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Tópico oficial Terceira via 2022 - nem todo mundo é BolsoLula

tersalius

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Questionar é bastante legal, admitir quando está sendo hipócrita é mais legal ainda.
Exato... o ponto é "QUANDO" :ksorriso

Felizmente nem vc nem eu estamos sendo HIPOCRITAS né amigo :kjoinha

Estamos apenas debatendo pontos divergente. E pontos que teremos o prazer de ter respostas logo mais.:kcopa
 

Sgt. Kowalski

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General Santos Cruz se filia ao Podemos de Moro e diz que há pessoas boas na política
O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro de Jair Bolsonaro, filiou-se nesta quinta-feira (25) ao Podemos, em evento ao lado do ex-juiz Sergio Moro.
Durante o discurso, o general afirmou que não se pode criminalizar a política e que há pessoas boas nesta classe, repetindo algo que o próprio Moro tem dito.
A fala constitui uma inflexão, já que, quando comandou a Secretaria de Governo de Bolsonaro, por seis meses, Santos Cruz foi fortemente criticado no Congresso por entraves no diálogo com parlamentares. A pasta era uma das responsáveis pela articulação política com o Parlamento.
Neste ano, em entrevista à Folha, o militar avaliou que houve compra de apoios políticos do centrão, hoje base de Bolsonaro, por meio de emendas parlamentares e que essas alianças não seriam consistentes.
O general é o primeiro ex-integrante do atual governo a apoiar abertamente o ex-magistrado. Nesta quinta, o general afirmou que acredita "na pessoa e no projeto do doutor Sergio Moro", mas também disse que não se buscar um "salvador da pátria".
Durante a filiação, que ocorreu em Brasília e teve participação de dirigentes do Podemos, Santos Cruz não afirmou a qual cargo concorrerá. Nos bastidores, porém, o partido considera lançar o ex-ministro à disputa pelo Senado pelo Distrito Federal ou Rio de Janeiro.
O gesto é simbólico já que busca demonstrar apoio de generais que uma vez estiveram ao lado do atual presidente da República e que são parcela considerada relevante do eleitorado bolsonarista.
Santos Cruz foi demitido por Bolsonaro em junho de 2019 após divergências a respeito da comunicação do governo. Ele foi o terceiro ministro a deixar a gestão do presidente. Antes dele, saíram o ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência) e Ricardo Veléz (Educação).
O general teve embates com os filhos do presidente, em especial o vereador Carlos Bolsonaro, e também com com o escritor Olavo de Carvalho.
Desde que deixou o governo, o general tornou-se um crítico da gestão Bolsonaro. O militar já disse ser uma "ameaça absurda" as falas do presidente de que poderia não haver eleição no Brasil em 2022 caso não fosse adotado o voto impresso, em julho deste ano.
Santos Cruz também afirmou ter se sentido envergonhado pela decisão do Exército de não punir o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) por ter participado de ato político ao lado de Bolsonaro.
Como ele, Sergio Moro deixou o governo em abril do ano passado e disparou críticas ao presidente, acusando-o de ter tentado interferir na Polícia Federal.
Nesta quinta, Moro enalteceu a figura de Santos Cruz e afirmou que ele não estava na filiação representando as Forças Armadas.
"Ele não está representando as Forças Armadas. Temos de separar as pessoas das instituições. (...) Mas ele carrega a credibilidade de uma carreira militar e do serviço cível em prol do país", afirmou.
O ex-juiz também avaliou que Santos Cruz demonstrou caráter ao deixar o governo Bolsonaro quando percebeu que "o objetivo era atender a interesses pessoais" do mandatário e que é preciso "superar a separação entre militares e civis".
Após a fala de Moro, Santos Cruz justificou a decisão de se filiar à vontade de ter "maior participação na vida pública e nos problemas nacionais".
"A política nao pode ser criminalizada. A política é a única ferramenta, forma de mudar a realidade, aquilo que se acha prblemático na sociedade. As soluções têm que aparecer dentro do processo politico. A única forma de melhorar a vida dos brasileiros é participando da política", afirmou.
"Existem políticos de boa qualidade. Não se pode discriminar a politica de um modo geral."
O general defendeu o fim da reeleição, dos privilégios e disse que não se pode fazer campanha baseada no fanatismo. O militar ainda comentou que o governante deve ser "liberal na economia", mas preocupado com causas sociais e que deve governar para todos os brasileiros, mesmo de oposição.
"O Brasil não pode continuar acreditando e procurando um salvador da pátria. Tem que ser uma busca de soluções através de um prrojeto de Brasil, e não de um salvador da pátria", disse Santos Cruz.
Durante o evento, tanto Moro como o senador Álvaro Dias (PR) afirmaram que o general estava em "missão de paz" ao ingressar na política e lembraram da trajetória dele no Exército.
Nascido no Rio Grande do Sul, Santos Cruz entrou no Exército aos 15 anos, e chefiou missões de paz no Congo e no Haiti.
Antes de entrar no governo Bolsonaro, foi secretário de Segurança do Ministério da Justiça no governo Michel Temer (MDB).
Santos Cruz entrou no Podemos a convite de Moro e Renata Abreu, presidente do partido, mas afirmou ter sido convidado por outras siglas também.
Moro defendeu nesta quinta um projeto com político baseado em "ideias". "com objetivos a serem traçaados com especialistas e a população brasileiria e acima de tudo com pessoas de credibilidade", afirmou.
O ex-juiz coloca-se hoje como uma das opções à terceira via, tentando furar a polarização entre Bolsonaro e Lula. Em 2021, o Supremo considerou Moro parcial nos processos contra Lula. Com isso, foram anuladas ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula pela Lava Jato. Esta é uma das razões pela qual Moro é rejeitado pela classe política.
Em entrevista à Bloomberg, na quinta-feira passada (17), Moro confirmou manter conversas com PSDB, MDB e União Brasil (fusão do DEM com o PSL, ainda pendente de aprovação pela Justiça Eleitoral) e mandou sinais, inclusive, ao centrão, afirmando que não se pode generalizar e que "existem partidos e pessoas no centrão que são pessoas boas".
Em seu discurso de filiação ao Podemos, porém, Moro pouco fez para tentar compor com os políticos que integram esses grupos. Ao contrário, reuniu em uma frase um ataque direto a todos eles: "Chega de corrupção, chega de mensalão [PT e centrão envolvidos], chega de petrolão [PT e centrão envolvidos], chega de 'rachadinha' [Bolsonaro]", disse, de acordo com o discurso que lia no teleprompter.
 

