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Tópico dos desabafos - Desabafe sobre o que quiser.

Baneman

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E deu, pqp.

Não sei pq ainda tento ser algo na vida, às vezes sinto que tô lutando contra a maré.

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Se tudo der certo na vida, não tem graça.
O que ocorreu?

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PSO

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Se tudo der certo na vida, não tem graça.
O que ocorreu?

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m**** ocorrida quando eu tava no ápice do esgotamento, que apareceu só agora.

Pior que pelo menos os últimos 6 meses tem sido bem complicados fisicamente e mentalmente, não estou dormindo quase nada, trabalho muitas, horas e tem stress e prazos curtos.

Eu poderia fazer outra coisa, mas o país tá uma m**** e sem oportunidades...

Nem tempo pra tratar minha saúde mental tenho...

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Baneman

Discípulo de São Jorge
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m**** ocorrida quando eu tava no ápice do esgotamento, que apareceu só agora.

Pior que pelo menos os últimos 6 meses tem sido bem complicados fisicamente e mentalmente, não estou dormindo quase nada, trabalho muitas, horas e tem stress e prazos curtos.

Eu poderia fazer outra coisa, mas o país tá uma m**** e sem oportunidades...

Nem tempo pra tratar minha saúde mental tenho...

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Trabalho é foda, eu tento deixar o mais separado possível da vida pessoal (bem, tecnicamente não trabalho, mas atendo paciente o dia todo).

Você trabalha com o que? Se puder falar.

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Sr Estroncio

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Que verdadeira sabedoria seria esta?

Sabedoria pra mim é saber como se virar sem causar muito dano a si mesmo, ou aos outros, mas esse "aos outros" é opcional, vai do que cada um acredita.

Eu tenho pra mim que todo mundo sabe exatamente quando está vacilando, mas justifica tudo dentro da própria cabeça o tempo todo. Se tiver um consenso externo ou uma lei em que possa se escorar melhor ainda.

Numa boa, fiquei curioso, vai que é algo que pode me ajudar.

Chamei de verdadeira sabedoria uma compreensão de acontecimentos da vida. Entre estes acontecimentos poderia citar a inter-relação entre as pessoas, o acumulo de crenças sobre os problemas insolúveis e o equilíbrio das emoções. Penso que as experiências de vida, juntamente com a busca do entendimento destes porquês, enriquece este "tipo de sabedoria". Seria talvez o resultado do que algumas pessoas chamam de desenvolvimento da consciência.

Desconfio que a expansão desta sabedoria nos torna mais precisos em nossa empatia e esta expansão só é obtida pelo nosso próprio esforço. Por isso acredito que esta sabedoria não pode ser ensinada.

Concordo com sua definição de sabedoria. É o que uma "boa pessoa" faz rotineiramente. Mas temos que lembrar que esta definição está "parada" no tempo. A "verdadeira sabedoria" permite atualizar a ação de "se virar" e o que seria o "dano". Portanto, para um mesmo problema, diferentes ações poderiam ser adotados no decorrer da vida de uma pessoa.
 

PSO

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Auditoria Contábil

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Alam Snyder

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Fez no dia errado e era um teste barato. Fiz os cálculos errados... não estava em tempo de fazer o teste. Não adiantou de nada. O teste barato não detecta gravidez com poucos dias e antes do atraso da menstruação. Eu tinha comprado dois testes: um ruim e um intermediário. Como a menstruação dela já atrasou, ela vai usar o teste intermediário amanhã e me dar o resultado pela manhã - tem que ser a primeira urina do dia.

Pois acho que dessa vez vc não vai escapar. Se sair positivo vai ser uma dádiva de Deus para vc. Com o tempo vc vai entender isso.
 

danitokaawa

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Eu acredito mais no espiritismo do que em vocês!
E outra coisa, vcs falam que eu sou infantil.Alguém infantil, ia falar as coisas de forma tão articulada, buscando a lógica das coisas?
Ve se me esquece.E o principal, eu não conheço vocês.Vocês não sabem exatamente como é minha vida, para ficar dando palpite.Eu conheci um autista que se iniciou com prostitutas.Isso NÃO ajudou ele a ter sucesso com mulheres!
E vocês esqueceram do principal: EU NÃO CONSIGO beijar ou transar com pessoas que eu não tenho nenhuma relação.Isso simplesmente não funciona comigo.Na melhor das hipóteses, eu vou brochar.Eu NÃO TENHO NENHUM INTERESSE nisso!Você não pode FORÇAR uma pessoa a ter um tesão que não existe.
 
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Alam Snyder

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Auditoria Contábil

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Auditoria é uma área bacana. Vc vai fiscalizar, conferir os balancetes, ver se está correto os lançamentos contábeis. Mexer no sistema fortes (que praticamente lhe dá qualquer resultado e informação) e fazer umas "cruzinhas" no papel.

:coolface
 

PSO

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Auditoria é uma área bacana. Vc vai fiscalizar, conferir os balancetes, ver se está correto os lançamentos contábeis. Mexer no sistema fortes (que praticamente lhe dá qualquer resultado e informação) e fazer umas "cruzinhas" no papel.

:coolface
Não fica tão bacana quando você faz 60 horas extras por mês

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Alam Snyder

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c***lho agora entendo cada desabafo que tu faz de trabalho, precisava nem da informação das horas extras que tu faz....trabalho só tiquinho estressante....

