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METAL GEAR SOLID V -<<Tópico oficial>> Diário de Guerra do Doutordoom (PG 1 post 4)

AVALIE MGS V:

  • Quem se importa com MGS e com Kojima esbanjador? Voto em Uncharted 2

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Trezoitao38

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Eu gostei da parte de gerenciamento da base. Não me divertia assim deste de XCOM. Mas realmente, não é para todo mundo.

Podia era deixar um modo automático. Mgs V grita por uma história melhor e terminarem o jogo de forma descente.

Um dos melhores da geração sem dúvida.

Ah se fizessem remake dos outros nessa engine...

Enviado de meu SM-G9650 usando o Tapatalk

O problema é que não é um gerenciamento. Você não tem que fazer muitas escolhas. Ou se tiver que fazer, terá como punição o único fator o tempo.

A Mother Base só serve a um único fim: grinding. E o open world só está lá para isso mesmo, para justificar a Mother Base, para que você colha plantinhas por aí e extraia mais soldados e coisas por aí para expandir a Mother Base.

Tá longe de ter a mesma profundidade de um X-Com.

Ps: E por conta de coisas como essa é que não boto tanta fé no open world do Death Stranding. Essa é uma obsessão antiga do Kojima que já falava de open world desde o MGS3, jogo que definitivamente não é.
 

robocrazy

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Comecei. Muita emoção. Preciso me organizar mentalmente para fazer o diário. Farei isso nessa quinta.
Acompanhei teu diário do MGS4 e achei bem foda. Jurava que vc ia jogar o V no dia 1(e jurava que vc já tinha jogado, faz anos que n entro no tópico), mas só depois de 10 anos que vc resolve começar. :klol

Tira esse diamond dogs do peito que vc não merece!
 

OPTIMUS PRIME

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Caraí velho.
Quando joguei MGSV a minha vida era bem diferente.
Faz tanto tempo que nem parece nessa existência.

E o doom vai jogar ele só agora. :klolz


Por coincidência instalei o V esses dias atrás pra dar uma jogadinha.
Mas a burocracia da MB me broxou. De burocracia já chega o trabalho.

Mother Base e o helicoptero sao sem duvidas a maior calcinha beje que ja vi num jogo. Seria infinitamente superior se não tivesse isso.
Tenho ele instalado no PC e PS4 a um ano e meio, e não joguei nem 30 minutos ainda, to criando coragem pra jogar, alias já não jogava nada a mais de um ano, so voltei a jogar agora o MK 11.
 


xjackx

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Tô pensando em pegar mas tenho uma dúvida, o jogo tem uma história? Tipo missões principais e um final da história? Pq na psn a descrição ta assim: "oferece aos jogadores inúmeras possibilidades de infiltração em postos inimigos num mundo aberto. O jogador escolhe a rota, a tática e o tempo para cumprir a sua missão. "
 

teo77

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Tô pensando em pegar mas tenho uma dúvida, o jogo tem uma história? Tipo missões principais e um final da história? Pq na psn a descrição ta assim: "oferece aos jogadores inúmeras possibilidades de infiltração em postos inimigos num mundo aberto. O jogador escolhe a rota, a tática e o tempo para cumprir a sua missão. "
Relação aos demais MGSs esse é o que tem menos história (ou mais fraca). Entretanto, a jogabilidade é suprema e as possibilidades são absurdas.

É um ótimo jogo. Se tivesse mais tempo para ser finalizado e história como os demais, com certeza seria o melhor da geração.

Vale a pena? Com certeza.

Enviado de meu SM-G9650 usando o Tapatalk
 

xjackx

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Relação aos demais MGSs esse é o que tem menos história (ou mais fraca). Entretanto, a jogabilidade é suprema e as possibilidades são absurdas.

É um ótimo jogo. Se tivesse mais tempo para ser finalizado e história como os demais, com certeza seria o melhor da geração.

Vale a pena? Com certeza.

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Então ele é tipo um GTA? (em questão a história principal, e que o foco é só fazer outras coisas)
 

ayato_rahxephon

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Relação aos demais MGSs esse é o que tem menos história (ou mais fraca). Entretanto, a jogabilidade é suprema e as possibilidades são absurdas.