Sgt. Kowalski

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Mandetta desiste de candidatura presidencial e União Brasil negocia apoio a Moro


BRASÍLIA - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) informou ao comando do União Brasil, partido que será formado a partir da fusão entre DEM e PSL, que não deseja mais disputar a Presidência da República em 2022. Em reunião com a cúpula do partido, Mandetta afirmou que prefere concorrer a senador pelo Mato Grosso do Sul. A saída da lista de presidenciáveis abre caminho para que o União Brasil apoie outro nome da chamada "terceira via" para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, e o atual presidente, Jair Bolsonaro, que aparece em segundo.

Segundo o presidente do PSL (que vai presidir também o União Brasil), Luciano Bivar, a sigla agora discute apoiar um desses três nomes da terceira via: o ex-ministro Sérgio Moro, do Podemos; o candidato do PSDB, que ainda definirá nas prévias entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS); ou o MDB, que vai lançar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS). Também não está descartada uma candidatura própria, mas hoje não há um nome.
"Estamos vendo quem aceitará efetivamente ser o candidato. Estamos considerando também outras candidaturas (de outros partidos), como a gente pode se agrupar, com o MDB, o PSDB e o Podemos", disse Bivar ao Estadão. A desistência de Mandetta foi antecipada pelo site Poder 360 nesta quarta-feira.
Nesta quinta-feira 25, após o próprio presidente do partido afirmar que o União Brasil não o considera mais como candidato, Mandetta foi ao Twitter dizer que seu nome "continua à disposição". "Eu sempre disse que posso ser candidato ou posso apoiar outro candidato. Mas jamais desistirei do Brasil. MÉDICO NÃO ABANDONA PACIENTE. Meu nome continua à disposição. A fusão de DEM/PSL vai amadurecer. O que realmente precisamos debater são ideias, com transparência e humildade", afirmou.
Inicialmente, a fusão DEM-PSL tinha três pré-candidatos à Presidência. O apresentador José Luiz Datena previa se filiar ao PSL e foi apontado como pré-candidato em 2022. Assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que era do DEM, e também cotado como presidenciável. Pacheco se filiou ao PSD e Datena deve seguir o mesmo destino.
Para o vice-presidente do PSL, o deputado Júnior Bozzella (SP), o apoio do União Brasil ao ex-juiz da Lava Jato é o mais provável. "Sem Pacheco, sem Datena e sem Mandetta, não consigo ver alternativa", afirmou. Segundo o parlamentar, o próprio Mandetta é um dos entusiastas do apoio da sigla a Moro.
Como forma de abrir espaço para o ex-juiz na legenda, Bozzella organizou na quarta-feira, 24, um jantar em Brasília com Moro e alguns deputados do PSL. Entre os participantes estavam Dayanne Pimentel (PSL-BA), Julian Lemos (PSL-PB) e Felício Laterça (PSL-RJ). "Eu quero tirar o Bolsonaro do segundo turno, sou pragmático, quero o melhor para o País, e ganhar do Lula. Só tem um jeito de ganhar do Lula, os partidos estarem unidos em nome de alguém que tenha densidade", disse Bozella.
Com a desistência de Mandetta, comunicada ao partido na última terça-feira, não há nenhum outro integrante do União Brasil que apresente publicamente a intenção de concorrer à sucessão de Bolsonaro. Com isso, dos 11 nomes até então na disputa, o número deve cair para 9 - contando com apenas um nome do PSDB. Estão ainda no páreo: Lula (PT), Bolsonaro, Moro (Podemos), Simone (MDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), os senadores Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania), o cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo), além de um nome do PSDB (Doria ou Leite).
O apoio do União Brasil a alguma dessas candidaturas deve ser um dos mais disputados porque terá em 2022 a maior fatia do Fundo Eleitoral, dinheiro público usado para financiar campanhas. O valor ainda não está definido.
Conversas com Moro

Moro entrou na política partidária no último dia 10 de novembro. Com menos de um mês de filiação, ele já busca alianças com outras legendas e tem procurado diálogo tanto com o União Brasil como outras siglas, como Novo, Patriota, Cidadania e Republicanos.
Em evento em São Paulo no sábado, 20, o ex-juiz disse que mantém diálogo com outros presidenciáveis da chamada "terceira via" em busca de união. "Eu tenho conversado com todos os nomes, acho que a união deve ser feita em cima de um projeto consistente para o País", disse, ao participar do Congresso do Movimento Brasil Livre (MBL). "Queremos aglutinar, trazer outras pessoas, somar e evitar extremos", afirmou, após ser apresentado à plateia como "próximo presidente do Brasil".
 

onurb88

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Mandetta desiste de candidatura presidencial e União Brasil negocia apoio a Moro


BRASÍLIA - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) informou ao comando do União Brasil, partido que será formado a partir da fusão entre DEM e PSL, que não deseja mais disputar a Presidência da República em 2022. Em reunião com a cúpula do partido, Mandetta afirmou que prefere concorrer a senador pelo Mato Grosso do Sul. A saída da lista de presidenciáveis abre caminho para que o União Brasil apoie outro nome da chamada "terceira via" para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, e o atual presidente, Jair Bolsonaro, que aparece em segundo.

