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Ninguém postou sobre o novo Jetta TSI. Gostaria da opinião de vocês nobres cavalheiros.
Será q agora vai ? Bate o Vovorolla e o Civicão ?
O novo Volkswagen Jetta já foi confirmado para o Brasil, onde desembarcará do México até o segundo semestre do ano. Mas não conseguimos esperar tanto e já dirigimos na Cidade do México a versão 1.4 TSI, justamente a que deve responder pela maior parte das vendas também por aqui.
No México, o nome Jetta é adorado. Desde que foi lançado, em 1981, foram vendidos 1,4 milhão de carros. Mas essa adoração começou a diminuir um pouco em 2010, quando a Volkswagen botou no mercado a sexta geração do Jetta com detalhes como plástico duro no painel além de freios de tambor e suspensão de eixo de torção atrás. O choque não foi diferente no por aqui, mas o Jetta acabou por estabelecer um volume de vendas que o antigo, bem acabado, mais caro e apenas com motor 2.5, não conseguia.
Agora que a VW começa a vender a sétima geração, todos esperavam o retorno da força tecnológica da marca alemã, uma atualização completa de tecnologias. Porém, o resultado, ainda que bastante razoável, não foi completamente satisfatório no Jetta 1.4 TSI avaliado.
A base é nova e isso é a melhor notícia do Jetta 2019. Foi-se a plataforma PQ35 do Golf de sexta geração. Após entrar na sétima geração, o Jetta finalmente se realinhou ao Golf e ganhou a plataforma MQB. Ou seja, ele voltou a ser uma versão sedã do hatch, um parentesco que o fez tão querido e popular em um mercado que ainda curte os carros de três volumes, embora, como todo mundo, esteja optando cada vez mais pelos crossovers.
A plataforma flexível MQB permite que o carro seja 5,2 centímetros mais longo. A distância entre eixos também cresceu de 2,65 metros para para 2,68 m, o que melhorou o espaço traseiro e o tamanho do porta-malas, de 444 litros para 510 litros. Todo mundo vai andar confortavelmente no novo Jetta.
o interior, como em todo o carro, há muitos pontos positivos e outros melhoráveis. Para encontrar a maioria dos aspectos positivos temos que sentar na primeira fila. Nela o piloto terá bom nível de comodidade, com assentos bem desenhados, boa posição para dirigir e muito boa visibilidade, desde que as cabeceiras traseiras estejam guardadas, porque o vidro traseiro, por causa da forma de cupê que tem o carro, reduz a visibilidade posterior. A parte superior do painel é de plástico suave, de muito boa qualidade. Os forros das portas têm os descansa-braços acolchoados. Há console central com um porto USB e dois porta-copos. A ambientação é enriquecida pelas luzes ambiente configuráveis em 10 tons diferentes.
O painel poderá vir com o já conhecido quadro digital, um display configurável em várias funções, o que o torna capaz de exibir desde os tradicionais conta-giros e velocímetro até os dados da navegação. Mas o carro avaliado contava com instrumentos analógicos tradicionais, ou seja, conta-giros, velocímetro e uma telinha LCD entre eles. A central multimídia fica em posição superior e o desenho é apenas um pouco mais ousado do que no mais barato Virtus.
No México a versão de entrada Comfortline tem tela de 6,5 polegadas e as superiores, R-Line e Highline, têm tela de 8 polegadas. Todas contam com funções para Apple CarPlay e Android Auto, mas só o Highline vem de série com câmara de ré integrada. Além disso, o sistema de som pode ser trocado por um de alta-fidelidade da Beats, com 400 watts.
Quem viaja na frente em um Jetta 2019 estará bem. Mas atrás a única virtude é o espaço, já que não tem saída de ar condicionado, nem um porto USB ou uma tomada de 12V. Os forros das portas traseiras são de plástico barato, que baixam muito a sensação de estar num carro do seu preço. No quesito da segurança o Jetta faz o que tem que fazer para ser competitivo no seu segmento e coloca freios ABS; controle de estabilidade e de tração e seis airbags
O grande upgrade tecnológico será sentido nos modelos mais completos, estes sim capazes de sobressair na categoria. Há assistente capaz de evitar colisões dianteiras, sensor de ponto cego e até controle de cruzeiro adaptativo, capaz de acompanhar o trânsito e até parar e arrancar sozinho no tráfego.
