dependendo de região e sistema usado. De prisão até remoção fisica (ignora o cara, não vende nao fala etc) de acordo com gravidade do crime. Eu pessoalmente sou a favor de pena de morte mas a maioria de libertários da area jurídica que ja li considera que, se voce pega o assassino do seu irmao, 2 dias depois, ja não se enquadra como legitima defesa. Seria um crime por vingança e portando deve ser evitado.

Uma pessoa que escolhe não se defender de uma ação judicial. Poderá ser obrigada, caso PROVADO o dano, a pagar.
E sim pode ai existir uso da força NECESSARIA para garantir a restituição dos prejuízos. E novamente, nesse seu caso foi escolha da pessoa não se defender.

Interessante que hoje, já ocorre isso, se voce deixar de pagar impostos, dividas etc, o estado começa a fazer empenho de seus bens até o necessário para pagar as dividas. Se voce se recusar, eles mandam a policia a força tomar de voce. Eh a exata mesma situação.
Com a diferença que justiça libertaria exige muito mais provas para condenar .

bem se tiver mais duvidas reais eu tento responder dentro de meu parco conhecimento.

Abraco e bom fim de semana.
 

f0rg0tten

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Não é escasso, o dado digital não é escasso. Não estou indo roubar um servidor fisicamente. Eu posso copiar o dado digital quantos vezes eu quiser que nada irá se alterar no primeiro.

Vamos para seu exemplo de e-mail, nada impede o cara em um anarquistão ir criar o próprio servidor dele como theone@outerspace.com, não existe qualquer barreira quanto a isso, por isso e-mail não pode ser considerado escasso. Por isso, códigos não podem ser considerados escassos.

Apenas pontuando novamente,

Por mais que bitcoin, e-mail, jogos e afins sejam extremamente tecnológicos e passem um toque de magia em seu funcionamento, no final são apenas bits, ou seja, eles são uma sequência de informações logicamente concatenadas que pode ser reproduzida indefinidamente.

E quando você diz que não posso ter a mesma informação que você - nesse caso um bitcoin -, você está dizendo que tem propriedade(Não precisa ser necessariamente intelectual) sobre um bem não escasso.


Desculpa, mas acho que você fala isso por falta de entendimento da tecnologia (e ninguém é obrigado a saber, mas para fazer este argumento, preciso que você entenda)

O cara pode chegar no google e roubar o servidor que está armazenado os dados do e-mail, copiar tudo e ele subir em 50 servidores diferentes. O email continua sendo único, mesma coisa o bitcoin, Pois são coisas feitas para serem únicas. Para ser mais claro:

Um bitcoin não é só uma sequencia de bits. É uma sequência de bits específica, que está associada a uma conta específica, e que milhares de computadores no mundo tem uma cópia do registro que bitcoin A pertence a usuário B. Não importa quantas pessoas tentem usar a mesma sequencia de bits, ninguém consegue utilizar o mesmo bitcoin. Quando eu passo uma bitcoin para você, eu tenho que registrar para milhares de computadores que usuário f0rg0tten transferiu uma bitcoin para usuário theone. Essa mecânica da blockchain é o que torna cada bitcoin único, ela tem diversos controles para garantir que nada possa ser duplicado.

O email é um pouco mais complexo de explicar:

1- Primeiro tenho que lembrar que existe um número finito de IPs na internet.

2 - Todos os endereços na internet são IPs, e cada IPs na internet. Temos diversos acordos sobre a distribuição destes IPs e entidades que fazem essa tarefa.

3 - Isso tudo para dizer que não existe IP disponível. Para você conseguir utilizar algum IP na internet, tem que comprar do dono atual e registrar em várias dessas entidades como dono deste IP. O que fazemos (pessoas e empresas) é alugar estes IPs de algum provedor.

4 - IPs são péssimos para serem memorizados e divulgados, então, se eu quiser algo mais confortável para um humano interagir, eu tenho que comprar (alugar) um domínio.

5 - Para isso, eu vou para alguma das diversas entidades de registro de domínio e, após fechar acordo, associo o domínio com o IP que comprei anteriormente.

6 - lembra do e-mail? tudo que vem depois do @ é o domínio.

7 - O provedor de e-mail (mesmo que seja privado) precisa que cada identificador (o que vem antes da @) seja único, senão ele não consegue diferenciar os usuários.

Ou seja, meu e-mail é uma combinação de um domínio único, associado a um IP único, associado a um usuário único. Sem qualquer um destes pedaços, o e-mail não funciona. Não existem IPs duplicados na internet (podem existir em uma rede local, mas vai dar problema), essa parte nem dá para cogitar ele roubar. Se ele altera o meus dados lá na entidade de registro (o ip associado), vou perder meu acesso até que consiga corrigir isso com a entidade. Se ele copia meus dados, mesmo que ele ligue um servidor com eles, ele não vai receber e-mails direcionados para mim porque as mensagens estão sendo direcionadas para minha estrutura física (meu ip).

Enfim, são escassos porque são limitados, não tem como existir dois theone@outerspace.com na internet, não tem como existir os mesmos bits de uma bitcoin associada a duas contas diferentes. A tecnologia foi desenhada e tem diversos controles justamente para se manter limitada.

E volto ao meu ponto, a prova mais fácil para demonstrar que isso não tem nada a ver com propriedade intelectual é que atualmente nenhuma legislação, da mais simples a mais restritiva trata isso como propriedade intelectual.
 

Land Stalker

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Vamos la. Eu tava meio com pressa e noa pude responder direito.



Quem tem ou não razão é definido pela lei ué. Em casos que rolem na justiça eh feito o devido processo legal, investigação, arrolamento de testemunhas, recolhimento/levantamento de provas, defesa do réu,

Cara, é o devido processo legal. Apenas nao eh "gerido" pelo estado. Voce nao tem um juiz do STF que pode usar fase de inquérito como punição para um crime que nunca ocorreu.



Contrato, Recibos, PROVAS. testemunhas. Etc.
Não se trabalha com "eu acho" e sim com o que se sabe e pode provar.
Onus da provas eh de quem acusa. Não existe inversão de onus da prova.



Cada empresa faz as leis baseadas no direito natural. Isso já foi respondido. Equipe jurídicas trabalham nisso.
Tecnologia permite que empresas usem leis umas das outras, saibam quais leis uma e outras tem. A base eh a mesma entao a essencia eh proxima.
Tudo que não existir como lei, eh definido por CONTRATO.
Não existiria uma constituição mas várias e voce se associa com a empresa que achar melhor.
Eu já falei, não pode uma empresa X dizer "ah, roubar eh ok" pois fere ai a base auto-evidente, axiomática do direito.
A parte mais complicada aqui, seria as "sentenças", que tem divisão entre reparação dos danos e punição mas tem solução como falo abaixo.



Contratos e o valor do bem que está sendo questionado definem valores.
Não existe valor subjetivo nesses casos e sim o valor do bem. Que pode ser facilmente levantado.

Titulos são problemas resolvidos facilmente via tecnologias, Coisas como blockchains para contratos eletrônicos/inteligentes já são usados hoje em dia. Voce sabe disso é claro.

Sabe, não é porque voce acha algo muito difícil de ser implementado, que é necessariamente falso ou impossivel. Isso se chama incredulidade pessoal.



Cara voce esta repetindo as mesmas perguntas que ja foram respondidas. Pelo menos critique a resposta e não a mesma exata coisa,
Vamos lá.

Se A e B discordam do uso de 1 e 2, devem achar um 3 onde concordem.
Seu post ta generico. Veja, CRIMES possuem leis que valem para todos, estupro, roubo, assassinato, etc,. Isso eh obrigatório para todos. Ninguem contrataria um tribunal que não tem esse entendimento de lei natural. Pois não defenderia o mais basico.

Ja RELAÇÕES COMERCIAIS e pessoais, São determinadas via contrato. Então vale o que esta ESCRITO. Não existe nenhum bicho de 7 cabeças aqui.
Se uma empresa/pessoa desrespeita o contrato. Ela entra em "listas negras" tipo SPC/serasa,. Lembrando que temos aqui contratos inteligentes que muitas vezes resolvem sozinhos.
O prejuizo muitas vezes de deixar contratos atuarem contra voce e ser negativado, é muito maior do que tentar um acordo.



Vamos lá.

O termo "liberdade total" é errado, Se temos leis não temos "liberdade total" no sentido de que qualquer coisa é validia. Já esqueceu que os direitos aqui sao negativos? A lei diz o que voce NÃO PODE fazer.

1-A ideia em geral eh que empresas de seguranca e justiça sejam semelhantes a seguros. Voce paga "pouco" para usar quando precisa. Havendo concorrência os valores e serviços tendem a ser diversificados. Ter alguem não pagando eh possivel mas pouco provavel. A não ser que voce me convença que justiça é algo que as pessoas não querem e precisam,

2-Uma pessoa ainda precisa ser provada culpada. Não é simplesmente "ah dane-se". E essa pessoa no caso pode e deve SE DEFENDER.

