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Tópico oficial [VALE TUDO] Coronavirus - COVID-19: +41.5 milhões de casos, +1,135 milhão mortes (mundial): +155 mil mortes (Brasil)

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Coxinha Verde

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Toda vez que olho os numeros dos EUA, assusto!

PQP como pode um boost de casos desses aassim, tão vertical?

Impressão minha é que , todo esse lance de trabalharem muito e comerem mal fez com que o modo de vida dos Americanos favorecessem o que estão passando.

Já os numeros de mortes x total de casos é de certa forma positivo, quase 380 k de casos com quase 12 mil mortos, é o "menos pior" indice em porcentagem, não vou dizer melhor pois quando se trata de mortes a palavra melhor não dá pra ser usada.
O turismo também é um fator.
A cidade é uma das mais visitadas do mundo, assim como a Espanha e a Itália.
Agora o ponto fora da curva foi o Irã.
 

ELTORO

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Infelizmente ao que tudo indica a droga é ineficaz
Estão usando o medicamento de forma errada:
112785

Os estudos mostram que ele deve ser utilizado ANTES do paciente entrar em estado grave (inclusive o estudo original do Didier Raoult fala sobre isso),e além disso deve ser associado a azitromicina:

112786
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Imortal

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Toda vez que olho os numeros dos EUA, assusto!

PQP como pode um boost de casos desses aassim, tão vertical?

Impressão minha é que , todo esse lance de trabalharem muito e comerem mal fez com que o modo de vida dos Americanos favorecessem o que estão passando.

Já os numeros de mortes x total de casos é de certa forma positivo, quase 380 k de casos com quase 12 mil mortos, é o "menos pior" indice em porcentagem, não vou dizer melhor pois quando se trata de mortes a palavra melhor não dá pra ser usada.

Acho que nada disso influencia, porque você vê que a cultura americana é bem diferente da europeia, tenho a impressão que o fator principal é o tempo em que o vírus circula livremente entre a população, quanto mais livre mais rápido o sistema de saúde entra em colapso

Enviado de meu SM-G975F usando o Tapatalk
 

B.E.A.S.T

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O turismo também é um fator.
A cidade é uma das mais visitadas do mundo, assim como a Espanha e a Itália.
Agora o ponto fora da curva foi o Irã.

Poxa, é mesmo, não tinha me atentado a este fator, NY turismo e negócios é o que vem em mente quando se pensa naquele país. Aí vem Miami, california, parques e tal.

Aqui, basicamente a coisa é praia e carnaval.
 


Charrua

Lenda da internet
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Tem razão, será que o BR então já estaria na casa dos 100k?
Não tenho ideia e o número (100 mil) é bem alto. Mas a real é que não tem como saber. Ainda mais depois que descobriram que a primeira morte ocorreu em 23 de janeiro. Até então, se acreditava que fosse aquele senhor de SP, que faleceu no dia 26 de fevereiro
Imagina, um mês antes! O quanto esta pessoa não andou e contaminou
 

B.E.A.S.T

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Acho que nada disso influencia, porque você vê que a cultura americana é bem diferente da europeia, tenho a impressão que o fator principal é o tempo em que o vírus circula livremente entre a população, quanto mais livre mais rápido o sistema de saúde entra em colapso

Enviado de meu SM-G975F usando o Tapatalk

Tenho amigos do sul dos eua (arkansas), e pelo menos no esquema de vida deles ninguem usa transporte publico, é um fator que ajuda.
Tenho outra amiga do indiana (Frankfort, cidade pequena) e lá realmente ninguem usa transporte publico.

Já NY, é taxi e metro não sei como são os onibus.
 

Xenoblade

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São Paulo tem 17 mil exames pendentes para covid-19

O Estado de São Paulo tem cerca de 17 mil exames de detecção de Covid-19 ainda aguardando resultado, disse nesta terça-feira o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, que garantiu que, embora o atraso deva implicar em um número maior de casos da doença no Estado, ele não significa uma diferença significativa no número de mortes confirmadas até aqui.

"Nós temos de fato um estoque de exames para serem realizados em pacientes que foram notificados como suspeitos. Existe uma dificuldade na aquisição de insumos para realização desses exames. Uma das remessas que nós estávamos comprando e esperando não conseguiu chegar até agora", disse Germann em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ao lado do governador João Doria (PSDB).

"Isso interfere de certa maneira. Nós vamos ter um degrau no número de pacientes confirmados e a mesma coisa, em bem menor número, com relação ao número de óbitos. O número de óbitos com exames a confirmar é muito pequeno. Então não vai interferir significativamente na questão relacionada a óbitos", assegurou, sem revelar o número de mortes suspeitas aguardando exame.

O número de testes de Covid-19 aguardando resultado no Estado aumentou em relação à semana passada, quando estava na casa de 16 mil e foi anunciada a criação de uma força-tarefa pelo governo estadual para reduzir este estoque.

Diante da falta de insumos para que os exames sejam feitos sob cuidados da secretaria, o secretário disse que o governo paulista comprou exames prontos e que alguma entidades --cujos nomes não quis revelar-- farão esses exames.

São Paulo é o epicentro da epidemia de coronavírus no Brasil e tem, de longe, o maior número de casos confirmados e de mortes causadas pelo coronavírus. De acordo com números do Ministério da Saúde, o Estado tem 4.866 casos confirmados e 304 mortes. No país todo, o número de casos confirmado é de 12.056 e o de mortos de 553.

Também na entrevista coletiva, Doria anunciou que o governo do Estado montará no complexo esportivo do Ibirapuera, zona sul da capital paulista, um hospital de campanha, que terá capacidade de 240 leitos de baixa complexidade e 28 de estabilização a um custo da ordem de 40 milhões de reais, incluindo instalação e operação. A unidade será gerida por uma organização social de saúde.

Será o terceiro hospital de campanha montado na cidade, depois de a prefeitura realizar este tipo de instalação no estádio do Pacaembu e no Parque do Anhembi.