Finalmente desapareceram os motores antigos, nomeadamente o 2.0 aspirado de 115 cv (flex no Brasil) e o 2.5 de cinco cilindros e 170 cv, que já equipou a quarta geração do Jetta no mercado brasileiro). Eles deram lugar ao já conhecido 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, já oferecido no Jetta vendido atualmente aqui.
Contudo, nem tudo é novidade na mecânica. Para o mercado mexicano, a Volkswagen decidiu não usar a nova transmissão de oito marchas que usará nos EUA quando o carro for lançado lá. Não deve ser diferente no nosso mercado. A caixa do Jetta será a velha, porém confiável e silenciosa Tiptronic de seis marchas, que devemos dizer, não funciona mal com o carro. Também há um câmbio mecânico de seis marchas, que ainda não pude dirigir.
O Jetta agora é um carro muito mais agradável para a enorme maioria das pessoas. A resposta do motor é boa tanto na cidade como na estrada. É verdade que em ambiente urbano se percebe uma certa demora para a entrada em ação da turbina, um atraso de entrada conhecido como “turbo lag”, mas é algo que rapidamente aprendemos a controlar pisando o acelerador com menos entusiasmo para vencer a inércia e iniciar o movimento. Já andando o motor é elástico e potente.
É possível andar a ritmos fortes, digamos, entre 150 e 170 km/h. Mas não recomendo ir além disso nem mesmo em ambientes fechados, onde tais velocidades são permitidas. O motor até incentiva, mas a suspensão tem dois pontos que freiam o ímpeto dos motoristas mais ousados. O primeiro é o fato de que seu desenho é de eixo de torção e nas curvas o lado menos comprimido levanta a roda do chão mais do que deveria. Mesmo assim, não é uma suspensão mal ajustada e o limite de aderência do Jetta é muito bom. Vale ressaltar que o Jetta 1.4 TSI já tinha suspensão traseira multilink - o eixo de torção era restrito ao descontinuado 2.0 8V.
O outro detalhe é que a VW ajustou essa suspensão pensando no conforto geral, não no desempenho dinâmico. A soma dessas duas características faz com que o carro se incline mais do que deveria e quem entra em uma curva mais rápido precisa ter mãos para sair dela sem maior problema. Por outro lado, freios e direção funcionam bem. Os primeiros com bom tato de pedal e transmitindo força. A segunda com rapidez de resposta e boa comunicação com o piloto.
Pode-se dizer sem sombra de dúvida que o novo Jetta é um carro muito superior a seu antecessor direto, mas não dá para afirmar que ele é o melhor carro do seu segmento como aconteceu com as quatro primeiras gerações, que transformaram seu nome em uma espécie de lenda no México. O Honda Civic turbo, por exemplo, tem mais virtudes. Provavelmente o novo Kia Cerato 2019, que está por sair da fábrica mexicana no próximo mês de julho, também seja.
Somente em novembro chegará no México a versão GLI com motor 2.0 turbo, equipamentos extras, câmbio automático de oito marchas e suspensão traseira multilink. Esse sim será o Jetta capaz de fazer o trabalho desempenhado pelo atual Highline 2.0 TSI no Brasil. O motor deve ser o mesmo EA888 2.0 turbo de injeção direta usado no Golf GTI, com 220 cv e 35,7 kgfm, bem mais forte do que o EA211 2.0 TSI de 211 cv e 28,5 kgfm do Jetta Highline atual. Ou seja, podemos esperar por um desempenho bem superior, mas o preço será também outro e esse, já sabemos, é mais que um pequeno detalhe.
Ficha técnica
Motor: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16V, comando duplo variável, injeção direta, turbo, gasolina
Potência: 150 cv a 6.000 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 1.550 rpm e 3.500 rpm
Câmbio: Automático de 6 marchas, tração dianteira
Direção: Elétrica
Suspensão: Independente dianteira do tipo McPherson e traseira por eixo de torção
Freios: Discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)
Pneus: 205/55 R17 (205/60 R16 na versão básica)
Dimensões: Compr.: 4,69 metros / Largura: 1, 79 m / Altura: 1,45 m/ Entre-eixos: 2,68 m
Tanque: 50 litros
Porta-malas: 510 litros (fabricante)
Peso: 1.393 kg (Highline) e 1.373 kg (Comfortline)
Central multimídia: 8 pol., sensível ao toque
Garantia: 3 anos
Versões e preços
Comfortline R$ 109.990
R-Line R$ 119.990
Será q agora vai ? Bate o Vovorolla e o Civicão ?