3-Se voce NÃO QUER. E tambem não quer fazer uso de pro bono ou auxilio oferecido por exemplo. Voce simplesmente nega a justiça. Voce é considerado um outlaw (fora da lei). Já falei disso antes.
Uma pessoa que se nega a participar da lei não pode ser obrigada. MAS, e ai vem o detalhe. Ela tambem deve ter muito cuidado.
Um outlaw que cometa crimes, do tipo pesado mesmo, roubo, estupro, etc. Pode ser morto em legitima defesa. Ou, vitimas vão ativar suas empresas de segurança para pegar o cara. Ai ele na insistência de não usar defesa, não terá defesa pois ele ESCOLHEU não reconhecer a lei. Isso é escolha dele.
A não ser que voce queira negar essa escolha a ele e se pode negar essa porque não outras?
Qual punição ? Pode variar dependendo de região e sistema usado. De prisão até remoção fisica (ignora o cara, não vende nao fala etc) de acordo com gravidade do crime. Eu pessoalmente sou a favor de pena de morte mas a maioria de libertários da area jurídica que ja li considera que, se voce pega o assassino do seu irmao, 2 dias depois, ja não se enquadra como legitima defesa. Seria um crime por vingança e portando deve ser evitado.

Uma pessoa que escolhe não se defender de uma ação judicial. Poderá ser obrigada, caso PROVADO o dano, a pagar.
E sim pode ai existir uso da força NECESSARIA para garantir a restituição dos prejuízos. E novamente, nesse seu caso foi escolha da pessoa não se defender.

Interessante que hoje, já ocorre isso, se voce deixar de pagar impostos, dividas etc, o estado começa a fazer empenho de seus bens até o necessário para pagar as dividas. Se voce se recusar, eles mandam a policia a força tomar de voce. Eh a exata mesma situação.
Com a diferença que justiça libertaria exige muito mais provas para condenar .

bem se tiver mais duvidas reais eu tento responder dentro de meu parco conhecimento.

Abraco e bom fim de semana.

O caso que supus é hipotético. Qualquer poderia ter razão, o ponto é que dois têm duas decisões diferentes, de tribunais diferentes, faz-se o quê?

E você tá misturando atividade judiciária com legislativa. Então os tribunais privados legislariam e aplicariam a lei? Ou precisaria de um legislador privado e um tribunal privado?

E quem banca essa galera? Apenas quem paga o legislador privado sujeita-se a lei? E se não quiser?

Ser obrigado a pagar. Por quem? E se não pagar? E se sentença contratada que disse que eu tenho que pagar estiver errada? Quem obriga a quem e como ? A polícia? O bispo? O conselho dos sete?

E não me venha falar do Dotti e amigos, conheço muito essa turma.
 

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Vamos discutir sensatamente sobre ANCAP, postem suas dúvidas e vamos explorar emocionantes cenários!!

"E se copiassem a Chun-Li e colocassem no Mortal Kombat?"
"E se eu desse um tiro em minha propriedade, a bala ricocheteasse em uma placa privada de outra pessoa e matasse um terceiro, quantos tribunais privados seriam necessários?"
"E se um rico comprasse a Amazonia e botasse fogo em tudo?"

TRUCO LADRÃO riar riar
 

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Um grande problema que tenho com a maior parte dos ancaps é que eles não levam um pouco a sério o Globalismo.

Só conheci DOIS, DOIS ancaps que falavam sobre a NWO, e foi graças a eles que procurei saber o que é.

Mas depois que Paulo Kogos apareceu, o Ancapismo virou "modinha" e uma onda de hipocrisia.
 

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O caso que supus é hipotético. Qualquer poderia ter razão, o ponto é que dois têm duas decisões diferentes, de tribunais diferentes, faz-se o quê?

Voce NAO PODE ter 2 tribunais diferentes no mesmo caso. E isso já foi respondido por mais de uma vez.
Não é como se libertários tivessem INVENTADO a arbitragem.
Vou responder a ultima. Em arbitragem um "tribunal" é escolhido por ambas as partes, O que ocorre se uma parte nao aceitar eu ja respondi.

Eu vou me reservar o direito de não ficar me repetindo,. o que já foi respondido Pois, afinal já foi respondido, e em muitos casos com fontes que demonstram muiot bem meu ponto.
Ficou meio claro para mim que existem muitas duvidas sobre diversos pontos básicos de coisas como arbitragem, direito internacional, filosofia do direito, novas tecnologias que são empregadas como contratos inteligentes etc. Mas não é meu papel ficar explicando sobre isso.
Até sinceramente me surpreendeu voce aparentemente já não saber sobre essas coisas já que voce é da area e eu não.


E você tá misturando atividade judiciária com legislativa. Então os tribunais privados legislariam e aplicariam a lei? Ou precisaria de um legislador privado e um tribunal privado?

Eu não estou misturando nada. Voce que está aplicando conceitos estatais de divisão de 3 poderes onde não deve.

Me lembra um caso. conversando com amigo meu sobre sair do país devido a outro amigo estar indo.
Ele "meio que descobriu", no sentido de comentou que não sabe fazer nada que permitiria sair daqui porque ele se acomodou e não estudou nada diferente.
Ele trabalha como advogado defendendo funcionários públicos.
Sorte que ele eh novo e inteligente e se realmente quiser, ele consegue se reinventar e escolher outra area.

E quem banca essa galera? Apenas quem paga o legislador privado sujeita-se a lei? E se não quiser?

Quem banca eh quem paga ué. Que tipo de pergunta é essa?
O "que nao quiser". Já foi respondido.

Ser obrigado a pagar. Por quem? E se não pagar? E se sentença contratada que disse que eu tenho que pagar estiver errada? Quem obriga a quem e como ? A polícia? O bispo? O conselho dos sete?

Já foi respondido.

E não me venha falar do Dotti e amigos, conheço muito essa turma.

Não sei quem são.


Vamos discutir sensatamente sobre ANCAP, postem suas dúvidas e vamos explorar emocionantes cenários!!

"E se copiassem a Chun-Li e colocassem no Mortal Kombat?"
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Até outros users há começaram a perceber como nivel de seus posts ta do mesmos dos "melhores users do forum".

Se voce por acaso vier a ter vontade de realmente bater papo e debater, eu sempre estou a disposição.
Sempre tentarei ser educado e responder o que eu souber. O que eu não souber eu procuro ler e pesquisar, e se ainda nao conseguir eu aviso e direciono.

Agora, deixa eu te fazer algumas perguntas que fiquei curioso:

O que voce acha do fato do "justiça gratuita" custas ao pagador de impostos quase 20 bilhões de reais por ano. Voce usando ou não. O que significa que, mesmo que voce NUNCA use a justiça. Voce está sempre pagando pelos que usam.

.... Ora, como ajuiza-se em torno de 20 milhões de processos por ano no Brasil e cada um tem em torno de R$ 1 mil de custas e 80% dos processos são de justiça gratuita, imagina-se um possível rombo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 16 bilhões anualmente. ...
Fonte.

1-Porque pessoas inocentes que nenhuma relação tem como voce devem sustentar um serviço que voce usa. E como resolver o problema do "rombo"?
2-Alem disso, por ser "gratuita" pessoas entram na justiça por basicamente qualquer coisa, ao invez de tentarem acordos e empresas reagem a altura. Evitando acordos tambem e deixando batalhões de advogados de escritórios de prontidão. Como resolver essa demanda "forçada" pela justiça que so desperdiça tempo e dinheiro dentro do sistema social democrático?

Hoje a justiça é lenta e cara, Monopólio para TUDO, desde casamento até contratos. Cartórios e burocracias.
Tribunais privados poderiam resolver esse problema, Mesmo que voce tenha justiça estatal, coisas como contratos privados, casamentos, nascimentos (coisas hoje feitas em cartórios) poderiam ser resolvidos via arbitragem em escritórios particulares. Como é feito em outras partes do mundo.
3-Qual seria sua solução para resolver esse problema de sobrecarga e custo absurdo da justiça? Ou isso nem é problema para voce?
4-Como voce sabe qual sistema de justiça é melhor em um monopólio? Monopólios sõo bons?

A percepção e contentamento em geral do povo com a "justiça" é baixíssimo no Brasil. Impunidade, crimes não punidos, vitimas não são ressarcidas, poderosos saem ilesos de qualquer coisa, o "povão" (povo mais humilde e classe média) não acredita na justiça e só recorre a ela, quando recorre, quando é extremamente necessário.
Até o STF, supostamente órgão máximo para resolução de problemas na justiça, é visto como uma vergonha, não apenas pelo povo mas por profissionais da area.
A ideia de "separação de 3 poderes" já está ameaçada, pois juizes legislam e toma atualmente decisões executivas inclusive. Para quem acredita nessa baboseira claro.


Como voce resolveria, ou não precisa resolver:

5-Justiça não ressarce vitimas, apenas pega valores para o proprio estado. Ex: Brumadinho. É isso o correto, a justiça usar a desgraça da população para aferir "lucro" pro estado?
6-Hoje a justiça usa a fase de inquérito como forma de "punir" desafetos. Isso pode ser facilmente verificado nos processos das "fake news" por exemplo. Em resumo, um juiz/ministro pode manter um processo "eternamente" aberto, pedindo prisões preventivas e temporárias, fazendo busca e apreensão não somente na casa do alegado réu, mas inclusive na de parentes e associados (caso voce nao conheça os casos eu linko), sendo que nunca se encontram provas ou evidencias (até devido a natureza do crime de que eh acusado). Voce considera correto esse tipo de procedimento? Deve ser assim pois a lei permite? Como voce resolveria?
7-Dado o fato acima voce acha que concentra-se muito poder em um grupo de pessoas, ou "tudo bem não ligo"?
8-Divisão dos 3 poderes funciona?

