JeanJacquesRosseau
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Irlanda sulperior.
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Cara, ele é seguidor de Tomás de Aquino. Ele dizia que hereges mereciam ser mortos, porém não pela Igreja. Os hereges deveriam ser mortos pelo "Estado", mas não pela Igreja, e não por força do próprio Tomás. Hereges MERECIAM SER MORTOS, nem o Tomás nem a Igreja deviam sujar as mão com isso, mas sim o Estado. MAS ELES MERECIAM SER MORTOS!!!!111
Tá percebendo a "lógica" dessa esquiva incrível?
Então não dá muita bola, é um pobre coitado preso no seu mundinho.
O engraçado é que os caras querem falar sobre São Tomás de Aquino sem entender uma linha da suma teológica, difícil pra gente, não vale a pena perdermos nosso tempo.Nunca disse que mereciam. Eu disse que o Estado é que aplicava a pena de morte, penas que eram imputadas à crimes de muitas gravidades, não só religiosos.
Tanto que os condenados por outros crimes faziam de tudo pra cair nas mãos da malvada Igreja. Faziam isso pois as condições de condenados em prisões católicas eram muito mais humanitárias.
Agora vi o atestado de sua desonestidade, forçar coisas que nunca disse.
Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal.
Blá blá blá, não tenho argumentos, ligo a caixa alta, taxo o indivíduo e ponto final.f**a-se se foram mil mortos, cem mil mortos, ou UM MORTO. As ações da inquisição foram imperdoáveis.
Uma vida é uma vida, não vem dar uma de religioso pro meu lado sendo que TU NÃO RESPEITA A VIDA.
Tu não sabe o que é Deus, é só mais um alienado pela igreja.
No dia que você aprender a respeitar todas as formas de vida como foi ensinado por Jesus, vem conversar.
Ele tem a cabeça bem aberta. deve ter sido por isso. Um mente aberta, no meio de mentes fechadas.Uma pena. Não concordo com o catolicismo, mas às vezes ouço o programa dele de rádio quando minha mãe está ouvindo. Parece ser uma pessoa boa.
O engraçado é que os caras querem falar sobre São Tomás de Aquino sem entender uma linha da suma teológica, difícil pra gente, não vale a pena perdermos nosso tempo.
A propósito, bem lembrado, quando foram estudar os arquivos da Inquisição, encontraram mesmo situações em que os indivíduos justificavam seus crimes com motivos religiosos para cair nos braço da Igreja.
Os caras falam em pena de morte como se naquele tempo fosse algo de outro mundo, ora, naquele tempo furtar ou danificar mudas dos jardins reais era punido com pena de morte, quissá o desrespeito a Deus.
é só tocar no assunto que o genbu para tudo que está fazendo e se materializa aqui
Existe um prazer em taxar a Igreja como vilã.
Já nem me importo mais que me chamem de Genbu, está mais parecendo elogio. E sim, sempre que eu ver gente falando besteira da Igreja eu irei aparecer. Disseminação de ignorância e mentiras devem ser combatidas.
Não existe fonte imparcial, mas isso não é desculpa pra ficar postando esses lixos como "fonte".Não existe fonte imparcial. Ninguém é.
Um caso pessoal como fato de um estudo mal comprovado?
Pobre das crianças criadas por pais e mães solteiras e vejam só, sou pai solteiro e nenhuma das minhas filhas sofreram qualquer problema seja psicológico ou social por isso.
Mas o melhor é deixar em orfanatos até terem 18 anos e serem chutadas sem conhecerem um lar de verdade, pois o deus de vocês quer assim.
Er, na verdade foi inventada por um mulçumano séculos antes da ICAR nascer.
Isso é o que você pensa.
De antemão já peço desculpas por participar do desvirtuamento do tópico, mas é que eu fico horrorizado quando vejo gente defendendo um dos períodos mais negros da história humana.
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A Santa Inquisição
A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.
Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.
A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.
Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.
A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.
Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.
Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.
Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.
O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.
O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.
http://www.infoescola.com/historia/a-santa-inquisicao/
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Alguns dos métodos de tortura que a Santa Madre Igreja . Qual o seu preferido?
Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.
No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.
Métodos de torturas
Roda de despedaçamento | Visualizar imagem |
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.
Dama de Ferro | Visualizar imagem |
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.
Berço de Judas | Visualizar imagem |
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
Garfo | Visualizar imagem |
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
Garras de gato | Visualizar imagem |
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.
Pêra | Visualizar imagem |
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".
Máscaras | Visualizar imagem |
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.
Cadeira | Visualizar imagem |
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.
Cadeira das bruxas | Visualizar imagem |
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.
Cavalete | Visualizar imagem |
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.
Esmaga cabeça | Visualizar imagem |
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.
