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Mas quando falei isso dei a exceção de um POSSÍVEL futuro da M$, porque hoje a M$ não tem sucessos o suficiente para colocar no GP day one para ser algo relevante na análise (MLB está LONGE de ser um jogo mainstream, o próprio Fifa não sai day one no serviço da EA, galera sempre joga o catálogo até passar a janela de vendas principal e o próximo jogo já está mais perto do lançamento).
Não estamos respondendo a pergunta se será possível viver de serviço no futuro, mas se dá para viver de serviço hoje e o que tem de destaque para janta agora é Dave the Diver e Eyuden Chronicles, jogos que em um nicho como nosso até bombam, mas que mainstream de console está em outro lugar, onde um MERO trailer de games monstruosos como GTA VI, que não vão sair day one em serviço, geram muito mais hype.
Perceba isso não é análise de juízo, sou grande defensor dos serviços porque sou grande fã de indies, não teve um único ano que assinar GP e plus não se pagaram por muito, mas não estou analisando gosto, estou analisando uma pergunta geral e não tem como tapar sol com a peneira. Ficar oferecendo um monte de isométricos de alta qualidade mas antigos e menos relvantes para indústria não vai segurar nem de longe o hype de um BG 3 da vida (poder ir lá procurar tópico oficial de Pathfinder, de Solasta, de Shadowrun, que lamentavelmente não vai achar), isso é um fato, liberdade condicionada de escolha não é liberdade de fato e isso faz toda a diferença para o consumidor (i.e se a Sony não botar seus games exclusivos day one nos níveis mais caros da plus não vai explodir de novos assinantes, vai ter que se contentar eternamente com uma leve porcentagem da sua base geral).
Você continua ignorando que jogos não são de graça. Se as pessoas tivessem dinheiro pra comprar todos os jogos, serviços não existiriam. Serviços existem justamente como uma forma de economizar dinheiro. A pessoa que "vive de serviço" provavelmente nem tem dinheiro pra ficar comprando lançamento. É claro que "viver de serviço" não funciona pra você, pra mim ou pro pessoal do forum que tem condições de comprar jogo por 350 reais. Agora imagina, sei lá, um adolescente BR de 15 anos. Os pais compram pro garoto um Series S no sufoco, parcelado em 12 vezes. Por falta de grana, ele não tem condição alguma de ficar comprando lançamentos, então caso ele queira comprar jogos, ou vai comprar no máximo um lançamento por ano, ou vai viver de promoções. Mas se ele tiver um gosto bem variado e quiser jogar muita coisa por um custo menor, ele pode assinar o Game Pass. "Ah, mas ele queria jogar Dragon's Dogma, Harry Potter e Baldur 3". Paciência, ele não tem como comprar os 3. Pelo menos assinando o Game Pass ele vai jogar bastante coisa. Se ele deixar de assinar, ele vai continuar não aproveitando sua "liberdade', visto que ele não tem grana pra comprar os jogos, de qualquer forma.
Ninguém é obrigado a assinar serviço. As pessoas assinam pra economizar. Do jeito que você fala, parece que a pessoa é obrigada a assinar um serviço e jogar só o que tem nele. Todos são livres pra comprar qualquer jogo que exista na plataforma comprada, o que falta é grana. Por isso um ou outro opta por "viver de serviço". Então claro que é possível viver só de serviço, assim como é possível viver até sem videogame. Subutilizar o console todo mundo vai. Eu zero no mínimo 52 jogos por ano, só em 2024 eu já passei dos 30 zerados, e eu "subaproveito" todos os meus consoles. Tem uma cacetada de jogos que não joguei. No Switch não joguei Animal Crossing, Arms, qualquer um dos Pokemon, Mario Party e por aí vai. Assim como no Playstation e no Xbox eu não joguei Alan Wake 2, Elden Ring, Dragon's Dogma 2, Like a Dragon e vários outros. Não importa se você zera 50 jogos por ano, se você joga pouco, se você compra ou se você usa serviço. O que nos limita a "aproveitar plenamente" o console é basicamente dinheiro e tempo. Como alguns não tem dinheiro, optam por "viver de serviços". Só isso.