É um ótimo jogo. Se tivesse mais tempo para ser finalizado e história como os demais, com certeza seria o melhor da geração.

Vale a pena? Com certeza.

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Jogo ele direto. Ficar conquistando postos, capturando os soldados e etc.

Para mim é um dos melhores MGS

Eu já achei a história muito boa, mas se perde no final corrido somente.
 

doutordoom

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DIÁRIO DE GUERRA DO DOUTOR DOOM - SOB A SOMBRA DE UMA GUERRA PERDIDA.


INTRODUÇÃO.


Latvéria 2015 a 2019:
Os anos malogrados.

Nós perdemos tudo.


Provavelmente o início desse diário vai soar dramático demais e extremamente pessimista. Todavia, existe um sentimento de perda que me acompanha desde o fatídico ano de 2015 quando anunciaram que Hideo Kojima deixaria a Konami, informação que veio antes mesmo do lançamento de MGS V. É um sentimento que teima em me deixar, fruto de um vazio que minha mente não consegue ignorar ou aceitar completamente. Metal Gear é minha franquia favorita nos games. Metal Gear Solid é a obra, ao lado de Resident Evil, que me fez olhar completamente diferente para os jogos eletrônicos. Mudou minha percepção da mídia, mudou minha expectativa sobre o que esperar de um game... Mudou a minha vida dentro dos limites possíveis para uma obra de ficção que tem como função ser prioritariamente entretenimento. Ainda que a série possua uma característica lúdica inerente a própria mídia a que ela pertence, característica essa que inevitavelmente se torna o pilar de qualquer jogo eletrônico, existe uma admirável e indelével visão crítica sobre o mundo ao nosso redor em cada um dos games de Kojima.

Metal Gear é um blockbuster dos games e ainda assim é uma obra incontestavelmente autoral. Poucos criadores em condições semelhantes a Kojima possuíram tamanha liberdade para contar sua história, e aqui falo não só em relação aos games e sim em relação a qualquer outro tipo de mídia. Você pode não gostar da série, ou talvez gostar dos jogos e não gostar da história, mas ninguém com conhecimento básico sobre o mercado de entretenimento vai pensar diferente. Em cada capítulo de Metal Gear um tema que representava de alguma maneira alguns dos grandes questionamentos de sua época: GENE, MEME, SCENE, SENSE. Caramba... MGS 2, por exemplo, foi vanguardista como poucas obras conseguiram ser. Anteciparam dilemas de nossa época atual em mais de uma década (toda a trama sobre o controle de informações). Certa vez li uma matéria que dizia mais ou menos assim em seu título: "Metal Gear Solid: No topo do entretenimento eletrônico". Concordo plenamente.

O maior diferencial da franquia não estava nas belas cenas de corte, nos ótimos diálogos, na narrativa cinematográfica, nos vilões memoráveis, nos personagens bem desenvolvidos, na jogabilidade bem elaborada, na diversão que proporcionava, nas maluquices da história ou nas cenas bizarras para a maioria dos ocidentais. Não! O grande diferencial sempre foi o pensamento crítico de Kojima em relação ao mundo em que vivemos. A dinâmica entre as grandes e pequenas nações durante a história do século XX, o papel do soldado, o significado das guerras e a absoluta efemeridade das relações de poder entre aliados e inimigos. No centro de todo grande conflito pequenas relações humanas se tornavam tão dramáticas quanto o próprio destino do universo criado por Kojima como um amálgama do mundo real com uma realidade fantástica povoado pelo absurdo tecnológico e pelo sobrenatural. Os jogos de Kojima sempre ofereciam ao jogador mensagens que podiam nos levar a grandes questionamentos sobre a condição humana.


Exagero?


