O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


União Gay Na Irlanda É Derrota Da Humanidade

De Flitsend

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
3.319
Reações
3.208
Pontos
703
Cara, ele é seguidor de Tomás de Aquino. Ele dizia que hereges mereciam ser mortos, porém não pela Igreja. Os hereges deveriam ser mortos pelo "Estado", mas não pela Igreja, e não por força do próprio Tomás. Hereges MERECIAM SER MORTOS, nem o Tomás nem a Igreja deviam sujar as mão com isso, mas sim o Estado. MAS ELES MERECIAM SER MORTOS!!!!111

Tá percebendo a "lógica" dessa esquiva incrível?

Então não dá muita bola, é um pobre coitado preso no seu mundinho.

Nunca disse que mereciam. Eu disse que o Estado é que aplicava a pena de morte, penas que eram imputadas à crimes de muitas gravidades, não só religiosos.

Tanto que os condenados por outros crimes faziam de tudo pra cair nas mãos da malvada Igreja. Faziam isso pois as condições de condenados em prisões católicas eram muito mais humanitárias.


Agora vi o atestado de sua desonestidade, forçar coisas que nunca disse.


Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal.
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Nunca disse que mereciam. Eu disse que o Estado é que aplicava a pena de morte, penas que eram imputadas à crimes de muitas gravidades, não só religiosos.

Tanto que os condenados por outros crimes faziam de tudo pra cair nas mãos da malvada Igreja. Faziam isso pois as condições de condenados em prisões católicas eram muito mais humanitárias.


Agora vi o atestado de sua desonestidade, forçar coisas que nunca disse.


Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal.
O engraçado é que os caras querem falar sobre São Tomás de Aquino sem entender uma linha da suma teológica, difícil pra gente, não vale a pena perdermos nosso tempo.
A propósito, bem lembrado, quando foram estudar os arquivos da Inquisição, encontraram mesmo situações em que os indivíduos justificavam seus crimes com motivos religiosos para cair nos braço da Igreja.
Os caras falam em pena de morte como se naquele tempo fosse algo de outro mundo, ora, naquele tempo furtar ou danificar mudas dos jardins reais era punido com pena de morte, quiçá o desrespeito a Deus.
 
Ultima Edição:

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
f**a-se se foram mil mortos, cem mil mortos, ou UM MORTO. As ações da inquisição foram imperdoáveis.

Uma vida é uma vida, não vem dar uma de religioso pro meu lado sendo que TU NÃO RESPEITA A VIDA.

Tu não sabe o que é Deus, é só mais um alienado pela igreja.
No dia que você aprender a respeitar todas as formas de vida como foi ensinado por Jesus, vem conversar.
Blá blá blá, não tenho argumentos, ligo a caixa alta, taxo o indivíduo e ponto final.
mas o teu melhor foi "Tu não respeita a vida"
Mais um com a visão hippie da coisa.
Mas tudo bem, fique em paz pombo enxandrista, vou seguir meu caminho cego, alienado, preconceituoso, lutando bravamente contra a vida ao lado da Igreja. :facepalm
 
Ultima Edição:

Bat Esponja

Lenda da internet
Mensagens
33.174
Reações
68.982
Pontos
1.529
é só tocar no assunto que o genbu para tudo que está fazendo e se materializa aqui
 


Lino Germano

Mil pontos, LOL!
Mensagens
19.479
Reações
17.134
Pontos
1.389
Uma pena. Não concordo com o catolicismo, mas às vezes ouço o programa dele de rádio quando minha mãe está ouvindo. Parece ser uma pessoa boa.
Ele tem a cabeça bem aberta. deve ter sido por isso. Um mente aberta, no meio de mentes fechadas.
 

De Flitsend

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
3.319
Reações
3.208
Pontos
703
O engraçado é que os caras querem falar sobre São Tomás de Aquino sem entender uma linha da suma teológica, difícil pra gente, não vale a pena perdermos nosso tempo.
A propósito, bem lembrado, quando foram estudar os arquivos da Inquisição, encontraram mesmo situações em que os indivíduos justificavam seus crimes com motivos religiosos para cair nos braço da Igreja.
Os caras falam em pena de morte como se naquele tempo fosse algo de outro mundo, ora, naquele tempo furtar ou danificar mudas dos jardins reais era punido com pena de morte, quissá o desrespeito a Deus.

Existe um prazer em taxar a Igreja como vilã.
é só tocar no assunto que o genbu para tudo que está fazendo e se materializa aqui

Já nem me importo mais que me chamem de Genbu, está mais parecendo elogio. E sim, sempre que eu ver gente falando besteira da Igreja eu irei aparecer. Disseminação de ignorância e mentiras devem ser combatidas.
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Existe um prazer em taxar a Igreja como vilã.


Já nem me importo mais que me chamem de Genbu, está mais parecendo elogio. E sim, sempre que eu ver gente falando besteira da Igreja eu irei aparecer. Disseminação de ignorância e mentiras devem ser combatidas.

"Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança."(I Pedro 3,15)"
 

soukaigi

Bam-bam-bam
Mensagens
9.060
Reações
6.162
Pontos
444
Um caso pessoal como fato de um estudo mal comprovado?

Pobre das crianças criadas por pais e mães solteiras e vejam só, sou pai solteiro e nenhuma das minhas filhas sofreram qualquer problema seja psicológico ou social por isso.

Mas o melhor é deixar em orfanatos até terem 18 anos e serem chutadas sem conhecerem um lar de verdade, pois o deus de vocês quer assim.

Isso é o que você pensa.
 

Gutemberg

Bam-bam-bam
Mensagens
7.523
Reações
8.634
Pontos
424
De antemão já peço desculpas por participar do desvirtuamento do tópico, mas é que eu fico horrorizado quando vejo gente defendendo um dos períodos mais negros da história humana.

_________________________________________________
A Santa Inquisição


A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.

Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.

A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.

A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.

Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.

Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.

O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.

O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

http://www.infoescola.com/historia/a-santa-inquisicao/


________________________________________________________________________________________________________

Alguns dos métodos de tortura que a Santa Madre Igreja usou. Qual o seu preferido?

Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.

Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

torturas01.jpg
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.

No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.

De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.

Métodos de torturas

Roda de despedaçamento | Visualizar imagem |
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Dama de Ferro | Visualizar imagem |
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

Berço de Judas | Visualizar imagem |
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

Garfo | Visualizar imagem |
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

Garras de gato | Visualizar imagem |
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.

Pêra | Visualizar imagem |
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".

Máscaras | Visualizar imagem |
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.

Cadeira | Visualizar imagem |
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.

Cadeira das bruxas
| Visualizar imagem |
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

Cavalete | Visualizar imagem |
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.

Esmaga cabeça | Visualizar imagem |
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.

Quebrador de joelhos | Visualizar imagem |
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.

Mesa de evisceração | Visualizar imagem |
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Pêndulo | Visualizar imagem |
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.

Potro | Visualizar imagem |
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
...

http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm


"Infelizmente" as imagens não abrem aqui, mas na página da fonte, sim.
 