Encerro por aqui.

Grande abraco bom fim de semana.[/quote][/QUOTE]
 
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Só conheci DOIS, DOIS ancaps que falavam sobre a NWO, e foi graças a eles que procurei saber o que é.

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O que voce chama de "Globalismo"?

Se for a filosofia coletivista de "um pais, um governo, para todos" não eh que não levamos a serio. Eh que temos NOJO mesmo.
 

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Voce NAO PODE ter 2 tribunais diferentes no mesmo caso. E isso já foi respondido por mais de uma vez.
Não é como se libertários tivessem INVENTADO a arbitragem.
Vou responder a ultima. Em arbitragem um "tribunal" é escolhido por ambas as partes, O que ocorre se uma parte nao aceitar eu ja respondi.

Eu vou me reservar o direito de não ficar me repetindo,. o que já foi respondido Pois, afinal já foi respondido, e em muitos casos com fontes que demonstram muiot bem meu ponto.
Ficou meio claro para mim que existem muitas duvidas sobre diversos pontos básicos de coisas como arbitragem, direito internacional, filosofia do direito, novas tecnologias que são empregadas como contratos inteligentes etc. Mas não é meu papel ficar explicando sobre isso.
Até sinceramente me surpreendeu voce aparentemente já não saber sobre essas coisas já que voce é da area e eu não.




Eu não estou misturando nada. Voce que está aplicando conceitos estatais de divisão de 3 poderes onde não deve.

Me lembra um caso. conversando com amigo meu sobre sair do país devido a outro amigo estar indo.
Ele "meio que descobriu", no sentido de comentou que não sabe fazer nada que permitiria sair daqui porque ele se acomodou e não estudou nada diferente.
Ele trabalha como advogado defendendo funcionários públicos.
Sorte que ele eh novo e inteligente e se realmente quiser, ele consegue se reinventar e escolher outra area.



Quem banca eh quem paga ué. Que tipo de pergunta é essa?
O "que nao quiser". Já foi respondido.



Já foi respondido.



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Se voce por acaso vier a ter vontade de realmente bater papo e debater, eu sempre estou a disposição.
Sempre tentarei ser educado e responder o que eu souber. O que eu não souber eu procuro ler e pesquisar, e se ainda nao conseguir eu aviso e direciono.

Agora, deixa eu te fazer algumas perguntas que fiquei curioso:

O que voce acha do fato do "justiça gratuita" custas ao pagador de impostos quase 20 bilhões de reais por ano. Voce usando ou não. O que significa que, mesmo que voce NUNCA use a justiça. Voce está sempre pagando pelos que usam.

.... Ora, como ajuiza-se em torno de 20 milhões de processos por ano no Brasil e cada um tem em torno de R$ 1 mil de custas e 80% dos processos são de justiça gratuita, imagina-se um possível rombo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 16 bilhões anualmente. ...
Fonte.

1-Porque pessoas inocentes que nenhuma relação tem como voce devem sustentar um serviço que voce usa. E como resolver o problema do "rombo"?
2-Alem disso, por ser "gratuita" pessoas entram na justiça por basicamente qualquer coisa, ao invez de tentarem acordos e empresas reagem a altura. Evitando acordos tambem e deixando batalhões de advogados de escritórios de prontidão. Como resolver essa demanda "forçada" pela justiça que so desperdiça tempo e dinheiro dentro do sistema social democrático?

Hoje a justiça é lenta e cara, Monopólio para TUDO, desde casamento até contratos. Cartórios e burocracias.
Tribunais privados poderiam resolver esse problema, Mesmo que voce tenha justiça estatal, coisas como contratos privados, casamentos, nascimentos (coisas hoje feitas em cartórios) poderiam ser resolvidos via arbitragem em escritórios particulares. Como é feito em outras partes do mundo.
3-Qual seria sua solução para resolver esse problema de sobrecarga e custo absurdo da justiça? Ou isso nem é problema para voce?
4-Como voce sabe qual sistema de justiça é melhor em um monopólio? Monopólios sõo bons?

A percepção e contentamento em geral do povo com a "justiça" é baixíssimo no Brasil. Impunidade, crimes não punidos, vitimas não são ressarcidas, poderosos saem ilesos de qualquer coisa, o "povão" (povo mais humilde e classe média) não acredita na justiça e só recorre a ela, quando recorre, quando é extremamente necessário.
Até o STF, supostamente órgão máximo para resolução de problemas na justiça, é visto como uma vergonha, não apenas pelo povo mas por profissionais da area.
A ideia de "separação de 3 poderes" já está ameaçada, pois juizes legislam e toma atualmente decisões executivas inclusive. Para quem acredita nessa baboseira claro.


Como voce resolveria, ou não precisa resolver:

5-Justiça não ressarce vitimas, apenas pega valores para o proprio estado. Ex: Brumadinho. É isso o correto, a justiça usar a desgraça da população para aferir "lucro" pro estado?
6-Hoje a justiça usa a fase de inquérito como forma de "punir" desafetos. Isso pode ser facilmente verificado nos processos das "fake news" por exemplo. Em resumo, um juiz/ministro pode manter um processo "eternamente" aberto, pedindo prisões preventivas e temporárias, fazendo busca e apreensão não somente na casa do alegado réu, mas inclusive na de parentes e associados (caso voce nao conheça os casos eu linko), sendo que nunca se encontram provas ou evidencias (até devido a natureza do crime de que eh acusado). Voce considera correto esse tipo de procedimento? Deve ser assim pois a lei permite? Como voce resolveria?
7-Dado o fato acima voce acha que concentra-se muito poder em um grupo de pessoas, ou "tudo bem não ligo"?
8-Divisão dos 3 poderes funciona?

Encerro por aqui.

Grande abraco bom fim de semana.
[/QUOTE]
[/QUOTE]

Só melhora.

Não pode ter dois tribunais diferentes. Por quê não? Se eu contrato um tribunal, meu adversário contrata outro, quem decide qual tribunal vai julgar o caso?

E não pode por quê? pela lei? Pela norma? E quem diz que não pode? O Estado? Mas não existe estado.

A questão de "punir desafetos" é interessante. Fico imaginando alguém, que numa sociedade sem estado, contrata um tribunal privado e cria demanda falsa, sem fundamento, contra um desafeto.
E o desafeto, com razão, não quer pagar o tribunal privado, nem fazer acordo com a adversário.

Tem muito disso, aliás, não seria diferente sem o estado. Processo meramente retaliatório.

Ainda assim, o tribunal contratado vai julgar contra o cara que está sendo perseguido? Aliás o tribunal contratado é imparcial ou não, deve ou não julgar a favor de quem pagou pelos serviços?

Vocês pregam a liberdade, mas são cheio de regras. Não pode ter dois tribunais, tem que se sujeitar à justiça privada, é obrigado a aceitar a arbitragem e pagar por ela, senão sofre as consequências (mesmo tendo razão), se criar uma ideia, não pode lucrar, tem que compartilhar com os parças sem levar um centavo.

Até parece o estado que tanto criticam.

Não sabe quem o Dotti? Então por que botou link do escritório dele no seu post? Eu conheço, conheço os advogados e, pasmem, muita das causas deles são em defesa de funcionário público, que vocês tanto abominam.

Não entendo esse radicalismo todo. É perfeitamente possível defender o estado mínimo e discutir o conceito de mínimo. Não vejo necessidade de estatais, são antros de desperdício e corrupção. Esses dias comprei uma bicicleta e fui levar pra praia, descobri que algum idiota obriga a colocar "terceira placa", aparelho luminoso, mais não sei o quê. Intervenção besta e sem sentdo.

Daí dizer que é possível a completa supressão de estado e tudo se resolveria na base da não agressão, tem um salto muito grande. Pra isso ter a chance de dar certo, as pessoas teriam que ser mais que boas, teriam que ser perfeitas. No Brasil, seria piada de mau gosto. E já tentaram, tem a velha e boa Colônia Cecília de anarquista, que deu m****, mas pelo menos dizem que a putaria rolava solta.
 

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Não pode ter dois tribunais diferentes. Por quê não? Se eu contrato um tribunal, meu adversário contrata outro, quem decide qual tribunal vai julgar o caso?

Na verdade a qualidade tá caindo.


Como já dito, libertários não inventaram a arbitragem.Nós usamos conceitos de direito e filosofia do direito aplicada nos dias atuais.
Eles usam um sistema pronto que permite concorrência e que é muito mais eficiente do que a justiça estatal.
Porque não pode escolher dois? Porque Arbitragem e direito definiram dessa forma. Eh preciso um juiz sem conexao com os lados, que deve ser aceito pelos dois. Porque no estado voce PRECISA NECESSARIAMENTE escolher um?
Agora isso eh o que se imagina e sugere. O mercado pode escolher outra forma.

