Me chamem de hater-mor, mas geral rompanteia
"*Insira aqui alguma série favorita de alguém* sai todo ano, milkagem, mais do mesmo, bem mediano, lixo, overhype", principalmente se for um
Assassiin's Creed ou
Uncharted da vida. Mais ainda a obviedade de ler os termos '
mais-do mesmo' e '
mediano' nesses casos em especial, porém, vem a cada ano um novo jogo da série
Souls, nitidamente com
mais do mesmo, onde pouco ou praticamente nada do que é preciso fazer no jogo muda, já que o foco sempre é matar chefes e ir abrindo/descobrindo localidades, aí não é ordenha, milkagem, 'mais-do-mesmo', e sim "o melhor', 'o líder', 'o a frente do seu tempo', 'o que inova atualmente', mesmo essa fórmula batida ser a prática diária da emrpesa desde King's Field.
Essa superestimação de uma série extremamente igual de título para título é o que mais me causa dessabor nos últimos tempos.
Os jogos tem uma ótima concepção de arte, mas como RPG (ou jogo de ação com fortes elementos de RPG) é muito abaixo do mediano a meu ver. Tenho amizades próximas que simplesmente denigrem 90% dos jogos lançados após 'o milagre Souls' e se consideram de uma hipotética casta superior dentre os gamers, onde tiveram seus gostos para games tão elevados e refinados, que são incapazes de aceitar 'qualquer coisa' depois de qualquer Souls que passaram por.
Eu acho isso no mínimo curioso, pois se você sequer iniciar mencionar que o sistema de câmera da série é extremamente porca e mal implementada, principalmente em ambientes fechados, esses mesmos indivíduos automaticamente ernguem uma inquisição para lhe crucificar, pois você não vê que os jogos da série são perfeitos e nada se equipara aos mesmos.
Joguei Demons três vezes, fechei 100% duas vezes, por cabeça-dura que sou. Não me diverti em momento algum, para ser bastante sincero. Por mais legal que seja a jogabilidade e ambientação da série, os quesitos que geral mais elogia eu considero os mais fracos e vigaristas já feitos num jogo do gênero. AI é ladra, viciosamente ladra. Na real, toda a AI da série é baseada em regras, inúmeras delas, das quais a CPU ignora completamente, pois a série é sobre isso: você ser subjugado por regras, mas estas nunca precisam ser seguidas pela CPU.
Iniciei Dark Souls, infelizmente passarei tudo adiante, como fiz com Bloodborne e Dark Souls 3. Com exceção do rumo tomado em Bloodborne, onde a ação beira quase o hack 'n slash e a arte é, de longe, a mais bonita de toda a série, os jogos são todos mais do mesmo em inúmeros quesitos e, os quesitos que me atraem num jogo de RPG/Action RPG, a série é extremamente low-level.
É muito fácil sair homenageando Shadow of the Colossus com sua narrativa com pouco ou nada de diálogos, mas na série Souls simplesmente não existe enredo. A narrativa está ali, de maneira solta, interpretável, subjetiva e a meu ver covardemente aplicada no game, como se enredo ofendesse. Num jogo em que o foco é história (RPGs são história o foco principal, neguem isso) a série Souls é uma piada de humor negro, de desenvolvimento mirrado e pobre, talvez o pior quesito e geral tá pouco se lixando.
Por essas e muitas outras eu já não dou mais a mínima chance para certos títulos muito ovacionados nas últimas gerações.
Olha o que é The Last of Us como jogo. Deve existir dois, no máximo três momentos impactantes, todos eles envolvendo eventos de enredo bastante contrastantes, porém como jogo, o que o título traz de superior ao que já tínhamos? Sério mesmo.
Quem é The Last of Us na fila do pão quando já tínhamos Residen Evil (comparo o 4 por similaridades e renome na época, embora fuja a premissa original), Dead Space e até mesmo Uncharted com sistemas de jogo melhores e mais bem fundamentados. TLoU traz muito menos que Uncharted 3 no que tange a jogabilidade, onde o mal falado U3 tinha múltiplos planos de ação na hora do combate (quem não levava chumbo e não sabia de onde vinha pois era do andar de cima ou debaixo?) enquanto TLoU tem apenas um e é extremamente re-re-pe-pe-ti-ti-vo-vo ad nauseam. Mais que qualquer Uncharted.
Então sim, a febre de hypar um jogo e jamais ver seus lados negativos se tornou ideologia nas últimas gerações.
Aí você vem e fala de Dragon Age Inquisition ou The Witcher 3 (no caso de comparação com a série Souls) e o cara é obrigado a ouvir argumentos e desculpas de que 'não é o mesmo tipo de jogo' ou 'esse tipo de jogo com enredo elaborado não funciona', mas um jogo em que o enredo é meramente um enfeite de mesa de canto como RPG pode e deve ser babado ovo e bem-vindado a cada ano porque é muito superior a tudo que saiu até então? Enfim...