Espero que ele ao menos ganhe bem. Na antiga empresa que eu atuava, a gente fechava contrato com escritório de contabilidade e o "dono" enviava gente no último ano do curso de contábeis, e eles eram massacrados de tanto trabalho, no final o escritório pagava salário minimo para eles. Na epoca, eu repassava 5 mil reais por mês para o escritório. Foi por isso que postei a face troll no comentário dizendo que o trabalho dele era bom.
 

PSO

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c***lho agora entendo cada desabafo que tu faz de trabalho, precisava nem da informação das horas extras que tu faz....trabalho só tiquinho estressante....
Bastante, tudo deixa um ambiente bem complicado. Prazos apertados, muitas demandas, longas horas de trabalho, avaliações constantes... E se parar pra pensar no impacto que o trabalho tem pra empresa, e até pra economia, aí mesmo que é de surtar.

Eu sigo uma página gringa meio que humorística no Instagram, sobre pessoas que seguem a mesma carreira e outro dia tinha o print de diversas pessoas relatando que ouviram falar de casos de gente tirando licença por problemas psicológicos em escritórios de todo o mundo.
Espero que ele ao menos ganhe bem. Na antiga empresa que eu atuava, a gente fechava contrato com escritório de contabilidade e o "dono" enviava gente no último ano do curso de contábeis, e eles eram massacrados de tanto trabalho, no final o escritório pagava salário minimo para eles. Na epoca, eu repassava 5 mil reais por mês para o escritório. Foi por isso que postei a face troll no comentário dizendo que o trabalho dele era bom.
Pra achar meu salário OK, eu deveria ter um aumento de 50%, as atribuições do trabalho deixam a coisa bem pesada.

Geralmente, quem tá no dia a dia junto da empresa é a galera de cargos mais baixos. Se você conhece a equipe que tá lá sempre e vê uma pessoa que aparece raramente, pode acreditar que ela é de cargo alto.

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Inspetor Clouseau

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Bastante, tudo deixa um ambiente bem complicado. Prazos apertados, muitas demandas, longas horas de trabalho, avaliações constantes... E se parar pra pensar no impacto que o trabalho tem pra empresa, e até pra economia, aí mesmo que é de surtar.

Eu sigo uma página gringa meio que humorística no Instagram, sobre pessoas que seguem a mesma carreira e outro dia tinha o print de diversas pessoas relatando que ouviram falar de casos de gente tirando licença por problemas psicológicos em escritórios de todo o mundo.Pra achar meu salário OK, eu deveria ter um aumento de 50%, as atribuições do trabalho deixam a coisa bem pesada.
Entendo já trabalhei em área correlata da sua, e esse relato seu é bem verdade, setor que trabalhava 8 de 10 profissionais tomava algum tipo de remédio para ansiedade, da minha sala só eu e outro cara novo que não tava com a mente ferrada, consegui sair fora da área pq percebi que tava abrindo mão da minha vida...mas entendo bem o seu lado, tu deve ganhar legal e sair agora no meio de uma crise não tem como...mas se o trabalho está te apertando vai aos poucos tentando buscar uma área que você possa trabalhar mais relaxado.

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@Baneman posso fazer umas perguntas sobre MED para ti por M.P?
 

Baneman

Discípulo de São Jorge
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Entendo já trabalhei em área correlata da sua, e esse relato seu é bem verdade, setor que trabalhava 8 de 10 profissionais tomava algum tipo de remédio para ansiedade, da minha sala só eu e outro cara novo que não tava com a mente ferrada, consegui sair fora da área pq percebi que tava abrindo mão da minha vida...mas entendo bem o seu lado, tu deve ganhar legal e sair agora no meio de uma crise não tem como...mas se o trabalho está te apertando vai aos poucos tentando buscar uma área que você possa trabalhar mais relaxado.

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@Baneman posso fazer umas perguntas sobre MED para ti por M.P?
Claro, fica a vontade!

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Set_10

Mil pontos, LOL!
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Eu acredito mais no espiritismo do que em vocês!
E outra coisa, vcs falam que eu sou infantil.Alguém infantil, ia falar as coisas de forma tão articulada, buscando a lógica das coisas?
Ve se me esquece.E o principal, eu não conheço vocês.Vocês não sabem exatamente como é minha vida, para ficar dando palpite.Eu conheci um autista que se iniciou com prostitutas.Isso NÃO ajudou ele a ter sucesso com mulheres!
E vocês esqueceram do principal: EU NÃO CONSIGO beijar ou transar com pessoas que eu não tenho nenhuma relação.Isso simplesmente não funciona comigo.Na melhor das hipóteses, eu vou brochar.Eu NÃO TENHO NENHUM INTERESSE nisso!Você não pode FORÇAR uma pessoa a ter um tesão que não existe.

Ah-shit-here-we-go-again-1-1-600x600.jpg
 

Alam Snyder

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Lamento dizer, mas de autista, ele não tem nada. Seus comentários são muito bem coerentes e sustentado por argumento. Autista por via de regra tem problemas de cognição, comunicação e aprendizagem. Esse cara sabe muito bem o que é, e o que está dizendo. Pois o autista adulto não entende ironias (ele entende), o autista adulto não entende palavras de duplo adulto ou sentido figurado ( e ele entende).

Ele pode sofrer de depressão e inibição severas, ser inibido e tímido, ter TOC, e outros transtornos, mas autista ele não é.
 