O hospital de campanha do Pacaembu já está funcionando, enquanto o do Anhembi deve começar a operar no dia 15 e o do Ibirapuera no dia 1º de maio.

"No total, estamos acrescentando aqui na capital 2.240 leitos de baixa complexidade, fundamentais para liberarem as unidades de saúde para o atendimento da alta complexidade", disse Doria.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/b...c77d4dc4e6dc963ea2cf2857320dc37bmm9qqxgx.html
 

B.E.A.S.T

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Não tenho ideia e o número (100 mil) é bem alto. Mas a real é que não tem como saber. Ainda mais depois que descobriram que a primeira morte ocorreu em 23 de janeiro. Até então, se acreditava que fosse aquele senhor de SP, que faleceu no dia 26 de fevereiro
Imagina, um mês antes! O quanto esta pessoa não andou e contaminou

Foda é saber que , possivelmente a contaminação rolou solta no Carnaval.

put* walking dead em todo o território nacional, e em nome do $ não houve esforço algum para um bom senso a respeito disso.
 

Xenoblade

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Cidades do litoral reforçam barreiras na Páscoa

Os prefeitos das nove cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, decidiram reforçar a fiscalização para evitar a entrada de turistas no feriado da Páscoa. As prefeituras enviaram nesta terça-feira, 7, um pedido de apoio ao governo do estado para realizar operações especiais de controle no acesso à região e reforço no efetivo da Polícia Militar nas barreiras a partir de quinta-feira, 9. No interior, após a decisão do governador João Doria, de estender a quarentena até o próximo dia 22, prefeituras que tinham antecipado a reabertura do comércio já voltaram atrás.

Na Baixada Santista, os prefeitos decidiram manter o comércio fechado e tornar mais rígidas as regras para operação de mercados, bancos e lotéricas, que terão de limitar o número de clientes, observar o distanciamento e incentivar o uso de máscaras. "Ainda não é o momento de flexibilizar, de voltar às atividades. A cada dia temos visto o aumento do número de casos de coronavírus e também o aumento de óbitos. E a perspectiva, infelizmente, é que nos próximos dias o número só aumente", disse o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). A região tem 160 casos e nove óbitos confirmados, além de 64 mortes suspeitas.

Em Conchal, no interior, horas depois que o comércio não essencial reabriu as portas, nesta segunda-feira, 6, interrompendo a quarentena, a prefeitura decidiu retomar o isolamento. Um decreto editado na tarde do mesmo dia e publicado nesta terça-feira, 7, obriga o fechamento do comércio em geral, à exceção do segmento considerado essencial. "Vamos continuar fazendo a nossa parte, ficando em casa", afirmou o prefeito Vando Magnusson (PSDB) em rede social. Assim que a informação foi divulgada pela prefeitura, lojas que estavam abertas baixaram as portas. A cidade tem 10 casos suspeitos e uma morte em investigação.

A prefeitura de Pindamonhangaba, que havia publicado decretos relaxando o isolamento, decidiu endurecer as medidas depois que a cidade confirmou, nesta segunda-feira, o primeiro caso da doença. O prefeito Izael Domingues (PR) usou as redes sociais para anunciar o caso e que lançaria um novo decreto com as novas adequações. "O governo do nosso estado deixou bem claro que os prefeitos têm a obrigação de seguir o decreto estadual. Não vejo problema em mudar. Estamos falando de vidas", justificou. A cidade investiga três mortes suspeitas.

A prefeitura de São José do Rio Preto decidiu acompanhar o governo estadual e seguir com a quarentena até o dia 22. O novo decreto impõe mais restrições para o funcionamento de serviços não essenciais. A cidade tem 33 casos e duas mortes confirmadas, além de cinco óbitos em investigação. Em Ribeirão Preto, com 110 casos e duas mortes confirmadas, as medidas de quarentena foram esticadas até o dia 22 e a fiscalização foi reforçada. O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) usou as redes sociais para pedir à população só saia de casa em caso de urgência e usando máscaras.

Cidades que ainda não têm registro do novo coronavírus também reforçam as medidas de proteção. Em Mombuca, um carro de som circula pelas ruas orientando sobre o vírus e pedindo aos moradores que permaneçam em casa. A cidadezinha de 3.441 habitantes não registra nem caso suspeito da doença. Em Saltinho, com 7,8 mil moradores, mesmo sem casos do coronavírus, a prefeitura realiza diariamente a desinfecção dos lugares públicos praticamente vazios.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...213f444c8d78e0916f4563f18f476ad3gz4byyro.html
 

Xenoblade

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Itália mantém curva decrescente, mas passa dos 17 mil mortos

A Itália ultrapassou a barreira dos 17 mil mortos por conta do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, com a confirmação de 604 novas vítimas no país, informou a Defesa Civil nesta terça-feira (07). Ao todo, são 17.127 falecimentos desde o início da pandemia.

No entanto, o número é menor do que o registrado na segunda-feira (06), quando foram contabilizados 636 falecimentos. Outro dado considerado positivo foi a queda das transmissões da doença no país, com 3.039 novos casos registrados hoje - contra 3.599 desta segunda -, elevando para 135.586 infectados pelo país. O número é o menor já visto na Itália desde o dia 13 de março, quando foram 2.547 contaminações.

A Defesa Civil ainda informou que aumentou em 1.555 o número de pessoas curadas da doença, elevando o dado geral para 24.392, um dado também maior do que o registrado na segunda, quando 1.022 se curaram. Entre as boas notícias, pelo quarto dia consecutivo, caiu o número de pessoas atendidas nas Unidades de Terapia Intensiva: no momento, são 3.792 pessoas que precisam desse tipo de atendimento, 106 menos do que na segunda-feira. Destes, 1.305 estão internados em hospitais da Lombardia, a região mais afetada pela Covid-19.

