Seu Oscar
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Uma equipe de aposentados de várias áreas que decide matar, um por um, os deputados que votaram a favor da absolvição do Temer ontem. Cada um com uma especialidade. Um hacker, dois ou três atiradores de elite, um policial, dois ou três engenheiros, um bombeiro, um juiz, dois bilionários.
Eles fazem parecer acidente, e começam com os deputados de menos expressão, para não chamar muito a atenção.
Mas a tensão na câmara começa a crescer, assim que as pessoas começam a achar que é muita coincidência - deputados morrendo um a um. Mas ninguém pode provar nada. Alguns contratam seguranças particulares. Outros, ligados à polícia, tentam se isolar.
Um mês passa. 30 deputados já morreram em situações suspeitas. Deputados não saem mais de casa. Os mais conectados tentam investigar. Mas agora, são justamente eles que são mortos.
A polícia começa a agir. Os Justiceiros criam falsas pistas para botar os deputados uns contra os outros. A desinformação torna tudo ainda mais assustador.
Já passou mais um mês. Agora está claro: não é coincidência. Os deputados se borram. Dois se suicidam. Outro, desesperado, anda armado. Sai dando tiros nas ruas. É preso. Morre de forma misteriosa na cadeia.
A população se divide. Uns, acham que é uma barbárie. Alguns dos deputados eram gente de família. Alguns votaram por coerção política do partido, não queriam fazer mal. Além disso, não é assim que se resolvem problemas no mundo ocidental moderno.
A outra parte da população aprova. Sai às ruas em manifestações a favor. "Viva os Justiceiros!"
Suplentes têm medo de substituir os deputados mortos. Até agora 60 já morreram - não ainda o suficiente para que se detectasse o padrão. Todos acham que são mortes indiscriminadas: deputados estão a morrer. Mas alguns começam a suspeitar do que se trata.
Os noticiários ficam completamente desnorteados. Todos ele têm uma sessão especial diária para falar do "Deputado Morto do Dia". Analistas examinam a situação. Ninguém se entende.
Por medida de segurança, deputados não vão mais para Brasília. O congresso fecha. Nenhuma votação pode ser feita. Alguns saem do país.
Três meses. Mais de 90 deputados já morreram. Alguns atropelados. Outros eletrocutados em casa. Alguns de parada cardíaca misteriosa. Alguns latrocínios. Dezenove caíram de janelas e lugares altos. Cinco explosões. Várias balas perdidas.
Nenhum deputado sai à rua. O padrão já começa a ficar claro. Deputados que votaram contra Temer começam a perder o medo. Saem às ruas. Estão ambivalentes: alguns são contra o que uma enorme parte da população acha ser "uma barbárie". Outros se sentem vingados. A maioria entendeu o recado.
Deputados que votaram a favor de Temer vão à televisão, chorando, pedindo perdão. Alguns trazem a família junto, todos chorando, ou rezando. Outros vão à igreja.
São exatamente os próximos a morrer. Agora o povo começa a ficar chocado. Há um movimento cada vez maior de gente pedindo "Basta!", outro movimento, muito forte ainda, clama por justiça "Só o Sangue Limpará nosso Congresso!"
Mais deputados saem do país.
Mortes fora do país começam a acontecer também.
Nenhum deputado que votou a favor de Temer tem coragem de subir em qualquer lugar acima de 1 andar.
Cem deputados mortos. Os justiceiros resolvem comemorar a cifra contando (anonimamente) suas histórias. O policial que foi demitido depois que resolveu denunciar um esquema na PM. O hacker que viu a filha morrendo numa fila do SUS. Um dos bilionários, contando como teve que sair dos negócios no país por não querer fazer acordos com políticos.
Avisam que só vão parar quando o último deputado que votou pelo Temer morrer, ou quando toda a cúpula dos três grandes partidos (PMDB, PT e PSDB) for entregue para eles. Incluindo o presidente.
Desespero nas ruas. Agora, claros os objetivos dos Justiceiros, os deputados que não votaram a favor de Temer podem se sentir mais à vontade para pedir justiça. Se unem. Criam partidos novos.
O que estão condenados a morrer ficam desesperados. Querem a cabeça do líder dos seus partidos. Os líderes somem, desaparecem do radar. Temer não é visto em lugar nenhum. O país está sem governo.
Empresários resolvem criar um governo alternativo em São Paulo. Alkmin tenta pegar carona, mas como ele faz parte da lista de pessoas que Os Justiceiros querem, é imediatamente sequestrado. Ninguém sabe por quem. João Dória também tenta, mas é preso pela nova polícia dentro da própria casa.
Outros países se inspiram e começam suas próprias chacinas. Ucrânia e México são os primeiros. Vários cidadãos no Brasil decidem que não é suficiente. Um sujeito explodiu a assembléia legislativa em Manaus. Morreram 14 vereadores. Deputados estaduais de Santa Catarina são feitos reféns.
