O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


[Continuação caso EA]Jogos são baratos, vcs que são pobres...[+BMW]

Nego_Brown___

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.341
Reações
19.416
Pontos
1.469
Eu tiro por esse jogo belíssimo que estou jogando: Nier: Automata.

ele só tem esse conteúdo todo por que é simples, tecnicamente falando. Texturas fracas, apenas 20 ou 30% dos diálogos dublados. Parece um jogo que foi feito sob medida pra gerar lucro com 1 milhão de cópias vendidas a 60 dólares com pouco marketing. Ele é extremamente enxuto.

Se ele fosse feito com um orçamento de AAA da EA, Sony ou outra grande, tenho certeza que eles bombariam o Route A e lançavam o B e C como DLC. Alem da anabolizada técnica no jogo(enchendo de cutscenes, aumentando as texturas, deixados os prédios mais abertos e de cores diferentes, dublando o jogo inteiro).

Esses são os dois modos de se ganhar dinheiro com jogos a 60 dólares no mercado de hoje. Se quisermos um Nier: Automata com a qualidade tecnica de um...TLOU...por 60 dólares, não rola.
 

neil young

Mil pontos, LOL!
Mensagens
56.388
Reações
59.377
Pontos
1.064
Não, o problema do BF 2 não está em microtransactions, está na sua progressão zoada. Microtransactions que não afetam o jogo são largamente aceitos, não importa o ruído da internet. O próprio Fifa é largamente premiado e consumido, justamente pelo fato do FUT não afetar em nada a vida de quem não se interessa em abrir pacotes com jogador.

O mercado responde a qualidade, seja a presença ou falta dela, toda esta situação não é uma tentativa de fazer um jogo ser economicamente viável, mas de transformar uma possível máquina de fazer dinheiro em um "flop" devido a um erro de planejamento, simples assim.

Quando a coisa é bem feita até living game, jogo que começa com pouco conteúdo, mas cresce com o tempo, dá certo. Rainbow Six já vai para sua terceira temporada e, com três anos nas costas ainda tem vendas de lançamento e você já vê pipocando opiniões de que este é o melhor FPS competitivo que tem por aí. Teve um começo turbulento (como qualquer living game), mas com seu sistema de progressão e suporte estabelecidos a galera tem se divertido o mesmo tanto que pessoas que compraram meia dúzia de games no mesmo intervalo, justamente a ideia de um game vivo, um game que dura mais que os outros.

Portanto não vejo necessidade de textos explicando, BF 2 tem defeitos, assim como Mass Effect Andrômeda e Need for Speed, ou a EA resolve ou vai vender menos, ponto final. Não precisa transformar uma mera relação de causa e efeito em teoria de tudo.
Sim é bem normal alguem puder gastar 8 mil dolares em um joguinho b*sta de futebol.

http://ftw.usatoday.com/2016/01/17-year-old-uses-his-dads-credit-card-to-spend-7600-playing-fifa
 

neil young

Mil pontos, LOL!
Mensagens
56.388
Reações
59.377
Pontos
1.064
Eu tiro por esse jogo belíssimo que estou jogando: Nier: Automata.

ele só tem esse conteúdo todo por que é simples, tecnicamente falando. Texturas fracas, apenas 20 ou 30% dos diálogos dublados. Parece um jogo que foi feito sob medida pra gerar lucro com 1 milhão de cópias vendidas a 60 dólares com pouco marketing. Ele é extremamente enxuto.

Se ele fosse feito com um orçamento de AAA da EA, Sony ou outra grande, tenho certeza que eles bombariam o Route A e lançavam o B e C como DLC. Alem da anabolizada técnica no jogo(enchendo de cutscenes, aumentando as texturas, deixados os prédios mais abertos e de cores diferentes, dublando o jogo inteiro).

Esses são os dois modos de se ganhar dinheiro com jogos a 60 dólares no mercado de hoje. Se quisermos um Nier: Automata com a qualidade tecnica de um...TLOU...por 60 dólares, não rola.
Embora que qualidade tecnica não está atrelado ao modelo de negocios. O novo NFS é horrivel graficamente e em termos de fisica e mesmo assim tem as bostas de casino.
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
GOLD
Mensagens
33.794
Reações
80.202
Pontos
1.839
E o Crash 2.0 vem a galopeee!!!

Não vejo a hora de tudo ir a m****!

Pelo menos tenho guardado a minha cópia de Star Wars do Super NES.
 

Mega_X

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.358
Reações
38.537
Pontos
654
Pessoal, o que aconteceu com SW2 teve como razão as outras microtransações "que não afetam o gameplay".

Vcs precisam entender que isso ter que ser cortado pela raiz, inserir aos poucos os recurso foi um modo de fazer o gamer se conformar com ele. O problema todo é que o sistema do SW2 funciona mal pra cacete na questão evolução do personagem, pq se funcionasse legal ninguém ligaria pra isso mais uma vez.

Não temos que relativizar nada, a ideia é banir essa ideia idiota enquanto ainda temos voz.

Qualquer empresa ou jogo que insistir nesta prática terá de ter o mesmo tratamento que o de agora. A comunidade tem que correr atrás, não estamos vendo um estúdio a beira da falência buscando se sustentar estamos vendo um estúdio rico buscando a máxima lucratividade possível de algo que já seria lucrativo.
 

lucas789

Lenda da internet
Mensagens
30.027
Reações
78.324
Pontos
1.704
Que forma mais imbecil de analisar um jogo, você esquece que no cinema voce não precisa pagar 400 dólares para ter jogar o jogo que custa 60, fora as dlcs, Internet e outras requisitos pra jogar, não consigo entender como o cara teve coragem de falar isso.
Mas se for analisar por esse lado então vc também tem que contar o custo da pipoca, refri, doces e da bmw para poder se deslocar até o cinema



:coolface
 


G².

