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Toda a expectativa que se criou antes da Copa do Mundo da Rússia se mostrou pouco pro resultado obtido.
É certo que na fase de grupos houve quem desacreditasse o grupo, quem dissesse que Neymar estava atrapalhando o desempenho do time, que o técnico Tite, que vinha de resultados expressivos nas eliminatórias e amistosos não tinha enfrentado um desafio que merecesse confiança.
Nada disso se mostrou verdade quando o campeonato de fato começou, nas oitavas de final. A Seleção Brasileira, com letras maiúsculas mesmo, como é o futebol desta terra, se mostrou um trator imbatível. Espantou todos os fantasmas que pudessem se apresentar com um futebol envolvente, responsável, focado e, por que não dizer, alegre! Alegria e ousadia, os melhores adjetivos para definir as belíssimas partidas de futebol que foram apresentadas pelo plantel comandado por Tite na etapa eliminatória da copa. Futebol este que já tinha sido apresentado mais timidamente no último jogo da fase de grupos, mas que explodiu mesmo quando mais se precisou da vitória.
É certo que a partida contra o excelente grupo da Bélgica, pelas quartas de final, foi bastante tensa. Depois da fácil vitória sobre o México, em que o selecionado de Tite empilhou 3 a 0 na primeira etapa, poupando esforços na etapa final para o jogo que viria depois, terminando o segundo tempo com este mesmo placar, o jogo contra a Bélgica se desenhava como uma final antecipada da Copa do Mundo.
Nada mais verdadeiro. O placar final de 2 a 1 para a Seleção Brasileira, alcançado na prorrogação, não condiz com o belíssimo futebol apresentado por ambas as equipes, que procuraram o tempo inteiro obter gols, parando sempre caprichosamente nas mãos dos goleiros. A partida assustou, é verdade, com o gol feito pelos Belgas no início do segundo tempo. Mas o time de Tite, mesmo correndo alguns riscos, correu atrás e alcançou um empate aos 36 do segundo tempo. Uma partida que pegou fogo a partir daí, com ambas equipes correndo atrás de marcar o segundo gol.
Este só viria aos 8 minutos da etapa complementar da prorrogação. Bela jogada envolvendo Neymar, Phillipe Coutinho e Paulinho, uma bela triangulação que bugou a defesa do time Belga e terminou com um gol de letra anotado por aquele que viria a se tornar o melhor jogador da Copa, Neymar.
Após as dificuldades das quartas de final, um jogo que parecia o grande fantasma da Copa para a Seleção Brasileira. Semifinais contra a França, aquele país cujos selecionados por diversas vezes foram responsáveis por colocar água no espumante dos brasileiros. Nas ruas o que se percebia era tanto tensão com medo de um novo fracasso quanto empolgação pela chance de uma revanche. Pelo bem do futebol, o segundo cenário foi o que se viu. O time de Tite praticamente passeou em campo. Assim como no jogo contra o México pelas oitavas, finalizou o primeiro tempo com um elástico 3 a 0, devolvendo o resultado a final de 1998.
Mas havia espaço pra mais. Quando todos esperavam que o Brasil fosse jogar o segundo tempo se poupando para a grande final, o que se viu foi uma seleção ainda mais aguerrida em campo. Antes dos 20 minutos do segundo tempo, o placar já anotava 4 a 0. A partir daí sim que a equipe começou a esfriar o ritmo, já satisfeitos com o resultado que demonstra a incontestável superioridade do time canarinho. Ainda teve espaço para, aos 43 minutos do segundo tempo, anotarem mais um gol.
Foi de lavar a alma. Devolvemos os 3 a 0 de 1998, somados ao 1 a 0 de 2006 e, de quebra, ainda devolvemos um gol de juros. Pra fechar, dessa vez ao invés de levar uma goleada na semifinal, fomos nós a aplicarmos uma goleada nesta etapa. Estava tudo praticamente quitado.
Só faltava a final da Copa do Mundo. E, como dito no título, foram 10 anos (em hexa) depois do último título. Como os números sempre querem dizer alguma coisa, removemos esse 0 do final, e temos o número 1. Número 1 que leva ao primeiro título mundial do Brasil. Justamente contra o mesmo adversário, a Suécia, que alcançou a final com muita raça e disposição, apesar do futebol não tão bonito.
Número 1 que remete ao maior jogador da história, Pelé, que brilhou para o futebol justamente naquela partida épica contra a Suécia, na final da Copa. Número 1 que Neymar busca alcançar na eleição de melhores jogadores do mundo.
Tal qual aquele jogo, no distante ano de 1958, o Brasil passeou em campo. Tal qual naquele ano, o Brasil repetiu na final o placar do jogo anterior, que coincidentemente foi contra a França. Brasil 5x0 Suécia.
Depois de um título tão maiúsculo, somente algo pode ser dito do que os jogadores do time brasileiro fizeram na Copa do Mundo de 2018: Eles jogaram o melhor futebol!
