Bom. Como sempre eu fico embaçando para realizar essa postagem e quanto mais tempo passa pra eu faze-la, mais fica dificil, pois, quando acabamos de terminar um jogo, tudo esta fresco em nossa cabeça. Depois de algum tempo alguns detalhes ficam no limbo das lembranças. Outro agravante é o acumulo de mais jogos terminados, o que aconteceu comigo. A inicio eram apenas dois jogos, mas agora são cinco
Já estava difícil formular essa postagem pelo mindblow que o primeiro jogo da, mas vamos nessa. Vou tentar fazer o melhor possível
O primeiro da lista é
Call of Duty: Black Ops III para
PlayStation 4, terminado dia 12 de fevereiro.
Call of Duty: Black Ops III tem lugar em 2065 num ambiente distópico, quarenta anos depois de Black Ops II. A ciência e a tecnologia mudou radicalmente tanto a paisagem assim como a espécie humana, com protestos violentos da sociedade contra mais avanços descritos pelos cientistas como progresso. A tecnologia militar chegou a um ponto em que a robótica tem um papel fulcral no combate, e tem havido desenvolvimento de supersoldados para lutar no campo de batalha. Os humanos são considerados mais máquinas do que carne e sangue. Como resultado, existe uma crescente especulação sobre o domínio dos robots. Tal como os anteriores Black Ops, o jogo segue a história de uma equipa de soldados de operação especiais, com capacidades de supersoldados.
Em 27 de outubro desse mesmo ano, o Acordo de Winslow iniciou uma missão bem-sucedida na Etiópia para resgatar reféns da tirânica Coalizão do Rio Nilo. No entanto, o jogador é gravemente ferido por um robô de combate. Resgatado por Taylor, o jogador passa por uma cirurgia cibernética para salvar sua vida, sendo instalado com uma interface neural direta e recebendo treinamento virtual de Taylor e sua equipe durante a cirurgia. Hendricks, comandante dessa operação, também passa voluntariamente por essa mesma cirurgia.
Essa parte se refere a primeira e gravei um vídeo dela.
Após cinco anos de, o jogador e Hendricks são colocados sob o comando de Rachel Kane e incumbidos de investigar uma base secreta da CIA em Cingapura. Eles encontram a base sendo atacada pelos 54 Immortais e os dados do local são roubados. Kane conclui que Taylor e sua equipe desertaram e assassinaram o pessoal da base. O jogador e Hendricks investigam seu último local, a Coalescence Corporation em Cingapura, destruída dez anos antes em uma misteriosa explosão que matou 300.000 pessoas, encontrando um laboratório secreto da CIA.
Bom. Já falei demais e a partir daqui tudo fica cada vez mais confuso e começar bugar a cabeça de quem joga. Abaixo colocarei um spoiler de algumas informações para quem já terminou o jogo. Quem ainda não terminou peço que não leiam, caso contrário pode não rolar o mindblow que o jogo causa. Falarei agora sobre outros aspectos do jogo.
A uma primeira vista,
Balck Ops III parece ter o mesmo nível técnico de Advanced Warfare, que modéstia parte achei muito bem feito e bem acabado. Em outras parece não ter o mesmo zelo, pois, Advanced Warfare utiliza CGs de altíssima qualidade e Black Ops III utiliza cenas geradas na engine, ou seja, em tempo real. Mas em tendo um olhar mais frio e minucioso em tudo que o jogo oferece, é perceptível que ele esta tecnicamente acime de seu antecessor.
Logo na primeira fase é perceptível que os tiroteios pelas fases são bem mais frenéticos, tendo muito mais inimigos ao mesmo tempo na tela e muito mais agressivos e inteligentes. As fases são muito bem detalhadas e os gráficos são muito bonitos. As fases são muito mais extensas e oferecem desafios variados. Fica mais claro a superioridade técnica do jogo na fase aonde estamos em uma estação de canalização do Rio Nilo, aonde estamos jogando com um caça, e durante a fase por diversas vezes pousamos e executamos missões a pé na estação e voltamos ao caça. Tudo rodando em tempo real e sem intromissões para cut-scenes, isso sem mencionar a quantidade absurda de inimigos que não para de vir.