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.335
Reações
25.913
Pontos
803
O comentário da BMW foi uma das melhores coisas que aconteceram nesse fórum.
 

Labuha

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
4.318
Reações
4.661
Pontos
944
Otimo, quero q falem mais m**** mesmo, a desgraca da EA = minha alegria.
 

G².

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.335
Reações
25.913
Pontos
803
Embora que qualidade tecnica não está atrelado ao modelo de negocios. O novo NFS é horrivel graficamente e em termos de fisica e mesmo assim tem as bostas de casino.
Que física? O jogo virou Asphalt. Até Top Gear tem mais física que esse último NFS.
 

Protogen

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.626
Reações
59.651
Pontos
1.003
O que eu fiquei impressionado foi de ver que realmente, em tudo que é fórum gringo e inclusive no 4chan tem pessoas pagas pra defender a EA. O que pipocou de gente pra chamar quem não concordava com o abuso de lootboxes de "virjão pé-rapado" não foi pouco.

Até no Knowyourmeme tem militante da EA upando imagens como essa:

c82.jpg
 

Solid Fisher

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
970
Reações
3.343
Pontos
674
Aumentar o preço dos jogos acima dos 60 dólares teria um efeito devastador nos países emergentes, talvez para um americano pagar 80 dólares não mude nada mas um lançamento chegando a R$350,00 no Brasil tornaria o negócio quase inviável.
 

Flea.

Mil pontos, LOL!
Mensagens
16.068
Reações
20.632
Pontos
1.144
O que eu racho o bico disso é que a industria de jogos é um das que tem mais crescido em termos de rendimento nesses últimos anos.

E diga-se de passagem em LARGA parte por causa do mercado digital, que corta o custos de logística consideravelmente, mas alguém aí algum dia viu alguma produtora dizendo que como seus gastos eram menores eles iriam diminuir o preço ?

Lembro que na época que o Steam tava ganhando tração isso era amplamente discutido, daí o que aconteceu ? As empresas é claro, finalmente ouviram os seus jogadores e mudaram os preços de acordo, passando a usar os 60$ dos consoles no mercado do PC também, poxa vida eles são tão atenciosos!

Sério, EA, Activision, Valve e cia. deveriam criar um serviço de dizimo para os seus fãs poderem enviar quanto dinheiro quiserem para sua companhia de preferência, assim o pessoal que realmente acha que as pobres e oprimidas empresas merecem mais dinheiro podem enviar metade do seu salário diretamente para os miseráveis executivos da BMW, EA e cia.
 

tortinhas10

É Nintendo ou nada!
Mensagens
102.894
Reações
230.233
Pontos
2.529
Basta lembrar que videogame não é filme.

Quem é que joga uma hora de jogo, animal?
 

kapiel10

Mil pontos, LOL!
Mensagens
14.891
Reações
14.793
Pontos
1.054
se gráfico fosse importante em um jogo eu não curtiria jogar o state of decay ( esta no meu top 3 de jogos que joguei no xbox one ) ou o the walking dead não ganharia o goty

jogo é CRIATIVIDADE e DIVERSÃO , jogabilidade, grafico , realismo e etc vem depois
dos que citei em maiúsculo não envolve grande gasto em dinheiro ou seja é completamente possivel fazer - e ter + em jogos
 

neil young

Mil pontos, LOL!
Mensagens
56.388
Reações
59.377
Pontos
1.064
Aumentar o preço dos jogos acima dos 60 dólares teria um efeito devastador nos países emergentes, talvez para um americano pagar 80 dólares não mude nada mas um lançamento chegando a R$350,00 no Brasil tornaria o negócio quase inviável.
Embora que comprei no Brasil o GT Sport na pre-venda por 43 dolares +ou- porque o valor em real foi 140 reais.
 

ReInan

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
7.524
Reações
7.570
Pontos
839
Essa necessidade estúpida de gráficos e mais gráficos é o que está matando a indústria.

Quem saiu ganhando com isso foi a nintendo que sempre teve como seus pilares a criatividade e a diversão.
 

renbh

Mil pontos, LOL!
VIP
GOLD
Mensagens
21.400
Reações
19.989
Pontos
1.434
Sim é bem normal alguem puder gastar 8 mil dolares em um joguinho b*sta de futebol.

http://ftw.usatoday.com/2016/01/17-year-old-uses-his-dads-credit-card-to-spend-7600-playing-fifa

Será que é menos normal que o pequeno Daniel que matou a mãe porque ela não o deixou jogar Halo3?

http://blog.cleveland.com/metro/2008/12/boy_killed_mom_and_shot_dad_ov.html

Ou ainda o Hsieh que morreu depois de ficar três dias jogando vídeo-game.

http://edition.cnn.com/2015/01/19/world/taiwan-gamer-death/index.html

O problema, neste caso, está no vídeo-game ou no desequilíbrio da pessoa? Porque se o problema for do jogo, vamos acabar com esta parada de vídeogame, porque noticias como as acima são muito comuns na internet. Não é como se já não tivéssemos sofrido com esse tipo de opinião a alguns anos atrás...
 

neil young

Mil pontos, LOL!
Mensagens
56.388
Reações
59.377
Pontos
1.064
Será que é menos normal que o pequeno Daniel que matou a mãe porque ela não o deixou jogar Halo3?

http://blog.cleveland.com/metro/2008/12/boy_killed_mom_and_shot_dad_ov.html

Ou ainda o Hsieh que morreu depois de ficar três dias jogando vídeo-game.

http://edition.cnn.com/2015/01/19/world/taiwan-gamer-death/index.html

O problema, neste caso, está no vídeo-game ou no desequilíbrio da pessoa? Porque se o problema for do jogo, vamos acabar com esta parada de vídeogame, porque noticias como as acima são muito comuns na internet. Não é como se já não tivéssemos sofrido com esse tipo de opinião a alguns anos atrás...
Novamente vc acha normal o jogo não ter um teto é um absurdo. Como um jogo ridiculo como o Fifa pode chegar a custar 8 mil dolares????