Romero Jucá é encontrado morto em Assunción, de barba e cabelo pintado de loiro. Renan Calheiros vai à televisão e diz que está extinguindo o PMDB.
-----------FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA----------------
Eles fazem parecer acidente, e começam com os deputados de menos expressão, para não chamar muito a atenção.
Mas a tensão na câmara começa a crescer, assim que as pessoas começam a achar que é muita coincidência - deputados morrendo um a um. Mas ninguém pode provar nada. Alguns contratam seguranças particulares. Outros, ligados à polícia, tentam se isolar.
Um mês passa. 30 deputados já morreram em situações suspeitas. Deputados não saem mais de casa. Os mais conectados tentam investigar. Mas agora, são justamente eles que são mortos.
A polícia começa a agir. Os Justiceiros criam falsas pistas para botar os deputados uns contra os outros. A desinformação torna tudo ainda mais assustador.
Já passou mais um mês. Agora está claro: não é coincidência. Os deputados se borram. Dois se suicidam. Outro, desesperado, anda armado. Sai dando tiros nas ruas. É preso. Morre de forma misteriosa na cadeia.
A população se divide. Uns, acham que é uma barbárie. Alguns dos deputados eram gente de família. Alguns votaram por coerção política do partido, não queriam fazer mal. Além disso, não é assim que se resolvem problemas no mundo ocidental moderno.
A outra parte da população aprova. Sai às ruas em manifestações a favor. "Viva os Justiceiros!"
Suplentes têm medo de substituir os deputados mortos. Até agora 60 já morreram - não ainda o suficiente para que se detectasse o padrão. Todos acham que são mortes indiscriminadas: deputados estão a morrer. Mas alguns começam a suspeitar do que se trata.
Os noticiários ficam completamente desnorteados. Todos ele têm uma sessão especial diária para falar do "Deputado Morto do Dia". Analistas examinam a situação. Ninguém se entende.
Por medida de segurança, deputados não vão mais para Brasília. O congresso fecha. Nenhuma votação pode ser feita. Alguns saem do país.
Três meses. Mais de 90 deputados já morreram. Alguns atropelados. Outros eletrocutados em casa. Alguns de parada cardíaca misteriosa. Alguns latrocínios. Dezenove caíram de janelas e lugares altos. Cinco explosões. Várias balas perdidas.
Nenhum deputado sai à rua. O padrão já começa a ficar claro. Deputados que votaram contra Temer começam a perder o medo. Saem às ruas. Estão ambivalentes: alguns são contra o que uma enorme parte da população acha ser "uma barbárie". Outros se sentem vingados. A maioria entendeu o recado.
Deputados que votaram a favor de Temer vão à televisão, chorando, pedindo perdão. Alguns trazem a família junto, todos chorando, ou rezando. Outros vão à igreja.
São exatamente os próximos a morrer. Agora o povo começa a ficar chocado. Há um movimento cada vez maior de gente pedindo "Basta!", outro movimento, muito forte ainda, clama por justiça "Só o Sangue Limpará nosso Congresso!"
Mais deputados saem do país.
Mortes fora do país começam a acontecer também.
Nenhum deputado que votou a favor de Temer tem coragem de subir em qualquer lugar acima de 1 andar.
Cem deputados mortos. Os justiceiros resolvem comemorar a cifra contando (anonimamente) suas histórias. O policial que foi demitido depois que resolveu denunciar um esquema na PM. O hacker que viu a filha morrendo numa fila do SUS. Um dos bilionários, contando como teve que sair dos negócios no país por não querer fazer acordos com políticos.
Avisam que só vão parar quando o último deputado que votou pelo Temer morrer, ou quando toda a cúpula dos três grandes partidos (PMDB, PT e PSDB) for entregue para eles. Incluindo o presidente.
Desespero nas ruas. Agora, claros os objetivos dos Justiceiros, os deputados que não votaram a favor de Temer podem se sentir mais à vontade para pedir justiça. Se unem. Criam partidos novos.
O que estão condenados a morrer ficam desesperados. Querem a cabeça do líder dos seus partidos. Os líderes somem, desaparecem do radar. Temer não é visto em lugar nenhum. O país está sem governo.
Empresários resolvem criar um governo alternativo em São Paulo. Alkmin tenta pegar carona, mas como ele faz parte da lista de pessoas que Os Justiceiros querem, é imediatamente sequestrado. Ninguém sabe por quem. João Dória também tenta, mas é preso pela nova polícia dentro da própria casa.
Outros países se inspiram e começam suas próprias chacinas. Ucrânia e México são os primeiros. Vários cidadãos no Brasil decidem que não é suficiente. Um sujeito explodiu a assembléia legislativa em Manaus. Morreram 14 vereadores. Deputados estaduais de Santa Catarina são feitos reféns.
Romero Jucá é encontrado morto em Assunción, de barba e cabelo pintado de loiro. Renan Calheiros vai à televisão e diz que está extinguindo o PMDB.
-----------FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA----------------