Inspetor Clouseau

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Teve um tópico aqui uma vez no V.T que o povo tava discutindo erros de português, nem lembro o porquê, ai falaram que povo estava com mania na internet de escrever verbos no infinitivo, sem fazer qualquer conjugação, respondi que nunca tinha visto ninguém escrever assim...dito e feito o karma apareceu e tô com dois alunos com essa mania:klolwtf:klolwtf, e tá complicado fazer eles perderem esse vício hahahahahha
 
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danitokaawa

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Eu acredito mais no espiritismo do que em vocês!
E outra coisa, vcs falam que eu sou infantil.Alguém infantil, ia falar as coisas de forma tão articulada, buscando a lógica das coisas?
Ve se me esquece.E o principal, eu não conheço vocês.Vocês não sabem exatamente como é minha vida, para ficar dando palpite.Eu conheci um autista que se iniciou com prostitutas.Isso NÃO ajudou ele a ter sucesso com mulheres!
Lamento dizer, mas de autista, ele não tem nada. Seus comentários são muito bem coerentes e sustentado por argumento. Autista por via de regra tem problemas de cognição, comunicação e aprendizagem. Esse cara sabe muito bem o que é, e o que está dizendo. Pois o autista adulto não entende ironias (ele entende), o autista adulto não entende palavras de duplo adulto ou sentido figurado ( e ele entende).

Ele pode sofrer de depressão e inibição severas, ser inibido e tímido, ter TOC, e outros transtornos, mas autista ele não é.
Eu tenho diagnóstico realizado pelo HC da USP, pelo professor Frederico Batista Assumpção Junior. Querem duvidar?Falem com ele.
Eu tenho LAUDO comprovando isso e que me permitiu entrar no serviço publico.
Vocês que não entendem nada. Eu sou autista, mas nivel 1 de suporte.Vocês estão falando do nivel 3, que não tem qualquer independência nem para escovar os dentes, tomar banho.E mesmo dentro do nivel 1, há uma variação muito grande.Eu consigo trabalhar.Tem gente que não consegue.Tudo depende do hiperfoco e que parte da mente que é afetada, que varia frequentemente
A VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL NO AUTISMO
Por Avatar Juliana FialhoSeg, 18/09/2017, Às 05h46 PM
Crianças e adolescentes diagnosticados com TEA (Transtornos do Espectro do Autismo) apresentam um repertório comportamental caracterizado por comportamentos repetitivos ou estereotipados (Boucher, 1977; Baron-Cohen, 1989; Miller & Neuringer, 2000), ou seja, passam muito tempo fazendo um mesmo comportamento motor com função de auto-estimulação (Ex.: flapping – balançar as mãos; andar nas pontas dos pés; girar em torno do próprio eixo; etc.); apresentam verbalizações repetitivas e descontextualizadas (Ex.: ecolalias tardias ou imediatas, ou seja, repetem frases de filmes ou faladas por outras pessoas); e têm interesses restritos a poucos assuntos. Isso acontece porque estas crianças apresentam alterações sensoriais, ou seja, o modo como seu organismo recebe estímulos ambientais é alterado, gerando muito prazer em algumas sensações que para a maior parte das pessoas é neutra. Então, cada emissão destes comportamentos é automaticamente reforçada por uma sensação física prazerosa, gerando um aumento grande da frequência destas respostas. Além disso, a ausência de um repertório comportamental mais funcional e social faz com que as crianças autistas busquem reforçamento nas estereotipias. Esta restrição comportamental dificulta a aprendizagem e a adaptação ao meio social.

Denney e Neuringer (1998) afirmaram que o estudo da variabilidade como dimensão do comportamento operante é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de ensino para populações com dificuldades de aprendizagem. Em alguns estudos, os autores (Neuringer, Deiss & Olson, 2000; Miller & Neuringer, 2000; Grunow & Neuringer, 2002; Lee & Sturmey, 2006; Marçal, 2006; Esch & Esch, 2009; Napolitano et al., 2010) apontaram que a produção de variabilidade comportamental em crianças autistas pode contribuir para a ampliação do repertório comportamental, facilitando a seleção de comportamentos mais adaptativos, afinal, maior variabilidade comportamental significa uma linha de base mais ampla onde comportamentos novos podem ser mais facilmente selecionados.
A VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL NO AUTISMO 5

