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Liderando desde o início do pleito, o escolhido da quinzena foi Felix the Cat de NES, indicado pelo user @Riveler , fazendo parte do especial de Dia das Crianças.
Boa jogatina!
- Prazo para jogar, avaliar de zero a 10 a indicar o próximo: 19/10/2021 até a hora que eu chegar.
Consegui dar uma pausa no trabalho (hoje está excepcionalmente tranquilo por conta do feriado de amanhã) e to trabalhando há algumas semanas de domingo a domingo, o certo seria eu estar de folga hoje.
ANÁLISE DE FELIX THE CAT
[retrojogo da quinzena #13]
Introdução:[retrojogo da quinzena #13]
Não via o desenho na infância então tenho pouca memoria afetiva com o personagem, o que pode tirar um pouco o impacto do game sobre minha percepção.
E como sempre vou tentar ao máximo me colocar na época do game pra fazer avaliação, considerando muito pouco (ou nada) seu envelhecimento.
Gráficos e ambientação:
Por ser da última leva de games do console (o game é de 92) FtC ja mostra de cara o melhor que o NES pode fazer visualmente. Os devs contornaram muito bem a limitação da paleta de cores do NES, além de trazerem muitos elementos na tela.
A fluidez do game é impressionante mas a coisa que chamou mais minha atenção foi a animação do Felix (principalmente caminhando e nadando), com boa quantidade de frames e até mesmo expressões faciais, incrível o que fizeram com o na época famigerado hardware do Nintendinho.
Pra melhorar o game conta com umas cutscenes bem interessantes entre uma fase e outra pra contar a história, o que deixa o game mais imersivo, exceto por
praticamente não ter um final.
Já a ambientação dispensa comentários: é um show a parte e totalmente encaixada no desenho. Pra quem assistia FtC na infância isso deve contar ainda mais.
O level design é bem meh, mas nem precisaria ser de outro mundo pois não estaria de acordo com a proposta do game, que é a de ser um "desenho jogável".
NOTA 9
Jogabilidiade e progressão.
A progressão é bem básica, como o padrão dos plataformers 2D da época: level, level, muda de fase. Já os chefes são escassos e fáceis demais, em um ciclo que se repete até o final do jogo, então é uma característica que não agrega valor ao game. Já as fases são bem longas, o que, contra intuitivamente, era pra ser ponto positivo se torna negativo: elas praticamente não variam do início até o fim, tornando a jogatina bem entediante.
A dificuldade sim merece um ponto de destaque, mas negativo: achei o game exageradamente fácil, mas talvez pelo seu público alvo serem as crianças que assistiam (ou não) o desenho.
A jogabilidade é bem básica e por conta da necessidade de fazer um game mais fácil, Felix é bem "leve" ao contrário de alguns games da época, o que tira alguns pontos do fatos gameplay.
O ponto positivo aqui é a variação absurda de gameplay, sobretudo pelos veículos que vamos controlando na aventura (destaque pro avião que transforma o game num shmup até que decente, já o tanque eu achei uma b*sta mas tem caiaque, submarino, nave espacial pra fase do universo e a porra toda) e montarias como um golfinho e tartaruga em fase aquática.
NOTA 8
Som
As músicas são bem repetitivas e chatas, dá vontade de colocar no mudo pra jogar.
Pra piorar o conjunto sonoro tem um efeito nos golpes que é insuportável, além de outros efeitos que lembram muito o Atari, poderiam ter caprichado mais e de maneira geral derruba a avaliação do game.
NOTA 3
VEREDITO: O game tem nitidamente a proposta de ser um "desenho do Felix jogável", sem nenhuma pretensão acima disso, sendo muito honesto no que oferece ao jogador. Além disso, existe um abismo entre os pontos positivos (animações e variação do gameplay) e os negativos (som vergonhoso e dificuldade inexistente), com poucos fatores ficando no meio termo. Não me parece um game marcante, principalmente pra quem o conheceu quase 30 anos após o seu lançamento, mas também não é um game que pode ser descartado e atirado no limbo da história gamística, FtC tem sim seu valor. |
NOTA GERAL: 6,5
Prós
- Gráficos acima da média do console;
- Muita variação de gameplay;
- Ambientação muito fiel ao desenho, aumentando demais a imersão;
Contras
- Chefes fáceis e escassos;
- Músicas repetitivas e efeitos sonoros de Atari 2600;
- Fases longas e repetitivas;
- Level design nada inspirado;
- Facilidade exagerada (atenuada por conta do público alvo);