Segundo o presidente do PSL (que vai presidir também o União Brasil), Luciano Bivar, a sigla agora discute apoiar um desses três nomes da terceira via: o ex-ministro Sérgio Moro, do Podemos; o candidato do PSDB, que ainda definirá nas prévias entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS); ou o MDB, que vai lançar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS). Também não está descartada uma candidatura própria, mas hoje não há um nome.
"Estamos vendo quem aceitará efetivamente ser o candidato. Estamos considerando também outras candidaturas (de outros partidos), como a gente pode se agrupar, com o MDB, o PSDB e o Podemos", disse Bivar ao Estadão. A desistência de Mandetta foi antecipada pelo site Poder 360 nesta quarta-feira.
Nesta quinta-feira 25, após o próprio presidente do partido afirmar que o União Brasil não o considera mais como candidato, Mandetta foi ao Twitter dizer que seu nome "continua à disposição". "Eu sempre disse que posso ser candidato ou posso apoiar outro candidato. Mas jamais desistirei do Brasil. MÉDICO NÃO ABANDONA PACIENTE. Meu nome continua à disposição. A fusão de DEM/PSL vai amadurecer. O que realmente precisamos debater são ideias, com transparência e humildade", afirmou.
Inicialmente, a fusão DEM-PSL tinha três pré-candidatos à Presidência. O apresentador José Luiz Datena previa se filiar ao PSL e foi apontado como pré-candidato em 2022. Assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que era do DEM, e também cotado como presidenciável. Pacheco se filiou ao PSD e Datena deve seguir o mesmo destino.
Para o vice-presidente do PSL, o deputado Júnior Bozzella (SP), o apoio do União Brasil ao ex-juiz da Lava Jato é o mais provável. "Sem Pacheco, sem Datena e sem Mandetta, não consigo ver alternativa", afirmou. Segundo o parlamentar, o próprio Mandetta é um dos entusiastas do apoio da sigla a Moro.
Como forma de abrir espaço para o ex-juiz na legenda, Bozzella organizou na quarta-feira, 24, um jantar em Brasília com Moro e alguns deputados do PSL. Entre os participantes estavam Dayanne Pimentel (PSL-BA), Julian Lemos (PSL-PB) e Felício Laterça (PSL-RJ). "Eu quero tirar o Bolsonaro do segundo turno, sou pragmático, quero o melhor para o País, e ganhar do Lula. Só tem um jeito de ganhar do Lula, os partidos estarem unidos em nome de alguém que tenha densidade", disse Bozella.
Com a desistência de Mandetta, comunicada ao partido na última terça-feira, não há nenhum outro integrante do União Brasil que apresente publicamente a intenção de concorrer à sucessão de Bolsonaro. Com isso, dos 11 nomes até então na disputa, o número deve cair para 9 - contando com apenas um nome do PSDB. Estão ainda no páreo: Lula (PT), Bolsonaro, Moro (Podemos), Simone (MDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), os senadores Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania), o cientista político Luiz Felipe d’Avila (Novo), além de um nome do PSDB (Doria ou Leite).
O apoio do União Brasil a alguma dessas candidaturas deve ser um dos mais disputados porque terá em 2022 a maior fatia do Fundo Eleitoral, dinheiro público usado para financiar campanhas. O valor ainda não está definido.
Conversas com Moro

Moro entrou na política partidária no último dia 10 de novembro. Com menos de um mês de filiação, ele já busca alianças com outras legendas e tem procurado diálogo tanto com o União Brasil como outras siglas, como Novo, Patriota, Cidadania e Republicanos.
Em evento em São Paulo no sábado, 20, o ex-juiz disse que mantém diálogo com outros presidenciáveis da chamada "terceira via" em busca de união. "Eu tenho conversado com todos os nomes, acho que a união deve ser feita em cima de um projeto consistente para o País", disse, ao participar do Congresso do Movimento Brasil Livre (MBL). "Queremos aglutinar, trazer outras pessoas, somar e evitar extremos", afirmou, após ser apresentado à plateia como "próximo presidente do Brasil".
a tendência é toda a galera que tem 1 dígito ir desistindo e se aliando com outro. nem sei se o pmdb vai manter a candidatura da simone. talvez só o psdb mantenha pq é um partido muito orgulhoso que se acha pra caramba.

outra coisa que ja passou da hora é esses institutos de pesquisa adotarem cenários hipotéticos com menos nomes.
 


Sgt. Kowalski

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constatine

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Tem que saber separar gosto dos fatos.
O fato é que Bolsonaro construiu grande parte de sua popularidade de forma orgânica sim.
Desde 2015 já vinha ganhando bastante popularidade por sua prática anti-PT e pró Lava Jato.
Vários dos eleitores que ele conseguiu foi por conta do seu discurso que ia no sentido oposto da esquerda.
Ele chegou inclusive a unir PSDB 2.0 (MBL) e uma parte do Partido Novo, porém esses só vieram aos 45 do segundo tempo (o que prova que ele tinha bastante apoio mesmo sem essa galera).

Na boa, vocês estão falando do site "O Antagonista" : até Nando Moura teve muito mais influência pro Bolsonaro.
Desde 2014 se não me engano ele já apostava nele como candidato e fez bastante divulgação pro Bolsonaro na época.
O Antagonista só pegou carona com ele mesmo, quando estava chegando perto das eleições (igual MBL e Novo).
Até porque o Moro, que era O cara da Lava Jato, só foi se apresentar bem mais tarde, pouco antes das eleições.

Agora, Bolsonaro jogou seus eleitores no lixo sim e traiu a direita aqui no Brasil.
Nunca vi um governo com tanto potencial se desenvolver de forma tão zuada assim.

Esse é o ponto que deve ser criticado quando falamos dele, e não ficar de birrinha e falar que ele não conseguiu apoio de forma orgânica.


Revisionismo histórico rolou solto na pagina anterior. Até olhei duas vezes para ver se não tinha errado de pais. :klolwtf
 

Paerish

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a tendência é toda a galera que tem 1 dígito ir desistindo e se aliando com outro. nem sei se o pmdb vai manter a candidatura da simone. talvez só o psdb mantenha pq é um partido muito orgulhoso que se acha pra caramba.

outra coisa que ja passou da hora é esses institutos de pesquisa adotarem cenários hipotéticos com menos nomes.

Saiu um que projetou um cenário com os três da frente e o candidato do PSDB. Moro fez 16%.
 

zux77

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Só acho estranho o alvo principal do Moro ser Bolsonaro, Lula eleito representa um perigo muito maior para ele do que Bolsonaro, salvo se ele já tem um acordo com Lula.
 

tersalius

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Só acho estranho o alvo principal do Moro ser Bolsonaro, Lula eleito representa um perigo muito maior para ele do que Bolsonaro, salvo se ele já tem um acordo com Lula.
Vc não acha estranho o alvo dos bolsonaristas ser o Morno???