Há ainda 61.557 moradores em tratamento e isolamento domiciliar. Segundo as autoridades sanitárias da Itália, o país está no chamado "platô" de casos após atingir o pico da doença. E, com a queda lenta nos números, muitas são as vozes que começam a falar no relaxamento das medidas de isolamento social.

"Esperamos assistir a uma flexibilização, mas é preciso levar em conta que o vírus continuará entre a população. Não é que vamos chegar a zero entre uma semana e outra, ou em um mês, e aí vamos liberar todo mundo", disse o diretor do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Superior de Saúde (ISS), Giovanni Rezza, ressaltando que essa é uma "luta dura".

"Precisamos manter, rigorosamente, todas as medidas de distanciamento social porque cada relaxamento pode significar uma retomada da circulação do vírus", concluiu.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...e5a0ef6b58b976505a49cc7bd917567dvfe84tyk.html
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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Recebo videos todos os dias mostrando as quebradas da minha cidade. Baile Funk, churrasco na lage, galera como sempre: f**a-se o amanhã. Com a alegria que agora nem precisam sair de casa pra trampar.

Desapontado com essa gripe aí...eu achava que era marolinha...me convenci do problema...mas cade o problema? A pobraiada tá nem aí...tacando o f**a-se...e tá de boas. Todo mundo feliz e soltando rojão. Em tudo quanto é lugar, galera aglomerada e curtindo o rolê...cada a porra da catástrofe?

Brasil é o pais da piada pronta. Nem doença vai pra frente aqui.
 

Xenoblade

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Coronavírus: a festa que pode ter espalhado o vírus em uma família de SP e matado 3 pessoas

Uma festa de aniversário na noite de 13 de março, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, marcou para sempre uma família. Depois do evento, ao menos 14 convidados tiveram sintomas da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Entre os casos, três irmãos, com mais de 60 anos, tiveram complicações graves e morreram pouco mais de duas semanas depois.

Um dia antes da festa, a responsável pelo evento, a servidora pública Vera Lúcia Pereira, havia completado 59 anos. O avanço do novo coronavírus quase fez a família desistir da comemoração. "Ficamos em dúvida, mas decidimos fazer, porque não eram tantos casos no país", conta a aniversariante à BBC News Brasil.

Na data da comemoração, havia 98 casos do novo coronavírus confirmados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Destes, 56 eram em São Paulo. Não havia nenhum caso confirmado em Itapecerica da Serra — atualmente há ao menos 11 e uma morte. No último dia 13, o isolamento social ainda era incipiente e as orientações referentes ao vírus eram quase totalmente voltadas à higienização das mãos. Dias depois, os Estados passariam a adotar medidas mais rigorosas.

A festa de Vera, realizada no quintal de sua casa, teve 28 convidados. O prato principal era o churrasco. Entre as pessoas que foram ao evento estavam os irmãos do marido dela, o servidor público Paulo Vieira, de 61 anos. "Também convidamos minhas irmãs e nossos sobrinhos. Foram apenas os parentes mais próximos, para evitar que viessem muitas pessoas", diz Vera.

Nos dias seguintes ao evento, os familiares começaram a apresentar sintomas como tosse, febre, dificuldades para respirar ou diarreia — características associadas à covid-19. No grupo da família no WhatsApp, compartilharam suas dificuldades. A estimativa da família é de que metade dos convidados teve algum problema de saúde dias após a comemoração.

Pouco mais de duas semanas após o aniversário, a alegria deu lugar ao luto. Na semana passada, três irmãos da mesma família morreram com suspeita do novo coronavírus. Os exames ainda não ficaram prontos e não têm previsão para que sejam concluídos, em razão da grande demanda em todo o país.

"Os médicos que os acompanharam disseram ter 99% de certeza de que era covid-19, pelo quadro clínico deles e pela forma como se deu toda a situação", pontua Vera. Ela, assim como o único filho, também apresentou sintomas para o vírus, mas se recuperou. "Fisicamente, estou bem, apenas com um pouco de tosse. Mas têm sido uma fase muito difícil. A gente tem vivido dias de terror. Tudo isso é uma tragédia", declara a servidora pública.

Os irmãos Vieira

Unidos e adoráveis. Assim os parentes definem os irmãos Vieira. Eram sete. As reuniões em família eram momentos de extrema felicidade. "Nós vivíamos juntos. Tudo era motivo para que nos reuníssemos", relata a aposentada Maria do Carmo Vieira, de 58 anos. Ela conta que o aniversário de Vera foi um momento em que ela e os seis irmãos aproveitaram para se reunir. "Estávamos há alguns dias sem nos ver, porque nem sempre era fácil reunir todos em um lugar", comenta.

O aniversário no quintal da casa de Vera e Paulo foi o último evento que reuniu os sete irmãos Vieira.

Dois dias depois, Maria Salete, uma das três mulheres da família Vieira, começou a passar mal. A aposentada, de 60 anos, relatou aos irmãos que estava com diarreia intensa. "Depois, ela começou a ter febre, como se estivesse com alguma infecção. Eu e meu marido a levamos ao hospital, ela recebeu medicamentos e voltou para casa", explica Maria do Carmo.

Diabética e hipertensa, a situação de Salete piorou com o passar dos dias. Depois dela, diversos familiares também relataram problemas de saúde. A maioria teve sintomas leves, que podem ser associados à covid-19. Nem todos, porém, necessitaram de ajuda médica.

"Estávamos fazendo as contas de relatos e pelo menos 14 pessoas que foram ao aniversário podem ter sido infectadas pelo coronavírus", diz Maria do Carmo.

"Alguns ficaram debilitados, principalmente os mais velhos", revela Vera, que teve febre, tosse e dores pelo corpo. Ela fez exames para a covid-19 há quase duas semanas, mas não ficaram prontos até o momento.