Bom... Não posso responder por todos, mas foi isso que a série me proporcionou durante todo esse tempo. E não é coisa da minha cabeça, tudo isso está lá para quem tiver interesse em se aprofundar. Então, quatro anos depois ainda estou aqui me lamentando pelo que aconteceu. A "Autoralidade" de Kojima foi o seu calcanhar de Aquiles e ele foi obrigado a deixar a série que criou. Uma injustiça que faz parte do mundo capitalista em que vivemos. É assim que funcionam boa parte das relações entre criadores e empresas e não existe nada que possamos fazer sobre isso além de lamentar. Me prolonguei até agora com o objetivo de desabafar e tentar descrever não só a importância dessa série para mim, mas também esse sentimento de tristeza que tem me acompanhado nesses últimos anos. O motivo de não ter jogado até hoje é justamente consequência dessa tristeza..


Toda história tem um fim, mas todos sabemos que não é exatamente esse fim que Kojima planejava. E eu realmente não queria me conformar com a ideia de que não existiria mais um Metal Gear para ser lançado, viabilizando a criação de mil teorias sobre sua história, ou para ser jogado e apreciado com uma mensagem relevante sobre os dilemas de nossa espécie. Sendo assim, não tive nenhuma pressa para finalizar os jogos que me faltavam: PW, Ground Zeroes e agora o MGS V. Minha inexorável jornada para o fim da série começou assim, cheia de lamentações e tristeza. Claro, nada que tenha peso negativo real nas vicissitudes da minha vida ou que tenha me atrapalhado de qualquer maneira em qualquer aspecto... Apesar de todo esse texto dramático ainda falo de uma genuína "tristeza de fã" que jamais ultrapassou o limite do que é saudável.


Nessas condições comecei a jogar Metal Gear Solid: Peace Walker no PS3.


MGS: PW conta com várias limitações por ter sido lançado para portáteis primeiro, mas mesmo assim é um legítimo jogo da franquia e se tornou parte essencial da experiência que me levaria ao MGS V. É o game que menos gostei da série principal, mas ainda assim é um ótimo jogo que me proporcionou mais de 140 horas de diversão. A interatividade a serviço da história... Esse sempre foi um dos objetivos de todo Metal Gear. E é justamente pela interatividade única viabilizada por um jogo eletrônico que Kojima quis proporcionar a cada jogador a capacidade de se colocar no lugar de Big Boss enquanto ele criava sua base de operações e montava seu exército. O Lúdico sempre como objetivo principal da obra, mas a experiência diferenciada que cada MGS consegue garantir através de sua história estava em construção aqui. Passar por essa experiência para ver tudo desmoronar em Ground Zeroes foi a maneira que Kojima encontrou para tentar fazer o jogador entender os sentimentos de Big Boss durante sua guerra contra forças muito além de seu controle.

O Final de Ground Zeroes é catastrófico... Dramaticamente avassalador. Nós perdemos tudo eu disse no início do texto. Ao fim de GZ, Big Boss também perdeu tudo. Particularmente, acho interessante pensar que existam em mim e no protagonista do jogo sentimentos de perda e vazio nesse ponto da história fictícia que faz interseção com minha história jogando a série. Facilitou bastante para começar Phantom Pain, pois de alguma maneira bem maluca serviu como conforto ao me preparar para jogar o último Metal Gear de Hideo Kojima. Agora nada mais falta para o início de uma derradeira jornada permeada pela dor da perda de algo que deixou de existir anos atrás.

Cada um com sua própria dor fantasma.


Victor Von Doom
Doomstad
Agosto de 2019
 
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doutordoom

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doutordoom

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DIÁRIO DE GUERRA DO DOUTOR DOOM -
CAPÍTULO 1: Violento Despertar




Latvéria, 08 de Setembro de 2019


Which came as a surprise
I spoke into his eyes
I thought you died alone
A long, long time ago

Oh, no, not me
We never lost control
You're face to face
With the man who sold the world

The Man Who Sold The World
David Bowie



Eu abro meus olhos para encarar a realidade. Não podemos mais nos refugiar nas trevas do esquecimento e ignorar nossa dor fantasma. Foram anos e anos evitando este momento, mas agora não podemos voltar. Deveria Big Boss ter morrido sozinho anos atrás? Seria melhor para todos nós? Talvez seja esse o questionamento subliminar da bela canção de David Dowie: Ainda existe uma história para contar?

Queremos mesmo saber mais sobre o passado do homem que vendeu o mundo?