O novo Volkswagen Jetta já foi confirmado para o Brasil, onde desembarcará do México até o segundo semestre do ano. Mas não conseguimos esperar tanto e já dirigimos na Cidade do México a versão 1.4 TSI, justamente a que deve responder pela maior parte das vendas também por aqui.
No México, o nome Jetta é adorado. Desde que foi lançado, em 1981, foram vendidos 1,4 milhão de carros. Mas essa adoração começou a diminuir um pouco em 2010, quando a Volkswagen botou no mercado a sexta geração do Jetta com detalhes como plástico duro no painel além de freios de tambor e suspensão de eixo de torção atrás. O choque não foi diferente no por aqui, mas o Jetta acabou por estabelecer um volume de vendas que o antigo, bem acabado, mais caro e apenas com motor 2.5, não conseguia.
Agora que a VW começa a vender a sétima geração, todos esperavam o retorno da força tecnológica da marca alemã, uma atualização completa de tecnologias. Porém, o resultado, ainda que bastante razoável, não foi completamente satisfatório no Jetta 1.4 TSI avaliado.
A base é nova e isso é a melhor notícia do Jetta 2019. Foi-se a plataforma PQ35 do Golf de sexta geração. Após entrar na sétima geração, o Jetta finalmente se realinhou ao Golf e ganhou a plataforma MQB. Ou seja, ele voltou a ser uma versão sedã do hatch, um parentesco que o fez tão querido e popular em um mercado que ainda curte os carros de três volumes, embora, como todo mundo, esteja optando cada vez mais pelos crossovers.
A plataforma flexível MQB permite que o carro seja 5,2 centímetros mais longo. A distância entre eixos também cresceu de 2,65 metros para para 2,68 m, o que melhorou o espaço traseiro e o tamanho do porta-malas, de 444 litros para 510 litros. Todo mundo vai andar confortavelmente no novo Jetta.
o interior, como em todo o carro, há muitos pontos positivos e outros melhoráveis. Para encontrar a maioria dos aspectos positivos temos que sentar na primeira fila. Nela o piloto terá bom nível de comodidade, com assentos bem desenhados, boa posição para dirigir e muito boa visibilidade, desde que as cabeceiras traseiras estejam guardadas, porque o vidro traseiro, por causa da forma de cupê que tem o carro, reduz a visibilidade posterior. A parte superior do painel é de plástico suave, de muito boa qualidade. Os forros das portas têm os descansa-braços acolchoados. Há console central com um porto USB e dois porta-copos. A ambientação é enriquecida pelas luzes ambiente configuráveis em 10 tons diferentes.
O painel poderá vir com o já conhecido quadro digital, um display configurável em várias funções, o que o torna capaz de exibir desde os tradicionais conta-giros e velocímetro até os dados da navegação. Mas o carro avaliado contava com instrumentos analógicos tradicionais, ou seja, conta-giros, velocímetro e uma telinha LCD entre eles. A central multimídia fica em posição superior e o desenho é apenas um pouco mais ousado do que no mais barato Virtus.
No México a versão de entrada Comfortline tem tela de 6,5 polegadas e as superiores, R-Line e Highline, têm tela de 8 polegadas. Todas contam com funções para Apple CarPlay e Android Auto, mas só o Highline vem de série com câmara de ré integrada. Além disso, o sistema de som pode ser trocado por um de alta-fidelidade da Beats, com 400 watts.
Quem viaja na frente em um Jetta 2019 estará bem. Mas atrás a única virtude é o espaço, já que não tem saída de ar condicionado, nem um porto USB ou uma tomada de 12V. Os forros das portas traseiras são de plástico barato, que baixam muito a sensação de estar num carro do seu preço. No quesito da segurança o Jetta faz o que tem que fazer para ser competitivo no seu segmento e coloca freios ABS; controle de estabilidade e de tração e seis airbags
O grande upgrade tecnológico será sentido nos modelos mais completos, estes sim capazes de sobressair na categoria. Há assistente capaz de evitar colisões dianteiras, sensor de ponto cego e até controle de cruzeiro adaptativo, capaz de acompanhar o trânsito e até parar e arrancar sozinho no tráfego.