Ultima Edição:

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
De antemão já peço desculpas por participar do desvirtuamento do tópico, mas é que eu fico horrorizado quando vejo gente defendendo um dos períodos mais negros da história humana.

_________________________________________________
A Santa Inquisição


A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.

Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.

A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.

A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.

Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.

Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.

O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.

O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

http://www.infoescola.com/historia/a-santa-inquisicao/


________________________________________________________________________________________________________

Alguns dos métodos de tortura que a Santa Madre Igreja . Qual o seu preferido?

Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.

Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

torturas01.jpg
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.

No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.

De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.

Métodos de torturas

Roda de despedaçamento | Visualizar imagem |
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Dama de Ferro | Visualizar imagem |
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

Berço de Judas | Visualizar imagem |
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

Garfo | Visualizar imagem |
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

Garras de gato | Visualizar imagem |
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.

Pêra | Visualizar imagem |
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".

Máscaras | Visualizar imagem |
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.

Cadeira | Visualizar imagem |
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.

Cadeira das bruxas
| Visualizar imagem |
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

Cavalete | Visualizar imagem |
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.

Esmaga cabeça | Visualizar imagem |
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.

Quebrador de joelhos | Visualizar imagem |
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.

Mesa de evisceração | Visualizar imagem |
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Pêndulo | Visualizar imagem |
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.

Potro | Visualizar imagem |
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
...

http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm


"Infelizmente" as imagens não abrem aqui, mas na página da fonte, sim.

Olha, eu vou te dar o benefício da dúvida e assumir que tu não tem noção do que está falando foi, infelizmente, doutrinadinho no ensino médio aí pega alguns historiadores sensacionalistas e ÔÔÔÔ.
Por um pequeno momento eu achei que você iria acrescentar algo útil no tópico, peço desculpas, quando cheguei na parte do que falava sobre Galileu e Joana D'arc e ainda mais à frente sobre os museus que guardam instrumentos de tortura, tive a certeza que era só mais do mesmo vindo de algum site da trupe sensacionalista.
Deixa eu pegar uns pontinhos aqui interessantes
"A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado."
Arram, claro, depois busque pelas cartas dos "diplomatas" e vejam o que eles diziam sobre a Inquisição, infelizmente eu não estou com um livro aqui, caso contrário faria questão de transcrevê-lo para vossa senhoria.

"O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova."
Fundamentos da História do Direito - Wolkmer, leia e descubra como funcionava o sistema inquisitório

"Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário"
Se você tivesse dado o trabalho de ler as discussões anteriores já teria visto que foi explicado em poucas palavras que Galileu nunca foi perseguido por isso, até porque 100 anos antes Nicolau já havia proposto essa teoria e foi promovido a cardeal.

"Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício."
"Pai da filosofia moderna" - risos, pois bem, brother Bruno também foi justificado posts acima e a Santa Joana D'Arc?
Um bispo francês, de fato, liderou o julgamento que culminou com a execução de Joana; porém, ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida. Sua ação não contava com a autorização de Roma. - Estude em http://ocatequista.com.br/archives/2953#sthash.zd0Db3oH.dpuf

"De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura. "
Como o O Museu da Tortura em Toledo, em que descobriram que as peças foram construídas séculos depois?

Eu não deveria nem me dar o trabalho de perder tempo comentando mais esse tipo de tópico, essa galera já curte viver nesse mundo fantasioso onde a idade média tem o apelido de idade das trevas:facepalm
 

Darren Hayes

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
28.106
Reações
29.505
Pontos
694
Fonte: o catequista.
:viraolho
A gente vive no mundo fantasioso de que a idade média foi a idade das trevas e vc vive no mundo fantasiso que a inquisição foi de buenas fera.
Mas o mesmo Vaticano que liberou os documentos para mostrar a "verdade da inquisição" é o mesmo Vaticano que disse que abusos por padres não correu, que acoberta padres pedófilos até e ao invés de excomungar, manda eles para paróquia diferente em um lugar mais distante.
Em quem será que devo acreditar?
:kpensa
 

Gutemberg

Bam-bam-bam
Mensagens
7.523
Reações
8.634
Pontos
424
Olha, eu vou te dar o benefício da dúvida e assumir que tu não tem noção do que está falando foi, infelizmente, doutrinadinho no ensino médio aí pega alguns historiadores sensacionalistas e ÔÔÔÔ.
Por um pequeno momento eu achei que você iria acrescentar algo útil no tópico, peço desculpas, quando cheguei na parte do que falava sobre Galileu e Joana D'arc e ainda mais à frente sobre os museus que guardam instrumentos de tortura, tive a certeza que era só mais do mesmo vindo de algum site da trupe sensacionalista.
Deixa eu pegar uns pontinhos aqui interessantes
"A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado."
Arram, claro, depois busque pelas cartas dos "diplomatas" e vejam o que eles diziam sobre a Inquisição, infelizmente eu não estou com um livro aqui, caso contrário faria questão de transcrevê-lo para vossa senhoria.

"O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova."
Fundamentos da História do Direito - Wolkmer, leia e descubra como funcionava o sistema inquisitório

"Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário"
Se você tivesse dado o trabalho de ler as discussões anteriores já teria visto que foi explicado em poucas palavras que Galileu nunca foi perseguido por isso, até porque 100 anos antes Nicolau já havia proposto essa teoria e foi promovido a cardeal.

"Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício."
"Pai da filosofia moderna" - risos, pois bem, brother Bruno também foi justificado posts acima e a Santa Joana D'Arc?
Um bispo francês, de fato, liderou o julgamento que culminou com a execução de Joana; porém, ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida. Sua ação não contava com a autorização de Roma. - Estude em http://ocatequista.com.br/archives/2953#sthash.zd0Db3oH.dpuf

"De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura. "
Como o O Museu da Tortura em Toledo, em que descobriram que as peças foram construídas séculos depois?

Eu não deveria nem me dar o trabalho de perder tempo comentando mais esse tipo de tópico, essa galera já curte viver nesse mundo fantasioso onde a idade média tem o apelido de idade das trevas:facepalm

Acredite, adoro desfazer as escaramuças da Santa Madre Igreja, mas como estou de saída agora, fique com esse vídeo. Depois respondo o resto.
 

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303
De antemão já peço desculpas por participar do desvirtuamento do tópico, mas é que eu fico horrorizado quando vejo gente defendendo um dos períodos mais negros da história humana.

_________________________________________________
A Santa Inquisição


A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.

Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.

A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.

A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.

Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.

Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.

O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.

O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

http://www.infoescola.com/historia/a-santa-inquisicao/


________________________________________________________________________________________________________

Alguns dos métodos de tortura que a Santa Madre Igreja usou. Qual o seu preferido?

Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.

Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

torturas01.jpg
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.

No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.

De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.

Métodos de torturas

Roda de despedaçamento | Visualizar imagem |
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Dama de Ferro | Visualizar imagem |
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

Berço de Judas | Visualizar imagem |
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

Garfo | Visualizar imagem |
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

Garras de gato | Visualizar imagem |
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.