E quem diria que não? Uma boa história sempre merece ser contada. O Despertar de Big Boss nos apresenta uma curiosa figura chamada Ishmael. Imediatamente ele me lembra Joakin Mogren e todo a fabulosa campanha de marketing para Phantom Pain. O que as faixas de Ishmael escondem? Quando o caos toma conta do hospital fica claro que ele não parece ser fruto da imaginação de Big Boss. Todavia... Esse é mesmo Big Boss? O estranho momento com a cirurgia plástica e a escolha de um avatar já me deixou totalmente intrigado com a situação. Agora me recordo das teorias sobre Faked Snake antes do lançamento desse jogo. Não é difícil desconfiar que Kojima pode estar nos enganando em relação ao verdadeiro protagonista da história quando lembramos de MGS 2 (E quem ainda se lembra da minha teoria sobre Flacius Snake?).

Desconfianças à parte, rapidamente esse pacífico local é tomado pelo terror e pela morte. Assassinato diante de nossos e nada podemos fazer. Reconheço o rosto da assassina enviada para matar Big Boss e tudo indica que é a Quiet. Ishmael nos salva e a partir de então começa um jogo de gato e rato... Mas com um rato que se arrasta pelo chão como o animal que inspirou o famoso codinome do personagem. A tensão e o medo se tornam onipresentes e o ambiente do hospital assume um clima onírico onde realidade e sonho parecem coexistir. A criança flutuando só pode ser Psicho Mantis, mas e o homem de fogo? Ele sempre me lembrou Volgin. Mas o que está acontecendo aqui? Mantis e o homem de fogo são aliados ou inimigos? Na maior parte do tempo parece que eles estão salvando Big Boss. Entretanto, não é necessário entender nada agora. São muitas perguntas e poucas respostas. Somente uma fuga desesperada pode nos colocar em segurança.

Ao sair do hospital as ações do homem de fogo se tornam ainda mais impressionantes e nada parece fazer ele desistir de se aproximar de nós. Outra fuga se inicia e enquanto Ishmael desaparece um velho personagem vem ao nosso auxílio: Revolver Ocelot. Cavalgamos para a liberdade enquanto somos perseguidos implacavelmente por um pesadelo vivo que arde em chamas. E quando tudo parecia perdido a abençoada chuva nos traz a salvação. Tudo tão rápido e intenso... Ainda não consigo saber o que é real ou não. Mais uma vez é necessário deixar as perguntas de lado e focar no que realmente importa: Finalmente estamos livres para buscar vingança.

E nenhuma água ou chuva irá apagar as chamas do nosso ódio.
 
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Ex-peão louco

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Comecei. Muita emoção. Preciso me organizar mentalmente para fazer o diário. Farei isso nessa quinta.
Tá jogando onde? Se for ps4 me adiciona aí. Ando jogando bastante.

Sempre bom ter aliados pra ajudar a proteger as fobs. Se bem que anda meio morta essa parte.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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alguém assistiu Marianne (série francesa de terror da nerdflix)?

sexto episódio tem muito cara de homenagem ao prologo do Phantom Pain. No lugar do Venom na cama é um personagem, e da Quiet é a Marienne. :klolz
Pode ser só impressão, mas que todos os detalhes me fez pensar "limiar entre homenagem e plagio", isso fez.



ps.: recomendo muito essa série, fazia uns trocentos anos que eu não ficava "tão animado" com uma série de terror.
 

guiracer

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Eu queria ter a empolgação de alguns daqui com esse jogo, uma das coisas mais massantes que já experimentei, o mundo aberto vazio e a gestão de RH para a motherbase, chatíssimo.
 

doutordoom

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Eu queria ter a empolgação de alguns daqui com esse jogo, uma das coisas mais massantes que já experimentei, o mundo aberto vazio e a gestão de RH para a motherbase, chatíssimo.

Até o momento estou amando tudo.

Da parte que explorei não achei nada vazio. Está lotado de bases de postos de inimigos e animais. O que faz sentido quando se pensa na região explorada e na época em que ele se passa. Todavia, até entendo que faltem NPCs e situações mais típicas de sandbox.
 

Ex-peão louco

Mad Spy
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Doom, contra ou a favor de armas nucleares no jogo?
Digo, se posicionaria como se pudesse escolher a Mother Base ter ou não.
 