E já que toquei no assunto, essa quebra de rotina trazendo mais variedade a jogabilidade do jogo ocorre em outras fases também. Quando nos encontramos na base secreta da CIA, terroristas dos 54 Imortais inundam o local, que fica no sub-solo, e temos que sair do local rapidamente nadando, com o local todo sendo destruído gradativamente fazendo obstáculos pelo caminho e robôs inimigos vindo por de baixo da água e também na fase aonde existem grandes torres em formas de árvores aonde utilizamos tirolesas para nos deslocarmos entre elas e no final caímos de cima de uma na cidade inundada, e após isso, dirigimos um hovercraft que o parceiro usa para nos resgatar. Excelente.
Pularei a parte aonde falo sobre o som, pois, o ritmo do jogo mal deixou eu reparar com mais atenção nas músicas e o som das armas continua no mesmo nível. O enredo do jogo é um verdadeiro mindblow e passa a nos confundir constantemente a ponto de não sabermos mais o que esta acontecendo. Para os que terminaram, abram o spoiler abaixo. Quem não jogo peço que não o faça:
Falando na jogabilidade, ela traz adições notáveis que a diferencia bastante de seu antecessor. Acima mencionei o aspecto de se utilizar veículos e nadar em alguns momentos, mas o jogo traz mais que isso. Pra começar temos um lance parecido com MGS 4 aonde não é possível utilizar as armas inimigas em campo a um primeiro momento. Pode ser feito isso ao comprar essa habilidade utilizando pontos que acumulamos ao realizar certos feitos pelas fases assim como também é possível comprar armamentos e outras modificações para o corpo cibernético do soldado.
São diversas habilidades desbloqueadas ao comprar essas modificações para o corpo. Desde correr pelas paredes como em Titanfall até hackear veículos inimigos e robôs para utilizá-los contra eles mesmos até torrar seus circuitos, travar armas inimigas e lançar um enxame de marimbondos robôs que incineram os inimigos. Vale ressaltar que é possível jogar a campanha em modo cooperativo online para até quatro jogadores
Vejo diversas críticas ao jogo até hoje, mas após jogá-lo, devo dizer que essas críticas são injustas que o jogo é muito bom e tem longevidade. Ele tem o modo zumbis e ao terminar o jogo o modo pesadelo é desbloqueado, que se trata de uma nova campanha com outra perspectiva aonde todos os inimigos são zumbis e a ordem das fases aparecem na cronologia exata que devia ser apresentada na campanha do jogo.
As screenshots acima foi eu mesmo quem gerou durante o decorrer da campanha.
O próximo da lista é
ReCore para
XBox One, terminado dia 20 de fevereiro
Podem me chamar de exagerado, mas vou começar essa breve análise dizendo que ReCore foi umas das experiencias mais gratificantes que já tive com jogos na vida. Tenho dificuldade em eleger meus jogos favoritos para não fazer injustiças, mas falo com convicção que
ReCore tem lugar especial em meu coração.
ReCore se passa cerca de 200 anos no futuro. No início dos anos 2020, uma praga começou a devastar a Terra. Uma organização chamada Mandate liderou os esforços globais para combater a doença. Quando a Terra se tornou inabitável, Mandate lançou várias missões para um novo planeta conhecido como Eden Distante. Eden Distante foi descoberto a muitos anos-luz de distância nas primeiras décadas do século XXI. Vários milhares de núcleos foram enviados para construir instalações de processamento atmosférico em Eden Distante, e o primeiro grupo de colonos foi enviado. Os colonos deviam hibernar em sono criogênico por 200 anos enquanto o processo de terraformação terminava. Durante esse período, muitos dos colonos desapareceram e os núcleos ficaram corrompidos.
O jogo começa no mundo do deserto de Eden Distante como uma dos colonos, Joule Adams e seu núcleobot Mack, passando pelos destroços de seu setor de manutenção, a partir do qual ela acordou do sono criogênico anteriormente. Eles se aventuram para obter um núcleo de energia para colocar seu rastreador online novamente. Eventualmente encontrando-o dentro de um corebot, Joule o extrai com sua ferramenta de extração. Joule e Mack retornam a sua base, ligando-a novamente a energia. Joule decide reativar uma torre de terraformação que ela descobre que está offline há noventa e seis anos. Depois que Joule consegue reiniciar a torre, ela recebe um sinal de socorro de um farol que até então estava obstruído.