Parece até que o Molusco e o Bozo tem algum ACORDO de bastidores... bem estranho.

Pelo menos o Morno em cada entrevista dada não está poupando o PT.
 

tersalius

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Moro assombra o Centrão

Jair Bolsonaro e caciques do Centrão pressionam nos bastidores contra uma possível aliança entre a União Brasil e o Podemos em torno de Sergio Moro
 

Darkx1

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Vc não acha estranho o alvo dos bolsonaristas ser o Morno???

Parece até que o Molusco e o Bozo tem algum ACORDO de bastidores... bem estranho.

Pelo menos o Morno em cada entrevista dada não está poupando o PT.
Essa é facil.

Bolsonaro sabe que qualquer candidato de direita tira votos dele.

Ja o Lula alem da rejeição, ele sabe que ninguém de esquerda vai votar num Moro mesmo. Um segundo turno Bolsonaro Vs Lula é facil pra ele jogar pro lado dele.
 

Ignignokt

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Moro assombra o Centrão

Jair Bolsonaro e caciques do Centrão pressionam nos bastidores contra uma possível aliança entre a União Brasil e o Podemos em torno de Sergio Moro
respira, militante
 

Akita

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Queria ver Moro vs Lula em um debate.

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Superd7br

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Tenho percebido uma agressividade crescente por parte de militantes petistas contra a candidatura do Moro, a ponto de dizerem que ele é uma ameaça maior à democracia do que o Bolsonaro. Ué, mas eu pensei que o Lula ganharia de qualquer um, pra que o desespero?:ksafado:ksafado:ksafado
 

deriks

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Tenho percebido uma agressividade crescente por parte de militantes petistas contra a candidatura do Moro, a ponto de dizerem que ele é uma ameaça maior à democracia do que o Bolsonaro. Ué, mas eu pensei que o Lula ganharia de qualquer um, pra que o desespero?:ksafado:ksafado:ksafado
Quanto mais tocar na pereba, melhor

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tersalius

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O legado de Moro como ministro da Justiça e da Segurança Pública

Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista, escreveu no Estadão que o balanço da gestão de Sergio Moro (foto) à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública “é extremamente positivo”, a despeito da grande dificuldade que foi imposta a ele pelo próprio governo e pelo Congresso.

O ex-juiz da Lava Jato foi ministro por praticamente um ano e quatro meses — ele deixou a pasta em 24 de abril de 2020, denunciando a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Knopfelmacher destacou, em seu artigo, alguns programas e ações tocados por Moro no governo Bolsonaro: a transferência de líderes de facções para presídios federais; o envio de homens da Força Nacional para auxiliar cidades e Estados (o caso do Ceará, por exemplo); a criação de centros integrados de inteligência; e o registro de apreensões recordes de drogas.

O advogado lembrou que o pacote anticrime, encampado pelo ministro Moro, foi significativamente desfigurado no Congresso.

“O Brasil precisa de mãos firmes para conduzir esses temas tão essenciais à manutenção do Estado de Direito, sendo certo que a gestão Sergio Moro deixa um legado importante a ser seguido pela pasta.”
 

tersalius

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A paixão do mercado por Moro

A “Faria Lima está apaixonada por Moro”, diz Lauro Jardim, em O Globo.

O mercado financeiro vai se apaixonar por qualquer um que demonstre ser capaz de derrotar Lula e Jair Bolsonaro, ainda mais se ele tiver Affonso Celso Pastore como conselheiro.

A economia não tem a menor chance de resistir a mais quatro anos com um desqualificado no Palácio do Planalto. O pessoal da Faria Lima, que sabe o que faz, deveria investir tempo e dinheiro para chutar o ex-presidiário e o futuro presidiário, unindo a candidatura da Terceira Via.
 

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Como funciona o tribunal anticorrupção da Ucrânia que Moro quer criar no Brasil


RENAN RAMALHO NOVEMBER 27, 2021


Em seu discurso de filiação ao Podemos no início deste mês, o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro defendeu a criação, no Brasil, de uma "corte nacional anticorrupção (...) à semelhança do que fizeram outros países". Em artigo publicado em setembro na revista Crusoé, Moro já havia lançado a ideia, inspirado na Corte Superior Anticorrupção da Ucrânia, criada em 2019 como uma resposta a uma crescente pressão popular contra a morosidade e a leniência do Judiciário do país em relação a casos de suborno, desvio de recursos e abuso de poder.

O tribunal especializado ucraniano julga apenas casos de corrupção, funciona em duas instâncias e é composto por 38 juízes escolhidos num rigoroso processo de seleção, feito por magistrados e especialistas internacionais. Os primeiros casos chegaram em setembro de 2019 e, dois anos depois, a Corte já havia proferido 45 sentenças, sendo 39 condenações e 6 absolvições. Penas de prisão foram aplicadas a 26 pessoas em 21 dos processos julgados. Entre os condenados, há juízes, promotores, advogados e chefes de estatais, por exemplo.

No discurso de filiação, Moro disse que, no Brasil, o tribunal anticorrupção usaria "estruturas já existentes" e convocaria "juízes e servidores vocacionados para essa tão importante missão". No artigo publicado em setembro, ele justificou a necessidade da medida em razão da omissão dos tribunais em punir casos de corrupção, o que resulta em impunidade, "o que é bastante grave", segundo ele.

"A experiência nos ajuda a refletir sobre as respostas possíveis para a questão colocada por este artigo: como fazer que as cortes de Justiça se tornem operantes em relação à criminalidade complexa, entre elas a grande corrupção? A solução ucraniana foi inovadora e contou com o apoio da comunidade internacional. Às vezes é preciso buscar uma solução fora da caixa. Talvez algo parecido seja recomendável nestas paragens", escreveu o ex-juiz.