A princípio, os familiares não acreditaram que pudesse se tratar do novo coronavírus. "Ainda havia poucos registros no Brasil, então a gente achava que fosse algo distante", afirma Maria do Carmo. Ela conta que nenhum familiar apresentou sintomas durante a festa, por isso não ficou claro quem pode ter transmitido o novo coronavírus. "Descobrir isso agora não vai mudar nada para a gente", declara Carmo.

Eles passaram a cogitar a possibilidade de que a família pudesse ter sido infectada pelo Sars-Cov-2, como o vírus é conhecido oficialmente, somente uma semana depois dos primeiros sintomas dos parentes.

"Os casos começaram a aumentar em todo o país, principalmente São Paulo, e a gente percebeu que não era algo tão distante. E como os sintomas que muitos tiveram eram muito parecidos com os do coronavírus, passamos a entender que os meus irmãos, sobrinhos e familiares da Vera poderiam ter sido infectados", diz Maria do Carmo.

O segundo irmão Vieira a apresentar quadro grave de covid-19 foi o mecânico Clóvis, de 62 anos. "Três dias depois da festa, o meu pai começou a tossir muito, teve dor de cabeça, febre e perdeu o olfato e o paladar", explica o gerente de relacionamento Arthur Ribeiro, de 30 anos, filho caçula do idoso. A saúde de Clóvis, que não tinha comorbidades, também piorou com o passar dos dias.

Arthur conta que levou o pai a um hospital no dia 23 de março, quando os problemas pioraram. Os médicos receitaram alguns medicamentos e liberaram Clóvis. "Sequer cogitaram que pudesse ser coronavírus", diz o rapaz, que também esteve no aniversário, teve sintomas de covid-19, mas não conseguiu fazer exames.

Salete passou mais de uma semana em casa. Ela tinha tosse, febre e dores em todo o corpo. "A médica tinha me dito que era para procurar novamente atendimento médico somente se ela tivesse falta de ar, porque seria um claro sinal de coronavírus", diz Maria do Carmo, que é vizinha da irmã e a acompanhou desde os primeiros sintomas.

"A minha irmã não teve falta de ar, mas a situação piorou muito e a levamos para um hospital particular, da rede na qual ela trabalhava, na região do ABC Paulista", relata Carmo. Mesmo aposentada, Salete trabalhava na área administrativa de uma operadora de saúde.

As suspeitas de coronavírus

A família acompanhava o quadro de saúde de Salete à distância, somente Maria do Carmo estava junto com a irmã. Ela foi internada na noite de 25 de março. Os médicos fizeram uma tomografia que apontou que 60% dos pulmões dela estavam comprometidos — uma característica associada à covid-19.

"Os médicos a entubaram e a colocaram em isolamento, porque disseram que era 99% de chance de ser covid-19", relata Carmo. As irmãs se despediram, com o uso de máscaras. "Eu disse para a Salete que a filha dela estava bem e que iria ficar tudo bem. Falei para a minha irmã que as coisas iriam melhorar, mas depois dali a gente nunca mais se viu", diz Carmo, em meio às lágrimas.

A internação de Salete na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) logo acendeu o alerta na família. Horas mais tarde, Clóvis foi levado para um hospital público em Itapecerica. "Ele estava em uma situação muito triste. O quadro de saúde dele piorou muito três dias depois que ele foi ao hospital. O meu pai estava completamente fraco e abatido, não conseguia comer e tinha muitas dificuldades para respirar. Quase não conseguia ficar em pé sozinho. Ele não deveria ter sido liberado pelos médicos na primeira vez em que procuramos ajuda", diz Arthur.

Clóvis foi internado e logo foi entubado. A tomografia dos pulmões também apontou para situação semelhante à causada pela covid-19. "Coletaram amostras dele para o teste do coronavírus, que ainda não ficou pronto. Não há sequer previsão, porque disseram que há mais de 10 mil pedidos de exames atrasados", relata.

No dia seguinte, Paulo também foi ao hospital. Com histórico de atleta, ele era considerado o mais saudável entre os irmãos. Tinha hipertensão controlada. Diariamente praticava exercícios físicos e com frequência fazia longos percursos de bicicleta e caminhava por trilhas.

Quando Paulo deu entrada no hospital, o estado de saúde dele era avaliado como bom. Ele foi à unidade de saúde porque estava com falta de ar. "O meu marido chegou muito bem, foi apenas para a internação, para que pudesse ficar em observação. Mas dois dias depois o quadro dele piorou muito e ele foi para a UTI", relata Vera.

Assim como toda a vida, Clóvis e Paulo ficaram juntos em seus últimos dias. Os dois, considerados casos altamente suspeitos para o novo coronavírus, foram colocados em camas próximas na UTI destinada a pacientes com o Sars-Cov-2, em um hospital público de Itapecerica. Ali, passaram seus últimos dias.

Na manhã da última quarta-feira (01/04), Salete teve parada cardiorrespiratória. Não resistiu. No dia seguinte, Clóvis também faleceu após uma parada cardiorrespiratória. Na noite de sexta-feira (3), Paulo morreu.

"Foi tudo muito horrível. Nós éramos sete irmãos muito unidos. Nos amávamos muito. A vida da família virou um pesadelo. Tenho vivido à base de calmantes. Ainda me pergunto se tudo isso foi real. Acompanhei de perto o sofrimento dos meus irmãos, principalmente o da minha irmã, e não desejo isso para ninguém", desabafa Maria do Carmo.

Carmo acompanhou as três cerimonias de despedidas dos irmãos. Salete e Paulo foram enterrados em caixão lacrado, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para casos suspeitos ou confirmados de covid-19. Eles foram deixados no jazigo da família. Ali, também estão enterrados os pais deles, que décadas atrás deixaram o Nordeste em direção a São Paulo, em busca de uma vida melhor para os sete filhos.

Clóvis foi cremado, desejo que ele havia manifestado à família. As três cerimônias foram realizadas separadamente, nos dias seguintes a cada uma das mortes. As despedidas foram breves, duraram alguns minutos, e reuniram no máximo 10 pessoas, conforme orientação da Anvisa.