Quebrador de joelhos | Visualizar imagem |
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
Mesa de evisceração | Visualizar imagem |
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.
Pêndulo | Visualizar imagem |
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.
Potro | Visualizar imagem |
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
...
http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm
"Infelizmente" as imagens não abrem aqui, mas na página da fonte, sim.
Olha, eu vou te dar o benefício da dúvida e assumir que tu não tem noção do que está falando foi, infelizmente, doutrinadinho no ensino médio aí pega alguns historiadores sensacionalistas e ÔÔÔÔ.
Por um pequeno momento eu achei que você iria acrescentar algo útil no tópico, peço desculpas, quando cheguei na parte do que falava sobre Galileu e Joana D'arc e ainda mais à frente sobre os museus que guardam instrumentos de tortura, tive a certeza que era só mais do mesmo vindo de algum site da trupe sensacionalista.
Deixa eu pegar uns pontinhos aqui interessantes
"A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado."
Arram, claro, depois busque pelas cartas dos "diplomatas" e vejam o que eles diziam sobre a Inquisição, infelizmente eu não estou com um livro aqui, caso contrário faria questão de transcrevê-lo para vossa senhoria.
"O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova."
Fundamentos da História do Direito - Wolkmer, leia e descubra como funcionava o sistema inquisitório
"Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário"
Se você tivesse dado o trabalho de ler as discussões anteriores já teria visto que foi explicado em poucas palavras que Galileu nunca foi perseguido por isso, até porque 100 anos antes Nicolau já havia proposto essa teoria e foi promovido a cardeal.
"Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício."
"Pai da filosofia moderna" - risos, pois bem, brother Bruno também foi justificado posts acima e a Santa Joana D'Arc?
Um bispo francês, de fato, liderou o julgamento que culminou com a execução de Joana; porém, ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida. Sua ação não contava com a autorização de Roma. - Estude em http://ocatequista.com.br/archives/2953#sthash.zd0Db3oH.dpuf
"De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura. "
Como o O Museu da Tortura em Toledo, em que descobriram que as peças foram construídas séculos depois?
Eu não deveria nem me dar o trabalho de perder tempo comentando mais esse tipo de tópico, essa galera já curte viver nesse mundo fantasioso onde a idade média tem o apelido de idade das trevas
Nem adianta cara, eles vão continuar defendendo até a morte, por mais errado que isso tenha sido. Copérnico criou a teoria do Heliocentrismo e Galileu não sofreu as consequências de dizer que o que se achava na época era errado... a igreja o apoiou!! Giordano Bruno morreu pq era burro, não foi pq contrariou a igreja tbm.De antemão já peço desculpas por participar do desvirtuamento do tópico, mas é que eu fico horrorizado quando vejo gente defendendo um dos períodos mais negros da história humana.
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A Santa Inquisição
A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.
Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.
A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.
Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.
A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.
Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.
Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.
Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.
O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.
O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.
http://www.infoescola.com/historia/a-santa-inquisicao/
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Alguns dos métodos de tortura que a Santa Madre Igreja usou. Qual o seu preferido?
Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.
Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.
No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.
Métodos de torturas
Roda de despedaçamento | Visualizar imagem |
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.
Dama de Ferro | Visualizar imagem |
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.
Berço de Judas | Visualizar imagem |
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
Garfo | Visualizar imagem |
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
Garras de gato | Visualizar imagem |
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.
Pêra | Visualizar imagem |
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".
Máscaras | Visualizar imagem |
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.
Cadeira | Visualizar imagem |
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.
Cadeira das bruxas | Visualizar imagem |
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.
Cavalete | Visualizar imagem |
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.
Esmaga cabeça | Visualizar imagem |
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.
Quebrador de joelhos | Visualizar imagem |
Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
Mesa de evisceração | Visualizar imagem |
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.
Pêndulo | Visualizar imagem |
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.
Potro | Visualizar imagem |
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro- gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
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http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/inquisicao/torturas.htm
"Infelizmente" as imagens não abrem aqui, mas na página da fonte, sim.
Acredite, adoro desfazer as escaramuças da Santa Madre Igreja, mas como estou de saída agora, fique com esse vídeo. Depois respondo o resto.
Primeiro, me refiro a Nicolau de Cusa, segundoNem adianta cara, eles vão continuar defendendo até a morte, por mais errado que isso tenha sido. Copérnico criou a teoria do Heliocentrismo e não da Terra redonda, e Galileu não sofreu as consequências de dizer que o que se achava na época era errado... a igreja o apoiou!! Giordano Bruno morreu pq era burro, não foi pq contrariou a igreja tbm.
Acredite, adoro desfazer as escaramuças da Santa Madre Igreja, mas como estou de saída agora, fique com esse vídeo. Depois respondo o resto.