A Câmara Arbitral é uma entidade autônoma especializada na solução de conflitos que versem sobre direito patrimonial disponível, por meio de regras e procedimentos próprios e dos mecanismos da Lei de Arbitragem (9.307/96). A sentença arbitral tem o mesmo efeito da sentença judicial, pois é obrigatória para as partes.

Até no Brasil já estão aos poucos entrando a arbitragem.

.

E não pode por quê? pela lei? Pela norma? E quem diz que não pode? O Estado? Mas não existe estado.

Não existe estado não significa que não exista PUNIÇÃO cara. Se voce não "se enquadra", voce vai ser "enquadrado".
Exemplos de punição sem estado hoje:
Negativação de CPF;
Negativação de CNPJ;
Reputação;
Cadastros de agressores (em geral);
Remoção fisica.

Porque não pode? Pois é definido por NORMA E CONTRATO.
Qual norma? Norma de arbitragem e direito. Conceitos básicos são independentes da lei escrita. Se voce foge de usar um conceito basico, voce simplesmente não é um tribunal de arbitragem.
É o mesmo que dizer que a empresa "João e José segurança e arbitragem" fazem serviços de faxina apenas. Ter o "nome" não é suficiente.
E o legal eh que isso pode ate mudar já que sistemas concorrentes atuam.



Como já dito, arbitragem é um sistema muito usado no mundo todo no passado e hoje. Duvidas quanto ao sistema e seu funcionamento é só ler um pouco.
è tão relevante que conteudo sobre é farto e facil de achar.
Lembre-se quem está fazendo a "critica aos ancaps" eh voce, então lhe cabe o onus de mostrar que arbitragem não funciona. Já que voce que acusa de "não funcionar". Ou esse eh outro principio basico de direito que será ignorado em nome da "mágica" estatal?

.


Mas enfim essa eh a mesma pergunta feita pela decima vez.


A questão de "punir desafetos" é interessante. Fico imaginando alguém, que numa sociedade sem estado, contrata um tribunal privado e cria demanda falsa, sem fundamento, contra um desafeto.
E o desafeto, com razão, não quer pagar o tribunal privado, nem fazer acordo com a adversário.

Tem muito disso, aliás, não seria diferente sem o estado. Processo meramente retaliatório.

Ainda assim, o tribunal contratado vai julgar contra o cara que está sendo perseguido? Aliás o tribunal contratado é imparcial ou não, deve ou não julgar a favor de quem pagou pelos serviços?

Voce sabe que no mundo de verdade, e não no mundo de "magica" estatal, os recursos são ESCASSOS e portanto tudo tem custo certo?
Se voce usa sua agencia para processar alguem, ela vai querer saber se esse processo tem fundamentos antes de gastar uma grana.
Assim como SEGUROS, se voce usa DEMAIS uma agencia. A tendência é que voce se torna mais CARO do que vale a pena, podendo ocorrer o seguinte, dependendo do contrato:
  • Aumento de custo do seu "seguro justiça", devido a uso em excesso;
  • Cobrança por custos adicionais não cobertos no contrato;
  • Encerramento de contrato via clausula de saída;
  • Manutenção do serviço caso faça parte do contrato;
Cabe aqui a voce e agencia definirem formato de contrato.

Quanto a parcialidade. Voce NÃO É JULGADO PELA SUA AGENCIA. Sua agencia representa você. Voce/outra parte/agencias escolherão uma terceira parte sem envolvimento com voces, imparcial, geralmente especializada, para resolver a disputa.
É como se voce fosse o advogado me representando, Jose eh o advogado que representa a outra parte. Voce ou Jose não poderiam "julgar" o caso. Então é escolhido João (ou a empresa de joão) para arbitrar o caso. Eh semelhante a escolha de foro. Podendo ser pré-estabelecido em contrato ou definido posteriormente.

Vocês pregam a liberdade, mas são cheio de regras. Não pode ter dois tribunais, tem que se sujeitar à justiça privada, é obrigado a aceitar a arbitragem e pagar por ela, senão sofre as consequências (mesmo tendo razão), se criar uma ideia, não pode lucrar, tem que compartilhar com os parças sem levar um centavo.

Até parece o estado que tanto criticam.

Ter razão?.Quem diz que voce tem razão? Para isso existe a justiça. Resolver quem tem razão. Resolver o CONFLITO.
Se voce se RECUSA a participar, como os outros devem ADVINHAR que voce tem razão?


Ué, regras são importantes para preservação e liberdade. Até os anarquistas de esquerda da corrente de Proudhon tem regras.
Por favor, me aponte um autor ancap que defenda liberdade sem regras para que sua critica se torna pelo menos menos patética.
Não. Não defendemos a "liberdade", Nós defendemos a propriedade privada.
Voce deveria fazer o dever se casa quando for criticar algo de pelo menos SABER o que está criticando.

Não sabe quem o Dotti? Então por que botou link do escritório dele no seu post? Eu conheço, conheço os advogados e, pasmem, muita das causas deles são em defesa de funcionário público, que vocês tanto abominam.

Voce é troll cara?

Muito me decepciona perceber que voce NÃO LÊ NADA. Por isso fica repetindo a mesma pergunta.
Eu postei um trabalho que fala rapidamente sobre contratos inteligentes e blockchain. Não importa QUEM ESCREVEU ( isso eh puro ad hominem, acredito em voce sobre o escritório), mas é apenas uma noticia sobre o assunto que eu estava falando. Eles apenas replicaram uma noticia. E nem pagaram direitos autorais por isso.

Eu poderia ter usado este artigo aqui ou mesmo wikipedia:


Em resumo, voce faz uma critica. Mas não sabe exatamente o que está criticando. Não sabe porque. E nem se dá ao trabalho de ler a resposta a essa critica.
Muito bom viu . Está de parabens.


Não entendo esse radicalismo todo.

Qual radicalismo. Defina?
Se existe uma coisa em que libertários NÃO SÃO é radicais. Radical é defender roubo constante das pessoas por um grupo.
A ideia de "estado" como existe hoje é algo muito recente na historia mundial e veio após a segunda grande guerra.
E "não entendo" se tornou a sua frase tema para esse topico pelo que vejo.

É perfeitamente possível defender o estado mínimo e discutir o conceito de mínimo. Não vejo necessidade de estatais, são antros de desperdício e corrupção. Esses dias comprei uma bicicleta e fui levar pra praia, descobri que algum idiota obriga a colocar "terceira placa", aparelho luminoso, mais não sei o quê. Intervenção besta e sem sentdo.

Qual é o minimo? Onde está a linha? Quem traça a linha?
Se o tamanho do estado é definido pelos membros do estado. Que quanto maior o estado mais eles lucram em poder e valor financeiro.
E estes mesmo são os que fazem, julgam e executam as leis. Como voce mantem o estado "minimo"?

Daí dizer que é possível a completa supressão de estado e tudo se resolveria na base da não agressão, tem um salto muito grande. Pra isso ter a chance de dar certo, as pessoas teriam que ser mais que boas, teriam que ser perfeitas. No Brasil, seria piada de mau gosto. E já tentaram, tem a velha e boa Colônia Cecília de anarquista, que deu m****, mas pelo menos dizem que a putaria rolava solta.

Mas ninguem disse que "é possível a completa supressão de estado e tudo se resolveria na base da não agressão".
O anarco-capitalismo é um sistema JURIDICO. E desta forma possui toda uma previsão de leis e possíveis forma como funcionaria baseado em historia, ciencia econômica e direito mesmo. Afinal coisas como arbitragem são parte do direito.

Aqui eu encerro. Pois claramente voce não se dá ao trabalho de ler as repostas e, pasmem, não soube responder as perguntas.
 
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Na verdade a qualidade tá caindo.


Como já dito, libertários não inventaram a arbitragem.Nós usamos conceitos de direito e filosofia do direito aplicada nos dias atuais.
Eles usam um sistema pronto que permite concorrência e que é muito mais eficiente do que a justiça estatal.
Porque não pode escolher dois? Porque Arbitragem e direito definiram dessa forma. Eh preciso um juiz sem conexao com os lados, que deve ser aceito pelos dois. Porque no estado voce PRECISA NECESSARIAMENTE escolher um?
Agora isso eh o que se imagina e sugere. O mercado pode escolher outra forma.

A Câmara Arbitral é uma entidade autônoma especializada na solução de conflitos que versem sobre direito patrimonial disponível, por meio de regras e procedimentos próprios e dos mecanismos da Lei de Arbitragem (9.307/96). A sentença arbitral tem o mesmo efeito da sentença judicial, pois é obrigatória para as partes.

Até no Brasil já estão aos poucos entrando a arbitragem.

.



Não existe estado não significa que não exista PUNIÇÃO cara. Se voce não "se enquadra", voce vai ser "enquadrado".
Exemplos de punição sem estado hoje:
Negativação de CPF;
Negativação de CNPJ;
Reputação;
Cadastros de agressores (em geral);
Remoção fisica.

Porque não pode? Pois é definido por NORMA E CONTRATO.
Qual norma? Norma de arbitragem e direito. Conceitos básicos são independentes da lei escrita. Se voce foge de usar um conceito basico, voce simplesmente não é um tribunal de arbitragem.
É o mesmo que dizer que a empresa "João e José segurança e arbitragem" fazem serviços de faxina apenas. Ter o "nome" não é suficiente.
E o legal eh que isso pode ate mudar já que sistemas concorrentes atuam.