Isso é imoral. Se o jogo custa 60 dolares tem que custar 60 dolares e não o valor de múltiplos Xbox One X.

Para mim é um jogo que não vale nem um tostão, além da falta de qualidade ainda tem essas bostas de casinos para deixar o jogo ainda mais com cara de lixo.
 

Protogen

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.626
Reações
59.651
Pontos
1.003
Essa necessidade estúpida de gráficos e mais gráficos é o que está matando a indústria.

Quem saiu ganhando com isso foi a nintendo que sempre teve como seus pilares a criatividade e a diversão.

Se tem uma coisa que me deixa pistola é quando sacrificam o desempenho do jogo por causa de gráficos. PS2 sofreu muito com isso, jogos que eram lindos, mas com qualquer coisinha na tela o framerate caia pra menos de 10FPS.
 

neil young

Mil pontos, LOL!
Mensagens
56.388
Reações
59.377
Pontos
1.064
Se tem uma coisa que me deixa pistola é quando sacrificam o desempenho do jogo por causa de gráficos. PS2 sofreu muito com isso, jogos que eram lindos, mas com qualquer coisinha na tela o framerate caia pra menos de 10FPS.
Não concordo, os games do PS2 sofria menos problemas de framerate em sua maioria em comparação com o PS3.

E muitos jogos rodavam em 60 frames.
 

renbh

Mil pontos, LOL!
VIP
GOLD
Mensagens
21.400
Reações
19.989
Pontos
1.434
Novamente vc acha normal o jogo não ter um teto é um absurdo. Como um jogo ridiculo como o Fifa pode chegar a custar 8 mil dolares????

Não vale Neil, as pessoas não pagam assim como a maioria daqui não mata a família porque mamãe não deixa comprar Halo 3 porque é violento.

Esse é o ponto, você gastar o que quiser, jogo Fifa pagando não mais que o preço cheio (bem menos, na verdade, já que sempre pego promos, até mesmo a price tag de U$ 60 não é tão real assim) e aproveito como SEMPRE aproveitei, mais até, já que de lá para cá começaram com a ótima ideia de modo campanha.

O que não pode é você pegar um exemplo de um maluco na internet e achar que isso serve de base para argumento, isso quando você pode ir no tópico do jogo e perguntar se tem algum maluco colocando U$ 8 mil em Fifa :kbeca
 

Dhi-Sama®

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.543
Reações
21.700
Pontos
1.484
Não, o problema do BF 2 não está em microtransactions, está na sua progressão zoada. Microtransactions que não afetam o jogo são largamente aceitos, não importa o ruído da internet. O próprio Fifa é largamente premiado e consumido, justamente pelo fato do FUT não afetar em nada a vida de quem não se interessa em abrir pacotes com jogador.

O mercado responde a qualidade, seja a presença ou falta dela, toda esta situação não é uma tentativa de fazer um jogo ser economicamente viável, mas de transformar uma possível máquina de fazer dinheiro em um "flop" devido a um erro de planejamento, simples assim.

Quando a coisa é bem feita até living game, jogo que começa com pouco conteúdo, mas cresce com o tempo, dá certo. Rainbow Six já vai para sua terceira temporada e, com três anos nas costas ainda tem vendas de lançamento e você já vê pipocando opiniões de que este é o melhor FPS competitivo que tem por aí. Teve um começo turbulento (como qualquer living game), mas com seu sistema de progressão e suporte estabelecidos a galera tem se divertido o mesmo tanto que pessoas que compraram meia dúzia de games no mesmo intervalo, justamente a ideia de um game vivo, um game que dura mais que os outros.

Portanto não vejo necessidade de textos explicando, BF 2 tem defeitos, assim como Mass Effect Andrômeda e Need for Speed, ou a EA resolve ou vai vender menos, ponto final. Não precisa transformar uma mera relação de causa e efeito em teoria de tudo.
"(...) é largamente aceito (...)" ... até agora.

Temos que lembrar que as microtransations nasceram, nos consoles de videogames, como DLC's que, inicialmente, se resumiam a duas possibilidades: novas campanhas, ou itens cosméticos. Até aqui ninguém reclamava, porque, em tese, as campanhas realmente eram espécies de spinoffs que complementavam a original, mas não a alteravam. De tal forma que se você não comprasse, teria tido a experiência completa proposta. E os itens cosméticos idem, uma vez que não prejudicavam a experiência / jogabilidade.

A geração PS360 foi baseada neste formato. A geração PS2 / Xbox praticamente não teve isto. E de lá pra cá as coisas mudaram bastante, então não dá pra afirmar que é um formato "largamente aceito", uma vez que, primeiro, é relativamente recente e, dois, está em constante mutação.