Estes estudos investigaram o aumento da variabilidade comportamental em crianças e adolescentes autistas utilizando diferentes topografias de resposta, como: respostas verbais (Lee & Sturmey, 2006; Esch & Esch, 2009) e respostas motoras (Miller & Neuringer, 2000; Napolitano et al., 2010).
Lee e Sturmey (2006) utilizaram o esquema de reforçamento LAG 1 contingente a respostas adequadas e variadas à questão social “O que você gosta de fazer?”, avaliando se este procedimento seria efetivo em aumentar a variabilidade das respostas verbais de três adolescentes diagnosticados com TEA. Além disso, os autores mediram os efeitos da proporção de estímulos preferidos presentes durante o treino sobre a frequência de respostas variadas em cada sessão. Na linha de base qualquer resposta apropriada era reforçada; e no esquema LAG 1 o reforçamento era contingente a respostas apropriadas que fossem diferentes daquela emitida na tentativa anterior.
Os autores constataram aumento da porcentagem de tentativas com respostas variadas nas fases de LAG 1 com dois dos três participantes. Com estes participantes a porcentagem de variação diminuía na linha de base e voltava a aumentar quando a contingência de reforçamento do variar estava presente. Quanto à porcentagem de itens preferidos presentes não houve diferença na variabilidade entre as três condições.
Esch e Esch (2009) também objetivaram aumentar a variabilidade no comportamento verbal de crianças autistas. Para isso, estes autores reforçaram respostas vocais (balbucios) diferentes da resposta emitida na tentativa anterior (LAG 1) em duas crianças diagnosticadas com autismo e com repertório vocal restrito e repetitivo. O objetivo do estudo era gerar um repertório vocal mais amplo que permitisse a seleção dos operantes verbais. O comportamento vocal considerado foram os sons que se aproximavam de sons da língua.
Os experimentadores davam modelos de sons e registravam os sons emitidos pela criança. Se o participante emitisse um som diferente do som emitido na tentativa anterior o experimentador elogiava e disponibilizava um item do interesse da criança. Se a criança emitisse um som repetido ou não vocalizasse nada o experimentador apenas guiava a criança para uma tarefa motora entre tentativas. Esch e Esch (2009) obtiveram dados de aumento sistemático da frequência de vocalizações variadas nas fases de reforçamento do variar com os dois participantes. Na segunda fase de linha de base esta frequência diminuiu voltando aos níveis obtidos na primeira linha de base. Logo, os autores concluíram que o esquema de reforçamento direto do variar (LAG) foi eficiente em aumentar a variabilidade no repertório de crianças autistas com baixíssimos níveis de variabilidade.
Miller e Neuringer (2000), por sua vez, estudaram a produção de variabilidade comportamental em autistas com respostas motoras. Estes autores objetivaram verificar se, sob esquema de reforçamento contingente ao variar, adolescentes autistas apresentam menor variabilidade do que indivíduos não autistas. Para isso, os autores aplicaram o reforçamento contingente a variar em grupos de autistas e não autistas (adultos e crianças) comparando o aumento e a manutenção da variabilidade após a retirada da contingência em ambos os grupos.
Neste estudo os participantes deveriam pressionar a tecla da direita ou da esquerda em um jogo de computador, fazendo sequências de 4 respostas (16 possibilidades de sequências diferentes) para preencher um triângulo vazio com “smiles”. Após o treino preliminar os participantes foram submetidos a uma fase de reforçamento probabilístico, na qual 50% das tentativas selecionadas randomicamente eram reforçadas. Na fase seguinte, foi aplicada a contingência de reforçamento do variar, no qual apenas sequências relativamente infrequentes eram reforçadas. Após o reforçamento do variar os participantes voltaram para o reforçamento probabilístico, no qual o reforçamento não dependia do variar.
Miller e Neuringer (2000) obtiveram dados que indicam que embora todos os participantes tenham variado mais na fase de reforçamento do variar e na segunda fase de reforçamento probabilístico do que na primeira fase do estudo, os autistas variaram menos do que os grupos de adultos e crianças com desenvolvimento típico.
Com isso, apesar das diferenças entre os participantes, os autores concluíram que autistas também são suscetíveis a aumento nos níveis de variabilidade comportamental quando esta é diretamente reforçada e, ainda, esta maior variabilidade também se mantém após a retirada da contingência de variabilidade, tal como acontece com indivíduos com desenvolvimento típico. Porém, estas alterações aconteceram em menor grau para os autistas do que para os não autistas.
A possibilidade de aumentar a variabilidade no responder de crianças com autismo também foi comprovada por Napolitano, Smith, Zarcone, Goodkin e McAdam (2010). Estes autores avaliaram a possibilidade de aumentar a variabilidade em respostas de montar blocos plásticos com seis crianças autistas. A variação poderia ser medida nas cores dos blocos utilizados ou na forma montada, a depender da dimensão na qual o participante menos variou na linha de base.
Nas fases de linha de base o experimentador reforçava intermitentemente as respostas de montar dos participantes. Nas fases experimentais foi aplicado o esquema de reforçamento LAG 1, ou seja, o reforço era contingente a cada cor ou forma diferente da tentativa anterior.Quando a contingência LAG 1 não era suficiente para aumentar a variabilidade, eram aplicadas tentativas de treino nas quais o experimentador dava um modelo montando algo diferente na frente do participante e, ainda, dava a instrução verbal “Agora, construa você algo diferente”. Foi testada, também, a generalização para a tarefa de montar blocos de madeira do mesmo tamanho e cores dos blocos de plástico.
Os dados coletados mostraram que todos os participantes tiveram aumento na diversidade de cores e formas montadas com os blocos plásticos. Porém, somente um participante apresentou significativa generalização para a tarefa de montar blocos de madeira. Quatro participantes precisaram das tentativas de treino para demonstrar variação na resposta, e dois participantes não tiveram redução da variabilidade nas fases de reversão para linha de base.
Os estudos de variabilidade com crianças autistas são de extrema relevância prática e empírica, afinal, o repertório inicial destas crianças tende a conter baixos índices de variabilidade. Por este motivo, o reforçamento contingente ao variar com esta população pode ser mais difícil devido a esta tendência à repetição. Assim, esta população se beneficiaria de um procedimento de “modelagem” da variabilidade (Maes e Van der Goot, 2006), ou seja, uma contingência que começasse exigindo baixos índices de variabilidade e, gradualmente, fosse aumentando a exigência, até atingir um alto nível de variabilidade no responder.
Maes e Van der Goot (2006) utilizaram um procedimento de aumento gradual da exigência de variabilidade com uma população de estudantes universitários com desenvolvimento típico. Neste estudo o variar foi reforçado com base na frequência relativa das sequências de respostas em um teclado de computador. Para uma sequência ser reforçada a sua frequência relativa deveria ser menor ou igual a um valor limiar que era gradualmente reduzido cada vez que o critério de variabilidade era atingido. Quanto menor o valor limiar maior o índice de variabilidade exigido do participante, ou seja, mais baixas deveriam ser as frequências relativas das sequências para que o reforçamento fosse obtido. Os autores identificaram que todos os participantes submetidos à contingência de reforçamento do variar mantiveram altos índices de variabilidade quando a exigência de variar era alta.
Outra preocupação dos estudos que visam produzir variabilidade comportamental se refere à extensão da variabilidade adquirida na tarefa experimental para outras tarefas nas quais a variabilidade não fora diretamente reforçada.
Goetz e Baer (1973) e Holman, Goetz e Baer (1977) testaram as possibilidades de extensão da variabilidade adquirida por reforçamento direto do variar em uma tarefa para outras tarefas não submetidas a este procedimento. Para isso, os estudos reforçaram diferencialmente formas novas em atividades de pintar e testaram a extensão da variabilidade adquirida para uma tarefa de montar blocos (tarefa com topografia diferente da tarefa experimental). Além disso, foi avaliada também a extensão da variabilidade para tarefas com topografia semelhante à experimental, reforçando-se o variar em tarefas de pintar e montar blocos, e testando a extensão da variabilidade em tarefas de desenhar e montar legos, respectivamente.
Estes estudos puderam constatar aumento nos índices de variabilidade em outras tarefas após o reforçamento direto do variar na tarefa experimental. Nestes estudos a extensão da variabilidade aconteceu mais para as tarefas topograficamente semelhantes à tarefa experimental, do que para as tarefas topograficamente diferentes desta.
Fialho, Micheletto e Sélios (2015) também buscaram verificar se reforçar a variabilidade de respostas motoras de crianças autistas, aumentando gradualmente a exigência, elevaria níveis de variação na tarefa experimental e em outras tarefas não usadas no treino do variar. Os autores buscaram, ainda, verificar se a variabilidade do responder seria maior para os participantes expostos ao ensino do variar do que para um participante exposto a reforçamento intermitente (independente do variar). Foram usados jogos de computador nos quais as crianças deveriam completar sequências de quatro respostas nas teclas ou na tela. Após a linha de base, 4 participantes passaram pelo treino variar, no qual reforçou-se a emissão de sequências diferentes em um jogo, aumentando gradualmente a exigência de variabilidade. Um participante passou pelo esquema de reforçamento intermitente independente do variar, recebendo a mesma distribuição de reforços de outro participante. Em seguida, testou-se a extensão da variabilidade adquirida para outras tarefas topograficamente semelhante e diferente da experimental.
Os dados deste estudo mostraram que todos os participantes apresentaram responder repetitivo na linha de base. Os participantes submetidos ao treino do variar aumentaram a variabilidade na tarefa usada neste treino e, ainda, demonstraram extensão desta variabilidade para a tarefa topograficamente semelhante (na qual o variar não havia sido reforçado). Já o participante submetido ao esquema de reforçamento intermitente manteve o padrão repetitivo de respostas durante todo o experimento.
Os estudos resumidos aqui mostram que é possível reforçar diretamente a variabilidade comportamental, ou seja, reforçar respostas diferentes ou pouco frequêntes aumenta os índices de variabilidade. Os procedimentos utilizados nestes estudos devem ser adaptados para a clínica, em estratégias passíveis de serem aplicadas no dia-a-dia de crianças com autismo por familiares ou profissionais, visando gerar um repertório comportamental mais variado e, com isso, mais chances de aprendizado de novos comportamentos.