Pêra | Visualizar imagem |
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".

Máscaras | Visualizar imagem |
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.

Cadeira | Visualizar imagem |
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.

Cadeira das bruxas
| Visualizar imagem |
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

Cavalete | Visualizar imagem |
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.

Esmaga cabeça | Visualizar imagem |
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.

Quebrador de joelhos | Visualizar imagem |
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.

Mesa de evisceração | Visualizar imagem |
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Pêndulo | Visualizar imagem |
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.

Potro | Visualizar imagem |
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
...

http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm


"Infelizmente" as imagens não abrem aqui, mas na página da fonte, sim.
Nem adianta cara, eles vão continuar defendendo até a morte, por mais errado que isso tenha sido. Copérnico criou a teoria do Heliocentrismo e Galileu não sofreu as consequências de dizer que o que se achava na época era errado... a igreja o apoiou!! Giordano Bruno morreu pq era burro, não foi pq contrariou a igreja tbm. :kjoinha
 

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Nem adianta cara, eles vão continuar defendendo até a morte, por mais errado que isso tenha sido. Copérnico criou a teoria do Heliocentrismo e não da Terra redonda, e Galileu não sofreu as consequências de dizer que o que se achava na época era errado... a igreja o apoiou!! Giordano Bruno morreu pq era burro, não foi pq contrariou a igreja tbm. :kjoinha
Primeiro, me refiro a Nicolau de Cusa, segundo :facepalm


Acredite, adoro desfazer as escaramuças da Santa Madre Igreja, mas como estou de saída agora, fique com esse vídeo. Depois respondo o resto.

Acredte, eu vou adorar ouvir os argumentos de quem posta vídeo de History Channel
latest


Faça um favor a si mesmo, começa por aqui que vai te dar mai futuro
07371.jpg
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Engraçado que o Papa João Paulo II reconheceu, 350 anos depois, que Galileu estava certo e pediu desculpas pra ele, mas eu achei que era tudo um engano e ele não foi 'perseguido pela igreja'?

http://www.nytimes.com/1992/10/31/world/after-350-years-vatican-says-galileo-was-right-it-moves.html
Caramba, a ignorância é uma benção mesmo, desisto de vocês, fiquem com a deixa:
Observem o texto da Folha de São Paulo, publicado em 13/06/2004:

João Paulo 2º pede desculpas pela Inquisição
Conversas sobre julgamentos, bruxas queimadas e livros proibidos ecoaram no Vaticano nesta terça-feira, enquanto o papa João Paulo 2º pedia perdão pela Inquisição, quando a Igreja Católica torturou e matou pessoas consideradas heréticas.

O papa fez seu apelo em uma carta lida durante uma entrevista coletiva convocada para o lançamento de um livro sobre a Inquisição.

Ele repetiu uma frase de um documento de 2000, no qual pela primeira vez o papa pediu perdão pelos “erros cometidos a serviço da verdade por meio do uso de métodos que não têm relação com a palavra do Senhor”.

(…)O livro de 800 páginas lançado nesta terça-feira baseia-se nos discursos feitos no simpósio acadêmico patrocinado pelo Vaticano seis anos atrás.

Aparentemente nada de errado, certo? Não! COMPLETAMENTE ERRADO!!! Texto mal escrito, mal-intencionado e tendencioso. Em primeiro lugar, observem o título. Não é correto dizer que o Papa pediu desculpas pela Inquisição: ele somente pediu perdão pelos erros cometidos neste tribunal. Sim, é uma diferença de texto sutil, mas que altera muito o sentido da coisa! Em nenhum momento o beato condenou a Inquisição como um todo, e nem poderia: como veremos a seguir, ela teve muito mais acertos do que erros.

fonte_primaria.bmp
Houve realmente pedido de desculpas do Papa? Evidente, cáspide! Cometeram-se barbaridades em nome da fé, mas ninguém – repito, absolutamente ninguém entre esses fulanos da imprensa – fez questão de investigar a verdade total dos fatos (como deveria ser o papel do jornalista sério). A verdade é que, por meio da Santa Inquisição, a Igreja salvou muitas pessoas de uma morte horrível. Esta conclusão é resultado dos esforços de acadêmicos como o Professor Madden, o Professor Woods Jr., o Professor Konik, entre outros, que são historiadores honestos e extremamente gabaritados. Eles fundamentam seus estudos em FONTES PRIMÁRIAS, as únicas que podem basear pesquisas e conclusões precisas.

Veja bem, já vi despautérios em livros, dizendo que morreram 20 milhões de pessoas na Inquisição, cujas fogueiras, ao lado da peste, quase dizimaram a população da Europa… Esses escritores palpiteiros geralmente se baseiam em publicações de cretinos como Gibbons e Michelet, os mais modernosos em Peter Burke e Hobsbawn (embora esses dois não sejam medievalistas). Estes autores são absolutamente tendenciosos e não se baseiam em fontes primárias, como manda o bom manual do historiador (como ensinou Ranke).

O que o Papa realmente falou?
Esse texto da Folha foi descaradamente editado, veja aqui o que o papa falou (grifos nossos):

“Ante a opinião pública, a imagem da Inquisição representa de alguma forma o símbolo deste antitestemunho e escândalo. Em que medida esta imagem é fiel à realidade? Antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e reconhecer as carências ante as exigências nos casos em que seja assim. Este é o motivo pelo qual o Comitê pediu a consulta de historiadores, cuja competência científica é universalmente reconhecida.”

Papa João Paulo II (Fonte: Zenit)

Pra ficar bem claro: João Paulo II não só pediu perdão, como também alertou que a imagem que as pessoas em geral têm sobre a inquisição pode estar errada. Também convidou a todos a buscar a verdade dos fatos. E, para isso, ele abriu os arquivos do Vaticano a um comitê de 30 historiadores internacionalmente reconhecidos, que acabaram por derrubar muitos mitos e calúnias.

Por que esse trecho da mensagem do Papa não faz parte do título da matéria? Por que o trecho, pelo menos, não faz parte do corpo do texto? Resposta: não interessa. A Folha, pelo visto, não tem o menor interesse em abalar as certezas absolutas e imutáveis de seus leitores típicos; ela se limita a reforçar ideias preconcebidas.

pedido_desculpas_inquisicao_joao_paulo_ii.bmp


Matéria da Folha omite dados importantes
Agora vem a parte mais interessante. A matéria da Folha continua:

Mas a entrevista coletiva foi além disso.

Um mapa mostrou que a Alemanha registrou o maior número de “bruxos” e “bruxas” mortos por tribunais civis no começo do século 15.

Cerca de 25 mil pessoas da população de 16 milhões foram mortas.

Mas, em termos proporcionais, o recorde pertence a Liechtenstein, onde 300 pessoas, ou 10% dos 3.000 habitantes da região, foram mortas por bruxaria.

O professor Agostino Borromeo, editor do livro, disse que menos pessoas foram realmente mortas pela Inquisição do que geralmente se acredita.