Se as coisas tivessem ficado naquele formato anterior, eu, particularmente, jamais reclamaria. Ali, sim, é literalmente o "compra quem quer", porque você não sente que está sendo beneficiado de nenhuma forma em relação aos demais jogadores ao colocar mais dinheiro real no jogo, diferentemente de um game que traz itens bloqueados, e que exige pagamento em dinheiro para que você o desbloqueie em substituição ao seu esforço (e nem entro aqui no mérito se a progressão foi bem, ou mal trabalhada, porque uma vez que há, como alternativa, gastar dinheiro pra substituir o esforço, então o esforço não foi pensado na diversão, mas sim como um entrave pra lhe fazer gastar dinheiro).

Não, sr. @renbh , o problema no atual formato que traz itens bloqueados e desbloqueáveis por dinheiro não é amplamente aceito. Eu não aceito. E vejo muitos aqui que não aceitam. "Ah, mas por que isso não repercutiu até agora?" Simples. A transição para o formato antigo (PS360) para o atual foi gradual. Não foi de uma hora pra outra. Começou com jogos gratuitos chegando às redes dos Playstations e Xbox, free to play, com microtransações para sobreviver (como Warframe, por exemplo). Mas como eram jogos gratuitos, ninguém reclamava. Mas a ideia, aos poucos, vinha, de leve, sendo inserida na cabeça do jogador. De tal forma que algumas franquias PAGAS começaram a trazer também microtransações, mas de leve, pra não assustar.

Só que a EA errou um pouco na medida. Fez sistema de progressão zoado, bloqueou personagens icônicos num jogo pago a preço cheio, de uma franquia imensamente famosa, e isso foi uma espécie de choque de realidade. É como se as pessoas estivessem despertado para o que se transformou, e estão se transformando os games.

E, honestamente, eu não concordo com estes caminhos. Tem outros tantos aqui que não concordam, e acho que é muito tendencioso alguém, com todo o respeito a tua opinião, chegar aqui e tentar ditar quais são os critérios criticáveis ou não, na postura da EA. Cada consumidor tem por padrão o direito de criticar o que achar errado, e se uma maioria dos consumidores também critica, eles possuem o incrível poder de simplesmente não consumir. E então, independentemente do que tu aches ou não criticável ou defensável, as empresas terão de rever, pois não há empresa sem consumidor.

Honestamente, caso você não trabalhe para alguma empresa de jogos que se sustente sobre formatos de microtransações, e seja tão somente consumidor, como eu ou como a maioria aqui, penso que você não deveria tentar justificar as práticas como as das microtransações atuais. Caso você trabalhe para alguma empresa como qualquer destas, sugiro rever alguns conceitos, pois este sistema de microtransações atuais, pelo menos pra mim, parece uma bolha, que cedo ou tarde irá estourar.
 

Dhi-Sama®

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.543
Reações
21.700
Pontos
1.484
"(...) é largamente aceito (...)" ... até agora.

Temos que lembrar que as microtransations nasceram, nos consoles de videogames, como DLC's que, inicialmente, se resumiam a duas possibilidades: novas campanhas, ou itens cosméticos. Até aqui ninguém reclamava, porque, em tese, as campanhas realmente eram espécies de spinoffs que complementavam a original, mas não a alteravam. De tal forma que se você não comprasse, teria tido a experiência completa proposta. E os itens cosméticos idem, uma vez que não prejudicavam a experiência / jogabilidade.

A geração PS360 foi baseada neste formato. A geração PS2 / Xbox praticamente não teve isto. E de lá pra cá as coisas mudaram bastante, então não dá pra afirmar que é um formato "largamente aceito", uma vez que, primeiro, é relativamente recente e, dois, está em constante mutação.

Se as coisas tivessem ficado naquele formato anterior, eu, particularmente, jamais reclamaria. Ali, sim, é literalmente o "compra quem quer", porque você não sente que está sendo beneficiado de nenhuma forma em relação aos demais jogadores ao colocar mais dinheiro real no jogo, diferentemente de um game que traz itens bloqueados, e que exige pagamento em dinheiro para que você o desbloqueie em substituição ao seu esforço (e nem entro aqui no mérito se a progressão foi bem, ou mal trabalhada, porque uma vez que há, como alternativa, gastar dinheiro pra substituir o esforço, então o esforço não foi pensado na diversão, mas sim como um entrave pra lhe fazer gastar dinheiro).

Não, sr. @renbh , o problema no atual formato que traz itens bloqueados e desbloqueáveis por dinheiro não é amplamente aceito. Eu não aceito. E vejo muitos aqui que não aceitam. "Ah, mas por que isso não repercutiu até agora?" Simples. A transição para o formato antigo (PS360) para o atual foi gradual. Não foi de uma hora pra outra. Começou com jogos gratuitos chegando às redes dos Playstations e Xbox, free to play, com microtransações para sobreviver (como Warframe, por exemplo). Mas como eram jogos gratuitos, ninguém reclamava. Mas a ideia, aos poucos, vinha, de leve, sendo inserida na cabeça do jogador. De tal forma que algumas franquias PAGAS começaram a trazer também microtransações, mas de leve, pra não assustar.

Só que a EA errou um pouco na medida. Fez sistema de progressão zoado, bloqueou personagens icônicos num jogo pago a preço cheio, de uma franquia imensamente famosa, e isso foi uma espécie de choque de realidade. É como se as pessoas estivessem despertado para o que se transformou, e estão se transformando os games.

E, honestamente, eu não concordo com estes caminhos. Tem outros tantos aqui que não concordam, e acho que é muito tendencioso alguém, com todo o respeito a tua opinião, chegar aqui e tentar ditar quais são os critérios criticáveis ou não, na postura da EA. Cada consumidor tem por padrão o direito de criticar o que achar errado, e se uma maioria dos consumidores também critica, eles possuem o incrível poder de simplesmente não consumir. E então, independentemente do que tu aches ou não criticável ou defensável, as empresas terão de rever, pois não há empresa sem consumidor.