LEIAM TUDO ISSO E SÓ DEPOIS VOLTEM A FALAR COMIGO!
 

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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Tá parecendo quando eu assisti The Purple Color, 3h de filme e não entendi porra nenhuma.

Não ligo de filme longo, mas precisa ser bom.

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Filme vazio feito pra chocar mesmo, mas ele é bem arrastado, até pela duração.
 

Alam Snyder

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Eu tenho diagnóstico realizado pelo HC da USP, pelo professor Frederico Batista Assumpção Junior. Querem duvidar?Falem com ele.
Eu tenho LAUDO comprovando isso e que me permitiu entrar no serviço publico.
Vocês que não entendem nada. Eu sou autista, mas nivel 1 de suporte.Vocês estão falando do nivel 3, que não tem qualquer independência nem para escovar os dentes, tomar banho.E mesmo dentro do nivel 1, há uma variação muito grande.Eu consigo trabalhar.Tem gente que não consegue.Tudo depende do hiperfoco e que parte da mente que é afetada, que varia frequentemente
A VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL NO AUTISMO
Por Avatar Juliana FialhoSeg, 18/09/2017, Às 05h46 PM
Crianças e adolescentes diagnosticados com TEA (Transtornos do Espectro do Autismo) apresentam um repertório comportamental caracterizado por comportamentos repetitivos ou estereotipados (Boucher, 1977; Baron-Cohen, 1989; Miller & Neuringer, 2000), ou seja, passam muito tempo fazendo um mesmo comportamento motor com função de auto-estimulação (Ex.: flapping – balançar as mãos; andar nas pontas dos pés; girar em torno do próprio eixo; etc.); apresentam verbalizações repetitivas e descontextualizadas (Ex.: ecolalias tardias ou imediatas, ou seja, repetem frases de filmes ou faladas por outras pessoas); e têm interesses restritos a poucos assuntos. Isso acontece porque estas crianças apresentam alterações sensoriais, ou seja, o modo como seu organismo recebe estímulos ambientais é alterado, gerando muito prazer em algumas sensações que para a maior parte das pessoas é neutra. Então, cada emissão destes comportamentos é automaticamente reforçada por uma sensação física prazerosa, gerando um aumento grande da frequência destas respostas. Além disso, a ausência de um repertório comportamental mais funcional e social faz com que as crianças autistas busquem reforçamento nas estereotipias. Esta restrição comportamental dificulta a aprendizagem e a adaptação ao meio social.