Como já dito, arbitragem é um sistema muito usado no mundo todo no passado e hoje. Duvidas quanto ao sistema e seu funcionamento é só ler um pouco.
è tão relevante que conteudo sobre é farto e facil de achar.
Lembre-se quem está fazendo a "critica aos ancaps" eh voce, então lhe cabe o onus de mostrar que arbitragem não funciona. Já que voce que acusa de "não funcionar". Ou esse eh outro principio basico de direito que será ignorado em nome da "mágica" estatal?

.


Mas enfim essa eh a mesma pergunta feita pela decima vez.




Voce sabe que no mundo de verdade, e não no mundo de "magica" estatal, os recursos são ESCASSOS e portanto tudo tem custo certo?
Se voce usa sua agencia para processar alguem, ela vai querer saber se esse processo tem fundamentos antes de gastar uma grana.
Assim como SEGUROS, se voce usa DEMAIS uma agencia. A tendência é que voce se torna mais CARO do que vale a pena, podendo ocorrer o seguinte, dependendo do contrato:
  • Aumento de custo do seu "seguro justiça", devido a uso em excesso;
  • Cobrança por custos adicionais não cobertos no contrato;
  • Encerramento de contrato via clausula de saída;
  • Manutenção do serviço caso faça parte do contrato;
Cabe aqui a voce e agencia definirem formato de contrato.

Quanto a parcialidade. Voce NÃO É JULGADO PELA SUA AGENCIA. Sua agencia representa você. Voce/outra parte/agencias escolherão uma terceira parte sem envolvimento com voces, imparcial, geralmente especializada, para resolver a disputa.
É como se voce fosse o advogado me representando, Jose eh o advogado que representa a outra parte. Voce ou Jose não poderiam "julgar" o caso. Então é escolhido João (ou a empresa de joão) para arbitrar o caso. Eh semelhante a escolha de foro. Podendo ser pré-estabelecido em contrato ou definido posteriormente.



Ter razão?.Quem diz que voce tem razão? Para isso existe a justiça. Resolver quem tem razão. Resolver o CONFLITO.
Se voce se RECUSA a participar, como os outros devem ADVINHAR que voce tem razão?


Ué, regras são importantes para preservação e liberdade. Até os anarquistas de esquerda da corrente de Proudhon tem regras.
Por favor, me aponte um autor ancap que defenda liberdade sem regras para que sua critica se torna pelo menos menos patética.
Não. Não defendemos a "liberdade", Nós defendemos a propriedade privada.
Voce deveria fazer o dever se casa quando for criticar algo de pelo menos SABER o que está criticando.



Voce é troll cara?

Muito me decepciona perceber que voce NÃO LÊ NADA. Por isso fica repetindo a mesma pergunta.
Eu postei um trabalho que fala rapidamente sobre contratos inteligentes e blockchain. Não importa QUEM ESCREVEU ( isso eh puro ad hominem, acredito em voce sobre o escritório), mas é apenas uma noticia sobre o assunto que eu estava falando. Eles apenas replicaram uma noticia. E nem pagaram direitos autorais por isso.

Eu poderia ter usado este artigo aqui ou mesmo wikipedia:


Em resumo, voce faz uma critica. Mas não sabe exatamente o que está criticando. Não sabe porque. E nem se dá ao trabalho de ler a resposta a essa critica.
Muito bom viu . Está de parabens.




Qual radicalismo. Defina?
Se existe uma coisa em que libertários NÃO SÃO é radicais. Radical é defender roubo constante das pessoas por um grupo.
A ideia de "estado" como existe hoje é algo muito recente na historia mundial e veio após a segunda grande guerra.
E "não entendo" se tornou a sua frase tema para esse topico pelo que vejo.



Qual é o minimo? Onde está a linha? Quem traça a linha?
Se o tamanho do estado é definido pelos membros do estado. Que quanto maior o estado mais eles lucram em poder e valor financeiro.
E estes mesmo são os que fazem, julgam e executam as leis. Como voce mantem o estado "minimo"?



Mas ninguem disse que "é possível a completa supressão de estado e tudo se resolveria na base da não agressão".
O anarco-capitalismo é um sistema JURIDICO. E desta forma possui toda uma previsão de leis e possíveis forma como funcionaria baseado em historia, ciencia econômica e direito mesmo. Afinal coisas como arbitragem são parte do direito.

Aqui eu encerro. Pois claramente voce não se dá ao trabalho de ler as repostas e, pasmem, não soube responder as perguntas.

Estamos empatados. Você também não respondeu nada. Jogar artigo solto (não, não tenho tempo, nem vou ler), teorizar e fazer devaneios não dão resposta prática para nada. E nunca disse que arbitragem é ineficaz, apenas que não pode existir sozinha e tem aplicação restrita, além da máxima que ninguém é obrigado a se submeter a arbitragem.
 

Beren_

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Estamos empatados. Você também não respondeu nada. Jogar artigo solto (não, não tenho tempo, nem vou ler), teorizar e fazer devaneios não dão resposta prática para nada. E nunca disse que arbitragem é ineficaz, apenas que não pode existir sozinha e tem aplicação restrita, além da máxima que ninguém é obrigado a se submeter a arbitragem.

Eu respondi TUDO que voce perguntou. Nenhuma questão ficou sem resposta. Mesmo as que foram perguntadas 200x.
Falar "respostas praticas" é apenas um jogo de semântica mal feito. Famosa falácia do nirvana onde voce quer o "exemplo perfeito".
Voce NÃO GOSTAR das respostas não significa que não foram respondidas de forma satisfatória.

Ah ninguem precisa se submeter a arbitragem mas a justiça estatal precisa?
170219

Mas, a proposito, eu não falei em MOMENTO algum que alguem precisa se submeter a arbitragem. Veja como voce não lê ou não entende, e volta a criticar o que NUNCA FOI DITO.

Eu acho que já respondi mais críticas ao que o libertarianismo e ancap NÃO É do que ao que efetivamente é.

Abracos.
 
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Eu respondi TUDO que voce perguntou. Nenhuma questão ficou sem resposta. Mesmo as que foram perguntadas 200x.
Falar "respostas praticas" é apenas um jogo de semântica mal feito. Famosa falácia do nirvana onde voce quer o "exemplo perfeito".
Voce NÃO GOSTAR das respostas não significa que não foram respondidas de forma satisfatória.

Ah ninguem precisa se submeter a arbitragem mas a justiça estatal precisa?
Visualizar anexo 170219

Mas, a proposito, eu não falei em MOMENTO algum que alguem precisa se submeter a arbitragem. Veja como voce não lê ou não entende, e volta a criticar o que NUNCA FOI DITO.

Eu acho que já respondi mais críticas ao que o libertarianismo e ancap NÃO É do que ao que efetivamente é.

Abracos.

Você não respondeu nada de forma satisfatória. É devaneio, solução irreal ("pro bono", supõe que vai existir uma legião de advogado trabalhando de graça porque sim), aplicação de conceitos existentes para situações diversas. E devo perguntar as mesmas coisas porque as respostas mais complicam do que simplificam. Você fala em norma, direito, etc. E até agora não sei de onde sai. É o direito natura? É escrito, não escrito? E se a concepção de uma pessoa for diferente da outra?

Isso que entrei em pontos bem simples. Teriam questões bem mais graves e complexas. Por exemplo, atividade deficitárias por natureza, mas necessárias. Orçamento, definição e limitação da competência dos tribunais arbitrais. Sou bom, manjo de direito e sei das coisas, quero montar um tribunal pra julgar casos a preços módicos. Você também quer. Quem decide qual vai ser o tribunal? Licitação? Concurso? Concorrência? Mas como vão concorrer se não podem existir dois ao mesmo tempo?

A cereja do bolo é jogar link de texto saído sabe lá da onde, para provar alguma coisa. Comigo não cola, se quiser, formule seus argumentos, valer-se de outros e ainda esperar que leia artigo sobre não sei o quê, que foi parar no escritório do Dotti, é de lascar.
 

Land Stalker

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Você vive em um mundo onde a justiça estatal é ineficiente, cara, injusta mas quando vai para o lado privado, quer exigir o máximo de perfeição. Porque então não pegar o seu conhecimento e prover soluções privadas para esses assuntos? Não consegue, propus isso anteriormente e até agora fugistes.

@beren está jogando um xadrez de pombo. Me admira o grau de conhecimento e paciência que ele está tendo em lhe explicar muito bem sobre como seria a justiça privada.

Na minha visão, você está brincando com o Beren, sabe que ele tem bons argumentos, vai não vai dar o braço a torcer, não vai admitir, é orgulhoso demais para isso, na melhor das hipóteses, é apenas um troll.

Justiça estatal ou privada pode ser boa ou ruim. Tem arbitragem que resolve bem e rápido. Tem arbitragem que é uma b*sta completa. Idem pra justiça estatal.

Tem coisa que não se resolve com pura e simples iniciativa privada. Por n razões, pela natureza do conflito, pela impossibilidade de "dar lucro", etc. Não adianta, não vai.

