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Michael Lohscheller, CEO da Opel, anunciou nesta semana que, até 2022, a montadora alemã iniciará a exportação de carros para novos mercados, como China e Brasil (nesta ordem). A medida faz parte de um plano de reerguimento da empresa, cujo controle passou da General Motors à francesa PSA, dona de Peugeot e Citroën, e que projeta lucratividade de 2% em 2020.
O antigo braço europeu da GM, radicado na Alemanha e com uma derivação britânica, a Vauxhall (agora também da PSA), ainda sofre com a falta de otimização de sua gama de veículos. Como o próprio Lohscheller afirmou no comunicado oficial, opera atualmente com nove plataformas e dez famílias de motores. A ordem é reduzir esses números a duas plataformas e quatro powertrains em 2024.
Como essas duas plataformas serão da PSA, as modulares CMP e EMP2, é possível afirmar que todos os modelos da Opel ora vendidos no mercado europeu – entre outros, Astra, Adam, Mokka (versão local do Tracker), Zafira e o belíssimo Insignia – serão gradualmente abandonados nos próximos sete anos, ao menos no sentido de que, se sobreviverem, terão dos atuais pouco mais que o nome e a aparência.
Além disso, há a promessa de que todas as linhas de produtos serão eletrificadas; trata-se de uma revolução para quem trabalhou desde 2011 com um rebadging da matriz, o Chevrolet Volt rebatizado de Ampera, e que hoje oferece a versão europeia do Chevrolet Bolt, o Ampera-e, por quase 40 mil euros.
O Corsa, cuja nova geração Lohscheller já anunciou para 2019, é a grande notícia para o Brasil. Juntamente com outros oito modelos que serão apresentados até 2020, o compacto faz parte da estratégia da Opel para recuperar a lucratividade rapidamente, transformando-se numa empresa capaz de se pagar com uma produção anual de 800 mil carros. O presumível cronograma das exportações permite concluir que uma parte deles desembarcará no Brasil sob a forma de Corsas – já construídos sobre a plataforma CMP, ou seja, “peugeotizado”.
Um exemplar do Corsa da geração atual custa cerca de 12 mil euros.
E depois? Bem, quando adotar definitivamente as bases e motores da PSA, o line-up da Opel que poderá ser oferecido no Brasil consistirá, ao menos em parte, de variações sobre temas conhecidos; a plataforma EMP2, por exemplo, é a base do atual Peugeot 308. No entanto, o desenvolvimento de sistemas de assistência à direção e outras tecnologias ficará sediado na Alemanha. E Lohscheller não disse uma única palavra sobre modelos autônomos.
NÚMEROS
A performance no Brasil das duas marcas francesas do grupo PSA, Peugeot e Citroën, não é exatamente entusiasmante. No acumulado de 2017 (até o final de outubro), a primeira detinha 1,22% do mercado, com 21.658 emplacamentos (o Chevrolet Onix vendeu em outubro 18.322, sozinho), e a segunda, 1,04%, com 18.359 unidades. Peugeot e Citroën ocupam, respectivamente, 11º e 13º lugares no ranking das montadoras.
QUEDA LIVRE
Exatos dez anos atrás, o acumulado de vendas em outubro de 2007, aferido pela mesma Fenabrave (federação das revendas), mostrava a Peugeot com 3,4% do mercado brasileiro, cravando 64.060 emplacamentos, e a Citroën com 2,02% e 38.048 carros vendidos. Ocupavam, respectivamente, 6º e 9º lugares no ranking das montadoras.
MULTINACIONAL
Vale lembrar que a PSA, nova dona da Opel/Vauxhall, é atualmente controlada, em frações iguais (cerca de 14%), pela família Peugeot, pelo governo francês e pela montadora chinesa DongFeng.
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Detalhe que esse Opel Corsa deve ter mais tecnologia e segurança que QUALQUER hatch GM!!!! Finalmente a Opel está livre da decadente/deprimente GM. Venha PUG Corsa!!!!
O antigo braço europeu da GM, radicado na Alemanha e com uma derivação britânica, a Vauxhall (agora também da PSA), ainda sofre com a falta de otimização de sua gama de veículos. Como o próprio Lohscheller afirmou no comunicado oficial, opera atualmente com nove plataformas e dez famílias de motores. A ordem é reduzir esses números a duas plataformas e quatro powertrains em 2024.
Como essas duas plataformas serão da PSA, as modulares CMP e EMP2, é possível afirmar que todos os modelos da Opel ora vendidos no mercado europeu – entre outros, Astra, Adam, Mokka (versão local do Tracker), Zafira e o belíssimo Insignia – serão gradualmente abandonados nos próximos sete anos, ao menos no sentido de que, se sobreviverem, terão dos atuais pouco mais que o nome e a aparência.
Além disso, há a promessa de que todas as linhas de produtos serão eletrificadas; trata-se de uma revolução para quem trabalhou desde 2011 com um rebadging da matriz, o Chevrolet Volt rebatizado de Ampera, e que hoje oferece a versão europeia do Chevrolet Bolt, o Ampera-e, por quase 40 mil euros.
O Corsa, cuja nova geração Lohscheller já anunciou para 2019, é a grande notícia para o Brasil. Juntamente com outros oito modelos que serão apresentados até 2020, o compacto faz parte da estratégia da Opel para recuperar a lucratividade rapidamente, transformando-se numa empresa capaz de se pagar com uma produção anual de 800 mil carros. O presumível cronograma das exportações permite concluir que uma parte deles desembarcará no Brasil sob a forma de Corsas – já construídos sobre a plataforma CMP, ou seja, “peugeotizado”.
Um exemplar do Corsa da geração atual custa cerca de 12 mil euros.
E depois? Bem, quando adotar definitivamente as bases e motores da PSA, o line-up da Opel que poderá ser oferecido no Brasil consistirá, ao menos em parte, de variações sobre temas conhecidos; a plataforma EMP2, por exemplo, é a base do atual Peugeot 308. No entanto, o desenvolvimento de sistemas de assistência à direção e outras tecnologias ficará sediado na Alemanha. E Lohscheller não disse uma única palavra sobre modelos autônomos.
NÚMEROS
A performance no Brasil das duas marcas francesas do grupo PSA, Peugeot e Citroën, não é exatamente entusiasmante. No acumulado de 2017 (até o final de outubro), a primeira detinha 1,22% do mercado, com 21.658 emplacamentos (o Chevrolet Onix vendeu em outubro 18.322, sozinho), e a segunda, 1,04%, com 18.359 unidades. Peugeot e Citroën ocupam, respectivamente, 11º e 13º lugares no ranking das montadoras.
QUEDA LIVRE
Exatos dez anos atrás, o acumulado de vendas em outubro de 2007, aferido pela mesma Fenabrave (federação das revendas), mostrava a Peugeot com 3,4% do mercado brasileiro, cravando 64.060 emplacamentos, e a Citroën com 2,02% e 38.048 carros vendidos. Ocupavam, respectivamente, 6º e 9º lugares no ranking das montadoras.
MULTINACIONAL
Vale lembrar que a PSA, nova dona da Opel/Vauxhall, é atualmente controlada, em frações iguais (cerca de 14%), pela família Peugeot, pelo governo francês e pela montadora chinesa DongFeng.
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Detalhe que esse Opel Corsa deve ter mais tecnologia e segurança que QUALQUER hatch GM!!!! Finalmente a Opel está livre da decadente/deprimente GM. Venha PUG Corsa!!!!