Ele afirmou que apenas cerca de 1,8% das pessoas investigadas pela Inquisição espanhola foram mortas. Manequins foram queimados para representar os julgados à revelia e condenados à morte.

Certa do cansaço e da preguiça mental de seus leitores, a Folha coloca a informação crucial perdida no corpo do texto. A inquisição só levou à fogueira 1,8% dos indiciados (enquanto que a média de condenações dos tribunais não-religiosos da época era de 50%, vejam que diferença). A Folha em nenhum momento informa que esta conclusão é baseada em análise de fontes primárias, e não a mera opinião de um polemista maluco qualquer. É o resultado do trabalho científico de um historiador tarimbado, o Conde Borromeo.

AGORA VEM A PEGADINHA: reparem que a matéria está o tempo todo falando dos tribunais eclesiásticos, e de repente começa a falar dos milhares de “bruxos” e “bruxas” mortos dos pelos TRIBUNAIS CIVIS. É óbvio que muita gente vai confundir uma coisa com a outra! O leitor desatento – que, vamos combinar, corresponde a 90% dos casos – vai colocar estas mortes na conta da Igreja. Ele não perceberá que estes números NADA TÊM A VER COM A INQUISIÇÃO (e muitas vezes não têm relação nem mesmo com os civis católicos, já que grande parte desses tribunais eram protestantes).

antolho_midia.jpg
E a coisa fede cada vez mais. O texto da Folha dedica diversas linhas para descrever os números dos tribunais civis, mas, curiosamente, omite os números de condenados por bruxaria pelos tribunais da Inquisição. Estranho, não? Será porque estes números são baixos demais, e não satisfazem a cota de sangue e crueldade desejada pelos jornalistas “imparciais” da Folha?

É, no mínimo, tendencioso ignorar esses dados importantíssimos, trazidos à tona naquela ocasião pelo professor Borromeo:

  • dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição Espanhola condenou à morte 59 “bruxas”;
  • na Itália, foram 36 pessoas condenadas por bruxaria;
  • em Portugal, foram 4 condenações por bruxaria.
Como vemos, tem jornal que, para os humanos, cumpre a mesma função que os antolhos nos cavalos: tapam a visão dos diversos ângulos e só permitem que o sujeito olhe para uma única direção.

E a matéria da Folha continua…

O cardeal Georges Cottier foi questionado por que o Vaticano não condenou papas anteriores que permitiram a Inquisição.

“Quando pedimos perdão, não condenamos. Estamos todos condicionados pela mentalidade de nosso tempo. Daqui a 50 anos, podemos ser acusados de não ver certas coisas”, disse.

Por que João Paulo II tinha que condenar, admoestar ou passar um pito na memória de Gregório IX? Não havia por que. O que esses caras querem? Simples, querem que a Igreja assuma culpas até de coisas que ela não fez, assuma que está errada em defender sua ortodoxia, assuma, inclusive, que ela foi muito malvada em botar um freio no autoritarismo dos barões, que, antes da criação do Tribunal da Inquisição, acusavam de heresia e matavam a quem bem entendiam.

Enfim, os detratores da Igreja buscam deturpar e se aproveitar desse ato de lealdade e coragem – o pedido de perdão pelos erros de seus membros – para confirmar os seus preconceitos. Porém, como vimos, qualquer pessoa de mente aberta e com mais de dois neurônios em atividade pode reconhecer essas mentiras e chegar aos fatos.

*****

Não somos ingênuos a ponto de imaginar que convenceremos o leitor Zé Sabichão a pensar de modo diverso. Mas consideramos que a resposta ao seu comentário poderia ser útil aos nossos amigos católicos, para que se previnam e saibam se defender deste tipo de ataque. Quanto ao comentário do Zé, este foi devidamente rejeitado e encaminhado para a lixeira.



olavo_de_carvalho.jpg
“Na esmagadora maioria dos seres humanos, o abismo entre o percebido e o pensado continua imenso e praticamente intransponível. No caminho que vai dos sentidos ao raciocínio, eles se perdem na trama da imaginação. Vêem a realidade com os olhos da cara, mas não conseguem pensá-la. Pensam outra coisa, sugerida pela imaginação ou repetida pelo automatismo da memória. Mas não sabem que estão fazendo isso.”

Professor Olavo de Carvalho

É nesse abismo intelectual que vivem hoje muitas pessoas em nosso país. Os jornalistas e editores que seguem a cartilha do iluminismo e do marxismo sabem muito bem que a superficialidade e a incapacidade de concentração das pessoas que ficam tempo demais na internet não permite que elas prestem a devida atenção nos detalhes.

Mas nem todos estão distraídos. Nem todos aceitam engolir a papinha venenosa de informações fáceis da mídia. Amigos, busquemos sempre alimento sólido (espiritual e intelectual), oremos e vigiemos, até que o Senhor venha de novo em Sua Glória.

Obrigado a todos pela atenção e fiquem com Deus.

*****

Fontes (como deve ser):

Woods Jr., Thomas. Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental. Ed. Quadrante.

Vauchez, André. A Espiritualidade na Idade Média Ocidental – Sec. VII ao XIII. Jorge Zahar Editor.

- See more at: http://ocatequista.com.br/archives/7552#sthash.aWakZ2YK.dpuf
 

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303
Piorou cara, Nicolau de Cusa admitia que nada tinha um lugar privilegiado no universo e que tudo depende do local do observador, ele não afirmou nada que a Terra girava ao redor do sol... por favor :facepalm

E sobre Galileu, você que precisa se informar melhor: http://www.nytimes.com/1992/10/31/world/after-350-years-vatican-says-galileo-was-right-it-moves.html :kjoinha

EDIT

Cara, eu não falei da Inquisição... EU FALEI DO GALILEU CARA. Leia de novo por favor. Você falou que a igreja não o condenou por dizer que o sol era o centro do sistema solar e a terra girava ao redor dele, mas esse link prova o contrário. Condenou sim e recentemente a igreja admitiu o erro e pediu desculpas. Pára de inventar, cara!

E postar links do site "O CATEQUISTA" pra defender post religioso deve ser zoeira né?
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Piorou cara, Nicolau de Cusa admitia que nada tinha um lugar privilegiado no universo e que tudo depende do local do observador, ele não afirmou nada que a Terra girava ao redor do sol... por favor :facepalm

E sobre Galileu, você que precisa se informar melhor: http://www.nytimes.com/1992/10/31/world/after-350-years-vatican-says-galileo-was-right-it-moves.html :kjoinha

EDIT

Cara, eu não falei da Inquisição... EU FALEI DO GALILEU CARA. Leia de novo por favor. Você falou que a igreja não o condenou por dizer que o sol era o centro do sistema solar e a terra girava ao redor dele, mas esse link prova o contrário. Condenou sim e recentemente a igreja admitiu o erro e pediu desculpas. Pára de inventar, cara!