E os argumentos do Beren estão longe de ser bons. Boa parte sequer pode ser considerado argumento próprio, já que tem o péssimo costume de pegar texto solto tirado não sei da onde e postar o link pra galera, isso não é argumento. Pelo menos ainda não começou a postar aqueles vídeos do Rafael radical que nem nescau.

No mais, uma caralhada de coisa não foi minimamente explicada. Fala em norma, direito, pode não pode, e até agora não sei de onde vêm as leis (ou chamem como quiser) do sistema ancap. Falam de tribunais privados e alardeiam as consequências de não se sujeitar. Não sei e como executaria as sentenças. Falam na impossibilidade de um caso ser julgado por dois tribunais (e pasmem, já é assim em todo e qualquer sistema jurídico, não é novidade pra ninguém), só não explicam quem teria o "monopólio" para julgar este ou aquele caso e porquê.
 

Land Stalker

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E não, não sou troll. Apenas não sou obrigado a concordar com um monte de ideia sem pé nem cabeça, com uma caceta de "solução mágica pra tudo", com revolta pueril contra "regras e impostos", e ir na onda da galera, achando que o negócio é extinguir completamente o estado, e que tudo vai se acertar.

Impressiona como esse tipo de ideia de jerico tem força na OS.
 

Land Stalker

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Os caras chegam a falar que o criminoso, por ser um "OUTLAW', não está protegido pela lei e que a vítima do crime pode acionar as empresas que contratou para punir o criminoso.

É de lascar. Fico pensando em casos bem reais (não a Chun li no Mortal Kombat, nem o milionário comprando a Amazônia), em que a vítima não tem nem onde cair morta. Ou melhor, a vítima foi morta e a família não tem grana. Outros, que nem sabem quem é o diabo do "OUTLAW".

É tudo simples. Firma um contrato com empresa privada de investigação e punição, que tudo se resolve. Manda pra arbitragem. Exerce "legítima defesa".

Lembrei de um processo velho, que vi muito tempo atrás. O "OUTLAW" era estuprador serial de criança e tirava foto, um troço repugnante. Tudo moleque pobre, favelado, atraía com doce, brinquedo. Na cabeça do ANCAPS, os moleques ou pais deveriam contratar uma empresa privada para caçar o "OUTLAW". Não tem dinheiro? Que se dane,
 

Darth Mario

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Você não respondeu nada de forma satisfatória. É devaneio, solução irreal ("pro bono", supõe que vai existir uma legião de advogado trabalhando de graça porque sim), aplicação de conceitos existentes para situações diversas. E devo perguntar as mesmas coisas porque as respostas mais complicam do que simplificam. Você fala em norma, direito, etc. E até agora não sei de onde sai. É o direito natura? É escrito, não escrito? E se a concepção de uma pessoa for diferente da outra?

Isso que entrei em pontos bem simples. Teriam questões bem mais graves e complexas. Por exemplo, atividade deficitárias por natureza, mas necessárias. Orçamento, definição e limitação da competência dos tribunais arbitrais. Sou bom, manjo de direito e sei das coisas, quero montar um tribunal pra julgar casos a preços módicos. Você também quer. Quem decide qual vai ser o tribunal? Licitação? Concurso? Concorrência? Mas como vão concorrer se não podem existir dois ao mesmo tempo?

A cereja do bolo é jogar link de texto saído sabe lá da onde, para provar alguma coisa. Comigo não cola, se quiser, formule seus argumentos, valer-se de outros e ainda esperar que leia artigo sobre não sei o quê, que foi parar no escritório do Dotti, é de lascar.
Cara...eu acho que tu não tá entendendo. Podem sim dois Tribunais...só não pode ter dois tribunais no MESMO caso. Inclusive, a ideia é que não haja monopólio da justiça. Esse é o principal ponto.

Digamos que eu e você brigamos, e eu resolvo te processar. Eu vou e contrato um tribunal privado para julgar o caso, porque eu acho que você me sacaneou ou algo assim. Eu escolho aquele tribunal, porque eu acho que ele seja, justo. Mostrou no seu histórico nada de aliviar para corruptos ou os "mais ricos" para se safar. Você, pode falar "Pô, eu já vi esse juiz, ele parece sensato, vou topar, pra fazer esse cara calar a boca. Assim vamos ser julgados por um terceiro que ambos achamos justo. Ou "Eu acho esse juiz um crápula, então eu vou propor o meu juiz para decidir esse caso". E aí, eu não gosto desse juiz. Eventualmente, ambos vamos propor um juiz especialista no assunto, que decidiu casos parecidos, e que ambos concordemos. Daí a ideia de não ser um monopólio já é benéfico.

Mas aí, você é corrupto e compra o juiz. Aquele juiz, que antes fazia da vida dele ser um bom julgador, não parece mais interessante, não é? Todos vão ver que o cara é um crápula e não vai mais ter casos para julgar.

Ou você discorda da decisão, então você paga o seu próprio juiz para avaliar o caso do outro...e esse outro juiz discorda de você...e você se ferra de novo. Ou ele concorda com você...e assim suscetivamente.

"Ah, mas aí não vai ter fim". Tem fim hoje? Chegar na primeira instância já é demorado hoje! E se o juiz for corrupto, o que acontece hoje com ele?

Inicialmente o processo pode ser falho, mas certamente não tão falho quanto o processo atual. Você discorda disso? Por quê? Se um juiz, tiver que convencer pessoas que ele é um bom julgador ao invés de ser só a autoridade porque algum político o indicou ou porque fez uma provinha no domingo...ele não vai ter mais incentivos para fazer um trabalho melhor que o atual?

"Mas quem vai pagar por tudo isso?". Ué...quem paga...e CARO...e tem resultados ineficientes hoje? Um monte de caso que é arquivado pela demora de resposta...porque existe um monopolio estatal cuidando disso. Se você remover o monopólio, os custos disso caem drasticamente, e só vão ser bem pagos, quem julgar o maior número de casos, e manter um bom resultado de julgamentos vistos como justos. Se eventualmente, os tribunais começarem a ter poucos casos, isso vai ser até bom, porque menos contendas vão existir.


Eventualmente, no sistema anarcocapitalista, o sistema vai ter regras pré-existentes. Seja na empresa que você trabalha, ou nos contratos que você assina. A necessidade por BONS serviços vão existir.

Se eu sou dono de um prédio, e alugo um apartamento pra você, eu posso já ter um juiz de antemão que vai julgar qualquer quebra daquele contrato. Se eu vou querer atrair um morador para aquele lugar, eu ter um juiz que seja, sensato, vai ser um atrativo a mais. "Pô, esse apartamento parece bom, e ele usa o tribunal do Fulano para julgar os contratos...então dificilmente eu vou me ferrar por práticas predatórias".

Tudo isso parece complexo, porque É complexo. Até hoje é complexo. O problema da atualidade é justamente empurrar com a barriga coisas complexas...e daí a gente vê chorumes sendo ditos por Ministros do STF para defender as coisas mais estapafúrdias.
 

Darth Mario

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Os caras chegam a falar que o criminoso, por ser um "OUTLAW', não está protegido pela lei e que a vítima do crime pode acionar as empresas que contratou para punir o criminoso.

É de lascar. Fico pensando em casos bem reais (não a Chun li no Mortal Kombat, nem o milionário comprando a Amazônia), em que a vítima não tem nem onde cair morta. Ou melhor, a vítima foi morta e a família não tem grana. Outros, que nem sabem quem é o diabo do "OUTLAW".

É tudo simples. Firma um contrato com empresa privada de investigação e punição, que tudo se resolve. Manda pra arbitragem. Exerce "legítima defesa".

Lembrei de um processo velho, que vi muito tempo atrás. O "OUTLAW" era estuprador serial de criança e tirava foto, um troço repugnante. Tudo moleque pobre, favelado, atraía com doce, brinquedo. Na cabeça do ANCAPS, os moleques ou pais deveriam contratar uma empresa privada para caçar o "OUTLAW". Não tem dinheiro? Que se dane,
Cara...em que mundo tu vive? Pobre hoje em dia é protegido? É essa a tua defesa do sistema atual?
O sistema proposto vai reduzir os custos de um julgamento, e podem até ser feitos de graça por quem quer que seja, (não vai precisar ser um cara com salário de mais de 30 mil reais que não precisa trabalhar na sexta-feira caso tenha feriado na quinta).

E tu quer me dizer, que o sistema atual "ajuda os mais pobres"? É isso?

Teve caso de roubo de orgãos de criança que LEVOU 21 FODENDO ANOS para julgar...e o pai era rico ainda por cima. Tu acha que quantas outras crianças pobres que tiveram seus orgãos roubados nem sequer tiveram inicio de processo. Tu quer realmente se esconder atrás "dos mais pobres" para defender um sistema que inclusive ajuda a fazer os mais pobres ficarem mais pobres e fodidos?

Agora, se tu realmente se preocupa, e é uma boa alma que tá preocupado com essas pessoas, VOCÊ vai poder ajudar essas pessoas. Ou eu. Ou qualquer um nesse tópico vai poder fazer isso. Nada vai te impedir.
 

