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Aproveitei muito da minha experiência de controle no volante mas o maior trabalho foi aprender a realizar frenagens com o pé esquerdo pq não usava esse pé pra nada que não fosse pisar em embreagem de carro manual, ou nem isso se fosse carro automático. Não foi nada que 1 ou 2 meses direto não me ensinassem a ponto de executar isso hj com naturalidade fora do ambiente virtual.
Tudo se aproveita, o conhecimento e a memoria muscular estão lá, e isso a adoção a um volante não tira de ninguém, sendo necessária apenas a adaptabilidade de pressão de pedal de acelerador e freio por parte do usuário, que somente se aplica se a pessoa jogar com todas as assistências de controle de tração e ABS desligados, o que é o meu caso mas não o da maioria dos jogadores, que só precisa acelerar e frear de qualquer jeito que não muda nada em relação aos gatilhos do controle.
Você sabe que é uma minoria?
E uma coisa eu digo sempre não só sobre jogos de corrida mas jogos em geral: a gente joga os jogos, não o controle. O jogo não pode ser o manuseio de um analógico minúsculo, o jogo tem que ser os inimigos, as mecânicas do jogo, os puzzles, os desafios que os game designers montam para nós.
Bom pra você que chegou a esse ponto de sensibilidade. Mas eu quero saber como o carro se comporta, como ele sai de frente, de traseira, e não ficar ali tendo dificuldade de fazer coisas simples.
Dirigir em Nordschleife com controle no Gran Turismo 4 por exemplo é uma tortura. Aquelas sessões de velocidade que todo mundo vai de pé em baixo e por conta da sensibilidade dos controles muita gente tem dificuldade onde seriam só como diz o Galvão "retas curvas". Foi inclusive a razão pela qual trocaram o carro do último teste da licença S para as versões internacionais, porque tava difícil para as pessoas controlarem o Sauber C9 no controle. No volante mesmo eu fiz gol nesse teste na primeira vez que completei a pista e com folga enorme, pois com o volante eu não tinha os mesmos problemas. Missão 34 também não foi nada de absurdamente difícil e por aí vai.