Finalmente desapareceram os motores antigos, nomeadamente o 2.0 aspirado de 115 cv (flex no Brasil) e o 2.5 de cinco cilindros e 170 cv, que já equipou a quarta geração do Jetta no mercado brasileiro). Eles deram lugar ao já conhecido 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, já oferecido no Jetta vendido atualmente aqui.
Contudo, nem tudo é novidade na mecânica. Para o mercado mexicano, a Volkswagen decidiu não usar a nova transmissão de oito marchas que usará nos EUA quando o carro for lançado lá. Não deve ser diferente no nosso mercado. A caixa do Jetta será a velha, porém confiável e silenciosa Tiptronic de seis marchas, que devemos dizer, não funciona mal com o carro. Também há um câmbio mecânico de seis marchas, que ainda não pude dirigir.
O Jetta agora é um carro muito mais agradável para a enorme maioria das pessoas. A resposta do motor é boa tanto na cidade como na estrada. É verdade que em ambiente urbano se percebe uma certa demora para a entrada em ação da turbina, um atraso de entrada conhecido como “turbo lag”, mas é algo que rapidamente aprendemos a controlar pisando o acelerador com menos entusiasmo para vencer a inércia e iniciar o movimento. Já andando o motor é elástico e potente.
É possível andar a ritmos fortes, digamos, entre 150 e 170 km/h. Mas não recomendo ir além disso nem mesmo em ambientes fechados, onde tais velocidades são permitidas. O motor até incentiva, mas a suspensão tem dois pontos que freiam o ímpeto dos motoristas mais ousados. O primeiro é o fato de que seu desenho é de eixo de torção e nas curvas o lado menos comprimido levanta a roda do chão mais do que deveria. Mesmo assim, não é uma suspensão mal ajustada e o limite de aderência do Jetta é muito bom. Vale ressaltar que o Jetta 1.4 TSI já tinha suspensão traseira multilink - o eixo de torção era restrito ao descontinuado 2.0 8V.
O outro detalhe é que a VW ajustou essa suspensão pensando no conforto geral, não no desempenho dinâmico. A soma dessas duas características faz com que o carro se incline mais do que deveria e quem entra em uma curva mais rápido precisa ter mãos para sair dela sem maior problema. Por outro lado, freios e direção funcionam bem. Os primeiros com bom tato de pedal e transmitindo força. A segunda com rapidez de resposta e boa comunicação com o piloto.
Pode-se dizer sem sombra de dúvida que o novo Jetta é um carro muito superior a seu antecessor direto, mas não dá para afirmar que ele é o melhor carro do seu segmento como aconteceu com as quatro primeiras gerações, que transformaram seu nome em uma espécie de lenda no México. O Honda Civic turbo, por exemplo, tem mais virtudes. Provavelmente o novo Kia Cerato 2019, que está por sair da fábrica mexicana no próximo mês de julho, também seja.
Somente em novembro chegará no México a versão GLI com motor 2.0 turbo, equipamentos extras, câmbio automático de oito marchas e suspensão traseira multilink. Esse sim será o Jetta capaz de fazer o trabalho desempenhado pelo atual Highline 2.0 TSI no Brasil. O motor deve ser o mesmo EA888 2.0 turbo de injeção direta usado no Golf GTI, com 220 cv e 35,7 kgfm, bem mais forte do que o EA211 2.0 TSI de 211 cv e 28,5 kgfm do Jetta Highline atual. Ou seja, podemos esperar por um desempenho bem superior, mas o preço será também outro e esse, já sabemos, é mais que um pequeno detalhe.
Ficha técnica
Motor: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16V, comando duplo variável, injeção direta, turbo, gasolina
Potência: 150 cv a 6.000 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 1.550 rpm e 3.500 rpm
Câmbio: Automático de 6 marchas, tração dianteira
Direção: Elétrica
Suspensão: Independente dianteira do tipo McPherson e traseira por eixo de torção
Freios: Discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)
Pneus: 205/55 R17 (205/60 R16 na versão básica)
Dimensões: Compr.: 4,69 metros / Largura: 1, 79 m / Altura: 1,45 m/ Entre-eixos: 2,68 m
Tanque: 50 litros
Porta-malas: 510 litros (fabricante)
Peso: 1.393 kg (Highline) e 1.373 kg (Comfortline)
Central multimídia: 8 pol., sensível ao toque
Garantia: 3 anos
Versões e preços
Comfortline R$ 109.990
R-Line R$ 119.990