E postar links do site "O CATEQUISTA" pra defender post religioso deve ser zoeira né?
Haohmaru, acerca da primeira afirmação sobre Nocolau de Cusa, quando, no post anterior, adicionei o nome dele, era referente à ideia de Giordano Bruno e a teoria dos vários mundos.
Segundo, sim, eu vi que você falou sobre o Galileu, basta uma interpretação do texto que mandei para entender que ele se engloba no caso do que foi realmente dito pelo Papa. O pedido de desculpas foi pelos erros da Igreja, as torturas, etc e tal, isso é claro que aconteceu, o pedido de tortura foi por ter condenado Galieu a prisão domiciliar sim, porém, ele NÃO FOI CONDENADO PELAS IDÉIAS CIENTÍFICAS (o caixa alta não foi alteração de voz, é só para não usar o negrito) como eu disse, a condenação de Galileu foi esmiuçada no livro que postei acima e te garanto que não tem nada haver.
Quanto a postar os links de O Catequista, me diga, qual o problema nisso? diferente de você, eu não estou postando links com matérias baseadas puramente em colocações do autor, no final delas você vai ver a fontes, inclusive, a maioria delas são das obras do Thomas Woody, vá ver o curriculum do cara. Agora, se até assim tu achas que não são o suficiente, aí infelizmente a culpa não é minha, eu estou aberto ao diálogo e não estou tentando te impor nada, estou tentando guiar isso de forma racional e fundamentada, já você não está entendendo, está olhando essa situação como se eu quisesse legitimar a Inquisição na sociedade de hoje, aí, fica complicado, não?
Pois bem, como eu sei que tu não quer e não vai ler o livro, tenta aqui http://ocatequista.com.br/archives/13412 é um resumo, infelizmente perde detalhes cruxiais da treta mas ainda sim pode ser o início de uma nova visão, da queda dessa visão da Igreje malvada e da Idade Média apelidada de idade das trevas.
A proposito, sobre esta última recomendo o artigo do Dr. Eduardo Cabette, feito em cima do livro da medievalista Regine Pernoud http://jus.com.br/artigos/30680/direito-sociedade-e-cultura-na-chamada-idade-media/2

Um abraço e, desculpa se fui rude em algum momento, isso não contribui em nada, com a visão boa ou má sobre a Igreja, resta ao final nossa consciência de sermos bons independente de algumas coisas externas.
 
Ultima Edição:

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303
Haohmaru, acerca da primeira afirmação sobre Nocolau de Cusa, quando, no post anterior, adicionei o nome dele, era referente à ideia de Giordano Bruno e a teoria dos vários mundos.
Segundo, sim, eu vi que você falou sobre o Galileu, basta uma interpretação do texto que mandei para entender que ele se engloba no caso do que foi realmente dito pelo Papa. O pedido de desculpas foi pelos erros da Igreja, as torturas, etc e tal, isso é claro que aconteceu, o pedido de tortura foi por ter condenado Galieu a prisão domiciliar sim, porém, ele NÃO FOI CONDENADO PELAS IDÉIAS CIENTÍFICAS (o caixa alta não foi alteração de voz, é só para não usar o negrito) como eu disse, a condenação de Galileu foi esmiuçada no livro que postei acima e te garanto que não tem nada haver.
Quanto a postar os links de O Catequista, me diga, qual o problema nisso? diferente de você, eu não estou postando links com matérias baseadas puramente em colocações do autor, no final delas você vai ver a fontes, inclusive, a maioria delas são das obras do Thomas Woody, vá ver o curriculum do cara. Agora, se até assim tu achas que não são o suficiente, aí infelizmente a culpa não é minha.
Amigo, você está errado. Ele foi condenado sim por suas convicções científicas:

Since then, the Church has taken various steps to reverse its opposition to Galileo's conclusions. In 1757, Galileo's "Dialogue Concerning the Two Chief World Systems" was removed from the Index, a former list of publications banned by the Church. When the latest investigation, conducted by a panel of scientists, theologians and historians, made a preliminary report in 1984, it said that Galileo had been wrongfully condemned. More recently, Pope John Paul II himself has said that the scientist was "imprudently opposed."

"We today know that Galileo was right in adopting the Copernican astronomical theory," Paul Cardinal Poupard, the head of the current investigation, said in an interview published this week.

Isso quem falou foi o Cardeal Paul Poupard http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Poupard

Sinto muito, mas você está errado. Seu livro de contos mentiu pra vc.

Abs
 

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303
Aliás, em entrevista o próprio autor desse livro que vc citou:

07371.jpg


Diz que a igreja foi contra as ideias dele SIM:

Como o senhor vê a caracterização do caso Galileu como o exemplo mais acabado do conflito entre fé e ciência?

Não aceito a ideia de um embate inevitável entre ciência e fé, como se ele estivesse representado no caso Galileu. Por isso coloquei no livro o título “pelo copernicanismo e pela Igreja”, para mostrar que, para o próprio Galileu, esse choque estava longe de ser inevitável. O objetivo de meu livro (que, para minha alegria, acaba de ser traduzido ao português) é mostrar por que, infelizmente, aconteceu esse conflito. Foi o resultado da enorme dificuldade de aceitar uma nova visão de mundo que contrastava radicalmente com a visão então aceita, que tinha uma conexão estreita com afirmações da Bíblia. Ansiosa por preservar essa unidade de pensamento, a Igreja Católica se precipitou ao proibir o ensino do copernicanismo em 1616 e, depois, diretamente contra Galileu em 1633. Foi um erro, como João Paulo II admitiu em 1992.

Abraços.
 

mig29gsxr

Mil pontos, LOL!
Mensagens
20.892
Reações
27.923
Pontos
1.444
Cara vou te quotar até pq concordo em boa parte com o que você escreveu, na verdade é meio difícil levantar isso pq sempre fica uma galera levantando esse papo como se tivesse aprendido tudo em livro de ensino médio.
Eu não sou cristão e nem defendo o cristianismo, mas é meio óbvio, pela própria descrição dos livros, que a idéia de uma idade média totalmente controlada pela igreja não é factível. Que tivessem as cruzadas, inquisições, etc, não duvido, mas muitas vezes eram pouco efetivas e apenas contra aqueles que se opunham diretamente a igreja em algum aspecto que a prejudicasse, que nem de longe tem como ter essa influência a ponto de todos serem tementes de Deus caçando bruxas dia e noite, que milhares eram virados do avesso e queimados porque peidaram algo parecido com o enxofre maligno do inferno, que não havia liberdade de escolha se nem mídia havia, se o cara glorificava o pau preto do Belzebu lá na casa dele no meio do campo, dificilmente alguém ia saber algo, pra mim é extremamente exagerada essa idéia, falavam que os cientistas e ateus eram perseguidos, mas até os notoriamente perseguidos eram mais cristãos que qualquer coisa, e se fosse essa loucura toda, esse conhecimento nem teria chegado até nós, daí sempre tive duas hipóteses sobre o tema:
- Ou a igreja não estava nem aí com a vida privada e existe uma grande propaganda;
- Ou a igreja realmente tinha esse ou aquele viés, algumas idéias mais conservadoras, mas nada que fosse tão diferente
da fervorosidade que vemos aí em alguns grupos religiosos.
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Aliás, em entrevista o próprio autor desse livro que vc citou:

07371.jpg


Diz que a igreja foi contra as ideias dele SIM:
"

Abraços.