Honestamente, caso você não trabalhe para alguma empresa de jogos que se sustente sobre formatos de microtransações, e seja tão somente consumidor, como eu ou como a maioria aqui, penso que você não deveria tentar justificar as práticas como as das microtransações atuais. Caso você trabalhe para alguma empresa como qualquer destas, sugiro rever alguns conceitos, pois este sistema de microtransações atuais, pelo menos pra mim, parece uma bolha, que cedo ou tarde irá estourar.
E só complementando o que eu mencionei acima, perceba que eu sequer toquei no nome de "loot box", que é uma evolução ainda mais daninha ao sistema já distorcido de pagamentos por benefícios. Muito menos citei itens apenas desbloqueáveis com dinheiro real.
 

carloshfc

Mil pontos, LOL!
Mensagens
18.210
Reações
27.314
Pontos
1.053

JmB!

Lenda da internet
Mensagens
13.019
Reações
13.312
Pontos
1.684
Os jogos são nivelados a 60$ a quase 20 anos, isso em si é um grande problema...

Já disse isso uma vez e vou repetir, se deixassem os preços aumentarem conforme a projeção do mercado, COM CERTEZA hoje não teríamos estes escândalos com microtransações, Loot boxes, DLC's etc..

Não que não existiria, mas certamente postergaríamos o cenário atual para alguns anos....

T+
 

renbh

Mil pontos, LOL!
VIP
GOLD
Mensagens
21.400
Reações
19.989
Pontos
1.434
Honestamente, caso você não trabalhe para alguma empresa de jogos que se sustente sobre formatos de microtransações, e seja tão somente consumidor, como eu ou como a maioria aqui, penso que você não deveria tentar justificar as práticas como as das microtransações atuais. Caso você trabalhe para alguma empresa como qualquer destas, sugiro rever alguns conceitos, pois este sistema de microtransações atuais, pelo menos pra mim, parece uma bolha, que cedo ou tarde irá estourar.

Sua forma de avaliação é incorreta.

Você enxerga microtransações como caso isolado, como se fosse algo que você insere no jogo ao invés de uma forma de se vender conteúdo.

Quando digo bem aceito é porque é, internet tem o mal de comentar assuntos da moda sem analisar contexto, isso em todas as áreas, basta ver o tanto de "denuncias" de abusos de dezenas de anos atrás que são prontamente aceitas em qualquer tipo de investigação pelo simples fato de que é um assunto que está em evidência. Issocria um ambiente onde alguém puto com uma pessoa pode jogar uma historinha nas redes sociais e a galera vai engolir e ferrar com o cara, mesmo que seja inocente.

Voltando ao assunto das microtransações vou pegar três exemplos que são casos de sucesso: Fifa, Hearthstone e Rainbow Six, casos que são aceitos pelo fato de estarem a anos no mercado da mesma forma e simplesmente funcionarem.

O FUT é um elemento adicionado ao Fifa a alguns anos, é um MODO de jogo que se baseia na aquisição aleatória de jogadores para customização de um time, ou seja, é algo que faz sentido com aquisição de pacotes aleatórios. O que fazer caso não queira ter este elemento aleatório em seu jogo? Simples, use o modo onde TODOS os jogadores estão liberados, escolha seu time e jogue nos campeonatos online que continuam existindo e recebendo os mesmos investimentos em qualidade técnica que o modo com micotransactions. Qual o benefício para o consumidor? Mesmo que você não use o FUT você recebe os mesmos benefícios de quem usa.

Pegue agora o Hearthstone, um jogo F2P que se baseia em microtransações. O que justifica sua existência? Simples, um jogo de cartas sempre atualizado só é viável desta forma, nenhum jogo fechado funcionou no passado (já joguei dinheiro fora com inúmeros fracassos), é um modelo que espelha o que é feito nos CCG físicos. Portanto é a forma de jogar, é a forma de se comercializar e, por mais que seja um dos gêneros mais agressivos quando se fala de aquisições, ainda não é de todo abusivo, uma vez que você pode enxerga-lo como um jogo fechado com temporadas (basta comprar um pacote de boosters por edição que o resto se completa jogando). Demanda dedicação, mas não vai quebrar cartão de crédito de ninguém.

Por fim pegue Rainbow Six Siege, um jogo feito no formato Living Game. Games assim funcionam da seguinte forma: Ao invés de ter uma continuação de ano ou dois, você tem o MESMO jogo base que é atualizado em temporadas, seja com conteúdo, seja com melhorias técnicas. Neste jogo específico você tem um case de sucesso, daqui a pouco serão três temporadas e o jogo continua vendendo como lançamento, tudo porque sua progressão é bem feita, o que faz com que em três anos, ao invés de gastar U$ 180 (ou mais) em três games para manter seu ritmo você continue jogando o mesmo game, gastando metade deste valor ou até menos.

Então, perceba, não é uma análise simplória do tipo: tem microtransactions, você se ferrou, em alguns casos, como KI e Rainbow Six, faz com que você gaste MENOS que em atualizações de games cheios, em outros não faça diferença, mas garanta mais investimentos sem custos extras porque a empresa tem um fluxo de caixa melhor.