Família pede cuidado

Os convidados da festa de 13 de março permanecem em isolamento. Aqueles que tiveram problemas de saúde já se recuperaram. Todos optaram por permanecer isolados por precaução. Hoje, eles pedem que as pessoas se preocupem com o coronavírus e evitem sair nas ruas por motivo desnecessário.

"Isso não é uma gripezinha. É uma catástrofe. É um vírus horroroso e muito cruel. Ele pode levar as pessoas muito rapidamente. As pessoas precisam entender a importância de se cuidar, de se isolar e de cuidar dos seus. É fundamental ter mais empatia e respeito com os outros neste momento", afirma a zootecnista Rafaela Hanae, de 33 anos, única filha de Salete.

Ela critica a demora para que os resultados dos exames do novo coronavírus da mãe e dos tios fiquem prontos. "Isso é mais um problema enfrentado pelas famílias, porque essa demora para o resultado do exame dificulta ainda mais as coisas. Isso mostra que os números divulgados oficialmente não demonstram a realidade do coronavírus no Brasil. Há muito mais casos", declara Rafaela.

Vera também pede que as pessoas se cuidem e permaneçam em casa sempre que possível. Ela considera que uma das maiores dificuldades no enfrentamento ao novo coronavírus no Brasil é o discurso do presidente Jair Bolsonaro. "Ele fala um monte de besteira. Ele é uma autoridade e precisa ter consciência disso. As pessoas não podem seguir o que ele diz ao comparar o coronavírus com uma gripezinha. Os brasileiros precisam se cuidar", diz.

Para ela, o maior desafio a partir de agora será seguir em frente sem o marido. "Mas temos que continuar a vida, apesar de tudo. Não queremos que nenhuma família passe pela mesma situação que passamos", declara.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...71c46c12bba1ad63ce3fb1759c987979674qadh2.html
 

Setzer1

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Só pra lembrar que a marinha do Brasil possui 5 navios de pequeno/médio tamanho que são usados para atender comunidades em regiões onde não a saúde de alta qualidade. (os 5 somados daria apenas 1 dos americanos. Mas o americano não entra no amazonas :P e os objetivos são diferentes).

Os 5 navios hospitalares brasileiros. Se procurarem na wiki a bastante detalhe sobre eles.

Soares de meirelles
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Montenegro
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Oswaldo Cruz
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Xenoblade

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Chanceler diz que Boris Johnson respira sem aparelhos

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está respirando sem ajuda de aparelhos e continua sendo monitorado sob cuidados intensivos, disse o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, nesta terça-feira, 7.

Raab, que substitui Johnson, disse que o líder britânico tinha permanecido estável durante a noite e estava recebendo "tratamento padrão de oxigênio".

"Ele não tem precisado de ventilação mecânica ou suporte respiratório não invasivo. Ele permanece de bom humor e, de acordo com a prática clínica usual, seu progresso continua sendo monitorado sob cuidados intensivos", afirmou Raab em entrevista coletiva.

"Estou confiante de que ele sairá dessa, porque se há uma coisa que eu sei sobre esse primeiro-ministro, é que ele é um lutador. Ele estará de volta ao comando, nos liderando ao longo desta crise em pouco tempo."

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/m...d0a0b76856566bf706072553098d0230uos2i76y.html
 

Baneman

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Só pra lembrar que a marinha do Brasil possui 5 navios de pequeno/médio tamanho que são usados para atender comunidades em regiões onde não a saúde de alta qualidade.

Tranquilamente um dos melhores canais do Youtube, já sou inscrito a tempos.
 

Xenoblade

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Cortes na ciência comprometem resposta à covid-19 no Brasil

A fila de 16 mil testes para covid-19 no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, expõe a vulnerabilidade de um país que escolheu não investir em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) nos últimos anos. A pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil em meio a um cenário de cortes de bolsas de pesquisa, defasagem tecnológica dos laboratórios e desmoralização das universidades.

O gargalo de testes em São Paulo é resultado da falta de reagentes químicos e de profissionais capacitados para realizar os exames. A pandemia de covid-19 - a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2 - levou a uma corrida internacional por insumos e equipamentos médicos, em que países com maior poderio econômico têm vantagem competitiva. Nos últimos dias, os EUA intensificaram uma postura agressiva de aquisições, o que motivou críticas por lideranças de diferentes países, como Alemanha, Canadá e França.

"Fica evidente que é uma questão de segurança nacional", constata o médico imunologista Mauro Teixeira, professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dependente da importação de insumos e demais equipamentos médicos e hospitalares, o Brasil vê sua capacidade de resposta à pandemia ameaçada já no curto prazo.

"Com todos os países precisando, aqueles que investiram em CT&I conseguem, de alguma forma, ter mais armas. Israel é do tamanho do Sergipe e consegue fazer 5 mil testes por dia", afirma Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Países que investiram pesadamente nessa área conseguiram sair da crise mais rapidamente que outros. É o caso da Coreia dos Sul, que testou milhares de pessoas logo que a pandemia chegou ao país."

Chebabo é diretor-médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há alguns dias, ele e sua equipe foram surpreendidos pelo cancelamento da compra de um videolaringoscópio, aparelho utilizado na intubação de pacientes. A razão, desta vez, não foi a habitual falta de recursos, mas a proibição de exportação do equipamento pelo governo do Reino Unido, sede da fabricante.

Fuga de cérebros

A disparidade de investimentos em CT&I também tem intensificado um processo conhecido como fuga de cérebros: cientistas que deixam o país para atuar em centros de pesquisa com melhores condições de trabalho. Consequentemente, são reduzidas as chances de o Brasil desenvolver, internamente, tecnologias e abordagens inovadoras.

Os sucessivos cortes de financiamento e o descrédito do pensamento científico foram as principais razões que levaram Marcelo Lima, de 34 anos, a deixar o país. Pós-doutor em Biomedicina, ele trocou a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pela Universidade de Keele, na Inglaterra, em maio do ano passado.

