Olha... foi por muito pouco que não dropei
FF7R
Bateu na trave
O cap 1 te apresenta o jogo então tudo é novidade.
Do cap 2 ao 6 o jogo se arrasta de uma forma inacreditável. Não há liberdade alguma de exploração e vc não só anda apenas pra frente, como tmb tem que rigorosamente seguir alguém. Se tentar desviar o caminho o jogo te adverte para voltar ao esquema "siga o líder".
Com a entrada de Aerith o fator nostalgia veio mais à tona pq ai sim deu pra rever alguns momentos e diálogos da versão original.
Depois alguns capítulos pra frente volta o esquema "siga o líder" de novo e tudo fica maçante novamente.
As missões são extremamente fracas e sem nenhuma relação com a história. Mas vc é "obrigado" a fazê-las pelas ótimas recompensas.
Deram muito protagonismo para Jessie e acabaram optando pela forma mais "fácil" de tirá-la da nova história.
Sephiroth está lá por puro fan service. Ele aparece nos minutos iniciais com esta função mas na verdade nem há muito sentido em suas aparições.
Há várias fases toscas adicionadas apenas para encher linguiça, como: as de perseguição de moto, a visita à casa da Jessie.
Além de temas "atuais" inseridos para causar reflexão sobre a atualidade (muros, gênero, pobre x rico, girl power) e etc...
Precisei chegar até o final para ter a oportunidade de enfrentar um mestre enorme e "do tamanho da tela".
Entretanto o mestre final foi representado por quem foi, apenas para mais fan service. Pq obviamente ele será o mestre final nos outros discos tmb...
Não conseguiram criar um sistema de batalha contínuo como nas últimas FFs numeradas. O que prova o quanto o sistema de turnos não faz mais sentido pra atualidade.
Não é possível visitar mapas anteriores, mas após terminar o jogo é liberada a seleção de capítulos que na verdade tem a função de "NG+" pra resgatar itens esquecidos, upar níveis e etc.
Enfim... Pra mim foi um jogo bem mediano que mescla ótimos momentos com outros bem chatos.
E com isso a expectativa pra próxima versão (que sequer tem data de lançamento) está bem baixa.