Você é daqueles que mais receberiam com um largo sorriso no rosto e alegria no coração um regime oficial de perseguição sumária e dirigida contra pessoas de determinada tez facial desde que não fosse negra. Fecho os meus olhos e vejo você delatando e ajudando a vigiar num regime de escravidão contra brancos com extrema satisfação.
Isso porque é bastante perceptível nos seus posts envolvendo essas questões um rancor modorrento e intenso. Até meio irracional, na verdade. É um ódio pelo ódio.
Inclusive, você já deve estar pensando em como irá humilhar qualquer pessoa que fale em "racismo contra pessoas brancas". Sou negro e sei distinguir com facilidade pessoas com o seu perfil. Vários anos de vida acadêmica em um ambiente abarrotado de pessoas como você me calejaram de experiências.
A sua indignação é meramente postiça, usada no pescoço como sinal de virtude. A "indignação" de alguém que reage da forma como você reage não é tangível. É somente afetada e panfletária. Alguém que reduza a reciprocidade dentro de uma mesma espécie [no caso, a humana] a uma inversão fantasiosa não concatena honestidade e raciocínio, pois está cegado pelo ressentimento. Um ressentimento fruto de uma "falsa culpa", doutrinada aos borbotões nas universidades como forma de dar verniz intelectual e conceder prestígio social aos "culpados históricos".
No imaginário de muitos desses eternos estudantes de universidade, é cláusula pétrea a conexão essencial entre escravidão e "negritude". Assim, ser escravo é ser negro. Até hoje. Nem todo escravo é africano. Nem toda pessoa escravizada nasceu (ou morreu) escravo. Ser negro não é condição básica para que um indivíduo perca sua liberdade e, de fato, o termo escravo foi criado para identificar povos brancos que foram subjugados por outros brancos. Alguns deles eram escravos loiros de olhos azuis.
Séculos mais tarde o conceito de escravo foi banalizado pelas relações comerciais no Atlântico e, embora não encontrasse paralelo nas sociedades africanas, passou a ser usado de forma indiscriminada.
Da mesma forma, ser negro não é condição básica para que um indivíduo sofra racismo. E mesmo quando encontram negros que alegadamente não sofreram racismo, alguns ainda carregam a impressão de que a "negritude" é condição essencial para que um indivíduo sofra racismo. É quase uma questão de fé.
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Um negro realmente livre não é tão apegado à associação que fazem entre "negro e racismo" ou "negro e escravidão" como os "culpados históricos" o são. Se depender destes, nunca jamais os negros se verão livres de tais precedentes, que na prática são "pré-conceitos".
Quando a Esquerda a partir de Gramsci percebeu o potencial que havia na questão da escravidão e do racismo, apenas se apossou de tais termos, os modificando semanticamente e inserindo-os meticulosamente na base do estudo acadêmico como uma "Bíblia", para fins puramente políticos de controle do pensamento e poder. A dominação ideológica comunista a partir das universidades não só se mostrou efetiva como se mantém absolutamente dominante até hoje.
A Esquerda se tornou a detentora e porta-voz oficial da "escravidão", do "racismo", das injustiças e tudo o mais. Toda forma de "fazer o bem" e produzir "justiça" pertence à Esquerda, necessariamente [ou violentamente] por exclusão dos outros do debate.
Negros são a posse mais valiosa da Esquerda, pois ela consegue mantê-los inferiorizados, interessados em defender que a própria condição existencial é determinante para que sofram racismo e não alcancem sucesso pelos meios normais.
É como no final de qualquer desenho do Scooby-Doo: o monstro era o mordomo.