Caramba, a ignorância é uma benção mesmo, desisto de vocês, fiquem com a deixa:Engraçado que o Papa João Paulo II reconheceu, 350 anos depois, que Galileu estava certo e pediu desculpas pra ele, mas eu achei que era tudo um engano e ele não foi 'perseguido pela igreja'?
http://www.nytimes.com/1992/10/31/world/after-350-years-vatican-says-galileo-was-right-it-moves.html
Haohmaru, acerca da primeira afirmação sobre Nocolau de Cusa, quando, no post anterior, adicionei o nome dele, era referente à ideia de Giordano Bruno e a teoria dos vários mundos.Piorou cara, Nicolau de Cusa admitia que nada tinha um lugar privilegiado no universo e que tudo depende do local do observador, ele não afirmou nada que a Terra girava ao redor do sol... por favor
E sobre Galileu, você que precisa se informar melhor: http://www.nytimes.com/1992/10/31/world/after-350-years-vatican-says-galileo-was-right-it-moves.html
EDIT
Cara, eu não falei da Inquisição... EU FALEI DO GALILEU CARA. Leia de novo por favor. Você falou que a igreja não o condenou por dizer que o sol era o centro do sistema solar e a terra girava ao redor dele, mas esse link prova o contrário. Condenou sim e recentemente a igreja admitiu o erro e pediu desculpas. Pára de inventar, cara!
E postar links do site "O CATEQUISTA" pra defender post religioso deve ser zoeira né?
Amigo, você está errado. Ele foi condenado sim por suas convicções científicas:Haohmaru, acerca da primeira afirmação sobre Nocolau de Cusa, quando, no post anterior, adicionei o nome dele, era referente à ideia de Giordano Bruno e a teoria dos vários mundos.
Segundo, sim, eu vi que você falou sobre o Galileu, basta uma interpretação do texto que mandei para entender que ele se engloba no caso do que foi realmente dito pelo Papa. O pedido de desculpas foi pelos erros da Igreja, as torturas, etc e tal, isso é claro que aconteceu, o pedido de tortura foi por ter condenado Galieu a prisão domiciliar sim, porém, ele NÃO FOI CONDENADO PELAS IDÉIAS CIENTÍFICAS (o caixa alta não foi alteração de voz, é só para não usar o negrito) como eu disse, a condenação de Galileu foi esmiuçada no livro que postei acima e te garanto que não tem nada haver.
Quanto a postar os links de O Catequista, me diga, qual o problema nisso? diferente de você, eu não estou postando links com matérias baseadas puramente em colocações do autor, no final delas você vai ver a fontes, inclusive, a maioria delas são das obras do Thomas Woody, vá ver o curriculum do cara. Agora, se até assim tu achas que não são o suficiente, aí infelizmente a culpa não é minha.
Como o senhor vê a caracterização do caso Galileu como o exemplo mais acabado do conflito entre fé e ciência?
Não aceito a ideia de um embate inevitável entre ciência e fé, como se ele estivesse representado no caso Galileu. Por isso coloquei no livro o título “pelo copernicanismo e pela Igreja”, para mostrar que, para o próprio Galileu, esse choque estava longe de ser inevitável. O objetivo de meu livro (que, para minha alegria, acaba de ser traduzido ao português) é mostrar por que, infelizmente, aconteceu esse conflito. Foi o resultado da enorme dificuldade de aceitar uma nova visão de mundo que contrastava radicalmente com a visão então aceita, que tinha uma conexão estreita com afirmações da Bíblia. Ansiosa por preservar essa unidade de pensamento, a Igreja Católica se precipitou ao proibir o ensino do copernicanismo em 1616 e, depois, diretamente contra Galileu em 1633. Foi um erro, como João Paulo II admitiu em 1992.
Cara vou te quotar até pq concordo em boa parte com o que você escreveu, na verdade é meio difícil levantar isso pq sempre fica uma galera levantando esse papo como se tivesse aprendido tudo em livro de ensino médio.
Aliás, em entrevista o próprio autor desse livro que vc citou:
Diz que a igreja foi contra as ideias dele SIM:
"
Abraços.
Olá Mig, obriado por essa posição neutra, as vezes esses debates que viram embates se tornam algo cansativo, ambos os lados se fecham a escutar argumentos e não somos levados a lugar algum.Cara vou te quotar até pq concordo em boa parte com o que você escreveu, na verdade é meio difícil levantar isso pq sempre fica uma galera levantando esse papo como se tivesse aprendido tudo em livro de ensino médio.