É certo que na fase de grupos houve quem desacreditasse o grupo, quem dissesse que Neymar estava atrapalhando o desempenho do time, que o técnico Tite, que vinha de resultados expressivos nas eliminatórias e amistosos não tinha enfrentado um desafio que merecesse confiança.
Nada disso se mostrou verdade quando o campeonato de fato começou, nas oitavas de final. A Seleção Brasileira, com letras maiúsculas mesmo, como é o futebol desta terra, se mostrou um trator imbatível. Espantou todos os fantasmas que pudessem se apresentar com um futebol envolvente, responsável, focado e, por que não dizer, alegre! Alegria e ousadia, os melhores adjetivos para definir as belíssimas partidas de futebol que foram apresentadas pelo plantel comandado por Tite na etapa eliminatória da copa. Futebol este que já tinha sido apresentado mais timidamente no último jogo da fase de grupos, mas que explodiu mesmo quando mais se precisou da vitória.
É certo que a partida contra o excelente grupo da Bélgica, pelas quartas de final, foi bastante tensa. Depois da fácil vitória sobre o México, em que o selecionado de Tite empilhou 3 a 0 na primeira etapa, poupando esforços na etapa final para o jogo que viria depois, terminando o segundo tempo com este mesmo placar, o jogo contra a Bélgica se desenhava como uma final antecipada da Copa do Mundo.
Nada mais verdadeiro. O placar final de 2 a 1 para a Seleção Brasileira, alcançado na prorrogação, não condiz com o belíssimo futebol apresentado por ambas as equipes, que procuraram o tempo inteiro obter gols, parando sempre caprichosamente nas mãos dos goleiros. A partida assustou, é verdade, com o gol feito pelos Belgas no início do segundo tempo. Mas o time de Tite, mesmo correndo alguns riscos, correu atrás e alcançou um empate aos 36 do segundo tempo. Uma partida que pegou fogo a partir daí, com ambas equipes correndo atrás de marcar o segundo gol.
Este só viria aos 8 minutos da etapa complementar da prorrogação. Bela jogada envolvendo Neymar, Phillipe Coutinho e Paulinho, uma bela triangulação que bugou a defesa do time Belga e terminou com um gol de letra anotado por aquele que viria a se tornar o melhor jogador da Copa, Neymar.
Após as dificuldades das quartas de final, um jogo que parecia o grande fantasma da Copa para a Seleção Brasileira. Semifinais contra a França, aquele país cujos selecionados por diversas vezes foram responsáveis por colocar água no espumante dos brasileiros. Nas ruas o que se percebia era tanto tensão com medo de um novo fracasso quanto empolgação pela chance de uma revanche. Pelo bem do futebol, o segundo cenário foi o que se viu. O time de Tite praticamente passeou em campo. Assim como no jogo contra o México pelas oitavas, finalizou o primeiro tempo com um elástico 3 a 0, devolvendo o resultado a final de 1998.
Mas havia espaço pra mais. Quando todos esperavam que o Brasil fosse jogar o segundo tempo se poupando para a grande final, o que se viu foi uma seleção ainda mais aguerrida em campo. Antes dos 20 minutos do segundo tempo, o placar já anotava 4 a 0. A partir daí sim que a equipe começou a esfriar o ritmo, já satisfeitos com o resultado que demonstra a incontestável superioridade do time canarinho. Ainda teve espaço para, aos 43 minutos do segundo tempo, anotarem mais um gol.
Foi de lavar a alma. Devolvemos os 3 a 0 de 1998, somados ao 1 a 0 de 2006 e, de quebra, ainda devolvemos um gol de juros. Pra fechar, dessa vez ao invés de levar uma goleada na semifinal, fomos nós a aplicarmos uma goleada nesta etapa. Estava tudo praticamente quitado.
Só faltava a final da Copa do Mundo. E, como dito no título, foram 10 anos (em hexa) depois do último título. Como os números sempre querem dizer alguma coisa, removemos esse 0 do final, e temos o número 1. Número 1 que leva ao primeiro título mundial do Brasil. Justamente contra o mesmo adversário, a Suécia, que alcançou a final com muita raça e disposição, apesar do futebol não tão bonito.
Número 1 que remete ao maior jogador da história, Pelé, que brilhou para o futebol justamente naquela partida épica contra a Suécia, na final da Copa. Número 1 que Neymar busca alcançar na eleição de melhores jogadores do mundo.
Tal qual aquele jogo, no distante ano de 1958, o Brasil passeou em campo. Tal qual naquele ano, o Brasil repetiu na final o placar do jogo anterior, que coincidentemente foi contra a França. Brasil 5x0 Suécia.
Depois de um título tão maiúsculo, somente algo pode ser dito do que os jogadores do time brasileiro fizeram na Copa do Mundo de 2018: Eles jogaram o melhor futebol!