Denney e Neuringer (1998) afirmaram que o estudo da variabilidade como dimensão do comportamento operante é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de ensino para populações com dificuldades de aprendizagem. Em alguns estudos, os autores (Neuringer, Deiss & Olson, 2000; Miller & Neuringer, 2000; Grunow & Neuringer, 2002; Lee & Sturmey, 2006; Marçal, 2006; Esch & Esch, 2009; Napolitano et al., 2010) apontaram que a produção de variabilidade comportamental em crianças autistas pode contribuir para a ampliação do repertório comportamental, facilitando a seleção de comportamentos mais adaptativos, afinal, maior variabilidade comportamental significa uma linha de base mais ampla onde comportamentos novos podem ser mais facilmente selecionados.
A VARIABILIDADE COMPORTAMENTAL NO AUTISMO 5

Estes estudos investigaram o aumento da variabilidade comportamental em crianças e adolescentes autistas utilizando diferentes topografias de resposta, como: respostas verbais (Lee & Sturmey, 2006; Esch & Esch, 2009) e respostas motoras (Miller & Neuringer, 2000; Napolitano et al., 2010).
Lee e Sturmey (2006) utilizaram o esquema de reforçamento LAG 1 contingente a respostas adequadas e variadas à questão social “O que você gosta de fazer?”, avaliando se este procedimento seria efetivo em aumentar a variabilidade das respostas verbais de três adolescentes diagnosticados com TEA. Além disso, os autores mediram os efeitos da proporção de estímulos preferidos presentes durante o treino sobre a frequência de respostas variadas em cada sessão. Na linha de base qualquer resposta apropriada era reforçada; e no esquema LAG 1 o reforçamento era contingente a respostas apropriadas que fossem diferentes daquela emitida na tentativa anterior.
Os autores constataram aumento da porcentagem de tentativas com respostas variadas nas fases de LAG 1 com dois dos três participantes. Com estes participantes a porcentagem de variação diminuía na linha de base e voltava a aumentar quando a contingência de reforçamento do variar estava presente. Quanto à porcentagem de itens preferidos presentes não houve diferença na variabilidade entre as três condições.
Esch e Esch (2009) também objetivaram aumentar a variabilidade no comportamento verbal de crianças autistas. Para isso, estes autores reforçaram respostas vocais (balbucios) diferentes da resposta emitida na tentativa anterior (LAG 1) em duas crianças diagnosticadas com autismo e com repertório vocal restrito e repetitivo. O objetivo do estudo era gerar um repertório vocal mais amplo que permitisse a seleção dos operantes verbais. O comportamento vocal considerado foram os sons que se aproximavam de sons da língua.
Os experimentadores davam modelos de sons e registravam os sons emitidos pela criança. Se o participante emitisse um som diferente do som emitido na tentativa anterior o experimentador elogiava e disponibilizava um item do interesse da criança. Se a criança emitisse um som repetido ou não vocalizasse nada o experimentador apenas guiava a criança para uma tarefa motora entre tentativas. Esch e Esch (2009) obtiveram dados de aumento sistemático da frequência de vocalizações variadas nas fases de reforçamento do variar com os dois participantes. Na segunda fase de linha de base esta frequência diminuiu voltando aos níveis obtidos na primeira linha de base. Logo, os autores concluíram que o esquema de reforçamento direto do variar (LAG) foi eficiente em aumentar a variabilidade no repertório de crianças autistas com baixíssimos níveis de variabilidade.
Miller e Neuringer (2000), por sua vez, estudaram a produção de variabilidade comportamental em autistas com respostas motoras. Estes autores objetivaram verificar se, sob esquema de reforçamento contingente ao variar, adolescentes autistas apresentam menor variabilidade do que indivíduos não autistas. Para isso, os autores aplicaram o reforçamento contingente a variar em grupos de autistas e não autistas (adultos e crianças) comparando o aumento e a manutenção da variabilidade após a retirada da contingência em ambos os grupos.
Neste estudo os participantes deveriam pressionar a tecla da direita ou da esquerda em um jogo de computador, fazendo sequências de 4 respostas (16 possibilidades de sequências diferentes) para preencher um triângulo vazio com “smiles”. Após o treino preliminar os participantes foram submetidos a uma fase de reforçamento probabilístico, na qual 50% das tentativas selecionadas randomicamente eram reforçadas. Na fase seguinte, foi aplicada a contingência de reforçamento do variar, no qual apenas sequências relativamente infrequentes eram reforçadas. Após o reforçamento do variar os participantes voltaram para o reforçamento probabilístico, no qual o reforçamento não dependia do variar.
Miller e Neuringer (2000) obtiveram dados que indicam que embora todos os participantes tenham variado mais na fase de reforçamento do variar e na segunda fase de reforçamento probabilístico do que na primeira fase do estudo, os autistas variaram menos do que os grupos de adultos e crianças com desenvolvimento típico.
Com isso, apesar das diferenças entre os participantes, os autores concluíram que autistas também são suscetíveis a aumento nos níveis de variabilidade comportamental quando esta é diretamente reforçada e, ainda, esta maior variabilidade também se mantém após a retirada da contingência de variabilidade, tal como acontece com indivíduos com desenvolvimento típico. Porém, estas alterações aconteceram em menor grau para os autistas do que para os não autistas.
A possibilidade de aumentar a variabilidade no responder de crianças com autismo também foi comprovada por Napolitano, Smith, Zarcone, Goodkin e McAdam (2010). Estes autores avaliaram a possibilidade de aumentar a variabilidade em respostas de montar blocos plásticos com seis crianças autistas. A variação poderia ser medida nas cores dos blocos utilizados ou na forma montada, a depender da dimensão na qual o participante menos variou na linha de base.