"No Brasil atual, a academia é literalmente demonizada, e o conhecimento científico passou a ser refutado por 'especialistas' de mídia social", diz o cientista. Com experiência internacional no Reino Unido, Itália e EUA, ele conta nunca ter conhecido um laboratório com a infraestrutura de que dispunha na Unifesp.

São Paulo detém condições privilegiadas de fomento à pesquisa pelo apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo orçamento independe de decisões políticas, por ser diretamente vinculado à arrecadação tributária estadual. Apesar desse cenário, os laboratórios paulistas têm sofrido com o subfinanciamento federal.

No laboratório elogiado por Marcelo, há cinco equipamentos, avaliados em 1 milhão de euros, parados por falta de verbas para manutenção. Há dois anos, o grupo de pesquisa em que atuava, chefiado pela professora Helena Nader, ganhou um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que permitiria o reparo de um dos aparelhos. Até hoje, a verba não chegou.

"Com incentivo institucional, burocracia reduzida e um sistema eficiente de laboratórios multiusuários, a pesquisa aqui é bem mais eficiente. É comum esperarmos meses por um reagente no Brasil. Aqui, conseguimos efetuar a compra e recebemos no dia seguinte. Há um cuidado e proteção maior ao sistema de CT&I", avalia Marcelo. Nos últimos três anos, seis colegas dele, de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, seguiram o movimento de deixar o país.

Cortes interrompem ciclo de expansão

Até o fim de outubro, as universidades e instituições de pesquisa brasileiras tinham perdido quase 18 mil bolsas de estudo apenas em 2019. Em maio passado, o governo federal contingenciou 42% das despesas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Foi o ápice de um trajetória de sucessivos cortes no orçamento do ministério, iniciada no cenário de crise econômica do segundo governo de Dilma Rousseff, que rompeu um ciclo de expansão de investimentos iniciado durante o governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Dados da National Science Foundation (NSF), dos EUA, mostram que o Brasil teve um salto de 69,4% no número de artigos científicos publicados entre 2008 e 2018. Em 11º lugar no ranking de publicações científicas, o país estava à frente de Canadá, Espanha, Austrália e Irã.

"[O atual] é um cenário totalmente diferente do da epidemia do vírus zika, quando tínhamos laboratórios bem equipados, supridos de reagentes e muitos estudantes com bolsa", afirma Amílcar Tanuri, virologista e professor da UFRJ.

Em 2015, o Brasil liderou a descoberta da relação entre o zika e o aumento de casos de microcefalia e outras alterações em bebês. O protagonismo científico brasileiro foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que, na época, ressaltou a rapidez nas investigações conduzidas pelo Brasil.

Reconhecido internacionalmente por seus trabalhos sobre a genética de vírus, Tanuri esteve na África em 2014, no auge da pior epidemia de ebola do continente. Agora, ele lidera uma força-tarefa com cerca de 50 pesquisadores voluntários na UFRJ para investigar a resposta imune dos pacientes ao vírus no Brasil.

Uma delas é a bióloga Liliane Tavares, de 29 anos. Sua bolsa de pós-doutorado, concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), está vinculada a um projeto do Laboratório Nacional de Computação Científica que termina em julho. Sem perspectivas de renovação, ela espera encontrar oportunidades fora da área acadêmica ou em outro país. "Pensar que dediquei 11 anos à pesquisa e posso ter que mudar de área traz bastante aflição", diz a cientista.

Mudanças nos critérios da Capes

Quando a pandemia do novo coronavírus começava a reverberar no Brasil, a comunidade científica foi surpreendida por uma portaria da Capes que alterava a metodologia para o financiamento da pós-graduação no país. Os parâmetros escolhidos para orientar a nova política foram qualidade, produtividade e desenvolvimento social.

Os critérios, elogiados por entidades científicas, não parecem ter sido seguidos na implementação da política. Programas de qualidade mediana tiveram aumentos vertiginosos na quantidade de bolsas (até 500%), enquanto outros, de alta qualificação, tiveram reduções abruptas.

Os dois maiores programas de pós-graduação em Física do Brasil, sediados no Instituto de Física e no Instituto de Física de São Carlos, ambos da Universidade de São Paulo (USP), tiveram cortes de 40% a 50% nas bolsas de doutorado. Ambos obtiveram a nota máxima de qualidade aferida pela Capes.

"É um desastre. Se o objetivo do MEC é desmantelar o sistema de pós-graduação, ele está conseguindo", afirma Carlos Menck, coordenador da área de Ciências Biológicas 1 na Capes e professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...8f84817c99eca4143857dec04af2cfeab546h4q4.html
 

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Recebo videos todos os dias mostrando as quebradas da minha cidade. Baile Funk, churrasco na lage, galera como sempre: f**a-se o amanhã. Com a alegria que agora nem precisam sair de casa pra trampar.

Desapontado com essa gripe aí...eu achava que era marolinha...me convenci do problema...mas cade o problema? A pobraiada tá nem aí...tacando o f**a-se...e tá de boas. Todo mundo feliz e soltando rojão. Em tudo quanto é lugar, galera aglomerada e curtindo o rolê...cada a porra da catástrofe?

Brasil é o pais da piada pronta. Nem doença vai pra frente aqui.

Cara, nem preciso de video, domingo só vi o povo amontoado tomando cerveja, fumando NARGUILE por mais absurdo que pareça.

É ridiculo! Pura falta de responsabilidades. E pior: se quem fizesse isso que ficasse doente, serviria ao menos de lição, mas aí o cara serve de ponte da doença, passa aos mais frageis e esta feita a m****.
 

Xenoblade

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Toscana pede que pessoas com covid-19 dirijam-se a hospitais

A região da Toscana, na Itália, emitiu um pedido nesta terça-feira, 7, para que todos aqueles que contraíram o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e apresentam sintomas leves, fazendo seu tratamento em casa, dirijam-se ao hospital mais próximo para serem internados.