Na prática vida de consumidor nunca vai ser fácil, vai precisar de pesquisar sem receitinha de bolo. O fato de BF 2 ter uma progressão CAGADA e ser punido por isso (isso SEMPRE acontece, não existe consumidor masoquista) não tem e nem vai afetar a terceira temporada de Rainbow Six que está para sair. Quando digo aceitou não pense no lado de se conformou que não é isso, consumidor nãos e conforma em ambiente de concorrência, quando falo aceitou é uma mera análise de oferta e demanda, a galera curtiu a forma como Rainbow Six é administrado e por isso ele vende, com microtransacions ou não, em forma digital ou física, não é uma questão de FORMATO de comercialização.
 

BispoSnake

Véio reclamão
GOLD
Mensagens
5.681
Reações
12.583
Pontos
854
Analista Moacyr Alves?

No mais, BotVice, Hollow Knight, Titan Quest e Pillars of Eternity não tem lootboxes e custam o justo aqui na minha lista. Pelo menos por enquanto :)

Enviado de um presídio na USSR
 

Dhi-Sama®

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.543
Reações
21.700
Pontos
1.484
Sua forma de avaliação é incorreta.

Você enxerga microtransações como caso isolado, como se fosse algo que você insere no jogo ao invés de uma forma de se vender conteúdo.

Quando digo bem aceito é porque é, internet tem o mal de comentar assuntos da moda sem analisar contexto, isso em todas as áreas, basta ver o tanto de "denuncias" de abusos de dezenas de anos atrás que são prontamente aceitas em qualquer tipo de investigação pelo simples fato de que é um assunto que está em evidência. Issocria um ambiente onde alguém puto com uma pessoa pode jogar uma historinha nas redes sociais e a galera vai engolir e ferrar com o cara, mesmo que seja inocente.

Voltando ao assunto das microtransações vou pegar três exemplos que são casos de sucesso: Fifa, Hearthstone e Rainbow Six, casos que são aceitos pelo fato de estarem a anos no mercado da mesma forma e simplesmente funcionarem.

O FUT é um elemento adicionado ao Fifa a alguns anos, é um MODO de jogo que se baseia na aquisição aleatória de jogadores para customização de um time, ou seja, é algo que faz sentido com aquisição de pacotes aleatórios. O que fazer caso não queira ter este elemento aleatório em seu jogo? Simples, use o modo onde TODOS os jogadores estão liberados, escolha seu time e jogue nos campeonatos online que continuam existindo e recebendo os mesmos investimentos em qualidade técnica que o modo com micotransactions. Qual o benefício para o consumidor? Mesmo que você não use o FUT você recebe os mesmos benefícios de quem usa.

Pegue agora o Hearthstone, um jogo F2P que se baseia em microtransações. O que justifica sua existência? Simples, um jogo de cartas sempre atualizado só é viável desta forma, nenhum jogo fechado funcionou no passado (já joguei dinheiro fora com inúmeros fracassos), é um modelo que espelha o que é feito nos CCG físicos. Portanto é a forma de jogar, é a forma de se comercializar e, por mais que seja um dos gêneros mais agressivos quando se fala de aquisições, ainda não é de todo abusivo, uma vez que você pode enxerga-lo como um jogo fechado com temporadas (basta comprar um pacote de boosters por edição que o resto se completa jogando). Demanda dedicação, mas não vai quebrar cartão de crédito de ninguém.

Por fim pegue Rainbow Six Siege, um jogo feito no formato Living Game. Games assim funcionam da seguinte forma: Ao invés de ter uma continuação de ano ou dois, você tem o MESMO jogo base que é atualizado em temporadas, seja com conteúdo, seja com melhorias técnicas. Neste jogo específico você tem um case de sucesso, daqui a pouco serão três temporadas e o jogo continua vendendo como lançamento, tudo porque sua progressão é bem feita, o que faz com que em três anos, ao invés de gastar U$ 180 (ou mais) em três games para manter seu ritmo você continue jogando o mesmo game, gastando metade deste valor ou até menos.

Então, perceba, não é uma análise simplória do tipo: tem microtransactions, você se ferrou, em alguns casos, como KI e Rainbow Six, faz com que você gaste MENOS que em atualizações de games cheios, em outros não faça diferença, mas garanta mais investimentos sem custos extras porque a empresa tem um fluxo de caixa melhor.

Na prática vida de consumidor nunca vai ser fácil, vai precisar de pesquisar sem receitinha de bolo. O fato de BF 2 ter uma progressão CAGADA e ser punido por isso (isso SEMPRE acontece, não existe consumidor masoquista) não tem e nem vai afetar a terceira temporada de Rainbow Six que está para sair. Quando digo aceitou não pense no lado de se conformou que não é isso, consumidor nãos e conforma em ambiente de concorrência, quando falo aceitou é uma mera análise de oferta e demanda, a galera curtiu a forma como Rainbow Six é administrado e por isso ele vende, com microtransacions ou não, em forma digital ou física, não é uma questão de FORMATO de comercialização.
Incorreto é o seu modo de achar que a sua forma de ver as coisas é predominante. Deixa eu lhe dizer: não é.

Internet é apenas uma janela. Tu minimiza os efeitos dos comentários existentes na internet, esquecendo que quem os manifesta é alguém que tem um comportamento igual no mundo real. Por exemplo, eu só não comprei o primeiro Battlefront porque o mesmo entrou no EA Access, produto que eu assinava, então foi desnecessário. Mas JAMAIS comprarei este segundo, porque, ainda que arrumem as cagadas que fizeram, as recentes publicações da EA e seus planos de arrecadação indicam bem qual é a tendência que a empresa pretende seguir, e eu não compactuo com isto. Tanto que também cancelei meu EA Access e quero mais que a empresa se exploda.