Eu não sou cristão e nem defendo o cristianismo, mas é meio óbvio, pela própria descrição dos livros, que a idéia de uma idade média totalmente controlada pela igreja não é factível. Que tivessem as cruzadas, inquisições, etc, não duvido, mas muitas vezes eram pouco efetivas e apenas contra aqueles que se opunham diretamente a igreja em algum aspecto que a prejudicasse, que nem de longe tem como ter essa influência a ponto de todos serem tementes de Deus caçando bruxas dia e noite, que milhares eram virados do avesso e queimados porque peidaram algo parecido com o enxofre maligno do inferno, que não havia liberdade de escolha se nem mídia havia, se o cara glorificava o pau preto do Belzebu lá na casa dele no meio do campo, dificilmente alguém ia saber algo, pra mim é extremamente exagerada essa idéia, falavam que os cientistas e ateus eram perseguidos, mas até os notoriamente perseguidos eram mais cristãos que qualquer coisa, e se fosse essa loucura toda, esse conhecimento nem teria chegado até nós, daí sempre tive duas hipóteses sobre o tema:
- Ou a igreja não estava nem aí com a vida privada e existe uma grande propaganda;
- Ou a igreja realmente tinha esse ou aquele viés, algumas idéias mais conservadoras, mas nada que fosse tão diferente
da fervorosidade que vemos aí em alguns grupos religiosos.
Com certeza, entendo também que havia grande influência da igreja e não foi uma época onde não aconteceram injustiças (quando não ocorre né), eu só acho que às vezes colocam como se a questão da punição com a morte fosse exceção ou exclusividade... antigamente tudo era punido com a morte, era uma coisa até comum, e tenho certeza que se não corressem soltos alguns entendimentos da sociedade, do direito moderno e até da religião, com certeza estaríamos matando por situações banais. Mas aí é querer camuflar um aspecto sombrio da história humana e convenientemente colocar a culpa na religião, afinal dói ao próprio homem admitir que em ignorância ou ímpeto de estabelecer que as coisas sejam como ele quer, ele mesmo se torna um genocida.
Nunca disse que mereciam. Eu disse que o Estado é que aplicava a pena de morte, penas que eram imputadas à crimes de muitas gravidades, não só religiosos.
Tanto que os condenados por outros crimes faziam de tudo pra cair nas mãos da malvada Igreja. Faziam isso pois as condições de condenados em prisões católicas eram muito mais humanitárias.
Agora vi o atestado de sua desonestidade, forçar coisas que nunca disse.
Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal.
"Mas o que eu vou esperar de gente que nunca pegou em um livro na vida. Não dá pra esperar nada, só analfabetismo funcional e pitaco em coisas que desconhece. Depois religioso que é ignorante, mas me parece que o sistema de ensino brasileiro é quem realmente vai mal."
Wat. Tomás de Aquino que dizia que mereciam. O Santo Tomás de Aquino que você tanto usou como referência. O Santo Tomás de Aquino que criou a "Escolástica" que você tanto já mencionou nesse fórum. Ou agora as coisas que ele falou não servem mais quando é conveniente.
Agora falar coisa do tipo
é piada de de mau gosto quando você assume história de livros mitológicos como Fato, e aceita cegamente qualquer coisa que valide sua visão pessoal de mundo. O problemático, analfabeto funcional e quem dá pitaco em coisa que não sabe aqui é você.
Se a única coisa que você "sabe" é defender uma instituição tão podre, tão grotesca, cruel, terrível genocida, intolerante, hipócrita como a Igreja Católica, você sempre estará ERRADO, por definição. Você apenas uma pobre criatura que usa viseira de cavalo, incapaz de enxergar além da tua frente, uma relíqua de um passado sombrio, passado este que finalmente vai parar de nos assombrar.
Querendo ou não, a Humanidade está crescendo à despeito de crenças primitivas como a sua e da sua turma, e nem o maior escândalo que você (ou alguém que compartilha sua visão) vai impedir isso. Ou você se adapta a esse novo mundo em que a Igreja é apenas uma coisa negra do passado e insignificanete hoje em dia, ou seja extinto como um dinossauro.
EDIT: ah sim, fechar os olhos, minimar e defende cegamente o que a Igreja fez que é desonestidade. Isso já está passando o patético, e pode vir "defender" à vontade, pois cada vez que você bota dedo no teclado, só revela o quanto é cego e mente fechada. Isso vale pra você e pra qualquer outro que tenha a ousadia de vir "defender" uma instituição tão podre quanto a Igreja Católica.
EDIT2: talvez eu devesse começar a enumerar as atrocidades cometidas pela Igreja, e oficialmente em nome do Cristinanismo. Porque até agora só ficaram na Inquisição e que "só mataram" algumas dezenas de pessoas. Acontece que APENAS UMA MORTE EM NOME DE JESUS já é uma atrocidade, bando de falso cristão.
Nossa, isso muda tudo não é? Só porque zero vírgula alguma de Padres cometem pedofilia vamos começar a caçada apenas à Igreja.
Coerência, ó.
Acredte, eu vou adorar ouvir os argumentos de quem posta vídeo de History Channel