No texto, Moro descreveu como a Corte ucraniana foi composta inclusive com ajuda de especialistas estrangeiros, de modo a nomear magistrados "éticos, imparciais e comprometidos com a missão básica" do tribunal. Inicialmente, 342 pessoas se candidataram aos cargos, incluindo juízes, advogados e acadêmicos. O filtro e a seleção final foram feitos por dois grupos: a Comissão de Juízes de Alta Qualificação, da própria Ucrânia, e o Conselho Público de Peritos Internacionais, formado por 6 membros de destaque indicados por órgãos como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a União Europeia, que há tempos exigiam medidas mais firmes da Ucrânia contra a corrupção para aprovar empréstimos e acordos.

Apesar do êxito nos resultados, a Corte Superior Anticorrupção da Ucrânia já virou alvo de forte pressão de políticos e autoridades, que buscam sua extinção. No ano passado, 49 parlamentares pediram ao tribunal constitucional da Ucrânia a declaração de sua inconstitucionalidade – a maioria dos signatários integra o partido pró-Rússia do país. Ainda em 2020, uma granada explodiu no pátio do tribunal e danificou sua fachada – até o momento, os autores do atentado não foram identificados. Os juízes da corte também sofrem pressão e viraram alvos de processos disciplinares apresentados por políticos ao Conselho Superior de Justiça – o equivalente na Ucrânia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do Brasil.

Moro também defende corte internacional anticorrupção

Antes da lançar a ideia de uma corte nacional anticorrupção, Moro também havia defendido um tribunal internacional para julgar grandes casos de corrupção. A justificativa é quase a mesma: a incapacidade ou dificuldade dos tribunais nacionais em investigar, processar e julgar crimes complexos de corrupção. "Estes são praticados por pessoas poderosas e que não raramente capturam as estruturas do Estado, inclusive os órgãos de controle, inviabilizando a sua ação", escreveu em outro artigo na Crusoé, publicado em maio.

Segundo ele, seria uma corte semelhante ao Tribunal Penal Internacional (TPI), estabelecido em 2002 em Haia, na Holanda, para julgar crimes contra a humanidade cometidos, em geral, por tiranos que nunca eram punidos em seus países de origem.

Moro citou um manifesto internacional que denunciava a dificuldade de punir corruptos em muitos países pela captura que fazem dos órgãos nacionais. "Cleptocratas usam seu poder para suprimir a mídia e a sociedade civil, além de subverter eleições honestas. Refugiados de países falidos liderados por cleptocratas provocam crises internacionais. Revoltas contra a Grande Corrupção desestabilizam muitos países e colocam em perigo a paz e segurança mundial", diz o manifesto.

Para Moro, a submissão do Brasil a um tribunal do tipo – como já ocorre em relação ao TPI – não seria uma "intromissão indesejada na soberania", mas um avanço. O melhor, ressalvou, seria que os próprios tribunais brasileiros fossem efetivos no combate à corrupção, mas afirmou que "às vezes, países, empresas e pessoas precisam de um empurrãozinho".

O desembargador Fausto De Sanctis, hoje no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, em São Paulo, apoia a proposta de Moro de criar um tribunal nacional, mas diz preferir uma corte internacional. "Um tribunal nacional vai gerar os mesmos problemas que existem hoje: a demora [nos julgamentos], mudanças legislativas que beneficiam o criminoso econômico, além da influência político-jurídica sobre os tribunais. São fatos que inibem o combate à corrupção", afirma.

De Sanctis foi um dos juízes pioneiros no Brasil a atuar em casos de lavagem de dinheiro, em varas especializadas criadas na Justiça Federal para combater a corrupção. Ele esteve à frente, em 2004, da Operação Satiagraha, que investigou crimes financeiros e acabou sendo posteriormente anulada nos tribunais superiores de Brasília.

"Minha preocupação [com um tribunal nacional] é a indicação dos juízes", diz De Sanctis. "Certamente poderia sofrer das mesmas mazelas [do Judiciário brasileiro]: demora do trânsito em julgado, uso de habeas corpus para paralisar os processos, apesar de os réus estarem soltos. Vai entrar no sistema nosso. Se for um tribunal máximo, aí talvez seria interessante. Agora, se for um tribunal não superior, não vai adiantar muito, porque tudo seria revertido como sempre foi."

Para ele, um tribunal internacional deveria ser formado a partir somente da indicação de países que figuram no topo dos rankings de combate à corrupção. Preferencialmente puniria os próprios criminosos (como o TPI), mas também poderia punir (por meio de sanções econômicas ou exigências de reparação, por exemplo) os próprios Estados que foram ineficazes em punir os corruptos.

"A ideia do tribunal internacional contra a corrupção existe em face da falência das jurisdições criminais nacionais em combater esse delito. Quando o Estado está comprometido pela corrupção sistêmica, ele não tem mais condições de julgar com isenção. É uma tentativa de evitar a manipulação dos sistema judicial pelos corruptos e corruptores", afirma De Sanctis.
 

Bridges

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Esse é o tópico da nova decepção do eleitor inocente, doido pra achar outro super-herói de mentirinha, depois da decepção com o mito.

Vocês não aprendem, né?

...O pessoal da Faria Lima, que sabe o que faz...
Sabe muito mesmo. É o que se dizia quando eles apoiaram o bozo por causa do Guedes.

Não entendo como tem gente que cai nesse tipo de lorota, ainda.
 

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Moro não precisa de apoio do União Brasil, mas se quiserem dar pode ser positivo. Já vimos qje tempo eleitoral não conta, mas pra governar é jmportante

Da pra formar uma base com união Brasil, PSD, podemos (que deve eleger uns 50 deputados se moro ganhar a presidencia), psdb, cidadania, parte do mbd e novo (que não faria parte do governo mas votaria quase sempre a favor, o melhor dos mindos). Aí da pra evitar ficar na mão do deep extremo centrao (pl, pr, prb e ptb), só mesmo com o centro centrao
 

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Como funciona o tribunal anticorrupção da Ucrânia que Moro quer criar no Brasil


RENAN RAMALHO NOVEMBER 27, 2021


Em seu discurso de filiação ao Podemos no início deste mês, o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro defendeu a criação, no Brasil, de uma "corte nacional anticorrupção (...) à semelhança do que fizeram outros países". Em artigo publicado em setembro na revista Crusoé, Moro já havia lançado a ideia, inspirado na Corte Superior Anticorrupção da Ucrânia, criada em 2019 como uma resposta a uma crescente pressão popular contra a morosidade e a leniência do Judiciário do país em relação a casos de suborno, desvio de recursos e abuso de poder.

