Adaptar e sobreviver. Sim, se vc falhar nisso se ferra, e a culpa é sua.
E antes que vc reclame mais, o governo faz a sua parte, tem um monte de curso grátis no SENAI .
Precisamos nos adaptar sim, o problema é se as possibilidades de se conseguir o próprio sustento se tornarem cada vez mais restritas. Então talvez se faça necessária uma adaptação na forma de se organizar e distribuir os recursos. Digo isso por causa dos processos de automatização e avanço da inteligência artificial, que substituirão não só o trabalho braçal, mas também o intelectual.
Essa é uma possibilidade que já se apresenta e que traz discussões entre grandes empresários e políticos.
Só uma reportagem pra dar uma ilustrada:
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Inteligência artificial pode acabar com 40% dos empregos em 15 anos, diz investidor chinês
Kai-Fu Lee tem previsões assustadoras
sobre o futuro da inteligência artificial
Muita gente importante já falou sobre os perigos da
inteligência artificial. No ano passado,
Elon Musk, CEO da
Tesla, afirmou que a inteligência artificial é
“muito mais perigosa do que as armas nucleares”. Mas uma previsão mais assustadora chamou as atenções nessa semana.
O chinês Kai-Fu Lee, investidor e especialista em IA, afirmou que nos próximos 15 anos, 40% dos
empregos do mundo poderão ser realizados por máquinas. “A inteligência artificial irá cada vez mais substituir os trabalhos repetitivos, não apenas o trabalho braçal, mas também o intelectual”, disse ele em entrevista à
CBS. “Motoristas, por exemplo, terão seu trabalho redefinido nos próximos 15 ou 25 anos”, afirmou. Ele disse, contudo, que as máquinas nunca
serão criativas ou capazes de expressar empatia - algo que dá um diferencial aos profissionais humanos.
“Eu acredito que a IA vai mudar o mundo mais do que qualquer outra coisa na História da humanidade. Mais até do que a eletricidade”, afirma. E o que essa enorme substituição de empregos fará com a sociedade, pergunta o entrevistador a Lee. “Bom, de certa forma, há uma sabedoria humana que sempre supera as revoluções tecnológicas. A invenção do motor a vapor, a máquina de costura e a eletricidade também acabaram com empregos. Nós superamos isso. O desafio é que a IA deverá acabar com 40% dos empregos em 15 ou 25 anos, mais rápido do que as revoluções anteriores.” No Brasil,
Lee é reconhecido como autoridade em IA. Ele se graduou na Columbia University, tem um PhD na Carnegie Mellon e desenvolveu o primeiro sistema independente de reconhecimento de voz. Ele trabalhou em grandes empresas de tecnologia como
Apple,
Microsoft e
Google, e, recentemente, lançou o best-seller
AI Superpowers: China, Silicon Valley and the New World Order (Os superpoderes da inteligência artificial: China, Vale do Silívio e a Nova Ordem Mundial, em tradução livre).
Atualmente, com 57 anos, ele mora em Pequim e seu foco é ajudar jovens chineses a desenvolver seus estudos e suas
carreiras. A
educação tem grande importância no novo cenário, diz Lee, que financiou empresas que instalam sistemas de inteligência artificial em salas de aula.
O investidor tem previsões assustadoras sobre os possíveis impactos da tecnologia na vida dos estudantes e cidadãos chineses. No país asiático, 70% da população usa smartphones regularmente. Os enormes bancos de dados criados a partir disso ajudam as empresas chinesas a desenvolver a IA. “A
China claramente tem uma vantagem”, diz Lee.
Hoje, os
Estados Unidos estão mais avançados na pesquisa tecnológica, mas o cenário irá mudar, e a China dividirá esse desenvolvimento nos próximos cinco anos, projeta o investidor.
https://epocanegocios.globo.com/Tec...mpregos-em-15-anos-diz-investidor-chines.html
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Na minha humilde opinião, essa parece ser uma das questões mais sérias a serem discutidas.