Pouco antes de morrer, em 1543, Copérnico foi incentivado por membros do alto clero a divulgar seus estudos. Publicou, então, o célebre “De revolutionibus” e o dedicou ao Papa Paulo III. Por mais de 60 anos – reparem nisso – a teoria heliocêntrica de Copérnico circulou livremente em toda a Europa, sem qualquer restrição.

Em 1610, Galileu entra em cena. Seu grande mérito foi o de, com seu telescópio, ter feito observações importantíssimas, que pareciam confirmar as afirmações de Copérnico sobre o movimento da Terra. Suas descobertas no campo astronômico foram mais do que reconhecidas pela Igreja: em 1611, Galileu foi recebido com uma festa no Colégio Romano dos padres jesuítas. Era uma homenagem pública entusiasmada e sincera; se não o fosse, teriam colocado veneno na bebida do astrônomo ou teriam chamado Fernanda Takai para cantar, culminando o show com um solo de guitarra do Chimbinha – aí era morte por indigestão, na certa!

Pelas ruas de Roma, Galileu era só sucesso. Apesar de suas muitas rugas, por onde ele passava, as marias-luneta (versão mais sofisticada das marias-chuteira) gritavam: “Lindo. Tesão. Bonito e gostosão!”. Caio Castro perdia. Mas o grande homem não estava satisfeito. Galileu estava determinado a fazer com que suas conclusões fossem aceitas como verdade científica, e não como mera hipótese astronômica.

- See more at: http://ocatequista.com.br/archives/13412#sthash.qEX3Voiz.dpuf

Qual foi a treta?
Faltou humildade e bom-senso de ambos os lados. Galileu tentou provar o movimento da Terra com base nas marés, e nisso mandou muito mal; obviamente, foi ridicularizado. O fato é que Galileu não tinha elementos irrefutáveis para comprovar sua tese. Não sei bem se por ansiedade ou por arrogância, tomou as objeções à sua tese como ofensas pessoais e, imprudentemente, dizia que a interpretação que os teólogos faziam da Bíblia estava errada. Aí começou a treta…

Talvez Galileu estivesse muito seguro de si, na sua condição de afilhado do Papa e amigo de membros do alto clero. Assim, começou uma campanha para cobrar da Igreja uma interpretação não-literal do trecho da Bíblia que parece sugerir que é o Sol que gira em torno da Terra.

Galileu acertou ao dizer que as Escrituras não pretendem ser um tratado de ciências naturais. Porém, errou ao armar um barraco tão grande sem ter provas científicas para lhe sustentar (e ele sabia que não tinha). O astrônomo já era um homem velho, e tinha pressa; talvez não suportasse a ideia de que não viveria para ver sua tese ser comprovada. De fato, o movimento de translação da Terra só seria fisicamente provado no século XVIII, por meio dos estudos de James Bradley sobre a “aberração da luz”; e a prova definitiva da rotação da Terra só viria no século XIX, com o pêndulo de Foucault.

Se fosse feita alguns séculos antes, é bem possível que a sugestão de interpretação não-literal do citado trecho de Eclesiastes fosse melhor aceita pelo clero. Afinal, a mente dos teólogos medievais era bem mais aberta do que a dos teólogos do século XVII (quem afirmou isso em uma entrevista foi Annibale Fantoli, doutor em Matemática e Física, e mestre em Filosofia e Teologia). Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, os pensadores mais respeitados da Idade Média, diziam que se evidências irrefutáveis viessem a contrariar a usual interpretação das Escrituras, essas evidências deveriam ser acatadas.

Mas Galileu quis cantar de galo sem ter crista, e resolveu dançar lambada em um campo minado. Naquela época, o protestantismo espalhava pelo mundo seus males e seus erros, defendendo que qualquer leigo poderia interpretar a Bíblia, sem precisar se submeter à autoridade da Igreja. Sabendo disso, podemos entender o zelo da Igreja diante de um leigo que queria impor a sua interpretação da Bíblia, sem ter ao menos evidências irrefutáveis para isso.

Mais uma vez, estou te dizendo, a treta não foi acerca de teoria científica e sim teológica quando Galileu quis se meter a interprete da bíblia.

E isso aqui é do texto que tu mandou

Seu livro derruba mitos propagados tanto por apologistas católicos quanto por militantes anticatólicos. Que lado está mais frequentemente enganado a respeito? Quais os mitos mais comuns sobre o caso Galileu, entre estudiosos e o público comum?

Mal-entendidos sobre o caso Galileu são comuns de ambos os lados, mas talvez o lado anticatólico seja o mais equivocado, por causa dos fortes motivos ideológicos que influenciam sua visão dos fatos históricos. Os anticatólicos tendem a reconstruir o caso Galileu na presunção básica do embate inevitável entre ciência e religião. Entre os católicos, a vontade de defender a Igreja acaba levando alguns deles a distorcer alguns fatos históricos.Quanto aos mitos, um exemplo claro disso é a suposta tortura de Galileu, entre os anticatólicos. Do outro lado, eu mencionaria o mito de Galileu como único responsável por sua condenação, por causa de seus defeitos de caráter e de sua pretensão de ter provas irrefutáveis do heliocentrismo – provas que, de fato, ele não tinha.
 