Segundo a decisão do governador Enrico Rossi, os doentes serão acompanhados diariamente pelas equipes de médicos e enfermeiros. Caso a pessoa se recuse a hospitalizar-se, serão os profissionais da saúde que farão a declaração oficial.

"É uma medida de proteção maior para si mesmos e para os outros", destacou Rossi, ressaltando que as Unidades Especiais de Continuidade Assistencial (Usca) são "um tipo de cuidado intermediário mais adequado do que o domicílio, graças ao monitoramento constante e a visita cotidiana de um enfermeiro e de um médico".

Atualmente, a região contabiliza cerca de 3,5 mil pessoas que testaram positivo para a Covid-19 e que estão fazendo o isolamento e o tratamento dentro de suas casas. Segundo um balanço divulgado nesta manhã pelo governo local, nas últimas 24 horas, houve um aumento de 174 novos casos do novo coronavírus, elevando para 6.173 contaminados na região, e de 19 mortes a mais pela doença - num total de 369 desde o início da pandemia.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...236e6481e5ef34cf16fdc420f75c979aj8q36dhv.html
 

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Chanceler diz que Boris Johnson respira sem aparelhos

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está respirando sem ajuda de aparelhos e continua sendo monitorado sob cuidados intensivos, disse o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, nesta terça-feira, 7.

Raab, que substitui Johnson, disse que o líder britânico tinha permanecido estável durante a noite e estava recebendo "tratamento padrão de oxigênio".

"Ele não tem precisado de ventilação mecânica ou suporte respiratório não invasivo. Ele permanece de bom humor e, de acordo com a prática clínica usual, seu progresso continua sendo monitorado sob cuidados intensivos", afirmou Raab em entrevista coletiva.

"Estou confiante de que ele sairá dessa, porque se há uma coisa que eu sei sobre esse primeiro-ministro, é que ele é um lutador. Ele estará de volta ao comando, nos liderando ao longo desta crise em pouco tempo."

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/m...d0a0b76856566bf706072553098d0230uos2i76y.html
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Boris Johnson foi trocar o pneu do caminhão e o pneu explodiu na cara dele, recebeu o diagnóstico de covid, um absurdo, vi no zap

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Faltam 5,9 milhões de enfermeiros no mundo, alerta OMS

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira, 7, mostra que faltam 5,9 milhões de enfermeiros no mundo. As regiões mais afetadas são a África e o Sudeste Asiático. Diante desse cenário, a instituição destacou a necessidade urgente de elevar o número de profissionais da saúde em todos os continentes, melhorar suas condições de trabalho e valorizá-los. Os dados constam do relatório 'Situação da Enfermagem no Mundo - 2020', produzido pela OMS.

O documento foi anunciado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma live publicada nesta terça nas redes sociais da entidade. Para comemorar o Dia Mundial da Saúde e também o aniversário de fundação da OMS, foram convidados enfermeiros e obstetrizes de diferentes regiões do planeta para darem seus depoimentos.

"Os profissionais de enfermagem são a coluna vertebral de qualquer sistema de saúde. Este relatório é uma clara lembrança do papel insubstituível que desempenham e é uma chamada de atenção para assegurar que esses profissionais recebam o apoio que necessitam para garantir a saúde do mundo".

Segundo a OMS, mais de três mil enfermeiros já foram infectados com o novo coronavírus. "Como os trabalhadores da saúde estão na linha de frente da luta contra a covid-19, eles também estão entre os que estão mais em risco".

De acordo com a OMS, os enfermeiros representam mais da metade dos profissionais de saúde em atuação. Há 28 milhões desses profissionais, que ficam na linha de frente na luta contra pandemias e epidemias que ameaçam a saúde global. A OMS reforça que é preciso aprimorar a formação desses profissionais e também capacitá-los para cargos de lideranças.

"Estamos pedindo aos países com escassez de enfermeiros que aumentem em 8% o número de enfermeiros formados a cada ano e que implementem medidas para melhorar o emprego e a retenção de enfermeiros no sistema de saúde", afirmou Tedros.

O relatório revela ainda que 8 em cada 10 enfermeiros estão em nações que representam metade da população mundial. Portanto, os outros 50% da humanidade têm apenas 20% de profissionais de enfermagem. A OMS destacou ainda que está comprometida em trabalhar para que os países forneçam o treinamento necessário, o reconhecimento que eles merecem e melhores condições de trabalho e salários.

"A mensagem é inequívoca: os governos têm de investir em uma aceleração da formação pessoal dos enfermeiros, na criação de empregos no setor e em lideranças. Sem os enfermeiros, obstetrizes e outros profissionais da saúde, os países não podem ganhar a batalha contra as epidemias e nem alcançar a cobertura universal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas".

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/c...4cde035ff9832027e54cf45a549a4f493uc2la1b.html
 

O Rei Rubro

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Te decepciona o fato da gripe ainda não estar matando na casa dos milhares por dia aqui no Brasil?

Não quero que ninguém morra. Mas não vejo a catástrofe. Desculpa. Não estou vendo. Se o isolamento estivesse sendo feito decentemente, e não houvesse a catástrofe...faria sentido. Mas o que eu vejo é aglomeração atrás de aglomeração...e não vem a conta. Porque?

Eu aceitei a condição do isolamento...mudei de opinião...mas e aí? E o povão que tá montando rolê adoidado aí...e o resultado não muda?

Vou te falar a real: ou algo dá muito errado nas próximas duas semanas...ou tu não segura ninguém mais dentro de casa não. Aliás...muita gente só trocou o horário de serviço por vagabundagem. Continua "interagindo" com outras pessoas muito mais do que se estivesse trabalhando.
 

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Essas notificações superestimadamente mal-intencionadas.
 

atlanperry

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Aqui em Curitiba prorrogaram o retorno das escolas municipais para o dia 02/04. Trabalho na parte administrativa de uma escola municipal e prevejo que a reposição das aulas vai se estender até janeiro.... Adeus férias!!