Land Stalker

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Cara...em que mundo tu vive? Pobre hoje em dia é protegido? É essa a tua defesa do sistema atual?
O sistema proposto vai reduzir os custos de um julgamento, e podem até ser feitos de graça por quem quer que seja, (não vai precisar ser um cara com salário de mais de 30 mil reais que não precisa trabalhar na sexta-feira caso tenha feriado na quinta).

E tu quer me dizer, que o sistema atual "ajuda os mais pobres"? É isso?

Teve caso de roubo de orgãos de criança que LEVOU 21 FODENDO ANOS para julgar...e o pai era rico ainda por cima. Tu acha que quantas outras crianças pobres que tiveram seus orgãos roubados nem sequer tiveram inicio de processo. Tu quer realmente se esconder atrás "dos mais pobres" para defender um sistema que inclusive ajuda a fazer os mais pobres ficarem mais pobres e fodidos?

Agora, se tu realmente se preocupa, e é uma boa alma que tá preocupado com essas pessoas, VOCÊ vai poder ajudar essas pessoas. Ou eu. Ou qualquer um nesse tópico vai poder fazer isso. Nada vai te impedir.

Onde que eu disse que pobre é ou não protegido? Só não vejo como seria no sistema que você propõe. Tem caso que não levou 21 anos, tem caso que até hoje não foi solucionado.

Você acha seria diferente?

E nem me venha com essa de se esconder. Só falei de casos práticos e mais casos práticos, que seriam piores do que já são. Muito piores.

"Qualquer um pode julgar e de graça".

Que zona.

No outro post, isso aqui parece o cachorro correndo atrás do rabo, questões, soluções surreais e mais questões. O locador "contrata" o juiz que é conveniente. O locatário tem seu próprio juiz. Posso esperar tudo daí, menos imparcialidade.

Sendo que, se o locador quebrar o contrato (sim, não é só o locatário que pode quebrar), vai ser julgado pelo próprio juiz que contratou e pagou?

Você disse que tem juiz corrupto que ganha 30.000 e o que acontece? Nessa zorra que o Brasil, ganha aposentaria compulsória e, se de muito azar, pode ser condenado e ser cassado. Não concordo, não acho certo, nem ideal.

Mas vocês tomam o Brasil pra justificar o que acham que é ideal? Não somos padrão pra nada.
 

Land Stalker

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"Qualquer um pode julgar e de graça"

Mais uma pérola. Qualquer um pode encarnar o The Punisher, o Judge Dredd e sair caçando meliantes. Ou quem acha que é meliante.

De graça. Por quê? Porque sim.
 

overoad

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Embora eu considere falho esse sistema arbitral, porque só a definição de um árbitro pode durar a eternidade, nem acho que essa é a maior das falhas.

Após o julgamento, quem vai executar a sentença? Antes do julgamento, quem vai buscar as provas, indícios, e realizar todo o procedimento de investigação? Quem, em uma cena de crime, vai isolar o local pra não contaminar a cena ou retirar possíveis provas do ocorrido? Em caso de crimes em serie, como vão ser coordenadas forças-tarefa para investigação? Se alguém responder, aliás, que sejam respostas certeiras e sucintas. Responder com 1 livro inteiro para cada pergunta não tem condições...

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Layzem

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Embora eu considere falho esse sistema arbitral, porque só a definição de um árbitro pode durar a eternidade, nem acho que essa é a maior das falhas.

Após o julgamento, quem vai executar a sentença? Antes do julgamento, quem vai buscar as provas, indícios, e realizar todo o procedimento de investigação? Quem, em uma cena de crime, vai isolar o local pra não contaminar a cena ou retirar possíveis provas do ocorrido? Em caso de crimes em serie, como vão ser coordenadas forças-tarefa para investigação? Se alguém responder, aliás, que sejam respostas certeiras e sucintas. Responder com 1 livro inteiro para cada pergunta não tem condições...

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É nesse ponto que eu acho que o Anarco e o Estado se encontrariam. Tipo, obviamente que tudo seria privado, mas alguém com menos recursos não teria como pagar pela melhor empresa de investigação criminal, logo teria que recorrer a uma mais " barata " por assim dizer.
Minha opinião sincera sobre o anarco, é que enquanto o Estado nivela seus serviços para baixo, o Anarco nivelaria para cima. Ou seja, no Estado tudo é meia boca, para pobres e ricos, e no Anarco os ricos teriam acesso aos melhores serviços e os pobres ficariam com os " piores " serviços. Botei entre " pois talvez mesmo o pior serviço do anarco poderia ser melhor que o estatal como é hoje, difícil prever.
Enfim, não acho que o anarco seria sustentável, pois o livre mercado é canibalizante a longo prazo, cedo ou tarde empresas sempre buscam por monopólios. Porém é inegável que o Estado como existe hoje, concentrando mais e mais poder sobre as vida das pessoas tbm é insustentável. Justiça, educação e saúde melhorariam absurdos só de despolitizar esses serviços, por isso ainda defendo que o que melhor funciona é o Minarquismo,, que prevê uma boa redução do Estado, mas não ao ponto de extingui-lo.
 

Darth Mario

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Onde que eu disse que pobre é ou não protegido? Só não vejo como seria no sistema que você propõe. Tem caso que não levou 21 anos, tem caso que até hoje não foi solucionado.

Você acha seria diferente?

E nem me venha com essa de se esconder. Só falei de casos práticos e mais casos práticos, que seriam piores do que já são. Muito piores.

"Qualquer um pode julgar e de graça".

Que zona.

No outro post, isso aqui parece o cachorro correndo atrás do rabo, questões, soluções surreais e mais questões. O locador "contrata" o juiz que é conveniente. O locatário tem seu próprio juiz. Posso esperar tudo daí, menos imparcialidade.

Sendo que, se o locador quebrar o contrato (sim, não é só o locatário que pode quebrar), vai ser julgado pelo próprio juiz que contratou e pagou?

Você disse que tem juiz corrupto que ganha 30.000 e o que acontece? Nessa zorra que o Brasil, ganha aposentaria compulsória e, se de muito azar, pode ser condenado e ser cassado. Não concordo, não acho certo, nem ideal.

Mas vocês tomam o Brasil pra justificar o que acham que é ideal? Não somos padrão pra nada.
Cara, tu tá meio perdido não é?

Tu tá querendo "ganhar a dicussão" só por ganhar, ou tá procurando entender como funcionaria? Porque você tá forçando muito pra mostrar que não entendeu o que todo mundo escreveu e foi didático. Quer um exemplo? Eu falei, EXATAMENTE ISSO: "...podem ATÉ ser feitos de graça por quem quer que seja". Aí você vai e deturpa para isso aqui:

"Qualquer um pode julgar e de graça"

Mais uma pérola. Qualquer um pode encarnar o The Punisher, o Judge Dredd e sair caçando meliantes. Ou quem acha que é meliante.

De graça. Por quê? Porque sim.
Se você se esforçasse um pouquinho mais, ia perceber as milhões de vezes que todo mundo que te respondeu falou que só há julgamento quando AMBAS as partes concordem com um juiz para julgar. E a única maneira para ambas as partes concordarem, é se ambas as partes avaliarem que aquele juiz é bom. Não é algo imposto como é hoje, que o Estado te empurra um Gilmar Mendes e pau no teu cu se ele decidir favorável ao bandido.

Agora, você acha que é só no Brasil que existe juiz corrupto? Onde há monopólio, há injustiça. Sempre. Posso pesquisar em cada país que tu acha modelo e eu vou te mostrar a corrupção rolando solta.

Se você é um locador, e precisa que um contrato tenha solidez, você pode contratar um juiz pré-selecionado para discutir essas quebras de contrato. Se você for alugar, você vai ver quem é o juiz previamente. Se o locatário contratar o Gilmar Mendes dos aluguéis, a galera já vai saber que o locador é um FDP que vai comer o teu rabo. Esse locador, vai ter o seu público reduzido, ou nem público vai ter. Por pressão, ele vai ter que ceder para um juiz que seja visto como...aquilo que se espera de um juiz...justo.

Credibilidade vai virar um produto como qualquer outro. E quem tiver mais credibilidade, vai ser mais procurado. E quem tiver menos, não.

Então vamos repetir: para você não poder dar uma de joão sem braço e dizer que não foi dito:

1: Ambas as partes decidem qual juiz vai pegar o caso antes de qualquer processo.
2: Vão haver vários juizes para selecionar, e todos vão competir para pegar casos, e credibilidade e justiça vão ser os produtos que vão vender.
3: Quem contratar juiz canalhas, por definição, vai se definir um canalha, e ninguém vai querer negociar com um canalha confesso.


Qualquer crítica hipotética que você tem ao sistema ancap, você pode fazer multiplicado ao sistema atual.


Embora eu considere falho esse sistema arbitral, porque só a definição de um árbitro pode durar a eternidade, nem acho que essa é a maior das falhas.

Após o julgamento, quem vai executar a sentença? Antes do julgamento, quem vai buscar as provas, indícios, e realizar todo o procedimento de investigação? Quem, em uma cena de crime, vai isolar o local pra não contaminar a cena ou retirar possíveis provas do ocorrido? Em caso de crimes em serie, como vão ser coordenadas forças-tarefa para investigação? Se alguém responder, aliás, que sejam respostas certeiras e sucintas. Responder com 1 livro inteiro para cada pergunta não tem condições...