Nas fases de linha de base o experimentador reforçava intermitentemente as respostas de montar dos participantes. Nas fases experimentais foi aplicado o esquema de reforçamento LAG 1, ou seja, o reforço era contingente a cada cor ou forma diferente da tentativa anterior.Quando a contingência LAG 1 não era suficiente para aumentar a variabilidade, eram aplicadas tentativas de treino nas quais o experimentador dava um modelo montando algo diferente na frente do participante e, ainda, dava a instrução verbal “Agora, construa você algo diferente”. Foi testada, também, a generalização para a tarefa de montar blocos de madeira do mesmo tamanho e cores dos blocos de plástico.
Os dados coletados mostraram que todos os participantes tiveram aumento na diversidade de cores e formas montadas com os blocos plásticos. Porém, somente um participante apresentou significativa generalização para a tarefa de montar blocos de madeira. Quatro participantes precisaram das tentativas de treino para demonstrar variação na resposta, e dois participantes não tiveram redução da variabilidade nas fases de reversão para linha de base.
Os estudos de variabilidade com crianças autistas são de extrema relevância prática e empírica, afinal, o repertório inicial destas crianças tende a conter baixos índices de variabilidade. Por este motivo, o reforçamento contingente ao variar com esta população pode ser mais difícil devido a esta tendência à repetição. Assim, esta população se beneficiaria de um procedimento de “modelagem” da variabilidade (Maes e Van der Goot, 2006), ou seja, uma contingência que começasse exigindo baixos índices de variabilidade e, gradualmente, fosse aumentando a exigência, até atingir um alto nível de variabilidade no responder.
Maes e Van der Goot (2006) utilizaram um procedimento de aumento gradual da exigência de variabilidade com uma população de estudantes universitários com desenvolvimento típico. Neste estudo o variar foi reforçado com base na frequência relativa das sequências de respostas em um teclado de computador. Para uma sequência ser reforçada a sua frequência relativa deveria ser menor ou igual a um valor limiar que era gradualmente reduzido cada vez que o critério de variabilidade era atingido. Quanto menor o valor limiar maior o índice de variabilidade exigido do participante, ou seja, mais baixas deveriam ser as frequências relativas das sequências para que o reforçamento fosse obtido. Os autores identificaram que todos os participantes submetidos à contingência de reforçamento do variar mantiveram altos índices de variabilidade quando a exigência de variar era alta.
Outra preocupação dos estudos que visam produzir variabilidade comportamental se refere à extensão da variabilidade adquirida na tarefa experimental para outras tarefas nas quais a variabilidade não fora diretamente reforçada.
Goetz e Baer (1973) e Holman, Goetz e Baer (1977) testaram as possibilidades de extensão da variabilidade adquirida por reforçamento direto do variar em uma tarefa para outras tarefas não submetidas a este procedimento. Para isso, os estudos reforçaram diferencialmente formas novas em atividades de pintar e testaram a extensão da variabilidade adquirida para uma tarefa de montar blocos (tarefa com topografia diferente da tarefa experimental). Além disso, foi avaliada também a extensão da variabilidade para tarefas com topografia semelhante à experimental, reforçando-se o variar em tarefas de pintar e montar blocos, e testando a extensão da variabilidade em tarefas de desenhar e montar legos, respectivamente.
Estes estudos puderam constatar aumento nos índices de variabilidade em outras tarefas após o reforçamento direto do variar na tarefa experimental. Nestes estudos a extensão da variabilidade aconteceu mais para as tarefas topograficamente semelhantes à tarefa experimental, do que para as tarefas topograficamente diferentes desta.
Fialho, Micheletto e Sélios (2015) também buscaram verificar se reforçar a variabilidade de respostas motoras de crianças autistas, aumentando gradualmente a exigência, elevaria níveis de variação na tarefa experimental e em outras tarefas não usadas no treino do variar. Os autores buscaram, ainda, verificar se a variabilidade do responder seria maior para os participantes expostos ao ensino do variar do que para um participante exposto a reforçamento intermitente (independente do variar). Foram usados jogos de computador nos quais as crianças deveriam completar sequências de quatro respostas nas teclas ou na tela. Após a linha de base, 4 participantes passaram pelo treino variar, no qual reforçou-se a emissão de sequências diferentes em um jogo, aumentando gradualmente a exigência de variabilidade. Um participante passou pelo esquema de reforçamento intermitente independente do variar, recebendo a mesma distribuição de reforços de outro participante. Em seguida, testou-se a extensão da variabilidade adquirida para outras tarefas topograficamente semelhante e diferente da experimental.
Os dados deste estudo mostraram que todos os participantes apresentaram responder repetitivo na linha de base. Os participantes submetidos ao treino do variar aumentaram a variabilidade na tarefa usada neste treino e, ainda, demonstraram extensão desta variabilidade para a tarefa topograficamente semelhante (na qual o variar não havia sido reforçado). Já o participante submetido ao esquema de reforçamento intermitente manteve o padrão repetitivo de respostas durante todo o experimento.
Os estudos resumidos aqui mostram que é possível reforçar diretamente a variabilidade comportamental, ou seja, reforçar respostas diferentes ou pouco frequêntes aumenta os índices de variabilidade. Os procedimentos utilizados nestes estudos devem ser adaptados para a clínica, em estratégias passíveis de serem aplicadas no dia-a-dia de crianças com autismo por familiares ou profissionais, visando gerar um repertório comportamental mais variado e, com isso, mais chances de aprendizado de novos comportamentos.