Sou o único? Com certeza não sou. Estou dizendo que todos devem fazer o que eu faço? Não, não estou dizendo. Mas os números do lançamento na Europa do mais recente jogo da série, bem como a movimentação até em níveis juridico-legislativos de países da Europa indicam que, sim, os movimentos que rolam na internet estão indicando uma tendência, uma antipatia do público com os caminhos dos jogos eletrônicos, e que esta antipatia se converte no mundo prático, e não fica apenas na nuvem.

Tuas teorias quanto aos três jogos anteriores apenas corroboram para o que eu comentei na publicação anterior, mas aparentemente você não entendeu, ou apenas ignorou. Jogos Free to Play (como Heartstone), ou outros pagos, como FIFA ou RS, vinham agregando esta metamorfose ambulante chamada "microtransações", e até aqui o chiado não era grande porque eram parte de uma evolução lenta, e sempre tomando cuidado para tentar camuflar a microtransação de uma maneira justificável, plausível, tentando convencer que ela não prejudicava em nada a estrutura do jogo normal.

Entretanto no episódio mais recente pudemos presenciar que a ganância de algumas empresas (justificável, quando pensamos que seu objetivo é o lucro) é incessante, e que cada vez mais querem inserir a microtransação como a raiz do jogo. Ou seja, pensar em formas de fazer com que em cada ramo do jogo, esteja implantado a ideia de poder usar de microtransação.

Ou seja, os jogos cada vez mais estão trazendo dificuldades (não com o intuito de agregar um gameplay "hardcore", ou no intuito de "aumentar a vida útil do jogo"), para te vender as facilidades via microtransações. Tu estás batendo na tecla da progressão, mas pensa: quem vai querer gastar dinheiro pra comprar um personagem do jogo, se for fácil o adquirir com recursos internos? É ÓBVIO que a progressão sempre será um entrave para a microtransação. E se com o dinheiro puder comprar algo que não se compra com a simples progressão, então estamos nos deparando com uma microtransação que altera a jogabilidade, a experiência, e esta é ainda mais danosa. Bem como as lootboxes, onde você, esperando resolver uma "dificuldade" no jogo aposta numa aleatoriedade paga com dinheiro real. Não, velho. Teu discurso não bate, desculpa.

De minha parte, não comprarei mais nenhum jogo vendido pela EA, até que ela publicamente assuma o erro e simplesmente mude os rumos do seu negócio.
 

renbh

Mil pontos, LOL!
VIP
GOLD
Mensagens
21.400
Reações
19.989
Pontos
1.434
Internet é apenas uma janela. Tu minimiza os efeitos dos comentários existentes na internet, esquecendo que quem os manifesta é alguém que tem um comportamento igual no mundo real. Por exemplo, eu só não comprei o primeiro Battlefront porque o mesmo entrou no EA Access, produto que eu assinava, então foi desnecessário. Mas JAMAIS comprarei este segundo, porque, ainda que arrumem as cagadas que fizeram, as recentes publicações da EA e seus planos de arrecadação indicam bem qual é a tendência que a empresa pretende seguir, e eu não compactuo com isto. Tanto que também cancelei meu EA Access e quero mais que a empresa se exploda.

A informação da internet só é útil se acompanhada de efeitos reais e isso está muito longe de ser padrão em redes sociais. Casos emblemáticos são vários, quanto de hate você já viu de CoD na internet? Pegue a Outesrapce e tente avaliar a Ubisoft, ou o impacto de um jogo como PUBG para ver se bate com os números reais. E não batem por um fator matemáticos simples: escala, mesmo se 100% dos inscritos do fórum pensarem uma coisa, pouca diferença vai fazer frente aos milhões que pensam diferente lá fora.

Internet então é amostra, qualquer dado retirado daqui deve ser PROJETADO, no caso de BF 2 não estamos falando de reação isolada de forum, estamos falando de Metacritic, estamos falando de sites mainstream e de um problema real e reclamações justificadas. Não é um punhado de gente que fica dizendo Unchato e metendo o pau no exclusivo da Sony, mas um refelexo que vai ser sentido no bolso, de todos os envolvidos, isso não passa batido.

Entretanto no episódio mais recente pudemos presenciar que a ganância de algumas empresas (justificável, quando pensamos que seu objetivo é o lucro) é incessante, e que cada vez mais querem inserir a microtransação como a raiz do jogo. Ou seja, pensar em formas de fazer com que em cada ramo do jogo, esteja implantado a ideia de poder usar de microtransação.

Você está criando um padrão baseado em uma amostra. Isso não existe, a EA lançou um jogo cagado e vai pagar por isso, ela não vai repetir como não conseguiu repetir o Need for Speed Always online que fez em 2015, assim como a Sony vai pagar o preço pelas limitações que criou no GT. O próprio temor de 3 anos atrás (e aqui vemos outro problema da internet: memória curta) de que isso seria o padrão, que tudo teria que ficar ligado na internet o tempo todo simplesmente não se concretizou porque, como disse, consumidor não é masoquista, não vai trocar o certo pelo duvidoso a troco de coisa alguma.

Microtransactions já é algo maduro, citei três casos, mas poderia citar tantos outros que não fazem diferença e este é o ponto. O problema do BF 2 vai além de simplesmente colocar microtransactions e portanto a EA está sofrendo consequências que não sofreu no FUT e que a Warner não sofreu em Shadow of War (que quase entrou na dança da internet de avaliar rotulo e não contexto). Mal uso, não importa do que, é algo que tem repercussão, os ajustes tendem a cair nestes games e não naqueles que dão certo. A tendência para o futuro é a EA ajustar sua produção e não todo mundo passar a fazer o que a EA faz.