O tribunal especializado ucraniano julga apenas casos de corrupção, funciona em duas instâncias e é composto por 38 juízes escolhidos num rigoroso processo de seleção, feito por magistrados e especialistas internacionais. Os primeiros casos chegaram em setembro de 2019 e, dois anos depois, a Corte já havia proferido 45 sentenças, sendo 39 condenações e 6 absolvições. Penas de prisão foram aplicadas a 26 pessoas em 21 dos processos julgados. Entre os condenados, há juízes, promotores, advogados e chefes de estatais, por exemplo.

No discurso de filiação, Moro disse que, no Brasil, o tribunal anticorrupção usaria "estruturas já existentes" e convocaria "juízes e servidores vocacionados para essa tão importante missão". No artigo publicado em setembro, ele justificou a necessidade da medida em razão da omissão dos tribunais em punir casos de corrupção, o que resulta em impunidade, "o que é bastante grave", segundo ele.

"A experiência nos ajuda a refletir sobre as respostas possíveis para a questão colocada por este artigo: como fazer que as cortes de Justiça se tornem operantes em relação à criminalidade complexa, entre elas a grande corrupção? A solução ucraniana foi inovadora e contou com o apoio da comunidade internacional. Às vezes é preciso buscar uma solução fora da caixa. Talvez algo parecido seja recomendável nestas paragens", escreveu o ex-juiz.

No texto, Moro descreveu como a Corte ucraniana foi composta inclusive com ajuda de especialistas estrangeiros, de modo a nomear magistrados "éticos, imparciais e comprometidos com a missão básica" do tribunal. Inicialmente, 342 pessoas se candidataram aos cargos, incluindo juízes, advogados e acadêmicos. O filtro e a seleção final foram feitos por dois grupos: a Comissão de Juízes de Alta Qualificação, da própria Ucrânia, e o Conselho Público de Peritos Internacionais, formado por 6 membros de destaque indicados por órgãos como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a União Europeia, que há tempos exigiam medidas mais firmes da Ucrânia contra a corrupção para aprovar empréstimos e acordos.

Apesar do êxito nos resultados, a Corte Superior Anticorrupção da Ucrânia já virou alvo de forte pressão de políticos e autoridades, que buscam sua extinção. No ano passado, 49 parlamentares pediram ao tribunal constitucional da Ucrânia a declaração de sua inconstitucionalidade – a maioria dos signatários integra o partido pró-Rússia do país. Ainda em 2020, uma granada explodiu no pátio do tribunal e danificou sua fachada – até o momento, os autores do atentado não foram identificados. Os juízes da corte também sofrem pressão e viraram alvos de processos disciplinares apresentados por políticos ao Conselho Superior de Justiça – o equivalente na Ucrânia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do Brasil.

Moro também defende corte internacional anticorrupção

Antes da lançar a ideia de uma corte nacional anticorrupção, Moro também havia defendido um tribunal internacional para julgar grandes casos de corrupção. A justificativa é quase a mesma: a incapacidade ou dificuldade dos tribunais nacionais em investigar, processar e julgar crimes complexos de corrupção. "Estes são praticados por pessoas poderosas e que não raramente capturam as estruturas do Estado, inclusive os órgãos de controle, inviabilizando a sua ação", escreveu em outro artigo na Crusoé, publicado em maio.

Segundo ele, seria uma corte semelhante ao Tribunal Penal Internacional (TPI), estabelecido em 2002 em Haia, na Holanda, para julgar crimes contra a humanidade cometidos, em geral, por tiranos que nunca eram punidos em seus países de origem.

Moro citou um manifesto internacional que denunciava a dificuldade de punir corruptos em muitos países pela captura que fazem dos órgãos nacionais. "Cleptocratas usam seu poder para suprimir a mídia e a sociedade civil, além de subverter eleições honestas. Refugiados de países falidos liderados por cleptocratas provocam crises internacionais. Revoltas contra a Grande Corrupção desestabilizam muitos países e colocam em perigo a paz e segurança mundial", diz o manifesto.

Para Moro, a submissão do Brasil a um tribunal do tipo – como já ocorre em relação ao TPI – não seria uma "intromissão indesejada na soberania", mas um avanço. O melhor, ressalvou, seria que os próprios tribunais brasileiros fossem efetivos no combate à corrupção, mas afirmou que "às vezes, países, empresas e pessoas precisam de um empurrãozinho".

O desembargador Fausto De Sanctis, hoje no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, em São Paulo, apoia a proposta de Moro de criar um tribunal nacional, mas diz preferir uma corte internacional. "Um tribunal nacional vai gerar os mesmos problemas que existem hoje: a demora [nos julgamentos], mudanças legislativas que beneficiam o criminoso econômico, além da influência político-jurídica sobre os tribunais. São fatos que inibem o combate à corrupção", afirma.

De Sanctis foi um dos juízes pioneiros no Brasil a atuar em casos de lavagem de dinheiro, em varas especializadas criadas na Justiça Federal para combater a corrupção. Ele esteve à frente, em 2004, da Operação Satiagraha, que investigou crimes financeiros e acabou sendo posteriormente anulada nos tribunais superiores de Brasília.

"Minha preocupação [com um tribunal nacional] é a indicação dos juízes", diz De Sanctis. "Certamente poderia sofrer das mesmas mazelas [do Judiciário brasileiro]: demora do trânsito em julgado, uso de habeas corpus para paralisar os processos, apesar de os réus estarem soltos. Vai entrar no sistema nosso. Se for um tribunal máximo, aí talvez seria interessante. Agora, se for um tribunal não superior, não vai adiantar muito, porque tudo seria revertido como sempre foi."

Para ele, um tribunal internacional deveria ser formado a partir somente da indicação de países que figuram no topo dos rankings de combate à corrupção. Preferencialmente puniria os próprios criminosos (como o TPI), mas também poderia punir (por meio de sanções econômicas ou exigências de reparação, por exemplo) os próprios Estados que foram ineficazes em punir os corruptos.