Quando ela obtêm um núcleo prismático para progredir em direção ao sinal, os corebots inimigos aparecem. Na ordem de Victor, o líder dos corebots. Eles exigem que ela entregue o núcleo e quando ela se recusa, eles ficam agitados. Ela derrota os inimigos e prossegue para o seu destino. Lá, ela encontra um colono amputado Kai Brehn e seu núcleobot Seth. Kai pede ajuda para Joule para que ela encontre algumas peças para consertar sua perna. Ela mostra o núcleo prismático, para Kai e ele sugere que ela viaje até a fundição central de núcleos para que descubra as respostas sobre os núcles prismáticos e ele ordena que seu corebot Seth a acompanhe.
Na fundição de núcleos, Joule é capaz de analisar o núcleo prismático. Ela consegue distinguir vozes vindas do núcleo, deduzindo assim que é uma espécie de transmissão. Indo para Torre do Eden para decifrar a transmissão do núcleo, ela concorda em encontrar Kai lá. Uma vez reunidos, eles são emboscados por Victor. Dai você joga e descobre o que acontece depois
ReCore é um jogo que sofreu e sofre diversas críticas, mas na verdade poucas pessoas se comprometeram a saber do que
ReCore se trata. De fato a inicio ele apresentava alguns problemas de polimento gráfico, como texturas de baixa qualidade e alguns bugs, mas muitos desses problemas foram sanados com a atualização
Definitive Edition, trazendo ainda com isso conteúdo adicional, com novas masmorras, novas armas e um novo local no mapa que talvez estivesse sendo planejado pra ser uma DLC.
O jogo possui ambientação muito interessante e as masmorras são muito gostosas de se explorar. Pra quem não sabe,
ReCore se trata de um jogo de plataforma metroidvania, fazendo com que alguns locais só sejam alcançados após ter um novo nucleobot estar na equipe ou então conseguir uma nova armação para os mesmos. Ao todo são 3 núcelosbots e 5 armações, cada uma com características singulares específicas, que podem ser utilizados de forma inteligente nas batalhas contra os inimigos e também para conseguir ter acesso a locais que só são possíveis com suas habilidades únicas. Vale ressaltar que cada um deles tem um carisma próprio e a Joule é uma protagonista amável. O jogo é emocionante. Olhem um vídeo que fiz mostrando as habilidades de Seth antes da atualização.
Para poder ter acesso as masmorras, devemos ter um número específico de núcleos prismáticos e algumas delas, armações e núcleobots específicos para poder passar por elas. Podemos melhorar os atributos dos núcleo bots com núcleos coloridos que extraímos dos corebots inimigos e também com diagramas de armação que encontramos nos baús espalhados pelo jogo.
Devo dizer que a jogabilidade é excelente e gratificante e explorar o mapa de Eden Distante é muito divertido. O som do jogo é ótimo e pra quem viu o vídeo percebeu que a dublagem tem qualidade altíssima. Pra mim o ponto mais alto do jogo, além de sua jogabilidade é claro, é o carisma que foi muito bem trabalhado em cada um dos personagens do jogo.
Também devo dizer que gostei dos gráficos do jogo e o ambiente inóspito de Eden Distante foi muito bem retratado.
O jogo possui 50 arquivos de áudio espalhados pelo jogo, que são, os colecionáveis e explicam melhor a história do jogo, e um número de nucleos prismáticos que não consigo lembrar quantos são, mas se não me engano são mais de 100 e eu peguei quase todos. Terminei também todas as masmorras do jogo e algumas aparecem só depois de terminar o enredo principal do jogo, sendo reveladas após uma tempestade de areia em uma das regiões de Eden Distante. Levei 42 horas de jogo para realizar tudo isso e fiquei muito feliz do final do jogo ter ficado em aberto para uma sequencia.
ReCore sai da zona de conforto da Microsoft com um jogo diferenciado em sua biblioteca de títulos fist party, apesar de muitos não terem essa percepção, e devo dizer que não temos nada similar em outras plataformas.