gcpro

Bam-bam-bam
Mensagens
1.514
Reações
1.201
Pontos
203
Cara vou te quotar até pq concordo em boa parte com o que você escreveu, na verdade é meio difícil levantar isso pq sempre fica uma galera levantando esse papo como se tivesse aprendido tudo em livro de ensino médio.
Eu não sou cristão e nem defendo o cristianismo, mas é meio óbvio, pela própria descrição dos livros, que a idéia de uma idade média totalmente controlada pela igreja não é factível. Que tivessem as cruzadas, inquisições, etc, não duvido, mas muitas vezes eram pouco efetivas e apenas contra aqueles que se opunham diretamente a igreja em algum aspecto que a prejudicasse, que nem de longe tem como ter essa influência a ponto de todos serem tementes de Deus caçando bruxas dia e noite, que milhares eram virados do avesso e queimados porque peidaram algo parecido com o enxofre maligno do inferno, que não havia liberdade de escolha se nem mídia havia, se o cara glorificava o pau preto do Belzebu lá na casa dele no meio do campo, dificilmente alguém ia saber algo, pra mim é extremamente exagerada essa idéia, falavam que os cientistas e ateus eram perseguidos, mas até os notoriamente perseguidos eram mais cristãos que qualquer coisa, e se fosse essa loucura toda, esse conhecimento nem teria chegado até nós, daí sempre tive duas hipóteses sobre o tema:
- Ou a igreja não estava nem aí com a vida privada e existe uma grande propaganda;
- Ou a igreja realmente tinha esse ou aquele viés, algumas idéias mais conservadoras, mas nada que fosse tão diferente
da fervorosidade que vemos aí em alguns grupos religiosos.
Olá Mig, obriado por essa posição neutra, as vezes esses debates que viram embates se tornam algo cansativo, ambos os lados se fecham a escutar argumentos e não somos levados a lugar algum.
Então, a Igreja tinha uma grande influência sim, mas isso é fruto daquele período.
Veja, hoje nós vivemos em um período baseado no epicurismo, queremos estudar para ter uma grana para comprar uma casa, um carro, ter uma família, tomar uma cerveja, vivermos tranquilos, desfrutando dos prazeres moderadamente.
Naquele tempo, em uma - o que temos hoje como Europa - fortemente Cristã/Católica, as pessoas só se importavam com uma coisa - ir para o céu, para o paraíso.
A vida toda delas girava em torno de Deus, de Cristo, logo, a mentalide, a cultura, a arte, tudo, é voltado a isso. Se existia essa supervalorização de Deus - que não existe hoje - imagina como era a mentalidade das pessoas? é óbvio que o desrespeito a Deus não seria tolerado independente da existência da Igreja Católica ou não. Vale lembrar que a heresia virou pena de morte graças a algum imperador romano (não lembro o nome) que a incluiu no rol das penas capitais. Se olharmos para os feudos por exemplo, milhares de pessoas eram queimadas em praça pública quando acusadas por alguem de heresia e bruxaria, isso geralmente acontecia em situações por exemplo, em que o indivíduo tinha interesses nas terras alheias, aí, acusava-o de heresia, o senhor feudal ia lá e, sem nenhum conhecimento teológico, julgava culpado e inocente, a ICAR salvou as pessoas disso.
Eu vim da mesma visão que os usuários que tem contra-argumentado o que eu apresento, porém conforme fui me aprofundando e entendendo que mil anos atrás a visão de mundo era totalmente diferente, e fui deixando de fazer juízos de valores extremamente subjetivos, fruto da época em que estou inserido, passei a entender melhor o que aconteceu.
É claro que infelizmente aconteceram coisas terríveis, mas como eu disse, fruto daquela época, a pena de morte era MUITO comum, até citei em outro post, danificar mudas de plantas dos jardins reais = pena de morte.
Daí olha o raciocínio, se ofender o Rei resulta em pena de morte, porque ofender a Deus não? hoje é algo que nós rapidamente responderíamos como "Epa! não é esse Jesus", já naquele tempo a teologia e etc ainda estava em desenvolvimento, como ainda está hoje. Sem consultar nenhum livro de história e fizermos a pergunta: a idade média era essa coisa grotesca? a primeira coisa que me vem em mente é essa obra de arte http://www.obrasdarte.com/wp-conten...rramado_ou_Igreja_da_Ressurreicao-620x330.jpg como que um período grosseiro resultaria nisso?
Temos que ser bem equilibrados nessa história, ouve sim erros cometidos pelos filhos da Igreja, assim como houve muita propaganda para potencializa-los, essa propaganda foi necessária para a laicização do Direito e da sociedade pelos humanistas e pelas escolas do direito natural. Ora, um bom exemplo é a afirmação de "a Igreja acreditava que a terra era plana" quando isso nunca existiu, qualquer pessoa bem estudada sabia da forma esférica da mesma, essa é uma construção do sec XX que ainda nos acompanha!

Ao final, recomendo esse documentário feito pela BBC, ele não está nem tanto ao mar, nem tanto à terra.


Edit: a respeito do combate ao satanismo, existiu algo nesse sentido, ainda não terminei de ler sobre, mas caso queira saber, me manda uma MP que mantenho contato contigo.
A propósito, nos casos de bruxaria, muitos deles descobriram que, era alguém com conhecimento em medicina natural, daí o sujeito levava um filho ou filha doente para tentar ser curado, a medicina natural, com ervas e tal, não dava jeito, a criança morria, o pai ficava PUTO e acusava o indivíduo por pura vingança. Acho que alguém vai citar o livro Martelo das Bruxas, bem, ele foi rejeitado pelo Bispo por conter referências a coisas que a Igreja via como pagã, astrologia e tal, aí os protestantes o adotaram, aí o bicho pegou.

Abraços!
 

Haohmaru_88

Bam-bam-bam
Mensagens
1.993
Reações
4.707
Pontos
303
Hahahahahahah

Tá bom cara, já vi que você não vai em hipótese alguma admitir.

Mas confesso que achei engraçado e curioso que o cara que defende toda essa tese de que a Igreja foi uma coitadinha e o errado foi Galileu, Thomas E. Woods, é Católico fervoroso e trabalhou a vida inteira pra tentar justificar como a Igreja Católica é boazinha:

Bibliografia
Como Autor
  • The Great Facade: Vatican II and the Regime of Novelty in the Catholic Church (co-autoria com Christopher Ferrara; 2002) ISBN 1-890740-10-1
  • The Church Confronts Modernity: Catholic Intellectuals and the Progressive Era (2004) ISBN 0-231-13186-0
  • The Politically Incorrect Guide to American History (2004) ISBN 0-89526-047-6
  • The Church and the Market: A Catholic Defense of the Free Economy (2005) ISBN 0-7391-1036-5
  • How the Catholic Church Built Western Civilization (2005) ISBN 0-89526-038-7
  • 33 Questions About American History You're Not Supposed to Ask (2007) ISBN 0307346684
  • Sacred Then and Sacred Now: The Return of the Old Latin Mass (2007)8 ISBN 9780979354021
  • W obronie zdrowego rozsadku (2007)9
  • Who Killed the Constitution?: The Fate of American Liberty from World War I to George W. Bush (co-autoria com Kevin Gutzman; 2008) ISBN 978-0307405753)
  • Beyond Distributism (2008) 10
  • Meltdown: A Free-Market Look at Why the Stock Market Collapsed, the Economy Tanked, and Government Bailouts Will Make Things Worse (Fevereiro de 2009) (ISBN 1-5969-8587-9) & (ISBN 978-1-5969-8587-2)
  • Nullification: How to Resist Federal Tyranny in the 21st Century (2010) ISBN 1596981490
  • Rollback: The Battleplan Against Big Government (2011) ISBN 1596981415
 

mig29gsxr

Mil pontos, LOL!
Mensagens
20.892
Reações
27.923
Pontos
1.444
Com certeza, entendo também que havia grande influência da igreja e não foi uma época onde não aconteceram injustiças (quando não ocorre né), eu só acho que às vezes colocam como se a questão da punição com a morte fosse exceção ou exclusividade... antigamente tudo era punido com a morte, era uma coisa até comum, e tenho certeza que se não corressem soltos alguns entendimentos da sociedade, do direito moderno e até da religião, com certeza estaríamos matando por situações banais. Mas aí é querer camuflar um aspecto sombrio da história humana e convenientemente colocar a culpa na religião, afinal dói ao próprio homem admitir que em ignorância ou ímpeto de estabelecer que as coisas sejam como ele quer, ele mesmo se torna um genocida.
A questão do controle da igreja vejo mais como uma questão prática. Mesmo que ela tivesse grande influência sobre as pessoas, não tinha o controle de tudo, do ambiente privado. É como aqueles filmes históricos em que todos falam como nobres, com ênfase teatral... na prática ninguém falava assim o dia inteiro né. É como o cara que era cristão, mas ali na meia-noite não deixava de dar um cutuco na esposa só por diversão, e não apenas para ter filhos pois "a igreja proibia".
 