"A ideia do tribunal internacional contra a corrupção existe em face da falência das jurisdições criminais nacionais em combater esse delito. Quando o Estado está comprometido pela corrupção sistêmica, ele não tem mais condições de julgar com isenção. É uma tentativa de evitar a manipulação dos sistema judicial pelos corruptos e corruptores", afirma De Sanctis.
Moro tem que tomar cuidado com isso, tanto pela associação (se justa ou injusta, não vou entrar no mérito) que o atual governo ucraniano tem com o neonazismo no brasil, quanto pela menção a autoridades estrangeiras colaborando, duas coisas que o moro tem que se afastar (sombra de extrema-direita e de influência internacional)


Mas a ideia em si é boa. Uma corte anticorrupção, que não tivesse recurso para o STJ, e no caso do STF apenas em casos específicos (eu ainda defendo que o STF deve ser corte constitucional, só julgar lei em tese, sem julgar habeas corpus).

A seleção podia ser paritária. Metade juízes de carreira, 1/4 membros do MP, e 1/4 advogados com mais de 10 anos de experiência, que tenham ocupado cargo no MP ou magistratura, ou que sejam aprovados numa prova de habilitação feita especialmente para essa eleição, e eleitos por voto direto da população.

Aí essa corte julgaria não só casos de corrupção, como também qualquer crime envolvendo MP e judiciário.
 

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Grupo de WhatsApp simboliza apoio de cúpula militar a Moro
10.nov.2021 - Ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, durante evento de filiação ao Podemos - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

10.nov.2021 - Ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, durante evento de filiação ao Podemos Imagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
Na semana passada, a filiação do general Carlos Alberto dos Santos Cruz ao Podemos, partido do presidenciável Sérgio Moro, expôs um movimento que pode rachar o apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas Forças Armadas. Em círculos fechados, militares reconhecidos na tropa como formuladores, responsáveis por artigos de viés conservador e desapontados com Bolsonaro, se entusiasmaram com a união entre Moro e Santos Cruz. Esses oficiais se reúnem num grupo virtual batizado "3V" - acrônimo ao estilo militar para a "terceira via" eleitoral.

Os contatos do grupo são discretos. O "3V" reúne oito nomes conhecidos nas Forças Armadas, que trocam impressões por meio de mensagens no WhatsApp. Quase todos são oficiais de alta patente da reserva, mas há entre eles um coronel verde-oliva da ativa. As restrições da pandemia de covid-19 impediram muitos encontros presenciais - somente três ocorreram em apartamentos de generais no Plano Piloto, em Brasília.

Os militares acompanham os passos de Moro e acham que ele pode cristalizar apoios e se mostrar viável para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente líder em pesquisas de intenção de voto. Esse é um traço que une o grupo: o objetivo de encontrar um nome alternativo a Bolsonaro que possa impedir a volta do PT ao poder. Só não querem apoiar a extrema direita.

"A terceira via é uma boa solução para o impasse que vivemos. Há um medo grande da volta do PT, da esquerda", diz o general de Exército da reserva Paulo Chagas, decepcionado com Bolsonaro, a quem apoiou em 2018.

"Não passamos de eleitores engajados, nosso papel é difundir nosso pensamento e mostrar que não existe um caminho só, que a gente pode e deve evoluir. Vejo muitos militares que concordam que Bolsonaro foi uma decepção, preferiu reimplantar o presidencialismo de coalizão. A essência política não mudou nada."

Além de Santos Cruz e Paulo Chagas, integram o 3V o general Maynard de Santa Rosa, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, o general Lauro Luís Pires da Silva, o coronel Walter Felix Cardoso, ambos ex-assessores da SAE. Outro rosto conhecido é o general Marco Aurélio Costa Vieira. Ex-secretário nacional do Esporte, demitido no início do governo Bolsonaro, o general Marco Aurélio é ligado ao ex-comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas - ele dirige o instituto que leva o nome de Villas Bôas. Todos são do Exército. Pela Marinha, participa o capitão de Mar e Guerra dos Fuzileiros Navais Álvaro José Teles Pacheco, conhecido como comandante Pachequinho.

Mensageiro da paz
Santos Cruz é o rosto mais conhecido no "3V". Na manhã da última quinta-feira, 25, data de sua filiação ao Podemos, ele expôs uma parte do que pensa e discute entre os camaradas. O discurso escrito à mão, em um bloco de papel, defendia o liberalismo econômico, o conservadorismo e a "paixão" às causas sociais. O general pregou a eliminação de "privilégios imorais", a redução de "desigualdades vergonhosas" e o fim da reeleição, do culto à personalidade e do aparelhamento de instituições.

O general entrou no auditório de um hotel na capital federal de mãos dadas com a mulher, Dora. Vestia terno preto e gravata vermelha, com um escudo do Internacional espetado na lapela do paletó - o ex-ministro da Secretaria de Governo é gaúcho. Não sorriu nem quando incentivado pelos novos colegas de partido. Santos Cruz foi apresentado pelo senador Álvaro Dias (Podemos-PR) como um "mensageiro da paz" que já enfrentou tiroteios, referências ao currículo do general de quatro estrelas como comandante dos capacetes-azuis das Nações Unidas, no Congo e no Haiti.

Moro elogiou o currículo do general e fez um aceno à caserna. Disse que Santos Cruz não representa as Forças Armadas, mas arrasta consigo a credibilidade da carreira militar. Num sinal de trégua, o ex-juiz ponderou que a sociedade brasileira precisa superar a divisão entre civis e militares, uma herança da ditadura que incomoda os oficiais, temerosos por exemplo de que um governo de esquerda volte a fomentar investigações de crimes.

"Essa separação que não faz nenhum sentido, entre militar e civil, nós temos que superar. Somos todos brasileiros, estamos no mesmo barco. Não existe oposição, como se quis fazer em governos anteriores, colocando o militar com viés negativo, e nem no atual governo também, querendo colocar o militar como superior aos brasileiros em geral. Somos todos irmãos, somos todos iguais", discursou Moro.

Discretamente, um grupo de amigos de Santos Cruz, parte deles da caserna, acompanhou os discursos no fundo do salão e posou depois para fotos. Na reserva, eles passariam despercebidos em trajes civis, não fossem alguns símbolos na lapela. Um dos presentes era o general de Exército da reserva Ítalo Fortes Avena, ex-conselheiro da Missão do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York.