Recomendo muito a todos que joguem, inclusive a quem carrega um preconceito com o jogo.
As screenshots acima foram geradas por mim mesmo durante meu gameplay.
O próximo da lista é
Crackdown 2 para
XBox 360 terminado dia 11 de março.
Crackdown 2 ocorre 10 anos após os eventos de Crackdown. Depois de salvar Pacific City, houve um curto período de paz. Então, de acordo com a Agência, uma nova estudante de medicina chamada Catalina Thorne foi aceita na Agência como cientista. No entanto, descobriu-se que ela estava realizando seus próprios experimentos não autorizados e foi expulsa. Depois ela viu sua vida foi arruinada e responsabilizou a agência por isso. Mais tarde, ela invadiu a instalação de clonagem da Agência, que abrigava os agentes originais, e introduziu um vírus que mutou os Agentes já geneticamente modificados, que se tornaram estúpidos e enfurecidos, fazendo uma matança antes de morrer horas depois. Ela então destruiu os laboratórios de pesquisa, enviando o projeto de volta à estaca zero e, sozinha, destruindo o programa do Agente.
Logo depois, Catalina lançou o vírus "Freak" na população de Pacific City, transformando os infectados em monstruosidades mutantes irracionais que matam qualquer coisa que encontrem. Sem agentes para combatê-los, a Agência e a cidade ficaram desamparadas, pois os criminosos também começaram a ressurgir na ausência dos agentes e da fraqueza da Agência. Enquanto as pessoas estavam mais fracas e mais desesperadas do que nunca, Catalina reuniu seu apoio, alegando que a Agência tem uma cura para o vírus, mas está mantendo isso em sigilo. Desesperados por esperança, formaram o "Cell", um grupo terrorista dedicado a destruir a Agência e fazê-los desistir da posse da cura.
Foi quando a Agência divulgou o Projeto Sunburst, no qual uma grande bomba de luz solar direta é plantada e detonada dentro dos locais aonde "Freak" se abrigam. A luz é perfeitamente inofensiva para pessoas normais, mas a luz do sol queima e destrói os Freaks. Essas bombas são dependentes de geradores para coletar a luz do sol. Ao ouvir esses geradores e o Projeto Sunburst, o Cell assumiu e roubou os geradores.
Como meu tempo anda meio curto, quando tenho vontade de jogar algo aleatório, visito o site How Long to Beat para saber se vale a pena, afinal, não quero abandonar longos jogos pela metade como já tenho alguns, e então tento terminar os mais curtos para que não se acumulem. Com isso achei Crackdown 2 uma boa pedida.
O jogo é bem simples. Consiste em upar os atributos do agente, capturar os 27 geradores de energia solar, estourar as 9 bombas de luz, capturar os pontos estratégicos dominados pelos terroristas da Cell, e fechar os buracos que se abrem durante a noite que liberam os Freaks. Essa simplicidade me encorajou a encarara o jogo e devo dizer que foi divertido exatamente pela simplicidade.
Jogando ele lembrei que o Crackdown original não era tão ruim, afinal, a exploração vertical do mapa é bem legal de ser feita e muitas vezes o uso de veículos no jogo é meio dispensável, afinal, quando o agente esta bem evoluído, basta atravessar o mapa aos pulos. O jogo possui diversos arquivos de áudio que esclarecem bastante o enredo do jogo, mas eu particularmente não me concentrei muito neles. O jogo também tem algumas atividades extras no mapa, que são corridas de escalada feitas a pé, corridas dirigindo e alguns anéis que devem ser atravessados quando se pegando rampas em alta velocidade com o carro.
A jogabilidade é muito boa e os gráficos apesar de simples, são muito bons e bem feitos. A imagem do jogo é bem nítida e caprichada. O que me irritou bastante é que tem um cara narrando tudo que você faz o tempo todo. Pqp...
O que devo dizer é que o jogo não é la um super produção e nem tem nada de tão inovador que o torna único, mas proporciona uma diversão simples e descompromissada que pode ser apreciada em modo cooperativo para até quatro jogador online.