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"Quero respostas sucintas".

Vamos lá então.

"Quem vai investigar?"

A policia do local. Se um crime ocorreu numa rua, aquela rua tem uma "policia privada" e ela vai conduzir as investigações.

"Quem vai executar a sentença?"

Se você ganhou o caso, o outro lado está em divida com você. Você pode transferir cobranças para outros. Ou seja, você ganhou uma ação, e passa para uma "agência de cobrança" especializada, e ela compra a divida e a cobra como souber melhor.

"Em casos de crime em série quem vai coordenar?"

As policias dos locais afetados. Inclusive, a policia que prender um criminoso dificil de prender, vai ganhar credibilidade. Imagina "Nós somos a policia que prendeu o Bandido da Luz Vermelha". Competição vai forçar as pessoas a prestarem o melhor serviço. Sempre foi assim e não seria diferente.
 
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Cara, tu tá meio perdido não é?

Tu tá querendo "ganhar a dicussão" só por ganhar, ou tá procurando entender como funcionaria? Porque você tá forçando muito pra mostrar que não entendeu o que todo mundo escreveu e foi didático. Quer um exemplo? Eu falei, EXATAMENTE ISSO: "...podem ATÉ ser feitos de graça por quem quer que seja". Aí você vai e deturpa para isso aqui:


Se você se esforçasse um pouquinho mais, ia perceber as milhões de vezes que todo mundo que te respondeu falou que só há julgamento quando AMBAS as partes concordem com um juiz para julgar. E a única maneira para ambas as partes concordarem, é se ambas as partes avaliarem que aquele juiz é bom. Não é algo imposto como é hoje, que o Estado te empurra um Gilmar Mendes e pau no teu cu se ele decidir favorável ao bandido.

Agora, você acha que é só no Brasil que existe juiz corrupto? Onde há monopólio, há injustiça. Sempre. Posso pesquisar em cada país que tu acha modelo e eu vou te mostrar a corrupção rolando solta.

Se você é um locador, e precisa que um contrato tenha solidez, você pode contratar um juiz pré-selecionado para discutir essas quebras de contrato. Se você for alugar, você vai ver quem é o juiz previamente. Se o locatário contratar o Gilmar Mendes dos aluguéis, a galera já vai saber que o locador é um FDP que vai comer o teu rabo. Esse locador, vai ter o seu público reduzido, ou nem público vai ter. Por pressão, ele vai ter que ceder para um juiz que seja visto como...aquilo que se espera de um juiz...justo.

Credibilidade vai virar um produto como qualquer outro. E quem tiver mais credibilidade, vai ser mais procurado. E quem tiver menos, não.

Então vamos repetir: para você não poder dar uma de joão sem braço e dizer que não foi dito:

1: Ambas as partes decidem qual juiz vai pegar o caso antes de qualquer processo.
2: Vão haver vários juizes para selecionar, e todos vão competir para pegar casos, e credibilidade e justiça vão ser os produtos que vão vender.
3: Quem contratar juiz canalhas, por definição, vai se definir um canalha, e ninguém vai querer negociar com um canalha confesso.


Qualquer crítica hipotética que você tem ao sistema ancap, você pode fazer multiplicado ao sistema atual.



"Quero respostas sucintas".

Vamos lá então.

"Quem vai investigar?"

A policia do local. Se um crime ocorreu numa rua, aquela rua tem uma "policia privada" e ela vai conduzir as investigações.

"Quem vai executar a sentença?"

Se você ganhou o caso, o outro lado está em divida com você. Você pode transferir cobranças para outros. Ou seja, você ganhou uma ação, e passa para uma "agência de cobrança" especializada, e ela compra a divida e a cobra como souber melhor.

"Em casos de crime em série quem vai coordenar?"

As policias dos locais afetados. Inclusive, a policia que prender um criminoso dificil de prender, vai ganhar credibilidade. Imagina "Nós somos a policia que prendeu o Bandido da Luz Vermelha". Competição vai forçar as pessoas a prestarem o melhor serviço. Sempre foi assim e não seria diferente.

Cansa pra c***lho, me arrependo de postar no tópico, os caras quotam e fico perdendo meu tempo. Aliás, outra característica comum dos ancaps. A falta de objetividade.

Cada "rua tem uma polícia privada". E quem banca? Como? Com imposto? Mas não existe imposto? E se não puderem ou quiserem bancar?

Quando à escolha do juiz pelas "duas partes" (e até parece que só existe processo simples, com duas partes e acabou). Dois contendores, adversários, sempre vão lá, felizes e contentes, levar seu caso ao juiz escolhido.

Fico pensando no estelionatário, que vende gato por lebre e é tão pilantra que faz tudo em nome de laranja (acreditem, existe isso e não é conto da carochinha). Mais liso que bagre ensaboado. Claro que vai aceitar de boa pagar um árbitro. Senão vira... OUTLAW e vai ser caçado! Que medo. Vocês realmente acham que bandido tá se borrando em se tornar OUTLAW e ser "caçado" pela patrulha canina?

Em tempo, acho válido demais arbitragem. Serve que é uma beleza pra contrato comercial. Mas tá longe de servir pra tudo.

Mas concordo com uma coisa. Ficam empurrando demais com a barriga. Façam o seguinte. Mostrem que funciona, empreendam, são os fodões mesmos, ganhem dinheiro, montem suas colônias ancap nas colinas do norte. Não pode imposto nenhum, ninguém manda porra nenhuma, e tudo se ajeita na base da iniciativa e empreendedorismo dos membros.

Se der certo. dou meu braço a torcer e ainda entro na colônia. Posso ser juiz, a preço módico.
 
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Darth Mario

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Cansa pra c***lho, me arrependo de postar no tópico, os caras quotam e fico perdendo meu tempo. Aliás, outra característica comum dos ancaps. A falta de objetividade.

Cada "rua tem uma polícia privada". E quem banca? Como? Com imposto? Mas não existe imposto? E se não puderem ou quiserem bancar?

Quando à escolha do juiz pelas "duas partes" (e até parece que só existe processo simples, com duas partes e acabou). Dois contendores, adversários, sempre vão lá, felizes e contentes, levar seu caso ao juiz escolhido.

Fico pensando no estelionatário, que vende gato por lebre e é tão pilantra que faz tudo em nome de laranja (acreditem, existe isso e não é conto da carochinha). Mais liso que bagre ensaboado. Claro que vai aceitar de boa pagar um árbitro. Senão vira... OUTLAW e vai ser caçado! Que medo. Vocês realmente acham que bandido tá se borrando em se tornar OUTLAW e ser "caçado" pela patrulha canina?

Em tempo, acho válido demais arbitragem. Serve que é uma beleza pra contrato comercial. Mas tá longe de servir pra tudo.

Mas concordo com uma coisa. Ficam empurrando demais com a barriga. Façam o seguinte. Mostrem que funciona, empreendam, são os fodões mesmos, ganhem dinheiro, montem suas colônias ancap nas colinas do norte. Não pode imposto nenhum, ninguém manda porra nenhuma, e tudo se ajeita na base da iniciativa dos membros.

Se der certo. dou meu braço a torcer e ainda entro na colônia. Posso ser juiz, a preço módico.
Ah, agora pelo visto entendeu como funciona, e tá partindo para outros pontos.

Engraçado, você acha que os ancaps não são objetivos. Mas então, qual é a sua proposta "objetiva" para a justiça? Mantem ela estatal...aprova uma lei mágica que diz "Não pode ser ruim" e pronto? Isso é objetivo pra ti?

As pessoas são peças num tabuleiro que se você colocar do jeito certo vai ser tudo bonito e não vai ter conflito?

Mas tudo bem, num caso de estelionato, há quebra de contrato. Se tem um laranja, não importa, o que importa é que a vítima seja restituída. Inclusive, a ideia da justiça ancap é restituição para a vítima (ou familia da vítima). Não uma prisão que faz a vítima pagar esses custos (através de impostos).

Até onde sei, em qualquer julgamento tem vítima e réu. Eu posso estar enganado...mas me diz onde que é diferente isso. Mas aí quem tá perdendo a objetividade é você, né? Tá dando corda pra se enforcar.

Agora, gostei desse desafio. E nem preciso fazer funcionar. Arbitragem já funciona hoje."Mas eu não gosto". Aí fica claro que é você que não tá querendo ser objetivo.

E se quer um exemplo do passado, temos a Islândia entre 930 e 1260. e, que houve paz por mais de 300 anos. E era uma região bem belicosa antes. Durou 300 anos. Só para referência, a Suécia hoje é o país que está a mais tempo sem guerras, e tem pouco mais de 200 anos. Será que hoje a gente não consegue um sistema juridico privado melhor do que no fodendo ano 930?

Mas uma coisa eu garanto: se continuar mostrando a sua má vontade de procurar entender, e fazer deturpações como fez aqui nesse tópico, tenho certeza que ninguém vai querer contratar os teus serviços de juiz. Que é meio que a proposta. Impedir juizes ruins como você demonstra ser até aqui, terem vez.
 
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