Amigo de Santos Cruz, o general Avena concorda que a adesão a Moro sinaliza, para a caserna, um flanco político alternativo ao Palácio do Planalto. "O meio militar é livre para escolher o caminho que quiser", diz o general Avena. "Pela nossa formação, somos liberais, legalistas e anticomunistas."

Santos Cruz filiou-se ao diretório do Podemos no Distrito Federal, mas a direção ainda vai decidir se o transfere ao Rio, conforme conveniências eleitorais. O partido deseja que ele seja candidato a senador, embora especule-se que possa inclusive ser candidato a vice-presidente na chapa de Moro, caso a campanha falhe em preencher esse espaço com um nome de outro partido aliado. Ao Estadão, o general disse que seu movimento é de apoio a Moro e não a busca por um cargo público. "Estou me filiando para apoiar o movimento do Moro, não para ser candidato. Isso vamos ver mais à frente", disse Santos Cruz durante a cerimônia. Ele negou que exista uma mobilização para que militares ingressem no partido. "Minha decisão é individual", disse.

Almoço
No entanto, seu exemplo será seguido e já aproximou de Moro até de generais que preferem a discrição. Horas depois da cerimônia, Moro e Santos Cruz almoçaram com o general Otávio Santana do Rego Barros, ex-porta-voz de Bolsonaro e do Centro de Comunicação Social do Exército, também escanteado pelo governo e hoje um crítico dos desmandos bolsonaristas. Pelo menos mais um general do grupo "3V" está a caminho do Podemos, Paulo Chagas.

Outro entusiasta de Moro é o general Guilherme Theophilo, que trabalhou como secretário nacional de Segurança Pública no governo Bolsonaro, quando Moro era o ministro da Justiça e Segurança Pública. Ex-PSDB, partido pelo qual concorreu ao governo do Ceará em 2018, Theophilo está filiado ao Podemos e foi ao lançamento da pré-candidatura de Moro.

Alguns generais mais experientes ainda preferem acompanhar à distância o jogo da pré-campanha. Um deles é o ex-secretário de Assuntos Estratégicos do governo Bolsonaro, general Maynard de Santa Rosa. Ele afirma que não pretende se filiar, mas reconhece em Moro "potencial" para afetar a predileção por Bolsonaro na tropa, mas pondera que o ex-juiz da Operação Lava Jato precisa de assessoramento político.

"A decepção com JB, cujo discurso agradava aos militares, mas que não se mostrou capaz de honrá-lo, aconselha prudência e cautela", disse Santa Rosa. "Se surgir uma terceira via viável, pode incomodar. Estou aguardando os próximos passos de Sérgio Moro, para identificar quem e quais são as suas afinidades. Ele pode crescer, se fizer as apostas certas. Ele se mostrou obstinado e competente no combate à corrupção. Infelizmente, não demonstrou habilidade política. Vai depender de boas assessorias."

Um general de Exército que passou pelo Palácio do Planalto acompanhou a ressalva de Santa Rosa. Para ele, o País precisa de um presidente com experiência política, não de "neófito" ou "salvador da pátria".

Capitão
Desbancar a preferência por Bolsonaro no meio militar não é considerado fácil nem pelos aliados de Moro. O presidente, capitão do Exército, tem uma carreira política de três décadas como porta-voz do segmento. Já no governo, os militares tiveram seu orçamento da Defesa preservado ou reforçado, espalharam-se por cerca de 6 mil cargos na administração pública federal e chegaram a comandar 11 ministérios. Assumiram a chefia de algumas das principais estatais do País, como Petrobras, Correios e Itaipu Binacional. Até mesmo nomes da ativa ocuparam funções políticas.

O presidente levou adiante uma reforma das aposentadorias militares acompanhadas de reajustes que deram vantagens remuneratórias, algo que nenhuma outra categoria recebeu, bloqueou vetos aos aumentos mesmo durante a calamidade pública da pandemia e ainda autorizou o recebimento de vantagens acima do teto constitucional, o que fez com que ministros com vencimentos antes abatidos, agora possam acumular remunerações na faixa dos R$ 65 mil. Insatisfeitos com a reforma, parte da base da tropa quer ainda mais e espera ser inserida no reajuste que Bolsonaro prometeu aos servidores a partir da aprovação da PEC dos Precatórios.

Não há ainda pesquisas conhecidas que mostrem predileção por um ou por outro nas Forças Armadas. Oficiais de baixa patente da ativa, ouvidos reservadamente, ponderam que Bolsonaro é bem-quisto na base da tropa, ainda visto como defensor dos interesses pecuniários e sindicais. O presidente trabalha para reforçar esses laços como fez em todas as vésperas de campanha de sua carreira política e continua viajando o País para prestigiar formaturas e cerimônias militares como nenhum outro presidente desde a redemocratização.

Um oficial da Marinha, no entanto, confirma que no generalato da ativa, das três Forças, há conversas frequentes sobre a entrada de Moro na campanha e que ele pode ser uma alternativa a Bolsonaro no primeiro turno. O que mais os atrai é o histórico do ex-juiz, a imagem de "herói" prendendo a cúpula política e empresarial. Ele é visto como alguém de "coragem" que tentou levar adiante a agenda contra a impunidade, o que segundo esse oficial agrada muito ao meio militar. No segundo turno, seja Moro ou Bolsonaro, eles votam em quem for a opção para derrotar Lula.

O coronel Marcelo Pimentel, punido três vezes na reserva por declarações contra a politização no Exército, rejeita o movimento de Santos Cruz e companhia. Para ele, existe uma articulação de um "partido militar" informal influente no governo e que deseja se desassociar de Bolsonaro e manter o oficialato no poder. Ele opina que, num cenário com Bolsonaro candidato, a dupla Moro-Santos Cruz seria uma espécie de manobra para "apagar a flagrante associação dos generais do Alto Comando ao governo Bolsonaro, que foi montado por eles nos mínimos detalhes". "Moro e Santos Cruz foram dissidências fabricadas para o desembarque, espécies de baleeiras de naufrágio", diz Pimentel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Essa campanha de 2022 promete!
 
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