Tendo em vista tudo isso, não consigo compreender o por que de Crackdown 3 ainda não ter sido lançado. Ja poderia estar no 4 tranquilamente. Como pode um jogo com uma proposta tão simples demorar tanto, afinal, se seguirem a mesma formula, só caprichando mais no roteiro, o sucesso comercial é certo, mas enfim...
O próximo é
Army of Two, jogo dado na XBox Live Gold no
XBox 360 e terminado dia 14 de março.
A história começa em 1993 na Somália, quando Elliot Salem e Tyson Rios estão no 75º Regimento Ranger dos EUA. Eles são encarregados de trabalhar com Phillip Clyde, um empreiteiro militar privado com a Security and Strategy Corporation, encarregado de realizar o assassinato do poderoso senhor da guerra local Abdullahi Mo'Alim. Durante o rescaldo da missão, Philip Clyde convida o tenente-coronel Richard Dalton a se juntar à empresa para um trabalho de secretária. Ele concorda, pedindo para trazer Salem e Rios com ele , e no ano seguinte, os três entram no setor privado.
Após isso, o enredo do jogo caminha cada missão mostrando o desenrolar da carreira de Rios e Salem evoluindo no passar dos anos. Particularmente achei o enredo desinteressante.
Indo ao que interessa,
Army of Two é um jogo de tiro em terceira pessoa que no meu ponto de vista envelheceu mau. Quando jogo um jogo mais antigo, não o comparo com jogos mais atuais, pois, esses tem jogabilidade mais aperfeiçoada e madura. Acontece que esse jogo é de 2008, e como é um TPS, o melhor jogo para servir de parâmetro é Gears of War 2, e devo dizer que essa comparação chega a ser covarde. No quesito jogabilidade o próprio Gears of War 1, de 2006 deixa Army of Two comendo poeira.
Achei o ritmo do jogo muito parado e as mecânicas de cobertura não são lá muito dinâmicas. O jogo tem umas sacadas interessantes na jogabilidade para cooperação de Rios e Salem, mas o jogo nem sempre exige o uso dessas mecânicas, fazendo com que você possa terminá-lo sem se quer te-las utilizado. A exigência destas em pontos específicos o teria tornado mais interessante. Também da pra cumprimentar o parceiro ou dar um tapão nele de bronca, mas achei isso uma b*sta.
Os gráficos são razoáveis e poderiam ser melhores. A trilha sonora não contagia e o som das armas é ridículo. O som parece daquelas armas de brinquedos que atiram dardos de plástico. O jogo nos permite comprar e fazer upgrades nas armas e também adquirir novas máscaras para personalizar os personagens com o dinheiro que se ganha nas fases executando missões secundárias.
Notei que existem muitos fãs desse jogo, e fazendo uma análise mais fria, percebi que a maioria deles eram usuários de PS3 na época, e sinceramente, não tinha nada a altura de Gears of War no console da Sony, logo, ficava até fácil Army of Two se destacar na plataforma. O primeiro que joguei da série foi Devil's Cartel e esse é o segundo. Muitos criticam Devil's Cartel, e agora até compreendo. Ele não possui muitas das mecânicas que vemos em
Army of Two, porém, a mecânica mais dinamica de cobertura, aliado a destruição do cenário permitido pela Frostbyte e seus belos gráficos o tornaram mais divertido e agradável pra mim. Minha maior crítica a
Army of Two é a jogabilidade meio dura e lenta pra um TPS.
Não estou dizendo que o jogo é ruim. Apenas estou dizendo que ficou devendo, pelo menos pra mim. Talvez em coop online o jogo se torne mais interessante, mas classifico um jogo pela capacidade de me prender jogando sozinho. Vale salientar que joguei passando fase após fase em conta gotas e comecei a jogá-lo antes de Crackdown 2.
O ultimo jogo da lista é o lendário
Marlow Briggs and the Mask of Death para
XBox 360
Marlow Briggs está de férias em uma escavação arqueológica maia operada por Heng Long. Sua namorada, Eva Torres, é funcionária dessa escavação e trabalha decifrando vários códigos maias. Eva começou a achar o trabalho desagradável e tenta se demitir. Long, no entanto, ainda requer seus serviços. Para impor o cumprimento de Eva, Long ordena que sua tenente, Kim Carreras, mate Marlow com uma arma primitiva chamada Presas de Kukulkan. Sem o conhecimento de todos, a foice é ornamentada com a Máscara da Morte, que abriga o espírito de um monarca maia há morto a gerações, o rei Tepechalic Ix. O Rei Tep, agindo através da máscara, revive Briggs e o chama de Guerreiro Sagrado, o Ek Chuah Ix ou Chuchu como ele costuma dizer.
