sim, difícil de entender sim. Pq vc nao falou b*sta nenhuma.
O que tem a ver tendencia de crescimento com o preço comparativamente. E o que tem a ver o preço de gasolina nos USA com a gente? Tem inúmeros fatores lá diferente da gente para esse preço de gasolina.
A motivo do combustivel estar esse preço definitivamente não é o preço do barril de petróleo, muito menos ICMS, que é o mesmo desde 2014.
Estudei um pouco para não continuar passando vexame.
Mas o que fez o preço da gasolina subir tanto, não só no Brasil, mas no mundo todo?
No ano passado, com o distanciamento social e mais pessoas em casa, a demanda por petróleo caiu, sendo que muitos países tinham grandes estoques do combustível. E aqui vale aquela história: estoques cheios e baixa procura empurraram os preços para baixo.
Os valores do petróleo ficaram abaixo de zero pela primeira vez na história. No dia 20 de abril de 2020, o petróleo cru dos EUA fechou em -US$ 37 o barril (cerca de -R$ 195 na época), marca que poucos imaginavam que seria ultrapassada.
Mais de um ano depois, a situação é oposta. A demanda voltou com boa parte das pessoas retornando aos seus trabalhos presenciais. Os sinais se inverteram e o salto para o positivo foi alto. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), a demanda mundial por petróleo vai superar o nível pré-pandemia no fim de 2022.
Os preços sobem também porque, no mundo,
a oferta de petróleo está reduzida. Países como os Estados Unidos, Arábia Saudita, Rússia, Canadá, China, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Brasil, Irã e Kuwait são responsáveis pelo abastecimento mundial do produto.
Esse cenário, porém, pode ser atenuado depois de um
esperado acordo entre países da Opep e aliados como a Rússia, anunciado neste domingo (19). Eles decidiram aumentar a produção para conter a escalada nos preços do barril. A oferta diária vai 400 mil barris até o fim do ano que vem. A mudança passa a valer em agosto.
Esse passo, como explica a comentarista de economia da CNN Thais Herédia, no podcast
Abertura de Mercado, desta segunda-feira (19), pode desafogar a demanda e, mais que tudo, o medo da inflação, o vilão mundial do pós-pandemia.
No momento, segundo o professor de economia da FEA-USP, Paulo Feldmann, a oferta é muito menor do que a demanda e o fato de países mais desenvolvidos estarem se recuperando economicamente está intrinsecamente ligado à alta dos preços. “Com países como
Estados Unidos e
China se recuperando, a produção aumenta, as pessoas voltam a viajar de avião, por exemplo — e isso consome muito petróleo”, diz.
Além disso, no Brasil, ainda que o aumento na oferta de petróleo alivie os preços, a cotação do dólar em relação ao real afeta diretamente o valor do combustível. Com a valorização da moeda norte-americana em detrimento do real, os preços sobem. “Até antes da pandemia, estávamos acostumados com o dólar abaixo dos R$ 4,00. De repente, a moeda foi para R$ 5,00. E o que custa US$ 70 dólares chega no Brasil 5 vezes mais caro”, afirma.
Pires afirma que os impostos no Brasil também impulsionam os preços. “Metade do valor do combustível no Brasil é imposto. A única maneira que se tem para reduzir o custo do combustível sem intervir na Petrobras é por meio da diminuição dos impostos, o que poderia alterar o impacto do dólar alto, entre outros”, afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).