Ex-peão louco

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Não cheguei nesse dilema. Deixa eu chegar lá para falar integrado ao diário.

Eu quis dizer genericamente, pelo que já jogou dos outros games da série.
Não afirmei nem desconfirmei a existência de tal dilema.
Odeio spoilers, fica tranks.

Você jogou o Ground Zeroes?
 

doutordoom

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Eu quis dizer genericamente, pelo que já jogou dos outros games da série.
Não afirmei nem desconfirmei a existência de tal dilema.
Odeio spoilers, fica tranks.

Você jogou o Ground Zeroes?

Joguei.

Bom... Falando dos jogos anteriores: Para o OBJETIVO do Big Boss, armas nucleares eram essenciais. Impossível ele alcançar esse objetivo sem elas. A riqueza da história e do personagem é justamente essa: Entender que tudo o que passou com o Big Boss empurrou ele para esse caminho. Quando ele se propôs a fazer o que fez, já se obrigou a se colocar na situação de ter uma arma nuclear.

Na minha opinião o Big Boss errou em quase tudo, mas passou de um simples vilão nos primeiros jogos para um personagem complexo e bem escrito. Você entende o lado dele apesar de não concordar. Minha curiosidade com o novo jogo é exatamente ver mais uma parte dessa jornada ao inferno que ele fez.
 

Queiroga'

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Até o momento estou amando tudo.

Da parte que explorei não achei nada vazio. Está lotado de bases de postos de inimigos e animais. O que faz sentido quando se pensa na região explorada e na época em que ele se passa. Todavia, até entendo que faltem NPCs e situações mais típicas de sandbox.

Não acho vazio o mundo vazio, mas sim repetitivo, sem elementos que instiguem a exploração.

Acho que seria melhor e não perderia nada se fosse por missões, igual o Peace Walker.

No mais, jogaço, um dos melhores da década.
 

doutordoom

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DIÁRIO DE GUERRA DO DOUTOR DOOM -
CAPÍTULO 2: Snake para o Resgate




Latvéria, 19 de Setembro de 2019


Em uma longa viagem de navio somos atualizados sobre a situação atual de nossos aliados. Nove anos perdidos em uma cama de hospital... Não é nada fácil aceitar isso. O mundo continuou girando... Mas nunca favorável aos objetivos do Big Boss. Seu próprio corpo não passa de uma carcaça restaurada dentro das possibilidades médicas do momento, mas ainda assim algo defeituoso. O "Chifre" em sua cabeça é o prenúncio de tempos ainda mais sombrios. Eu estranho que em nenhum momento o menino flutuando durante a fuga seja mencionado, mas fica claro que justificam essa visão como uma possível alucinação causada pelo fragmento na cabeça de Big Boss. Em determinado momento revelam que Kazuhira Miller foi sequestrado e está sendo interrogado pelo inimigo.

Kaz... Muito mais do que um aliado essencial, mas também um dos poucos amigos verdadeiros de Big Boss. Se necessário for, iremos até o mais terrível e perigoso lugar do mundo para trazer ele de volta antes que seja tarde de mais.


Depois que todas as informações são alinhadas me vejo no limiar de um deserto no Afeganistão. As forças Soviéticas ocupam o local e preciso encontrar Miller antes que ele seja morto ao fim de um terrível interrogatório. A Guerra Afegã-Soviética está em andamento sob o prisma da Guerra Fria. Ocelot faz todas as orientações necessárias sobre meu equipamento e logo em seguida parto cavalgando para o deserto. Ao invés de procurar diretamente o objetivo decido explorar os arredores, mesmo que o tempo esteja contra mim. Reunir informações e fazer um reconhecimento do lugar é essencial, ainda mais quando Snake esteve fora de ação por tanto tempo. Encontro soldados soviéticos em um posto militar e decido capturar e interrogar os soldados.