Ao longo da aventura, Tep fornece conselhos, exposição e comentários sobre as proezas de combate de Briggs, enquanto Briggs fornece o músculo empunhando as Presas de Kukulkan. Juntos, Marlow Briggs e a Máscara partiram para derrotar Long, resgatar Eva e fechar a operação de mineração que Long estabeleceu e esta destruindo a natureza local.
Long arrasta Eva de local para local, fazendo com que ela traduza uma grande variedade de códigos, enquanto arremessa grandes quantidades de soldados e armamentos contra Briggs em uma tentativa de retardá-lo. Durante essa perseguição, Long começa a mostrar poderes sobrenaturais, e a Máscara supõe que Long esteja tentando alcançar poder divino. Para fazer isso, ele precisa de TioxChoq'ik, um raro elemento sobrenatural que sua instalação agora está explorando. A razão de ser do Guerreiro Sagrado é impedir tal ocorrência. Felizmente, Long precisa das habilidades de tradução de Eva para completar o ritual. Eva se aproveita de sua posição protegida para deixar notas periódicas, que mantêm Briggs informado sobre seu bem-estar e tipicamente imploram que ele a abandone e salve a si mesmo.
Sempre ouvia falar desse aqui na OS, em especial os PCistas rasgando seda para o jogo de forma irônica. Realmente isso faz com que a curiosidade em relação ao jogo se acenda, porém, quando colocaram o jogo a disposição na Live BR as screenshots não mostravam a proposta do jogo com muita clareza. Eis que a M$ resolver dar o jogo através da XBox Live Gold e pude sanara essa curiosidade, e de quebra, ser surpreendido com o jogo em todos os aspectos.
Marlow Briggs and the Mask of Death é um Hack'n Slash que notadamente é inspirado em God of War, mas com personalidade própria. O enredo do jogo é bem simplório, mas funciona bem pra dar uma motivação para a jornada feita por Marlow pelo jogo. A jogabilidade é excelente e traz diversos combos e magias. Durante o jogo, as Presas de Kukulkan podem tomar quatro formas diferentes, como se fossem quatro armas distintas, cada uma com combos próprios e características próprias, aonde esta é desbloqueada enquanto se avança no jogo.
Fora, isso, o jogo também possui quatro magias diferentes que igualmente as formas das Presas de Kukulkan, são desbloqueadas com o avanço do jogo. Como em God of War, existem 3 orbs de cores diferentes, sendo que um carrega o life, um carrega magia e o outro seria como uma moeda corrente no jogo para upar o nível das magias e das armas.
Os gráficos do jogo são bem competentes e possui ambientações bem variadas. Desde grandes indústrias siderúrgicas até o coração de uma selva tropical, o jogo apresenta lindos locais muito belos, bem trabalhados e bem detalhados. Também temos uma variação razoável de inimigos no jogo com alguns deles necessitando de estratégias específicas e utilização correta das armas para serem derrotas, e também, grandes chefes enormes com cenas cinematográficas como comumente visto no jogo que serviu de inspiração.
O jogo também possui alguns quebra cabeças simples, mas interessantes, como vemos em God of War. Sinceramente a trilha sonora meio que passou batida, tendo em vista que o jogo possui um nível de ação bem agitado, mas ela é razoável e cumpre bem o papel.
No meu balanço geral, o jogo é excelente, pois, mesmo tendo clara inspiração em jogo maior, ele possui identidade própria e o estúdio que o desenvolveu é pequeno, ainda assim soltou um trabalho a um nível técnico e artístico muito bom. Jogo excelente
Ufa... vou tentar ser mais dedicado as postagens desse tópico para que os jogos não se acumulem tanto. É difícil analisar tantos jogos ao mesmo tempo dessa forma, mesmo que essas análises sejam breves. E já tem jogo no meio do caminho. Quase que esse post vem com mais um na lista