LEIAM TUDO ISSO E SÓ DEPOIS VOLTEM A FALAR COMIGO!

Tenho um irmão mais velho que mora em outro Estado e não o vejo há mais de 5 anos. Ele tem um atestado de deficiência mental concedido por uma autoridade médica que o fez se aposentar com 40 anos. Meu irmão sofre de convulsões e eplepsia desde criança. Ele tem toc, ansiedade, etc. O que realmente é curioso é que meu irmão estudou em colegio particular, namorou, é casado (e tem um filho austista que não consegue falar). Dai meu irmão tem CNH e se formou em direito (mas não exerce profissão). Como diabos alguem que dirige e se tem formação superior pode ser louco?

Como pode vc vir aqui postar argumentos sólidos, fazer uma defesa espetacular de que vc é autista, considerando que o autista por via de regra não tem condições de fazer?

Te enganaram, Danito. O diagnóstico do autismo é feito por uma equipe multiprofissional, não meramente por um laudo de um único especialista. O autismo virou a desculpa que vc dá pelo seu fracasso. Vc tem medo, e desistiu de lutar. Sua melancolia, teimosia, zona de conforto, depressão e timidez formaram um muro e telhado que te impede de ver a luz.

Liberte-se disso, vc é uma pessoa totalmente normal e tem todo tempo do mundo de sair do fundo de poço que se encontra. Deixa de ser teimoso, pare com a obsessão. Saia de casa, corte o cabelo, mude suas roupas, mude quem vc é. Diz aí para si mesmo: Sou fodão e vou arrumar uma mulher. Simples. Muda a droga do roteiro. Mentiram pra vc. Te enganaram. Vc é normal, como todo mundo. Vai pois agora. Levanta-te e volte a lutar.

179203
 
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ROLGENIO

Lenda da internet
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Isso aconteceu depois daquela famigera foto da busanfa peluda e cheia de perebas Rolgenio,
179208

Tentei de verdade ajudar o Danito mas depois que ele mandou isso aqui:
LEIAM TUDO ISSO E SÓ DEPOIS VOLTEM A FALAR COMIGO!
Larguei de mão... Como o cara quer que a gente entenda o que é autismo (eu tenho vizinho e parente autista, sei o que é muitos anos antes de acessar o fórum ou do Danito postar aqui) se ELE não lê ou não se esforça pra entender o que a gente tenta explicar pra ele?
 

konata

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Alguém sabe se eu vou desenvolver algo ingerindo micro doses de alumínio todo dia? Sempre fica uns pedacinhos minúsculos no copo que eu uso pra tomar café no trabalho :kbeca
 

Inspetor Clouseau

Bam-bam-bam
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Se for pouco, não.
É igual aquelas panelas de alumínio de antigamente, que soltavam um pouquinho em toda refeição.
Essa é uma questão interessante, mesmo se for algo prolongado, tipo 30 anos com esse hábito, não tem chance de dar algum problema? Ou corpo simplesmente ignora e joga para fora?
 

Trendkill

Die Hard
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Tenho um irmão mais velho que mora em outro Estado e não o vejo há mais de 5 anos. Ele tem um atestado de deficiência mental concedido por uma autoridade médica que o fez se aposentar com 40 anos. Meu irmão sofre de convulsões e eplepsia desde criança. Ele tem toc, ansiedade, etc. O que realmente é curioso é que meu irmão estudou em colegio particular, namorou, é casado (e tem um filho austista que não consegue falar). Dai meu irmão tem CNH e se formou em direito (mas não exerce profissão). Como diabos alguem que dirige e se tem formação superior pode ser louco?

Como pode vc vir aqui postar argumentos sólidos, fazer uma defesa espetacular de que vc é autista, considerando que o autista por via de regra não tem condições de fazer?

Te enganaram, Danito. O diagnóstico do autismo é feito por uma equipe multiprofissional, não meramente por um laudo de um único especialista. O autismo virou a desculpa que vc dá pelo seu fracasso. Vc tem medo, e desistiu de lutar. Sua melancolia, teimosia, zona de conforto, depressão e timidez formaram um muro e telhado que te impede de ver a luz.

Liberte-se disso, vc é uma pessoa totalmente normal e tem todo tempo do mundo de sair do fundo de poço que se encontra. Deixa de ser teimoso, pare com a obsessão. Saia de casa, corte o cabelo, mude suas roupas, mude quem vc é. Diz aí para si mesmo: Sou fodão e vou arrumar uma mulher. Simples. Muda a droga do roteiro. Mentiram pra vc. Te enganaram. Vc é normal, como todo mundo. Vai pois agora. Levanta-te e volte a lutar.

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Seu irmão é feio ?

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