Consigo subjugar todos os soldados sem grandes problemas, pois os recursos a minha disposição são amplos e combinados com as habilidades únicas de Venom Snake, me tornam uma adversário quase imbatível. A primeira frustração ocorre quando percebo que não consigo compreender nada do que os soldados soviéticos dizem. Kaz explica que deve ser o efeito do estilhaço na cabeça de Snake, criando uma situação onde ele não é mais capaz de entender Russo. Aqui mais uma vez entro em estado de alerta, pois isso parece muito mais uma pista sobre a verdadeira identidade de Venom Snake... Agora mais do que nunca suspeito sobre ele não ser o verdadeiro Big Boss. Todavia, não é hora e lugar para tal questionamento. Desisto de continuar explorando os arredores e parto para a missão principal, pois está muito claro que preciso encontrar um tradutor Russo para fazer interrogatórios úteis.


Chego ao local onde estão mantendo Kaz e faço uma criteriosa análise do local. Em minha cabeça fervilham idéias sobre como invadir e tirar Kaz de lá. De início não é uma tarefa fácil mesmo com os equipamentos à disposição. Gasto um tempo considerável testando ideais e explorando o local em busca de materiais úteis. Por fim consigo localizar Kaz e percebo que o estado dele é lastimável. Nesse ponto a base já não tinha nenhum segredo para mim e consigo me evadir rapidamente do local. Tudo parecia tranquilo até que no momento do resgate do helicóptero uma estranha névoa aparece. Figuras que parecem ter saído de um filme de terror se aproximam e Kaz me alerta sobre eles: Os Caveiras.

Uma unidade de soldados que aparentemente possuem poderes sobrenaturais. Eles bloqueiam meu caminho e minha primeira ideia é me aproximar sorrateiramente para tentar pegá-los de surpresa. Deixo Kaz em um local seguro e consigo contornar os caveiras me posicionando atrás deles. Em seguida me aproximo em silêncio e tento agarrar o último da fila de surpresa. É inútil e os Caveiras mostram que não podem ser combatidos diretamente nesse ponto do jogo. Uma vez que o combate é impossível, emprego uma fuga rápida do local e consigo alcançar um ponto seguro para o helicóptero descer. Todavia, fica claro que esse não será meu único encontro com esses terríveis soldados. Dentro do helicóptero e a caminho da Mother Base tenho tempo de avaliar a situação de Kaz. Mutilado não só em seus membros, mas também por dentro. Somente o ódio e o desejo de vingança parece dar sentido a sua existência. Sentir a dor fantasma de tudo que perdermos reforça ainda mais os nossos laços. A visão de uma nova Mother Base nos enche de esperanças. Não só tentaram nos matar, mas também destruir completamente tudo o que construímos... Tudo o que lutamos para criar. É muito mais do que um violento embate ideológico ou um sanguinário conflito de interesses... É pessoal. É imperdoável. E pagaremos qualquer preço para nos vingar.

Se é somente dor o que nos resta... Então deve ser a dor que nos mantém. E desceremos ao mais profundo inferno para que os responsáveis sintam a mesma dor.
 

doutordoom

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Não encontrei onde é medido o tempo de jogo ainda.

Alguém sabe me dizer? No momento tenho 7% concluído, mas tenho certeza de que já passei muito de dez horas jogadas. Para terem uma ideia de onde estou, acabei de encontrar e confrontar a Quiet.
 

Ex-peão louco

Mad Spy
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Não encontrei onde é medido o tempo de jogo ainda.

Alguém sabe me dizer? No momento tenho 7% concluído, mas tenho certeza de que já passei muito de dez horas jogadas. Para terem uma ideia de onde estou, acabei de encontrar e confrontar a Quiet.

Nao sei, doom. Nunca procurei na verdade.

Mas ja enfrentou a Quiet?? :eek:
 

Aet3rnus

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6% ou 7% e já enfrentei ela. Já explorei demaaaaaais o mapa. Muito mais de dez horas. Mas tudo isso virá em forma de diário em breve.

Vou chegar junto tb e rejoga-lo... o que me falta é terminar de assistir o Metal Gear Solid Portable Ops e Peace Walker. Apesar de não ter muito reconhecimento, o MGSV é um jogão.
 

Dilios

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Caras, aqueles swimsuits marotos para as soldados são conseguidos nas tais missões FOB, né? Quando elas são apresentadas na campanha?
 
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