O pior é estava contando com o dinheiro das horas extras e do vale refeição para ajudar a pagar as contas.. O que não vai acontecer.. Estou lascado!!

Se fizerem reposição de uma hora a mais por dia de aula não vou ter como fazer hora extra até o final do ano.... Vai ser difícil mas pelo menos tenho emprego.... 2020 está sendo um dos piores anos da minha vida!

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Setzer1

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Não quero que ninguém morra. Mas não vejo a catástrofe. Desculpa. Não estou vendo. Se o isolamento estivesse sendo feito decentemente, e não houvesse a catástrofe...faria sentido. Mas o que eu vejo é aglomeração atrás de aglomeração...e não vem a conta. Porque?

Eu aceitei a condição do isolamento...mudei de opinião...mas e aí? E o povão que tá montando rolê adoidado aí...e o resultado não muda?

Vou te falar a real: ou algo dá muito errado nas próximas duas semanas...ou tu não segura ninguém mais dentro de casa não. Aliás...muita gente só trocou o horário de serviço por vagabundagem. Continua "interagindo" com outras pessoas muito mais do que se estivesse trabalhando.

uma média de 75% da população seguiu as recomendações. Isso é uma % absurdamente alta! Especialmente em um país pobre como o Brasil e com os problemas governamentais que tivemos a favor/contra a quarentena. Digo que se governo estive-se alinhado a pró quarentena daria pra pegar níveis similars a alemanha, japão e koreia de isolamento social.

Sim, pessoas estão indo pra rua, em algumas cidades essa % foi menor. RN por exemplo teve 55% em média de aceitação.
Mas minha cidade a aceitação foi na faixa de 80 a 90%. Aqui vc terá relatos variados de cidades obedecendo ou não a quarentena e vai variar de estado pra estado, prefeitura pra prefeitura e população pra população. 5000 resultados diferentes.

Outra que vc ta ignorando que cidade X foi +afetada que Y. Tem cidade sem casos no Brasil ainda, a maioria na verdade ja que apenas 400+- tem casos . Mas ao diminuir a locomoção dessas pessoas pras capitais e grandes centros você evitou que a doença se espalha-se.

isso tudo impediu que o distanciamento social vira-se uma Quarentena de verdade ou mesmo Lockdown.

A lugares que teremos piora dos casos, algumas cidades e áreas no RJ estão brincando com fogo por exemplo.
mas to semi-otimista que algumas outras regiões do país poderão começar a sonhar em ter um maio que lembre a normalidade justamente porque o brasileiro médio no geral escutou.

Abril será o mês de adaptar esse distanciamento social em níveis de acordo com sua contaminação (Ou falta de).
 
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♈he Øne

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Tabagismo para mim é algo tão século XX.
Se tinha me perguntado sobre o médico entubado, parece que ele tinha alguns problemas respiratórios, porque era fumante.

De qualquer jeito, amanhã minha namorada vai ter que atender pacientes com COVID-19. O cu tá na mão, mas não tem como correr ela é fisio e cuida dos respiradores.
 

Charrua

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No sábado teve festa perto de casa, e o grande negócio da festa era postar selfie do quão ousado o adolescente era. Resenha ostentação
 

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Eu aceitei a condição do isolamento...mudei de opinião...mas e aí? E o povão que tá montando rolê adoidado aí...e o resultado não muda?

Vou te falar a real: ou algo dá muito errado nas próximas duas semanas...ou tu não segura ninguém mais dentro de casa não. Aliás...muita gente só trocou o horário de serviço por vagabundagem. Continua "interagindo" com outras pessoas muito mais do que se estivesse trabalhando.
Não é porque você vê aglomerações no seu microcosmo social que as medidas de contingenciamento não estejam sendo seguidas pela maioria. O comércio liberado apresenta uma dinâmica pendular de mobilidade urbana que vai infinitamente além de pequenos grupos interagindo ou fazendo festas. Não estou falando que isso não tem impacto - ele existe. Mas é o tipo de coisa que nem se compara com a reabertura de lojas e livre circulação.

No mais, o que está sendo feito agora é justamente para acalentar a catástrofe futura. Fica difícil diagnosticar a real situação do Brasil até termos exames em massa, coisa que até agora não aconteceu em absolutamente nenhum estado. Mas os dados mundiais são bem palpáveis. É só tu ver a situação dos EUA, da Espanha, Itália. Se isso não é catástrofe para você, não sei mais o que diabos é. E o Brasil tem menos grana e estrutura que esses três países. Absolutamente nada aponta que seguiríamos um caminho mais tranquilo se não adotássemos medidas restritivas.

Reitero: você vê aglomerações no seu núcleo social. No seu. No. Seu.

Isso nem de perto repercute a mobilidade urbana em escala nacional, que foi sim drasticamente reduzida.

E isso que você falou de as interações serem bem mais fortes nessas aglomerações do que em trabalho é extremamente equivocado.
 

Xenoblade

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Se tinha me perguntado sobre o médico entubado, parece que ele tinha alguns problemas respiratórios, porque era fumante.

De qualquer jeito, amanhã minha namorada vai ter que atender pacientes com COVID-19. O cu tá na mão, mas não tem como correr ela é fisio e cuida dos respiradores.

Uma pena. Estava no grupo de risco então.

Onde sua namorada trabalha ainda estão fornecendo EPIs ou a situação já está precária?
 

Nagareboshi

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Um colega meu tem uma distribuidora. Ele estava trabalhando somente com delivery nessa quarentena. Hoje os fiscais da prefeitura foram lá e barraram também os artigos de tabacaria (narguile etc), impedindo totalmente a venda desses produtos, incluindo por delivery. Alguém sabe o porque? Pelo que vi o decreto era somente para consumação em tabacaria, a fim de evitar aglomeração.
 
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