Pode anotar, assim como fizeram com Mass Effect Andrômeda, a EA vai fazer ajustes em BF 2 (já tive oportunidade de testar, ajustar o que já está lá é capaz de resolver o problema), mas não vai mudar, assim como não mudou para AC Unity também. Consumidor não só pune game fora dos padrões como também não olha para trás depois que faz isso, a mancha em todos os games que citei são eternas, mesmo que os problemas que as originaram não sejam.
 

Dhi-Sama®

Mil pontos, LOL!
Mensagens
21.543
Reações
21.700
Pontos
1.484
A informação da internet só é útil se acompanhada de efeitos reais e isso está muito longe de ser padrão em redes sociais. Casos emblemáticos são vários, quanto de hate você já viu de CoD na internet? Pegue a Outesrapce e tente avaliar a Ubisoft, ou o impacto de um jogo como PUBG para ver se bate com os números reais. E não batem por um fator matemáticos simples: escala, mesmo se 100% dos inscritos do fórum pensarem uma coisa, pouca diferença vai fazer frente aos milhões que pensam diferente lá fora.

Internet então é amostra, qualquer dado retirado daqui deve ser PROJETADO, no caso de BF 2 não estamos falando de reação isolada de forum, estamos falando de Metacritic, estamos falando de sites mainstream e de um problema real e reclamações justificadas. Não é um punhado de gente que fica dizendo Unchato e metendo o pau no exclusivo da Sony, mas um refelexo que vai ser sentido no bolso, de todos os envolvidos, isso não passa batido.
Todo movimento inicia em algum lugar. E não estou falando de terminologias como "Unchato", ou com estereotipos como "pew, pew" ou "atira, cover, atira", amplamente proliferado em discussões típicas de forums. Falo de crítica, como esta do usuário que abriu o tópico do Reddit, como as que debatemos aqui às vezes. Isso inicia assim. Alguém se toca de algo ruim, divide com os demais. Há um debate, e à medida que outras pessoas concordam, isso se espalha, nos foruns, nas redes sociais, e, na mesma proporção, se converte no mundo real - impacto sobre vendas, sobre avaliações no Metacritic e etc.

Você está criando um padrão baseado em uma amostra. Isso não existe, a EA lançou um jogo cagado e vai pagar por isso, ela não vai repetir como não conseguiu repetir o Need for Speed Always online que fez em 2015, assim como a Sony vai pagar o preço pelas limitações que criou no GT. O próprio temor de 3 anos atrás (e aqui vemos outro problema da internet: memória curta) de que isso seria o padrão, que tudo teria que ficar ligado na internet o tempo todo simplesmente não se concretizou porque, como disse, consumidor não é masoquista, não vai trocar o certo pelo duvidoso a troco de coisa alguma.

Microtransactions já é algo maduro, citei três casos, mas poderia citar tantos outros que não fazem diferença e este é o ponto. O problema do BF 2 vai além de simplesmente colocar microtransactions e portanto a EA está sofrendo consequências que não sofreu no FUT e que a Warner não sofreu em Shadow of War (que quase entrou na dança da internet de avaliar rotulo e não contexto). Mal uso, não importa do que, é algo que tem repercussão, os ajustes tendem a cair nestes games e não naqueles que dão certo. A tendência para o futuro é a EA ajustar sua produção e não todo mundo passar a fazer o que a EA faz.

Pode anotar, assim como fizeram com Mass Effect Andrômeda, a EA vai fazer ajustes em BF 2 (já tive oportunidade de testar, ajustar o que já está lá é capaz de resolver o problema), mas não vai mudar, assim como não mudou para AC Unity também. Consumidor não só pune game fora dos padrões como também não olha para trás depois que faz isso, a mancha em todos os games que citei são eternas, mesmo que os problemas que as originaram não sejam.
Não, eu não estou me baseando em uma amostra. Me baseio em uma amostra, me baseio nas recentes declarações da EA, sobre não precisar lançar muitos jogos pra sobreviver, e me baseio no que observo do cenário histórico, desde a geração passada até esta.

No início, eram DLC's com roteiro e cosméticos. Depois tivemos a CAPCOM e seu Street Fighter vendendo personagens em DLC's avulsos pra, somente tempos depois, lançar uma versão completa. Tivemos, concomitantemente, a entrada de jogos Free to Play nos consoles, trazendo microtransações internas para compras. E agora a EA consolida tudo isto, e agrega as Loot Boxes criadas em Overwatch. Se você não percebe uma linha de evolução aí, recomendo observar de novo.

E se o público não reage negativamente, iniciando por foruns e discussões como esta nossa, até mesmo sendo seletivo no que comprar e como gastar o seu dinheiro, esta "evolução" não irá parar aí.

Eu até posso concordar com microtransações para compra de itens cosméticos, para aquela campanha nova de The Witcher, que realmente se soma à campanha original pela qual você pagou e aproveitou muito bem, ou até pelas Loot Boxes de Overwatch, porque embora tenham a aleatoriedade que eu recrimino, ainda assim são apenas para itens cosméticos do jogo.

Mas sou totalmente contra qualquer microtransação, sob qualquer forma ou espécie, que impacte na progressão do jogo, ou em sua jogabilidade. Acho que esta é a linha tênue que não pode ser ultrapassada, sob pena de perdermos a integridade do produto que estamos comprando, bem como a margem de Custo x Benefício - será sempre uma incógnita. Nunca saberemos quanto teremos que gastar, para termos a experiência completa que esperamos daquele jogo para nos satisfazer enquanto consumidores, e esta é uma premissa básica para qualquer comprador, de qualquer produto.
 
Topo Fundo