Ultima Edição:

Tesla

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
16.239
Reações
19.737
Pontos
709
Nunca disse que mereciam. Eu disse que o Estado é que aplicava a pena de morte, penas que eram imputadas à crimes de muitas gravidades, não só religiosos.

Tanto que os condenados por outros crimes faziam de tudo pra cair nas mãos da malvada Igreja. Faziam isso pois as condições de condenados em prisões católicas eram muito mais humanitárias.


Agora vi o atestado de sua desonestidade, forçar coisas que nunca disse.


Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal.

Wat. Tomás de Aquino que dizia que mereciam. O Santo Tomás de Aquino que você tanto usou como referência. O Santo Tomás de Aquino que criou a "Escolástica" que você tanto já mencionou nesse fórum. Ou agora as coisas que ele falou não servem mais quando é conveniente.

Agora falar coisa do tipo

"Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal."

é piada de de mau gosto quando você assume história de livros mitológicos como Fato, e aceita cegamente qualquer coisa que valide sua visão pessoal de mundo. O problemático, analfabeto funcional e quem dá pitaco em coisa que não sabe aqui é você.

Se a única coisa que você "sabe" é defender uma instituição tão podre, tão grotesca, cruel, terrível genocida, intolerante, hipócrita como a Igreja Católica, você sempre estará ERRADO, por definição. Você apenas uma pobre criatura que usa viseira de cavalo, incapaz de enxergar além da tua frente, uma relíqua de um passado sombrio, passado este que finalmente vai parar de nos assombrar.

Querendo ou não, a Humanidade está crescendo à despeito de crenças primitivas como a sua e da sua turma, e nem o maior escândalo que você (ou alguém que compartilha sua visão) vai impedir isso. Ou você se adapta a esse novo mundo em que a Igreja é apenas uma coisa negra do passado e insignificanete hoje em dia, ou seja extinto como um dinossauro.

EDIT: ah sim, fechar os olhos, minimar e defende cegamente o que a Igreja fez que é desonestidade. Isso já está passando o patético, e pode vir "defender" à vontade, pois cada vez que você bota dedo no teclado, só revela o quanto é cego e mente fechada. Isso vale pra você e pra qualquer outro que tenha a ousadia de vir "defender" uma instituição tão podre quanto a Igreja Católica.

EDIT2: talvez eu devesse começar a enumerar as atrocidades cometidas pela Igreja, e oficialmente em nome do Cristinanismo. Porque até agora só ficaram na Inquisição e que "só mataram" algumas dezenas de pessoas. Acontece que APENAS UMA MORTE EM NOME DE JESUS já é uma atrocidade, bando de falso cristão.
 
Ultima Edição:

Math Dealer

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.521
Reações
4.989
Pontos
819
Wat. Tomás de Aquino que dizia que mereciam. O Santo Tomás de Aquino que você tanto usou como referência. O Santo Tomás de Aquino que criou a "Escolástica" que você tanto já mencionou nesse fórum. Ou agora as coisas que ele falou não servem mais quando é conveniente.

Agora falar coisa do tipo



é piada de de mau gosto quando você assume história de livros mitológicos como Fato, e aceita cegamente qualquer coisa que valide sua visão pessoal de mundo. O problemático, analfabeto funcional e quem dá pitaco em coisa que não sabe aqui é você.

Se a única coisa que você "sabe" é defender uma instituição tão podre, tão grotesca, cruel, terrível genocida, intolerante, hipócrita como a Igreja Católica, você sempre estará ERRADO, por definição. Você apenas uma pobre criatura que usa viseira de cavalo, incapaz de enxergar além da tua frente, uma relíqua de um passado sombrio, passado este que finalmente vai parar de nos assombrar.

Querendo ou não, a Humanidade está crescendo à despeito de crenças primitivas como a sua e da sua turma, e nem o maior escândalo que você (ou alguém que compartilha sua visão) vai impedir isso. Ou você se adapta a esse novo mundo em que a Igreja é apenas uma coisa negra do passado e insignificanete hoje em dia, ou seja extinto como um dinossauro.

EDIT: ah sim, fechar os olhos, minimar e defende cegamente o que a Igreja fez que é desonestidade. Isso já está passando o patético, e pode vir "defender" à vontade, pois cada vez que você bota dedo no teclado, só revela o quanto é cego e mente fechada. Isso vale pra você e pra qualquer outro que tenha a ousadia de vir "defender" uma instituição tão podre quanto a Igreja Católica.

EDIT2: talvez eu devesse começar a enumerar as atrocidades cometidas pela Igreja, e oficialmente em nome do Cristinanismo. Porque até agora só ficaram na Inquisição e que "só mataram" algumas dezenas de pessoas. Acontece que APENAS UMA MORTE EM NOME DE JESUS já é uma atrocidade, bando de falso cristão.

MAS MAS MAS Você aprendeu isso em livrinho do MEC cara, tudo doutrinador ptista-esquerdista-ateu-comunista-socialista-satanista-with lasers. Leia mais Olavo de Car(v)alho e teologos random que fazem ginastica mental e semanticas pra justificar o injustificável.
Certo mesmo é que se for em nome de Xeçus pode tudo.
 

o espicialista

Bam-bam-bam
Mensagens
8.518
Reações
7.627
Pontos
399
A que isso gente. Quem nunca foi empalado de vez em quando ? Pôxa. Quem não delirou no bsdm do juízo final ? Foram só alguns poxa vida

talktalk.
 

Gutemberg

Bam-bam-bam
Mensagens
7.523
Reações
8.634
Pontos
424
Acredte, eu vou adorar ouvir os argumentos de quem posta vídeo de History Channel
latest

E acredite, eu adoraria discutir argumentos ao invés de desacreditar uma fonte por ser quem é, afinal, falácia por falácia, eu poderia, seguindo seu exemplo, usar-me de Ad hominem para desacreditar o seu caro Annibele Fantoli por ser ele Teólogo, portanto interessado em desmentir ou ao menos executar um damage control sobre uma verdade histórica que hoje incomoda a ICAR.

Agora, por favor, pare de fugir do assunto e apresente argumentos a serem analisados ou assuma que o que a "Santa" Madre Igreja fez em sua "Santa" inquisição foi um crime de lesa-humanidade, passando ao largo de qualquer atitude minimamente cristã, com o único propósito de reafirmar seu poder terreno em um mundo que começava a questioná-la.
 
Ultima Edição:
Topo Fundo